A saga do escritor maldito sempre se confirma



Publiquei este livro faz duas semanas.
Mil exemplares em papel.
Preço: R$ 19 (www.editorasulina.com.br)
Contei meus seguidores no twitter.
Contei meus seguidores no facebook.
Descontei as sobreposições.
Calculei que o livro se esgotaria em meia hora.
Estabeleci que viraria cult, um novo Guy Debord, em uma semana.
Botei espumante no gelo para comemorar a maldição.
Sentei-me para esperar.
Crio um conceito, um neologismo: midíocre.
Livreiros e distribuidores ligam para avisar que tem um erro na capa.
As redes sociais ignoram-me.
Saboreio o silêncio da maldição.
Reli um trecho, a minha “tese” 170:
“A civilização em rede é um apocalipse cujos arautos se expressam por imagens sem hecatombes. O ocaso do papiro e do pergaminho anunciaram novos tempos de progresso e de redenção terrena. O ocaso do papel anuncia um salto histórico sem precedentes. Um avanço quântico para as origens, a emancipação como coletivo inteligente, o nascimento de uma nova categoria, o individualismo coletivo, o homem como parte de um todo articulado, mas sem vinculação mecânica ou dependência sequencial. Nenhuma inteligência artificial, porém, como sabia Jean Baudrillard, salvará o homem da sua estupidez natural, cuja principal característica é a impossibilidade do avanço do imaginário – ruptura com o irracional e com o não-racional – sem uma perda letal de subjetividade. O paradoxo do imaginário consiste nessa necessidade de uma aparente pobreza para ser rico. Um mundo totalmente científico seria árido. A razão jamais dá conta da desrazão da existência”.
A consagração atrasou um pouco.
Ainda sobram 998 livros.
Creio que em mais meio século tudo estará resolvido.
Comemoro.
Postado no blog Juremir Machado da Silva em 17/08/2012

"Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas", diz Ziraldo na Bienal




Ziraldo durante a 22º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo (9/8/2012)

Ziraldo durante a 22º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo (9/8/2012)

Guilherme Solari


Uma breve conversa de 15 minutos com Ziraldo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo acaba passando por temas como literatura, colonização brasileira, marketing, UFC, novas tecnologias, casos de família e até mesmo um pouco sobre os seus lançamentos na feira.

Aos 80 anos e em sua 16ª Bienal, o pai do Menino Maluquinho não cessa de enfatizar a importância de feiras literárias e do próprio livro para enfrentar o que ele considera em “emburrecimento” endêmico da sociedade.
“A família brasileira não lê. Nós temos a internet que pode ser a fonte da vida e do conhecimento, mas o computador é usado como brinquedo. Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas”, disse Ziraldo ao UOL. “Bote um livro na mão do seu filho e ensine o domínio da leitura. Se ele não dominar isso, só vai dar certo se souber jogar futebol ou dar porrada muito bem para entrar nesse UFC”.
Ziraldo mostra não aprovar o sucesso das competições de artes marciais mistas. “Liguei a TV de madrugada outro dia e vi dois seres se esfregando. Achei que fosse pornografia. E aí o chão começou a se encher de sangue como se tivesse rompido o hímen. Só depois percebi que era essas lutas”, contou Ziraldo.
Apesar de ser autor de obras que marcaram seguidas gerações de crianças brasileiras, Ziraldo diz que não se considera um narrador. “Não tenho um talento como o de Thalita Rebouças ou da autora do Harry Potter”, falou. “Eu parto de uma ideia simples como uma ilustração e tento fechá-la com chave de ouro, como fazia quando trabalhava no marketing”.
“O livro é o objeto mais perfeito da história da humanidade”, defendeu Ziraldo. “Você carrega a história em suas mãos, sente o cheiro do papel, o tempo que você vira uma página é um tempo que percorre na história. O livro contém vida e isso não pode ser substituído por algo frio e digital”.
Quando perguntado sobre o que mudou em sua comunicação com as crianças em todos os anos de literatura infantil, Ziraldo responde: “Não mudou nada. Os tempos e as tecnologias podem mudar, mas a criança não muda nunca”. Ziraldo lança na feira “O Grande Livro das Tias” (Melhoramentos), homenagem às tias e sua importância na infância.
Postado no blog Livros e Afins em 16/08/2012

Unha adesivada


A blogueira Bia Lombardi mostra como aplicar e aderir à esta tendência


É tendência! Os adesivos com estampas para decorar unhas garantem um efeito bonito com acabamento perfeito. Veja como fazer, com a blogueira Bia Lombardi.
 








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Postado no blog Uma Mulher em 27/07/2012

Por que devemos comer de 3 em 3 horas?


Meninas, fui conversar com a minha nutricionista Laíse Pinho para esclarecer uma dúvida que já tenho há muito tempo, e acredito que algumas de vocês também! Eu queria saber sobre essa história de que comer de três em três horas seria o correto para nos mantermos saudáveis e com o peso ideal. E daí ela me respondeu o seguinte:


Laíse Pinho: Um dos hábitos mais comuns que vejo em meu consultório, e que considero super errado, é o das pessoas se alimentarem poucas vezes ao dia, achando que se aumentarem o número de refeições irão “engordar”. Comer a cada três horas é muito importante, sendo um fator para combater a compulsão, pois quando fracionamos nossas refeições tendemos a comer menos ou comer o necessário. Se ficarmos períodos prolongados em jejum, nossa fome com certeza vai aumentar, e assim facilitará o consumo excessivo de alimentos na próxima refeição.



Porque isso acontece? Quando passamos muito tempo sem comer, o cérebro entende que há uma ameaça de privação alimentar e envia mensagem para que parte do que for consumido seja “guardado” por precaução, e é quando você começa a ganhar peso mesmo comendo poucas vezes ao dia.



Uma das refeições que muita gente deixa de fazer é o café da manhã. Esta refeição é considerada a mais importante do dia, e por ser a primeira refeição diária vai nos ajudar a suprir as necessidades e calorias gastas durante o sono. O café da manhã vai te dar mais disposição para encarar suas tarefas diárias, melhorar a concentração de quem estuda, dar mais energia e pique se você pratica alguma atividade física e melhorar seu rendimento no trabalho.


O ideal é fazer pelo menos seis refeições diárias equilibradas e balanceadas. Mas cuidado para não exagerar né? Não vale comer coxinha ou sorvete de chocolate nos lanches, nem trocar o almoço por sanduíches com batata frita e refrigerante.



E a dica é: Quando sair de casa e não tiver previsão da volta, leve na bolsa algum alimento. Frutas, barra de cereais e biscoitos sem recheio, são ótimas opções para estas ocasiões.



Postado no blog Antenadas em 17/08/2012

A greve e a desinformação jornalística




Mas, alguns jornalistas

por Celso Vicenzi*

A palavra “mas” é uma conjunção coordenada adversativa, utilizada, pelo que se lê nas boas gramáticas, em situações que indicam oposição, sentido contrário. Tem sido empregada, também, com muita insistência, por boa parte dos jornalistas, principalmente os mais conhecidos colunistas e comentaristas de jornais e tevês – nacionais e regionais –, para turvar a realidade. Virou quase um mantra jornalístico.

“A greve é um direito assegurado pela Constituição ao trabalhador brasileiro, mas…” não deveria prejudicar a população que necessita dos serviços da categoria, não deveria impedir o direito de ir e vir da população (muito comum quando ocorre no transporte coletivo); é justa, “mas” os alunos são os maiores prejudicados (e a culpa cai no colo do professor e nunca do prefeito, governador ou presidente). “Mas” a crise na Europa preocupa e não é hora de o governo brasileiro conceder reajuste de salário aos servidores. Esta a desculpa mais recente. Como se conclui, a greve é um direito do trabalhador, “mas” só poderá ser exercida se não ocasionar problema para ninguém, seja o empresário, seja o governo, seja o povo.

Mas a greve é um instrumento de pressão justamente pelos possíveis danos (financeiros) ou transtornos (à população e aos usuários dos serviços em questão) que é capaz de provocar. Infelizmente. Toda a tensão gerada, numa sociedade democrática e cidadã, deveria resultar em poder de pressão sobre os empregadores – privados ou públicos –, para que buscassem, o mais rápido possível, um acordo justo com os grevistas. “Mas”, com a ajuda determinante da mídia nacional, não é assim que ocorre. O ônus recai somente sobre o grevista.

A greve dos professores é justa, “mas” os governos e os municípios não têm como arcar com as despesas. A simples declaração de um presidente da República, de um governador ou de um prefeito é prova cabal dessa impossibilidade. Nenhum repórter se interessa em vasculhar os gastos do poder público, para conferir se existe mesmo essa impossibilidade.

Nenhum repórter parece se escandalizar quando o STJ determina que os servidores da Anvisa e do Ministério da Agricultura devem manter 70% do seu pessoal trabalhando. Mais um pouco e a Justiça brasileira há de determinar que, sim, podem fazer greve, “mas” que continuem trabalhando…

Ninguém discute que a própria lei de greve da iniciativa privada – depois estendida para o serviço público, por falta de uma regulamentação específica – prevê apenas 30% dos trabalhadores atuando em serviços essenciais. Esta ilegalidade flagrante não interessa à mídia discutir. Como também não interessa abordar a inconstitucionalidade de transferir atividades exclusivas do funcionalismo público federal para estados e municípios, como se fosse possível, de uma hora para outra, substituir profissionais com conhecimentos muito específicos sobre atividades em portos, aeroportos e fronteiras, sem pôr em risco a própria segurança da população.

Cabe aos trabalhadores lutar, sempre, para manter os direitos conquistados, entre eles, o poder de compra do salário, sob pena de vê-lo diminuir gradativamente, aumentando na outra ponta o “lucro” do empregador, seja ele governo ou iniciativa privada. No caso dos governos, dinheiro que geralmente é transferido, em boa parte, para a iniciativa privada, sob as mais variadas formas de concessões (empréstimos subsidiados, isenções fiscais etc.). Não precisa ser nenhum gênio em economia ou história para saber qual é o lado mais fraco nessa disputa e o quanto é legítimo lutar para mudar essa correlação de forças. E é exatamente nessa hora crucial que boa parte dos jornalistas, sobretudo colunistas e comentaristas, não têm dúvida em ficar do lado do mais forte.

Basta sacar do bolso um “mas” e não contextualizar informações que seriam fundamentais para saber se determinado pleito pode ou não ser atendido. Geralmente, é um festival de clichês, afirmações não comprovadas, que vão se legitimando e influenciando a opinião pública pela simples repetição. Não importa que o número de servidores públicos federais se mantenha praticamente o mesmo há 20 anos, a mídia sempre vai alertar para o aumento dos gastos públicos, como se não houvesse nenhuma relação entre número de servidores, salários, órgãos bem equipados e a qualidade no atendimento à população.

A forma mais comum de falsear a realidade é trabalhar com números absolutos. No caso recente da greve do serviço público federal, para citar um exemplo, diz o governo que, se fosse atender a tudo o que pedem os servidores, iria onerar o caixa do governo em cerca de R$ 92 bilhões. Números atirados a esmo, sem contextualizações, sempre parecem eloquentes e induzem à conclusão da impossibilidade de estender o benefício aos trabalhadores.

No entanto, esses mesmos jornalistas, colunistas, comentaristas não ousam perguntar para onde vai o dinheiro que o país produz, com o suor de todos os trabalhadores. Por que o governo abriu mão, desde 2008, de R$ 26 bilhões em impostos para a indústria automotiva? Que, por sua vez, enviou quase R$ 15 bilhões ao exterior, na forma de lucros e dividendos?

O “fator previdenciário” retirou mais de R$ 21 bilhões dos trabalhadores. Quem mais se beneficia, há séculos, é justamente a elite econômica e a classe política do país, que atuam em parceria. Se isso não fosse verdade, o Brasil não seria um dos países com a pior distribuição de renda do planeta.

Valores nominais, insisto, não explicam muita coisa. É preciso sempre comparar. Ao contrário do que diz a mídia, os gastos do governo federal com os servidores, em 2000, eram de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Doze anos depois, é menor ainda. A projeção é que feche o ano de 2012 em 4,15%. O país tem hoje praticamente o mesmo número de servidores do início do governo FHC, e a população que demanda por serviços cresceu. E há um agravante: quase 50% deve se aposentar nos próximos dez anos. Como manter serviços de qualidade com órgãos sucateados e sem profissionais treinados e motivados para o exercício da função? Se isso vale para a iniciativa privada, deve valer também para a administração pública.

Somente em isenção fiscal, nos últimos dois anos, o país concedeu mais de R$ 150 bilhões a pouco mais de uma dúzia de ramos industriais. E o cofre continua aberto, pois, nas palavras do próprio ministro da Fazenda Guido Mantega, “qualquer setor que estiver interessado na desoneração da folha, representado por sua entidade, deve entrar em contato conosco” (Agência Brasil).

Tudo em nome de boas causas: a manutenção de empregos e o aumento da competitividade industrial. Sobre lucros que tornam o Brasil um dos campeões da desigualdade na distribuição de renda, nenhuma linha, nenhuma palavra. Porque por trás do discurso das “dificuldades” sempre está a transferência de renda dos trabalhadores para os empregadores.

O mito de que se gasta demais com os servidores públicos federais também não resiste à observação correta dos números. Quaisquer que sejam os valores apresentados por quem tenta defender a tese de que o gasto é excessivo – diferente de se é bem aplicado, porque esta seria uma boa discussão –, não dá para se contrapor a uma evidência: a Receita Corrente Líquida, ou seja, o que o governo arrecada em impostos, comparado com o que o governo paga ao funcionalismo público federal, diminuiu de 56,2% em 1995 para 32,1% em 2011, conforme registra o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.

A mídia, que bate forte na greve do funcionalismo público federal – como é de praxe em greves de quaisquer trabalhadores –, não demonstra nenhum interesse em trazer para a opinião pública do país o tema que é central para esclarecer um “rombo” nas finanças da União, que enriquece um grupo muito pequeno de investidores e amplia a desigualdade no país: a dívida pública, superior a R$ 2,1 bilhões por dia!
Em 2011 foram destinados R$ 708 bilhões para a dívida pública que, aliás, nunca foi auditada, apesar de vários indícios de ilegalidades e ilegitimidades desde os anos 70, conforme denuncia Maria Lúcia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida.

Para concluir: no Brasil, a greve é um direito do trabalhador, “mas” só pode ser exercida se não vier a causar nenhum tipo de prejuízo ou problema a quem quer que seja. E tem sido cada vez mais regulamentada – favoravelmente ao capital – pelo Judiciário. Uma espécie de ditadura da democracia, com jurisprudência legal. Não é sem razão que, historicamente, quando a justiça não mereceu este nome, grandes avanços sociais foram feitos, inicialmente, à margem da legalidade.

*Jornalista, assessor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de SC (Sintrafesc)

PS do Viomundo: Este site não tem condições de considerar justas ou injustas as reivindicações destes ou daqueles servidores públicos, federais, estaduais ou municipais. Para efeito de publicação, consideramos que é nosso dever editorial dar espaço aos que não dispõem de espaço na mídia corporativa.

Postado no blog Viomundo em 16/08/2012

Ryan seria mais uma criança índigo ou cristal? Creio que sim!





Ryan Hreljac - O MENINO QUE TIROU A SEDE DE MEIO MILHÃO DE AFRICANOS


Ryan nasceu no Canadá, em maio de 1991. Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África.

Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, sendo que para ele próprio bastava ir a uma torneira e ter água limpa.

Ryan perguntou a professora quanto custaria para levar água para a Africa, e a professora lembrou que havia uma organização chamada "WaterCan", que poderia fazer poços custando cerca de 70 dólares.

Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse que ele deveria conseguir o dinheiro pelo seu esforço, e deu-lhe tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.

Finalmente reuniu os 70 dólares e foi para a "WaterCan". Quando atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar todo esse dinheiro, mas Ryan não se rendeu e prometeu que voltaria com os 2.000.

Passou a realizar tarefas na vizinhança e acumulando dinheiro, o que contagiou seus irmãos, vizinhos e amigos, que puseram-se a ajudar. Até reunir o dinheiro necessário. E em janeiro de 1999 foi perfurado um poço numa vila ao norte de Uganda.

Quando o poço ficou pronto, a escola de Ryan começou a se corresponder com a escola que ficava ao lado do poço.

Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que lutava para estudar a cada dia. Ryan cativado, pediu aos pais para viajar para conhecer Akana. Em 2000, chegou ao povoado, e foi recebido por centenas de pessoas que formavam um corredor e gritavam seu nome.

- Sabem meu nome? - Ryan surpreso pergunta ao guia.

- Todo mundo que vive 100 quilometros ao redor sabe, respondeu.

Hoje em dia Ryan, com 21 anos, tem sua própria fundação e já levou mais de 400 poços para a Africa. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água.

UM GAROTO DE SEIS ANOS E UM SONHO. PRECISA DIZER MAIS?







Nossos projetos têm ajudado muitas pessoas e comunidades construir futuros mais saudáveis. Veja os impactos incríveis de água potável, saneamento e higiene através do Ryan Projeto





Já publiquei sobre Criança Índigo ou Cristal, também conhecidas como Crianças da Nova Era.