A mídia da lavagem cerebral
Sorria! Você está sendo manipulado! |
Qual é o papel da mídia? Você já parou pra pensar bem nessa pergunta? Já parou pra perguntar no papel que ela tem, perante à sociedade? Sim, poucos já pararam e pensaram nisso, mas o que ocorre, é que a grande maioria gasta boa parte de sua vida, sendo manipulada por ela, sem ao menos perceber. Acabamos por ver uma mídia, que na verdade, tem a função de manipular as massas. Sim, a mídia tem simplesmente a função de servir aos interesses dos poderosos, manipulando os valores sociais e ditando as regras de comportamento.
Dizem que ela tem a função de formar e informar, mas ela também deforma as pessoas, principalmente deforma, dando formações duvidosas e informações irrelevantes e dando muito mais ênfase a isso. As massas pouco podem questionar, pouco podem prosseguir, pois são incapazes de pensar racionalmente, ou seja, pensar fora da caixa. A mídia é sagaz e sabe disso, sabe que o povo tem medo da liberdade, pois a verdadeira liberdade exige responsabilidade. Então, para conquistar e cair na graça do povão, eles oferecem uma liberdade sem responsabilidades, sem riscos, onde os valores são manipulados, e o povo aplaude isso.
Há quem diga que a função da mídia também seja de entreter, mas é aí que mora o perigo. É através do mesmo entretenimento que as regras de comportamento são ditadas, que as modas são lançadas, mostrando claramente de que a massa popular, não passa de ovelhas, seguindo cegamente o seu pastor. O povo é continuamente manipulado, mas o mesmo povo aplaudirá por isso. O povo é roubado e é explorado o tempo todo, mas a mídia fará com que o povo nem lembre disso. A mídia mostra que entretenimento é mais importante que saúde e educação.
Isso nos mostra claramente o grande poder e o caráter manipulativo da mídia, que em muitos países, especialmente o Brasil, é usado como instrumento de fazer com que o povo seja completamente submisso aos poderosos. Vemos a própria população inerte e incerta, como ovelhas, e a mídia agindo como pastor, o que na verdade, são maus pastores mercenários, que gostam de obter vantagens em tudo, sobre todos. A mídia se mostra intocável, perante a tudo isso, pois para o mesmo povo, a mesma mídia é tida como a grande parte da população, como a senhora da verdade, dona de uma verdade incontestável, o que na verdade, não é.
E assim vai caminhando a humanidade, que ao invés de evoluir, para formar uma nação de cidadãos livres, na verdade, a mídia foi capaz de transformar o país em um curral de ovelhas, prestes a serem abatidas no futuro. Pelo menos aqui no Brasil podemos questionar o sistema, mas e em países que nem se pode criticar o sistema? A mídia tendenciosa não serve ao povo, mas à burguesia. Se dizem que a mídia te coloca nas altura e depois te coloca no abismo, isso é verdade. A mídia é capaz de derrubar governos, eleger outros, colocar empresas à falência e ainda influenciar em decisões importantes para a sociedade. Isso sem falar que a mesma mídia influencia até mesmo na educação, fazendo com que o governo burguês molde a pauta de ensino nas escolas.
Então é possível sermos livres desse grande mal? Sim. Basta ter uma população bem educada e instruída, pois o povo consciente, é o grande temor dos poderosos e dos corruptos, que fazem o tempo todo, a queda de braço, somente para poderem manter os seus privilégios. E eles dependem da mídia, para isso, assim como a própria mídia depende deles. Vemos grandes talentos sendo desperdiçados, em nome da mídia capitalista da lavagem cerebral, que dita as regras do comportamento e molda a sociedade. Para nos livrar desses tentáculos e construir uma nação, é preciso investir bem na educação e instrução e fortalecer a democracia. E como se sabe, o governo, a mídia e a burguesia, irão fazer de tudo para que isso seja feito. A prova disso, é a falta de consideração dos governantes brasileiros, pela educação. Precisamos ser livres, como águias, não submissos, como ovelhas.
Isso nos mostra claramente o grande poder e o caráter manipulativo da mídia, que em muitos países, especialmente o Brasil, é usado como instrumento de fazer com que o povo seja completamente submisso aos poderosos. Vemos a própria população inerte e incerta, como ovelhas, e a mídia agindo como pastor, o que na verdade, são maus pastores mercenários, que gostam de obter vantagens em tudo, sobre todos. A mídia se mostra intocável, perante a tudo isso, pois para o mesmo povo, a mesma mídia é tida como a grande parte da população, como a senhora da verdade, dona de uma verdade incontestável, o que na verdade, não é.
E assim vai caminhando a humanidade, que ao invés de evoluir, para formar uma nação de cidadãos livres, na verdade, a mídia foi capaz de transformar o país em um curral de ovelhas, prestes a serem abatidas no futuro. Pelo menos aqui no Brasil podemos questionar o sistema, mas e em países que nem se pode criticar o sistema? A mídia tendenciosa não serve ao povo, mas à burguesia. Se dizem que a mídia te coloca nas altura e depois te coloca no abismo, isso é verdade. A mídia é capaz de derrubar governos, eleger outros, colocar empresas à falência e ainda influenciar em decisões importantes para a sociedade. Isso sem falar que a mesma mídia influencia até mesmo na educação, fazendo com que o governo burguês molde a pauta de ensino nas escolas.
Então é possível sermos livres desse grande mal? Sim. Basta ter uma população bem educada e instruída, pois o povo consciente, é o grande temor dos poderosos e dos corruptos, que fazem o tempo todo, a queda de braço, somente para poderem manter os seus privilégios. E eles dependem da mídia, para isso, assim como a própria mídia depende deles. Vemos grandes talentos sendo desperdiçados, em nome da mídia capitalista da lavagem cerebral, que dita as regras do comportamento e molda a sociedade. Para nos livrar desses tentáculos e construir uma nação, é preciso investir bem na educação e instrução e fortalecer a democracia. E como se sabe, o governo, a mídia e a burguesia, irão fazer de tudo para que isso seja feito. A prova disso, é a falta de consideração dos governantes brasileiros, pela educação. Precisamos ser livres, como águias, não submissos, como ovelhas.
Postado no blog Baú do Valentim em 29/07/2012
Eles mandam no Brasil ! Até quando ?
Imagem inserida por mim
Devemos ter cuidado com o 4º Poder ( Mídia ) e com alguns juízes e seus interesses
Este cara voltou a brincar com fogo
Meu sobrinho me perguntou no Facebook porque não escrevia alguma coisa sobre o "Mensalão", processo do qual participei profissionalmente, como jornalista. Será que é porque queria esperar um pouco mais? Emendou. Não, respondi. É que não tenho saco para Fla-Flu. A questão virou ideológica. Virou uma disputa política. Deixou de ser técnica, sobre financiamento privado de campanhas políticas e de como são costuradas as alianças entre os grandes e pequenos partidos: na base de cargos e grana. O Paulo explica melhor do que eu a questão política. Ah esse Paulo... Acho que ele ainda vai perder o emprego:
Sabemos que os esquemas financeiros da política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: permitem ao poder econômico alugar o poder político para que possa atender a seus interesses. Os empresários que contribuem com campanhas financeiras passam a ter deputados, senadores e até governos inteiros a seu serviço, o que é lamentável. O cidadão comum vota uma vez a cada quatro anos. Sua força é de 1 em 100 milhões. Já o voto de quem sustenta os políticos é de 100 milhões contra 1.
Por isso sou favorável a uma mudança nas regras de campanha, que proíba ou pelo menos controle essa interferência da economia sobre a política. Ela é, essencialmente, um instrumento da desigualdade. Contraria o princípio democrático de que 1 homem equivale a 1 voto.
Pela mesma razão, eu acho que todos os fatos relativos ao mensalão petista precisam ser esclarecidos e examinados com serenidade. Casos comprovados de desvios de recursos públicos devem ser punidos. Outras irregularidades também não devem passar em branco.
Não vale à pena, contudo, fingir que vivemos entre cidadãos de laboratório. Desde a vassoura da UDN janista os brasileiros têm uma longa experiência com campanhas moralizantes para entender um pouco mais sobre elas. Sem ir ao fundo dos problemas o único saldo é um pouco mais de pirotecnia.
No tempo em que Fernando Henrique Cardoso era sociólogo, ele ensinava que a opinião pública não existe. O que existe, explicava, é a “opinião publicada.” Esta é aquela que você lê.
O julgamento do mensalão começa em ambiente de opinião publicada. O pressuposto é que os réus são culpados e toda deliberação no sentido contrário só pode ser vista como falta de escrúpulo e cumplicidade com a corrupção.
Num país que já julgou até um presidente da República, é estranho falar que estamos diante do “maior julgamento da história.” É mais uma opinião publicada. Lembro dos protestos caras-pintadas pelo impeachment de Collor. Alguém se lembra daquela da turma do “Cansei”?
Também acho estranho quando leio que o mensalão foi “revelado” em junho de 2005. Naquela data, o deputado Roberto Jefferson deu a entrevista à Folha onde denunciou a existência do “mensalão” e disse que o governo pagava os deputados para ter votos no Congresso. Falou até que eles estavam fazendo corpo mole porque queriam ganhar mais.
Anos mais tarde, o próprio deputado diria – falando “a Justiça, onde faltar com a verdade pode ter mais complicações – que o mensalão foi uma “criação mental”. Não é puro acaso que um número respeitável de observadores considera que a existência do mensalão não está provada.
A realidade é que o julgamento do mensalão começa com um conjunto de fatos estranhos e constrangedores. Alguns:
1. Roberto Jefferson continua sendo apresentado com a principal testemunha do caso. Mas isso é o que se viu na opinião publicada. Na opinião não publicada, basta consultar seus depoimentos à Justiça, longe dos jornais e da TV, para se ouvir outra coisa. Negou que tivesse votado em projetos do governo por dinheiro. Jurou que o esquema de Delúbio Soares era financiamento da campanha eleitoral de 2004. Lembrou que o PTB, seu partido, tem origens no trabalhismo e defende os trabalhadores, mesmo com moderação. Está tudo lá, na opinião não publicada. Ele também diz que o mensalão não era federal. Era municipal. Sabe por que? Porque as eleições de 2004 eram municipais e o dinheiro de Delúbio e Marcos Valério destinava-se a essa campanha.
2. Embora a opinião publicada do procurador geral da República continue afirmando que José Dirceu é o “chefe da quadrilha” ainda é justo esperar por fatos além de interpretações. Deixando de lado a psicologia de botequim e as análises impressionistas sobre a personalidade de Dirceu é preciso encontrar a descrição desse comportamento nos autos. Vamos falar sério: nas centenas de páginas do inquérito da Polícia Federal – afinal, foi ela quem investigou o mensalão – não há menção a Dirceu como chefe de nada. Nenhuma testemunha o acusa de ter montado qualquer esquema clandestino para desviar qualquer coisa. Nada. Repito essa versão não publicada: nada. São milhares de páginas. Nada entre Dirceu e o esquema financeiro de Delúbio.
3. O inquérito da Polícia Federal ouviu 337 testemunhas. Deputados e não deputados. Todas repetiram o que Jefferson disse na segunda vez. Nenhuma falou em compra de votos para garantir votos para o governo. Ou seja: não há diferença entre testemunhas. Há concordância e unanimidade, contra a opinião publicada.
4. A opinião publicada também não se comoveu com uma diferença de tratamento entre petistas e tucanos que foram agrupados pelo mesmo Marcos Valério. Como Márcio Thomaz Bastos deve lembrar no julgamento, hoje, os tucanos tiveram direito a julgamento em separado. Aqueles com direito a serem julgados pelo STF e aqueles que irão para a Justiça comum. De ministros a secretárias, os acusados do mensalão petista ficarão todos no mesmo julgamento. A pouca atenção da opinião publicada ao mensalão mineiro dá a falsa impressão de que se tratava de um caso menor, com pouco significado. Na verdade, por conta da campanha tucana de 1998 as agências de Marcos Valério recebiam verbas do mesmo Banco do Brasil que mais tarde também abriria seus cofres para o PT. Também receberam aqueles empréstimos que muitos analistas consideram duvidosos, embora a Polícia Federal tenha concluído que eram para valer. De acordo com o Tribunal de Contas da União, entre 2000 e 2005, quando coletava para tucanos e petistas, o esquema de Marcos Valério recebeu R$ 106 milhões. Até por uma questão de antiguidade, pois entrou em atividade com quatro anos de antecedência, o mensalão tucano poderia ter preferência na hora de julgamento. Mas não. Não tem data para começar. Não vai afetar o resultado eleitoral.
É engraçada essa opinião publicada, concorda?
Postado no blog DoLadoDeLá em 02/08/2012
In Dubio Pro Reo (na dúvida pelo réu)
por Mauro Santayana
Todos os julgamentos são políticos, quando os crimes prováveis se cometem contra a República. São políticos, se levamos em conta que as vítimas são os membros da comunidade lesada, no caso em que tenha havido os delitos apontados. A partir desse raciocínio, não há como desacreditar, in limine, o volumoso processo contra parlamentares, servidores do Poder Executivo, ministros de Estado, publicitários e outros, acusados de desviar recursos públicos, mediante ardilosos expedientes.
Se as provas forem robustas e as leis penais violadas, o julgamento técnico suportará o juízo político. Se não forem suficientemente sólidas, ainda que sugiram a probabilidade do delito, o Supremo Tribunal Federal (STF), como é de sua história e natureza, na obediência ao princípio de que a dúvida os beneficia, absolverá os réus.
Tantos anos depois da denúncia, a nação quer conhecer a verdade, pelo menos a verdade que os autos, sob o exame do STF, indicarão. É certo que não será toda a verdade, e é provável que muitos portem culpas alheias, mas os juízes, e principalmente os mais altos magistrados do país, não julgam com provas secretas. Eles se aterão – como impõem a natureza humana e a inteligência de quem julga – aos documentos reunidos pela Procuradoria-Geral da República.
Ainda que os juízes venham a condenar os réus, seria exagerado considerá-lo o "julgamento do século" e a sentença política final contra o PT. A História não é a imagem de manchas negras do pecado sobre o fundo imaculado da inocência. Ela se faz da combinação aleatória entre os vícios e as virtudes. O Partido dos Trabalhadores, com todos os erros que tenha cometido, contribuiu – ao suportar a carreira e a candidatura de Lula – para o grande avanço social no país. Entre outros de seus méritos, Lula devolveu aos brasileiros a parcela de autoconfiança que perdera durante o governo francamente entreguista e submisso aos poderosos do mundo, de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
Não se pode mais prolongar a suspeita. Se os acusados são inocentes, do ponto de vista da legislação penal, que tenham os seus direitos restaurados e sua honorabilidade recuperada. Não obstante isso, estarão sujeitos ao julgamento da opinião pública. De qualquer forma, depois da decisão do Supremo, os fatos passam oficialmente ao arquivo da História.
Processos como esse podem contribuir para a reconstrução da República, de acordo com as exigências do presente. Está faltando bom senso às nossas instituições republicanas, desde a violação da Carta de 1946, pelo golpe militar. A Constituição de 1988 foi amputada, ex abrupto, pelas emendas antinacionais impostas por Fernando Henrique. E quando lhe falta o senso comum, conforme a síntese ético-lógica de George E. Moore, todo pensamento filosófico – incluído o político – é falso. Lula exerceu o cargo com o senso comum reclamado por Moore, mas não dispunha de poder suficiente para reconstruir todo o edifício constitucional do país.
Falta bom senso a um sistema que se estrutura sobre grupos de interesse corporativo – como as bancadas do agronegócio, dos banqueiros, dos industriais paulistas, das multinacionais –, e não sobre ideias e doutrinas que busquem identificar e defender o interesse comum da nacionalidade. Falta bom senso a um sistema que se declara fundado na independência dos três poderes, mas que se exerce na prática da promiscuidade cômoda para os que dela se aproveitam, e inaceitável aos homens de bem.
Ainda que esse mal seja comum a todas as sociedades políticas contemporâneas, em nosso caso o problema parece maior, o que é natural, porque é dentro de nossas fronteiras que vivemos, submetidos às contingências próprias dessa circunstância. E, com todas as dificuldades, a pressão do povo tem contribuído para o aprimoramento de nossas instituições.
Postado no blog DoLadoDeLá em 02/08/2012
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