Arnaldo Jabor, o performático mestre dos desinformados


Porta-voz da classe média, Arnaldo Jabor espera sinceramente que a Suprema Corte se dobre aos seus Supremos Pressupostos

Waldemar Figueiredo


No dia 7 de agosto deste ano Arnaldo Jabor publicou no segundo caderno do jornal O Globo mais um dos seus artigos bombásticos, reação ao que viu e ouviu nos primeiros dias do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. O douto paladino da Justiça sentenciou logo no primeiro parágrafo que os julgadores precisavam ouvir a opinião pública. Isto é, a Suprema Corte não pode desmoralizar-se fugindo da vontade popular. A condenação dos réus anunciaria que a República está em franca evolução democrática.
arnaldo jabor mensalão
Para Jabor e seus interlocutores das redações e estúdios, sobram argumentos que faltam às togas
Não tive como evitar a imaginação. Veio-me à mente o Jabor em cena no turno da noite recitando o seu texto para as câmeras do Jornal da Globo. Performático. Ruborizado. Indignado. Esbraveja que a tentativa do PT se perpetuar como partido único teria o seu julgamento. A Justiça tardou, mas não poderia falhar. Sarcástico. Depois de tanto contorcer a face ruborizada deixa transparecer um risinho no canto da boca: eu não disse?
A respeito da concepção do conceito de opinião pública, Jürgen Habemas teria muito a se instruir com Jabor. Caso não aprendesse nada com o artigo “Suprema Importância”, sem escapatória, aprenderia com o seu belíssimo filme Opinião Pública. Na película de 1967, como nos seus artigos e aparições televisivas, mostra-se especialista na classe média brasileira. Jabor milita como mestre dos desinformados há muito tempo. Fez desse ofício missão e profissão. Não há quem possa chamá-lo de mal sucedido.
Na querida e frágil República Federativa do Brasil não precisamos do Supremo Tribunal Federal pesquisando e se debruçando sobre toneladas de papel. É necessário que o fórum da justiça se silencie para ouvir as tais das provas produzidas em contraditório judicial? Para Arnaldo Jabor, este negócio de julgamento a partir dos autos pode acabar em embromação. Nesta linha jornalística, a opinião pública conhece a verdade e os tribunos da grande imprensa já estabeleceram a sentença justa e merecida. A opinião pública da qual fala o articulista cabe numa sala de redação. À noite, os membros da Suprema Corte da Grande Imprensa migram para os estúdios de rádio e TV. Um pouco de pó compacto no rosto para tirar os excessos de brilho e escamotear as rugas. Prontos para colocar em cena a festiva “opinião pública”. Para Jabor e seus interlocutores das redações e estúdios, sobram argumentos que faltam às togas.
O artigo do dia 7 de agosto é emblemático. Às favas com as defesas. Sobre os magistrados do Supremo Tribunal Federal, o que importa noticiar são o anedótico e os supostos alinhamentos políticos. Jabor já fez o seu julgamento há muito tempo e não precisou de pesquisa ou orientações jurídicas. A presunção da culPa está baseada numa refinada sensibilidade artística.
Para Jabor, na sua fúria indomável, os réus do mensalão são culpados até que provem o contrário. O que vale é a voz rouca da sua estimada “opinião pública” que circula pelas ruas do Leblon e, quando muito, vai de bicicleta elétrica até Ipanema. O porta-voz da classe média espera sinceramente que a Suprema Corte se dobre aos seus Supremos Pressupostos.
Postado no blog Pragmatismo Político em 11/08/2012

O outro lado da Olimpíada de Londres em cinco protestos


Nem tudo é festa na capital britânica: ativistas denunciam ações obscuras de alguns patrocinadores e são reprimidos por autoridades
 Roberto Almeidade Londres do Opera Mundi

Manifestantes realizam protesto em Londres
Foto: Divulgação/Greenwash Gold
Na contramão dos furores patrióticos por medalhas, manifestantes britânicos realizaram protestos contra a Olimpíada de Londres. Sem o mesmo holofote de Usain Bolt, Michael Phelps e Andy Murray, cinco ações anti-Jogos questionaram seus polêmicos patrocinadores, colocando em xeque a lógica dos “benefícios” do megaevento e a controversa reformulação da região leste da capital britânica para construção do Parque Olímpico.
Poucas linhas de jornal contaram sobre as prisões em uma bicicletada pacífica e outras detenções em um protesto bem-humorado com creme de baunilha na Trafalgar Square, centro de Londres.
Um grupo de ativistas conseguiu autorização do comitê olímpico local – a única para o dia da abertura – e realizou um die-in (tipo de protesto pelos mortos de uma tragédia realizado por simulações) homenageando as vítimas da catástrofe de Bhopal, na Índia. Enquanto isso, na cidade de Bhopal, crianças deficientes realizaram uma “Olimpíada paralela”.
As manifestações, mesmo que à sombra do megaevento, mostraram que o modelo de negócios da Olimpíada de Londres está longe de ser unanimidade. Ele é, acima de tudo, controverso, e deixa diversas lições para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, daqui a quatro anos.
Veja quem foi às ruas (ou às redes sociais) e por quê:
Die-in
Há 28 anos, a cidade de Bhopal, norte da Índia, foi vítima de uma das maiores catástrofes ambientais da história. Em 1984, falhas em uma fábrica de pesticidas, de propriedade da Union Carbide, lançaram 27 toneladas de um gás tóxico, o isocianato de metila, e contaminaram 120 mil pessoas. A área nunca foi descontaminada e há indícios de que há grandes quantidades de mercúrio em seus lençóis freáticos.
Em 2001, a Dow Chemical Company, gigante do setor químico, comprou a Union Carbide, mas não assumiu total responsabilidade pela tragédia. Os efeitos foram devastadores. Os chamados “filhos de Bhopal” nasceram com deformidades. A empresa afirma que as indenizações pagas são suficientes para apagar a mancha da catástrofe, mas a área continua contaminada.
O caso raramente volta às páginas dos jornais. No dia 27 de julho, data da cerimônia de abertura, manifestantes mobilizados pela ONG DropDowNow foram às proximidades do Parque Olímpico e realizaram um die-in. Qual a relação disso com a Olimpíada?
A Dow Chemical, que também fabricou napalm para a Guerra do Vietnã, aportou 7 milhões de libras esterlinas (cerca de 21 milhões de reais) para ser patrocinadora dos Jogos Olímpicos. O acerto com o Comitê Olímpico Internacional, levou à renúncia ao vivo, na rede estatal BBC, de Meredith Alexander, ex-agente da Comissão para uma Londres Sustentável 2012.
O premiê conservador David Cameron saiu em defesa da multinacional e disse que a Olimpíada de Londres seria a mais verde da história. Segundo o contrato com o Comitê Olímpico Internacional, a Dow Chemical já é patrocinadora da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Contra a isenção
Protestos na frente de uma loja da Adidas contra a
exploração de trabalhadores - Foto: Divulgação
“Stratford [região do Parque Olímpico] será um paraíso fiscal”, escreveu Tim Hunt, da revista Ethical Consumer. A frase apontou o dedo para atletas e patrocinadores da Olimpíada, como McDonald’s e Visa, ambos com monopólio sobre suas respectivas áreas. Enquanto toda comida “de marca” vendida em Stratford é necessariamente do McDonald’s, a bandeira de cartões Visa está em todas as compras de bilhetes para os Jogos.
A isenção fiscal, segundo Hunt, foi preponderante para que os Jogos fossem sediados em Londres neste ano, com anuência do comitê olímpico local, chefiado por Sebastian Coe, do Partido Conservador. A legislação britânica sofreu mudanças para que isso acontecesse, em operação conjunta com o Tesouro.
A irritação de ativistas era questão de tempo. Eles rapidamente sublinharam a contradição entre isenção fiscal a multinacionais e políticas de austeridade do governo britânico, que enfrenta o mais longo período de recessão em 50 anos. A ONG 38 Degrees fez um abaixo-assinado virtual pedindo a todas as empresas patrocinadoras dos Jogos Olímpicos que paguem seus impostos sobre a exploração do megaevento.
Houve uma enxurrada nas redes sociais e deu certo. Em duas semanas, 14 multinacionais enviaram comunicados à ONG informando que concordavam em pagar as taxas.
Bicicletada pacífica
Toda última sexta-feira do mês, ciclistas do grupo Critical Mass (ou Massa Crítica) saem pedalando por Londres. Desde 1994, eles se encontram no South Bank, perto da ponte Waterloo, e passeiam sem itinerário pela capital britânica como uma celebração do “andar de bicicleta”.
A última sexta-feira de julho caiu no dia 27, data da cerimônia de abertura da Olimpíada. Cerca de 500 ciclistas se reuniram para pedalar, mas não conseguiram cruzar a ponte Waterloo. O acesso à margem norte do rio Tâmisa estava fechado.
Motocicletas policiais com sirenes altíssimas escoltavam vans e ônibus que levavam os atletas ao Parque Olímpico, bloqueando ruas de toda a região central e leste de Londres. Segundo a polícia, era proibido pedalar na capital britânica naquela noite. Ciclistas disseram ter sido empurrados pela polícia para deixar o astro do futebol David Beckham passar e tiveram suas bicicletas confiscadas.
Ao todo, segundo dados oficiais da polícia britânica, 182 ciclistas foram presos durante a bicicletada, que contou com uso de spray de pimenta e da tática de contenção de manifestantes conhecida como “kettling”. Os policiais, unidos, formaram círculos em torno dos ciclistas, mantendo-os “presos” na rua.
Dos 182 detidos, 178 saíram no dia seguinte e quatro foram acusados de diversos crimes. “As pessoas não têm o direito de realizar um protesto que atrapalhe o direito de outras pessoas de seguir com suas vidas – atletas que treinaram durante anos por uma chance de competir, milhões de portadores de ingressos que queriam ver o maior evento esportivo do mundo e todo mundo em Londres que queria se locomover”, afirmou a polícia britânica em nota.
Creme de baunilha
Ativistas da Greenwash Gold 2012, campanha contra os patrocinadores “verdes” dos Jogos Olímpicos, foram até a Trafalgar Square, centro de Londres, para um pódio de mentirinha. Três pessoas, representando Rio Tinto, Dow Chemical e British Petroleum, posariam em frente ao relógio da contagem regressiva da Olimpíada e então jogariam um creme de baunilha com corante verde na cabeça, simulando lixo tóxico. Seis acabaram presos.
“Greenwash” é o termo usado por ativistas para empresas que fazem “lavagem verde de dinheiro”, ou seja, usam parte de seus lucros em patrocínios e projetos direcionados ao meio-ambiente, mas o destroem em suas atividades principais. A performance do grupo durou cerca de 15 minutos, tempo suficiente para que a polícia prendesse seis pessoas por “dano criminal” ao piso da Trafalgar Square – tudo isso porque caiu um pouco de creme de baunilha no chão.
“Era um protesto pacífico e legítimo contra patrocinadores terríveis, e os manifestantes acabaram presos por derrubar creme de baunilha”, disse o diretor da Bhopal Medical Appeal, Colin Toogood.
Além da norte-americana Dow Chemical, acusada como a responsável legal pela tragédia de Bhopal, a British Petroleum foi responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, em 2010. E a Rio Tinto, especialista em mineração, é duramente criticada por sua atuação em países como Indonésia e Papua Nova Guiné.
Badminton
Duas reportagens de jornal, uma do Daily Telegraph, mais à direita, e outra do The Independent, mais à esquerda, mostraram que a Adidas estava fabricando material esportivo para a Olimpíada à custa de trabalhadores em regimes desumanos, pagando salários baixíssimos e com carga horária de até 65 horas por semana. Os esforços foram grandes para revelar a história. O Telegraph foi até Camboja, enquanto o Independent viajou à Indonésia em busca de informações sobre a fabricação das roupas.


A ONG War on Want, de combate à pobreza, foi às ruas contra a Adidas e realizou um protesto em frente à principal loja da marca, em Oxford Street, e projetou um enorme logo da companhia em um prédio vizinho ao Parque Olímpico com os dizeres: “Exploitation. Not OK here, not OK anywhere. (Exploração. Não é OK aqui nem em qualquer outro lugar)”.
Todos os atletas do time olímpico do Reino Unido vestem Adidas e seus agasalhos estavam entre os mais vendidos. O design é de Stella McCartney, estrela mundial da moda. A empresa nega utilizar trabalhadores em regime de escravidão, cujos salários/hora não chegariam a um real.
Postado no blog Brasil de Fato em 07/08/2012

A leveza de um escultor




O escultor, em seu atelier
"Embora feitas em ferro, as esculturas de Jean Pierre Augier primam pela leveza"


Simplificando formas e detalhes, este escultor francês de grande sensibilidade, consegue transformar o ferro em figuras de linhas harmoniosas que sugerem momentos de enlevo, ternura e magia.



Nascido no ano de 1941 em Nice no vilarejo de Saint-Antoine-de-Siga, Jean Pierre Augier quando criança recolhia ferramentas e sucatas no trajeto da escola, que utilizava como brinquedos sob os olhares complacentes do pai Pierre, um agricultor amante da caça e da pesca e da mãe Josephine, uma dona de casa sensível e amorosa.

Em 1955 conclui o ensino primário e estimulado por miss Carpenter, sua professora, percorre museus, mosteiros, igrejas e catedrais, passando a ter um contato mais direto com as artes plásticas.

Em 1956 sob orientação do escultor Marcel Maury passou a criar colares e pulseiras feitas de escamas de pinhas.

Durante o serviço militar na Argélia (1961-1963), esculpiu em madeira as figuras do deserto e criou peças de cerâmica inspiradas em gravuras rupestres.

Ao dar baixa do exercito (1964) aprende a soldar e encontra o sucesso inspirando-se nas peças de ferro, às quais passa a dar formas, transformando-as em personagens articulados, aos quais imprime segundo ele mesmo diz, as quatro “virtudes cardeais”: graça, movimento, sensibilidade e humor.











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Saques a supermercados e bóias togadas




Por Saul Leblon

Trabalhadores espanhóis liderados pela União de Esquerda fizeram dois saques a supermercados esta semana; um em Sevilha, outro em Cádiz, numa unidade do Carrefour. Carrinhos lotados foram distribuídos em periferias pobres. Foram atos simbólicos.Mas sua aderência à insatisfação social na zona do euro deixou a mídia e a direita de cabelos em pé. 


Esse o ponto a que chegamos pelas mãos do credo que no Brasil resiste em jogar a toalha: saques motivados por fome e incapacidade de poder de compra apresentam-se como plausíveis na quarta maior economia do euro. 


O alcance político desse Rubicão não deve ser subestimado. Sangrar direitos sociais para injetar hemoglobina em bancos tornou pertinente dispensar às gôndolas um tratamento expropriador semelhante. A Espanha tem 5, 7 milhões de desempregados. Doze milhões de espanhóis patinam na pobreza; na Andaluzia, 35% da força de trabalho das grandes cidades está fora do mercado. Mas o governo direitista continua a cortar gasto público para ostentar aos credores 'o maior arrocho em tempos de democracia'.


Programas sociais de renda básica, a exemplo do Bolsa Família (leia reportagem nesta pág.), constituem hoje uma reivindicação de esquerda na Espanha, Grécia, Portugal, Itália. Nos EUA, que já tem um cupom de alimentação herdado de Roosevelt, a direita republicana no Congresso não faz por menos. Quer aprovar um corte de US$ 16 bilhões nos tíquetes distribuídos a famílias pobres --o maior arrocho na história do programa desde os anos 90. O Bolsa Família brasileiro resistiu ao extermínio conservador desde os primórdios do Fome Zero, em 2003.


A exemplo de outras ações inclusivas, como as cotas étnicas e sociais para o ensino superior, aprovadas agora, foi maciçamente alvejado pela artilharia midiática. Felizmente para o Brasil, esse rally perdeu na economia e nas urnas, antes e durante a crise. Paradoxalmente, não fosse por isso, talvez o julgamento em curso no STF não significasse tanto para a direita brasileira, que se agarra às togas como náufragos de uma época histórica.


Postado no blog Carta Maior em 08/08/2012
Trecho grifado por mim

Todos nós temos necessidade de afeto




Muitas vezes temos dificuldade em expressar 
o que sentimos pelas pessoas, 
achamos que elas sabem e que isso é suficiente. 
Mas quem não gosta de um abraço, 
um carinho, uma palavra amiga, 
uma palavra de amor ?! Quem não precisa disso ?! 
Há pessoas morrendo de fome no mundo, 
todos falam, mas quantas pessoas há que estão 
morrendo de solidão ?! 

Recebemos com freqüência mensagens 
dizendo que devemos dizer às pessoas 
o quanto as amamos porque nunca sabemos 
se é a última vez que as estamos vendo. 

Isso é para aliviar nossa consciência no caso das pessoas 
desaparecerem repentinamente. 

Mas eu digo que devemos dizer às pessoas 
que as amamos como se fôssemos 
encontrá-las na manhã seguinte, 
como se fôssemos encontrar um sorriso de volta, 
ou ver um brilho todo especial provocado por nós. 

Um dos maiores prazeres da vida é ver 
a felicidade das pessoas que amamos. 

Há alguns anos escrevi uma frase para 
uma pessoa num momento 
em que ela não estava bem. 

Essa frase dizia assim: 

"Não fique triste. 

Se você fica triste, fico triste. 

E eu não gosto de me ver triste..." 

Ela sorriu. 

E nessa frase aparentemente egoísta 
eu acabei dizendo uma grande verdade. 

Sim, porque no fundo se não fazemos as pessoas 
felizes por elas mesmas, que as façamos então por 
nós mesmos. 

Podemos saber que alguém nos ama e isso 
nos deixa felizes, mas como expressar o tamanho da 
felicidade que sentimos quando alguém 
coloca isso em palavras, em gestos ?! 

Isso faz com que nos sintamos amados em dobro, 
em triplo até. 

Assim, é importante que as pessoas saibam 
o quanto importantes são nas nossas vidas, 
o quanto nosso dia pode ficar iluminado com um 
sorriso ou um gesto inesperado. 

E luz é algo que quando carregamos nas mãos, 
além de iluminar aqueles que nos cruzam, 
iluminam a nós também. 

Todo o amor que damos a alguém, 
recebemos de volta como uma recompensa natural. 

Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta 
apesar da distância, enche a alma de paz, de serenidade... 

É como um pouco de ar fresco numa janela quando 
precisamos respirar. 

Renova o espírito ! 

E de espírito renovado como o dia pode ficar diferente, 
como o mundo pode parecer diferente ?!... 

Essa é minha pequena lição. 

Não a que dei, mas a que aprendi.

(Autoria desconhecida)

Postado no blog Cantinho da Margarida



Unhas estilosas nas Olimpíadas 2012