Por que devemos comer de 3 em 3 horas?


Meninas, fui conversar com a minha nutricionista Laíse Pinho para esclarecer uma dúvida que já tenho há muito tempo, e acredito que algumas de vocês também! Eu queria saber sobre essa história de que comer de três em três horas seria o correto para nos mantermos saudáveis e com o peso ideal. E daí ela me respondeu o seguinte:


Laíse Pinho: Um dos hábitos mais comuns que vejo em meu consultório, e que considero super errado, é o das pessoas se alimentarem poucas vezes ao dia, achando que se aumentarem o número de refeições irão “engordar”. Comer a cada três horas é muito importante, sendo um fator para combater a compulsão, pois quando fracionamos nossas refeições tendemos a comer menos ou comer o necessário. Se ficarmos períodos prolongados em jejum, nossa fome com certeza vai aumentar, e assim facilitará o consumo excessivo de alimentos na próxima refeição.



Porque isso acontece? Quando passamos muito tempo sem comer, o cérebro entende que há uma ameaça de privação alimentar e envia mensagem para que parte do que for consumido seja “guardado” por precaução, e é quando você começa a ganhar peso mesmo comendo poucas vezes ao dia.



Uma das refeições que muita gente deixa de fazer é o café da manhã. Esta refeição é considerada a mais importante do dia, e por ser a primeira refeição diária vai nos ajudar a suprir as necessidades e calorias gastas durante o sono. O café da manhã vai te dar mais disposição para encarar suas tarefas diárias, melhorar a concentração de quem estuda, dar mais energia e pique se você pratica alguma atividade física e melhorar seu rendimento no trabalho.


O ideal é fazer pelo menos seis refeições diárias equilibradas e balanceadas. Mas cuidado para não exagerar né? Não vale comer coxinha ou sorvete de chocolate nos lanches, nem trocar o almoço por sanduíches com batata frita e refrigerante.



E a dica é: Quando sair de casa e não tiver previsão da volta, leve na bolsa algum alimento. Frutas, barra de cereais e biscoitos sem recheio, são ótimas opções para estas ocasiões.



Postado no blog Antenadas em 17/08/2012

A greve e a desinformação jornalística




Mas, alguns jornalistas

por Celso Vicenzi*

A palavra “mas” é uma conjunção coordenada adversativa, utilizada, pelo que se lê nas boas gramáticas, em situações que indicam oposição, sentido contrário. Tem sido empregada, também, com muita insistência, por boa parte dos jornalistas, principalmente os mais conhecidos colunistas e comentaristas de jornais e tevês – nacionais e regionais –, para turvar a realidade. Virou quase um mantra jornalístico.

“A greve é um direito assegurado pela Constituição ao trabalhador brasileiro, mas…” não deveria prejudicar a população que necessita dos serviços da categoria, não deveria impedir o direito de ir e vir da população (muito comum quando ocorre no transporte coletivo); é justa, “mas” os alunos são os maiores prejudicados (e a culpa cai no colo do professor e nunca do prefeito, governador ou presidente). “Mas” a crise na Europa preocupa e não é hora de o governo brasileiro conceder reajuste de salário aos servidores. Esta a desculpa mais recente. Como se conclui, a greve é um direito do trabalhador, “mas” só poderá ser exercida se não ocasionar problema para ninguém, seja o empresário, seja o governo, seja o povo.

Mas a greve é um instrumento de pressão justamente pelos possíveis danos (financeiros) ou transtornos (à população e aos usuários dos serviços em questão) que é capaz de provocar. Infelizmente. Toda a tensão gerada, numa sociedade democrática e cidadã, deveria resultar em poder de pressão sobre os empregadores – privados ou públicos –, para que buscassem, o mais rápido possível, um acordo justo com os grevistas. “Mas”, com a ajuda determinante da mídia nacional, não é assim que ocorre. O ônus recai somente sobre o grevista.

A greve dos professores é justa, “mas” os governos e os municípios não têm como arcar com as despesas. A simples declaração de um presidente da República, de um governador ou de um prefeito é prova cabal dessa impossibilidade. Nenhum repórter se interessa em vasculhar os gastos do poder público, para conferir se existe mesmo essa impossibilidade.

Nenhum repórter parece se escandalizar quando o STJ determina que os servidores da Anvisa e do Ministério da Agricultura devem manter 70% do seu pessoal trabalhando. Mais um pouco e a Justiça brasileira há de determinar que, sim, podem fazer greve, “mas” que continuem trabalhando…

Ninguém discute que a própria lei de greve da iniciativa privada – depois estendida para o serviço público, por falta de uma regulamentação específica – prevê apenas 30% dos trabalhadores atuando em serviços essenciais. Esta ilegalidade flagrante não interessa à mídia discutir. Como também não interessa abordar a inconstitucionalidade de transferir atividades exclusivas do funcionalismo público federal para estados e municípios, como se fosse possível, de uma hora para outra, substituir profissionais com conhecimentos muito específicos sobre atividades em portos, aeroportos e fronteiras, sem pôr em risco a própria segurança da população.

Cabe aos trabalhadores lutar, sempre, para manter os direitos conquistados, entre eles, o poder de compra do salário, sob pena de vê-lo diminuir gradativamente, aumentando na outra ponta o “lucro” do empregador, seja ele governo ou iniciativa privada. No caso dos governos, dinheiro que geralmente é transferido, em boa parte, para a iniciativa privada, sob as mais variadas formas de concessões (empréstimos subsidiados, isenções fiscais etc.). Não precisa ser nenhum gênio em economia ou história para saber qual é o lado mais fraco nessa disputa e o quanto é legítimo lutar para mudar essa correlação de forças. E é exatamente nessa hora crucial que boa parte dos jornalistas, sobretudo colunistas e comentaristas, não têm dúvida em ficar do lado do mais forte.

Basta sacar do bolso um “mas” e não contextualizar informações que seriam fundamentais para saber se determinado pleito pode ou não ser atendido. Geralmente, é um festival de clichês, afirmações não comprovadas, que vão se legitimando e influenciando a opinião pública pela simples repetição. Não importa que o número de servidores públicos federais se mantenha praticamente o mesmo há 20 anos, a mídia sempre vai alertar para o aumento dos gastos públicos, como se não houvesse nenhuma relação entre número de servidores, salários, órgãos bem equipados e a qualidade no atendimento à população.

A forma mais comum de falsear a realidade é trabalhar com números absolutos. No caso recente da greve do serviço público federal, para citar um exemplo, diz o governo que, se fosse atender a tudo o que pedem os servidores, iria onerar o caixa do governo em cerca de R$ 92 bilhões. Números atirados a esmo, sem contextualizações, sempre parecem eloquentes e induzem à conclusão da impossibilidade de estender o benefício aos trabalhadores.

No entanto, esses mesmos jornalistas, colunistas, comentaristas não ousam perguntar para onde vai o dinheiro que o país produz, com o suor de todos os trabalhadores. Por que o governo abriu mão, desde 2008, de R$ 26 bilhões em impostos para a indústria automotiva? Que, por sua vez, enviou quase R$ 15 bilhões ao exterior, na forma de lucros e dividendos?

O “fator previdenciário” retirou mais de R$ 21 bilhões dos trabalhadores. Quem mais se beneficia, há séculos, é justamente a elite econômica e a classe política do país, que atuam em parceria. Se isso não fosse verdade, o Brasil não seria um dos países com a pior distribuição de renda do planeta.

Valores nominais, insisto, não explicam muita coisa. É preciso sempre comparar. Ao contrário do que diz a mídia, os gastos do governo federal com os servidores, em 2000, eram de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Doze anos depois, é menor ainda. A projeção é que feche o ano de 2012 em 4,15%. O país tem hoje praticamente o mesmo número de servidores do início do governo FHC, e a população que demanda por serviços cresceu. E há um agravante: quase 50% deve se aposentar nos próximos dez anos. Como manter serviços de qualidade com órgãos sucateados e sem profissionais treinados e motivados para o exercício da função? Se isso vale para a iniciativa privada, deve valer também para a administração pública.

Somente em isenção fiscal, nos últimos dois anos, o país concedeu mais de R$ 150 bilhões a pouco mais de uma dúzia de ramos industriais. E o cofre continua aberto, pois, nas palavras do próprio ministro da Fazenda Guido Mantega, “qualquer setor que estiver interessado na desoneração da folha, representado por sua entidade, deve entrar em contato conosco” (Agência Brasil).

Tudo em nome de boas causas: a manutenção de empregos e o aumento da competitividade industrial. Sobre lucros que tornam o Brasil um dos campeões da desigualdade na distribuição de renda, nenhuma linha, nenhuma palavra. Porque por trás do discurso das “dificuldades” sempre está a transferência de renda dos trabalhadores para os empregadores.

O mito de que se gasta demais com os servidores públicos federais também não resiste à observação correta dos números. Quaisquer que sejam os valores apresentados por quem tenta defender a tese de que o gasto é excessivo – diferente de se é bem aplicado, porque esta seria uma boa discussão –, não dá para se contrapor a uma evidência: a Receita Corrente Líquida, ou seja, o que o governo arrecada em impostos, comparado com o que o governo paga ao funcionalismo público federal, diminuiu de 56,2% em 1995 para 32,1% em 2011, conforme registra o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.

A mídia, que bate forte na greve do funcionalismo público federal – como é de praxe em greves de quaisquer trabalhadores –, não demonstra nenhum interesse em trazer para a opinião pública do país o tema que é central para esclarecer um “rombo” nas finanças da União, que enriquece um grupo muito pequeno de investidores e amplia a desigualdade no país: a dívida pública, superior a R$ 2,1 bilhões por dia!
Em 2011 foram destinados R$ 708 bilhões para a dívida pública que, aliás, nunca foi auditada, apesar de vários indícios de ilegalidades e ilegitimidades desde os anos 70, conforme denuncia Maria Lúcia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida.

Para concluir: no Brasil, a greve é um direito do trabalhador, “mas” só pode ser exercida se não vier a causar nenhum tipo de prejuízo ou problema a quem quer que seja. E tem sido cada vez mais regulamentada – favoravelmente ao capital – pelo Judiciário. Uma espécie de ditadura da democracia, com jurisprudência legal. Não é sem razão que, historicamente, quando a justiça não mereceu este nome, grandes avanços sociais foram feitos, inicialmente, à margem da legalidade.

*Jornalista, assessor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de SC (Sintrafesc)

PS do Viomundo: Este site não tem condições de considerar justas ou injustas as reivindicações destes ou daqueles servidores públicos, federais, estaduais ou municipais. Para efeito de publicação, consideramos que é nosso dever editorial dar espaço aos que não dispõem de espaço na mídia corporativa.

Postado no blog Viomundo em 16/08/2012

Ryan seria mais uma criança índigo ou cristal? Creio que sim!





Ryan Hreljac - O MENINO QUE TIROU A SEDE DE MEIO MILHÃO DE AFRICANOS


Ryan nasceu no Canadá, em maio de 1991. Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África.

Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, sendo que para ele próprio bastava ir a uma torneira e ter água limpa.

Ryan perguntou a professora quanto custaria para levar água para a Africa, e a professora lembrou que havia uma organização chamada "WaterCan", que poderia fazer poços custando cerca de 70 dólares.

Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse que ele deveria conseguir o dinheiro pelo seu esforço, e deu-lhe tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.

Finalmente reuniu os 70 dólares e foi para a "WaterCan". Quando atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar todo esse dinheiro, mas Ryan não se rendeu e prometeu que voltaria com os 2.000.

Passou a realizar tarefas na vizinhança e acumulando dinheiro, o que contagiou seus irmãos, vizinhos e amigos, que puseram-se a ajudar. Até reunir o dinheiro necessário. E em janeiro de 1999 foi perfurado um poço numa vila ao norte de Uganda.

Quando o poço ficou pronto, a escola de Ryan começou a se corresponder com a escola que ficava ao lado do poço.

Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que lutava para estudar a cada dia. Ryan cativado, pediu aos pais para viajar para conhecer Akana. Em 2000, chegou ao povoado, e foi recebido por centenas de pessoas que formavam um corredor e gritavam seu nome.

- Sabem meu nome? - Ryan surpreso pergunta ao guia.

- Todo mundo que vive 100 quilometros ao redor sabe, respondeu.

Hoje em dia Ryan, com 21 anos, tem sua própria fundação e já levou mais de 400 poços para a Africa. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água.

UM GAROTO DE SEIS ANOS E UM SONHO. PRECISA DIZER MAIS?







Nossos projetos têm ajudado muitas pessoas e comunidades construir futuros mais saudáveis. Veja os impactos incríveis de água potável, saneamento e higiene através do Ryan Projeto





Já publiquei sobre Criança Índigo ou Cristal, também conhecidas como Crianças da Nova Era. 


Vamos revolucionar!



Hoje queria falar de revolução. Eu queria convidar você a revolucionar, a revolucionar-se. Perceber a revolução que vivemos. A começar aquela que queremos fazer com nossas vidas. Quero falar sobre o mundo que queremos para nós e para os que virão depois de nós. Essa semana me peguei pensando muito em revolução, em mudança, em pontos de partida em como fazer uma revolução ampla, gigantesca para mudar o rumo da humanidade. Me chamem de megalomaníaca, provavelmente eu vou responder. Fiquei pensando nisso e lembrei de duas mulheres que, nos últimos tempos, me chamaram atenção.

Wangari Maathai – Conferencia das Nações Unidas – 2009
foto: UN / Mark Garten – Imagem em CC – Africa Renewal
Uma delas foi a queniana Wangari Maathai sobre quem eu fiz um post no meu blog no ano passado, de tanto que sua vida e sua luta me inspiraram. Ela, ativista politica e ambiental revolucionou seu país plantando árvores. Fundou um movimento The Green Belt Movement que modificou sua comunidade, e o impacto disso no país culminou com a deposição do poder do ditador Daniel Arap Moi. Ela foi membro do parlamento queniano após a queda do ditador e colocou o exército queniano para plantar árvores. 35 mil árvores foram plantadas no Quênia. O grupo que ela fundou e liderou trabalha ainda, mesmo depois de sua morte em setembro do ano passado. Seu legado vive nas florestas restauradas do Quênia. Ela mudou o destino do seu país, ela deu o primeiro passo que foi seguido por muitos em direção ao futuro que ela imaginou para seu país e seu povo.
Birgitta Jonsdottir – Crédito da foto: Florian Apel-Soetebeer / Government 2.0 Netzwerk Deutschland Websites: augenblicke / flickr fotostream CC – G20NWD
Uma outra mulher que tem me inspirado e fascinado muito é Birgitta Jonsdottir. Ativista islandesa que está por toda parte. Digite seu nome no google e voce se surpreenderá com a quantidade de informações sobre ela. Escritora, poeta, editora, mãe solteira, ex- voluntária do wikileaks, membro do parlamento Islandês desde abril de 2009, porta-voz de diversos movimentos sociais e perseguida política pelos Estados Unidos por causa da sua colaboração com o WikiLeaks. Defensora e porta-voz do IMMI (Icelandic Modern Media Initiative – Iniciativa islandesa da mídia moderna). Ela liderou as manifestações em 2008 quando a economia Islandesa quebrou por causa da crise dos mercados financeiros. Ela comandou a ação do povo contra a medidas restritivas e as manobras financeiras que dariam aos bancos o socorro financeiro e imporiam aos islandeses uma dívida que seria paga por gerações e gerações de pessoas. O povo islandês pagaria pelos empréstimos que os bancos particulares e multinacionais contrairam durante a crise dos mercados finaceiros . Ela se posicionou contra essas medidas. Juntos ela e o povo da Islândia votaram contra essa medida e os bancos foram todos nacionalizados.  Ela defende o WikiLeaks onde já foi voluntária, ela assumiu a co-produção do vídeo que mostra oficiais americanos abrindo fogo contra civis em Bagdad e que foi estopim para a investigação dos crimes de guerra cometido pelos EUA. Ela luta pela transparência nos assuntos do Estado e sobretudo pela internet livre, sem censuras ou regulações, pela transparência na regulação do sistema financeiro. A sua vida e sua luta são tão incríveis e fascinantes que um post não é o suficiente para falar sobre tudo que ela já conquistou.  Judith Ehrlich está produzindo umdocumentário sobre ela.
Curiosamente nada do que aconteceu na Islândia é notícia nas grandes redes de televisão do mundo. Sob a sua liderança, a Islândia não cedeu a pressão feita pelos EUA e sofreu sanções, mas ressurgiu e está de pé não passou incólume pelo golpe financeiro, mas se refaz. A democracia do país se fortaleceu e talvez, ouso dizer, passou a ser democracia no sentido mais literal do termo. As decisões políticas agora estão transparentes.  O povo tomou consciência do seu poder e responsabilidades para manter a política livre de agentes externos que a forcem financeiramente a decisões que não priorizam a população.
Essas mulheres estão separadas em épocas e continentes diferentes, impulsionando seu povo para mudar o meio ambiente, a política, a economia os rumos de seus países. Essas mulheres não são diferentes de mim ou de você. E no entanto a luta delas, a determinação de seus objetivos as levaram a atingir enormes conquistas, provocaram e ainda provocam transformações enormes em seus países, no nosso mundo, na nossa sociedade.
Eu convido vocês a mudar, a revolucionar, a refletir, a rever preconceitos, a rever seus discursos, suas opiniões, seus objetivos de vida. E então mude o que você acha que não está bom na sua realidade, no seu cotidiano, na sua rotina. Repense, reflita, sejamos a primeira pedra do dominó a cair e derrubaremos juntos toda a opressão.

Liliane Gusmão

Feminista, sim eu sou!
Postado no blog Blogueiras Feministas em 13/08/2012

Sorrir faz bem !



 

 

 





Boa música: Fábio Jr.