Olimpíadas 2012: Imagem do dia 28/07



Sarah Menezes faz história


Bruno Santos/Terra



Mr. Bean e a participação na apresentação da Orquestra Sinfônica



Dirigidos pelo maestro Sir Simon Rattle, a Orquestra Sinfônica de Londres apresentou-se na festa oficial de abertura das Olimpíadas com a ilustre presença do comediante britânico e ícone do cinema, Mr.Bean. A orquestra tocou a música tema do filme Carruagens de Fogo.

Como tudo no Brasil, a liberdade de expressão é privilégio dos ricos!






A crescente participação dos blogs e das redes sociais na difusão de conteúdo jornalístico e de opinião, democratizando o debate político para além dos meios de comunicação tradicionais vem causando arrepios na classe conservadora.

A cada dia, os brasileiros adquirem o habito de buscar fontes alternativas de informação e de reflexão sobre as grandes questões políticas nacionais, ou mesmo sobre a nossa vida cotidiana.

Isso sem falar nos conteúdos de diversão e entretenimento.

A população jovem aprendeu rápido a buscar conteúdo na internet, deixando de depender da programação das tradicionais empresas de comunicação.

Ainda que a velha mídia tenha imensa importância na formação de opinião, a internet (em especial as redes sociais), surgem como fonte alternativa.

Entre outras coisas, as pessoas perceberam que a vida real não se resume à “versão oficial” dos jornais.

Enquanto as redes sociais eram meras concorrentes na geração de entretenimento, os grandes grupos de comunicação se prepararam para a disputa de mercado.

Mas quando as questões políticas nacionais passaram a ser discutidas, contradizendo as grandes manchetes midiáticas, a disputa passou a ser questão de sobrevivência.

Nas últimas eleições, as redes foram responsáveis por “inverter o roteiro” de uma novela que deveria ter um final diferente, caso o debate político eleitoral estivesse ainda entregue aos grandes grupos de comunicação.

Agora, a disputa é pelo poder.

Os grandes interesses da oligarquia estão em jogo.

Para os ricos, a democracia atendia ao propósito de legitimar o poder dos grandes grupos econômicos, porém, acomodando sanha por representação e participação política na sociedade brasileira.

Tampouco interessava à oligarquia governos autoritários e intervencionistas que viessem a limitar as grandes negociatas.

A democracia desenhada pela oligarquia era um grande teatro. O cenário ideal para a manutenção dos velhos privilégios. E a mídia dirigia o espetáculo com maestria, cabendo ao povo o papel de referendar nas urnas o que já estava decidido.

O Brasil ainda não fez mais do que algumas reformas sociais e tênues correções de rumos. Mas isso já foi suficiente para o estresse dos conservadores.

A democratização nos meios de comunicação, pode a médio e longo prazo dissolver a capacidade dos grandes grupos de comunicação “pautarem” a agenda do executivo e do legislativo.

A possibilidade de o Estado criar instrumentos sérios de regulação da mídia é tratada pelos magnatas como um atentado contra a liberdade de imprensa.

Mas ao que parece, a liberdade de expressão deve ser um privilegio apenas dos grandes e ricos grupos de comunicação.

Sem menor pudor, a velha imprensa vem atacando a “blogosfera” e exigindo que o poder público controle as redes sociais, inibindo seu potencial de comunicação com a sociedade.
Não são poucos os editoriais em que os grandes jornais acusam os blogueiros de serem militantes contratados pelo PT.

Muito curioso este protesto.

Ao menos este blogueiro que vos fala, jamais foi filiado ao Partido dos Trabalhadores e sequer militou em suas prestigiosas fileiras.

Além do mais, seria razoável que os grandes órgãos de imprensa fossem também denunciados por apoiarem de maneira escandalosa, desde sempre, o partido que condenou o Brasil à chaga do neoliberalismo.

E por falar em neoliberalismo, a velha imprensa festejou a abertura escancarada da economia brasileira à especulação internacional. Regozijou-se gostosamente defendendo a dilapidação do patrimônio público para empresas gringas que sucatearam os serviços ao consumidor, enquanto recheavam seus cofres. Deu de ombros para a quebradeira da industria nacional que ficou sem condições de competir no mercado internacional.

Mas o interessante, é que este apego às regras de ouro do livre mercado globalizado não se reflete quando o assunto é a concorrência das empresas de comunicação brasileiras com empresas estrangeiras.

Os grandes jornais e televisões se manifestam com veemência em defesa da soberania nacional quando vêem a possibilidade de serem obrigados a concorrer com os grandes grupos estrangeiros.

É pena que não tenha sido da mesma forma quando eles defenderam a quebra do monopólio estatal do petróleo, das telecomunicações e a venda a preço de banana das nossas grandes empresas estratégicas ao interesse especulativo internacional.

E as contradições não param por aí. Os magnatas das comunicações querem impedir uns poucos blogs de receberem publicidade institucional.

Mas a hipocrisia moralizadora da velha mídia, ao tratar dos gastos públicos, omite os bilhões de reais gastos com o dinheiro do contribuinte, por meio de publicidade governamental, para pagar o arrego dos grandes grupos que desde sempre conspiram contra o Brasil.

A liberdade de expressão não pode ser, como tantas coisas no Brasil, privilegio da oligarquia.

Ensaia-se uma ofensiva contra os blogs e a sociedade deve estar consciente deste verdadeiro atentado contra a democracia.


O menino desandou


 


Por Nena Medeiros


– Ai, dona Zuleica, coitada da Mariinha!
– Aquela sua vizinha?
– Ela mesma! Tão boa, religiosa!
– E o que houve?
– O filho dela, o Serginho. Virou gay!
– Ninguém vira gay, Helena! Ele só se assumiu.
– Ih, dona Zuleica! Que diferença faz?
– Tem razão, Helena. Bobagem minha.
– Bobagem, dele! Um rapaz tão bonito! Será que tem cura?
– Cura!?
– Pra esse menino virar homem de novo, ué!
– Homossexualismo não é doença, Helena!
– Só pode ser, dona Zuleica! Virou epidemia! Cada dia aparece mais um.
– Não, Helena! Apenas hoje, com as leis e campanhas contra a homofobia, as pessoas podem se expor mais.
– Aff! Era melhor ter escondido! É muito feio, dois homens se beijando!
– Ô, Helena! Você tem que aprender a respeitar as pessoas como elas são. Respeitar a diversidade.
– Diversidade?
 
– Sim! Diferenças! De cor, credo, cultura...
 
– Eu respeito! Não tenho nada contra índio, negro, branco e misturado. Ouço todo tipo de música e não chuto nem santa, nem despacho. Mas, o garoto tinha que desandar desse jeito? A mãe tá pra morrer e o pai quer matar um!
– Não pode, Helena! Conversa com eles! Têm que aceitar, apoiar.
– Ah, não, dona Zuleica! Não dá pra aceitar! Imagina se fosse um dos meninos, se fosse o Juquinha, hein!?
– Olha, Helena! Não vou mentir! Eu ia ficar triste, porque sei que, por mais que os tempos mudem e as leis ajudem, ele ia sofrer muito. Ia conviver com o preconceito na escola, no trabalho, nas amizades... Mas, aqui em casa, ele receberia todo o apoio e todo o amor que eu pudesse dar. Até porque a vida dele, lá fora, já ia ser bem difícil!
– Mas por que inventou de ser gay?
– Não inventou, Helena! Ninguém resolve isso. Muito provavelmente, ele lutou contra a natureza dele com todas as forças, até chegar à conclusão que tinha que se aceitar.
– Sei não! Se fosse filho meu, acho que eu não aceitava. Isso é pecado, sabia?
– Não entendo muito dessas coisas, Helena, mas acho que Deus não ia criar pessoas com esse tipo de desejo para condená-las por isso, né?
– Ah, é?! E os tais pedólogos?
– Pedólogos?
– É! Que abusam de meninos!
– Ah! Pedófilos, Helena.
– Isso! Deus também não “criou eles”?
– Acho que não, Helena! Quem criou esses daí foi o “outro”!
– Ué! Não é tudo a mesma coisa!? Não é tudo desejo diferente?
– Não dá pra comparar, Helena! O pedófilo explora a inocência e fragilidade das crianças. Muitas vezes usa da força, sempre da tortura psicológica.
– Isso, é! Aí, é maldade!
– Pois é! A gente tem que respeitar as diferenças, mas sempre lembrando que o direito de um acaba onde começa o do outro. E, quando o outro é um incapaz...
– Tipo o Juliano?
– Não, Helena! O Juliano é só preguiçoso! Incapaz é quem não pode se defender sozinho: crianças, idosos, doentes, animais...
– Ah, sim!
– Então... Neste caso, todos temos que zelar pelos direitos deles. Muito mais feio que dois homens se beijando, é uma criança morrendo de fome, né, não!?
– Tá, dona Zuleica! Vou conversar com a Mariinha! Não sei se vou saber falar assim, desse jeitinho, mas vou tentar.
– Isso, Helena! Depois me diga o que deu.
– Hum, hum. Dona Zuleica, me diga uma coisa.

– Digo.
– A diferença entre pobres e ricos também é diversidade?
– Não, Helena! Diversidade é coisa boa, merece respeito. A diferença entre pobres e ricos é desigualdade social. É nociva e deve ser combatida.
– Hummm! Então, acho que está na hora de combater a desigualdade nesta casa! Que tal me dar um aumento, hein!?



Postado no blog Vou-de-Blog

O decreto antigreve do governo Dilma



Por Altamiro Borges

Diante da ampliação da greve dos servidores públicos federais, que já dura mais de um mês e paralisa 25 categorias, o governo Dilma Rousseff apelou para o pior caminho. Baixou o Decreto 7.777, publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (25), que prevê a substituição dos grevistas dos órgãos federais por trabalhadores das redes públicas estaduais e municipais. A medida gerou imediata reação das centrais sindicais, que criticaram a postura antidemocrática do Palácio do Planalto.

CUT e CTB criticam a medida

Em nota oficial, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que representa a maior parte das categorias em greve, repudiou a guinada autoritária do governo. “Esta inflexão do decreto governamental nos deixa extremamente preocupados. Reprimir manifestações legítimas é aplicar o projeto que nós derrotamos nas urnas. Para resolver conflitos, o caminho é o diálogo, a negociação e o acordo. Sem isso, a greve é a única saída”, afirma a nota.

Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), também foi incisivo na crítica à iniciativa: “O centro deste decreto é a tentativa de mobilizar fura-greves contra os funcionários públicos... Esta é uma atitude antissindical, cujo objetivo é procurar trabalhadores substitutos aos grevistas para esvaziar suas lutas e, jogando trabalhador contra trabalhador, enfraquecer seu movimento. O governo age, desta forma, como um patrão capitalista”.

Precedente perigoso e inconstitucional

Pelo decreto, os ministros e os supervisores de órgãos públicos federais são orientados a garantir o funcionamento dos serviços nas áreas atingidas pela greve. A norma orienta a realização de parcerias com governos estaduais e municipais para substituir os grevistas temporariamente – até o fim da paralisação. A medida coloca em risco, inclusive, determinados serviços prestados à população, como na vigilância sanitária e na fiscalização das fronteiras, dos portos e dos aeroportos.

Além de abrir um precedente perigoso contra qualquer paralisação no setor público, o decreto fere o próprio princípio constitucional, que garante o direito de greve aos trabalhadores. Para manter a maldição do superávit primário, nome fantasia da reserva de caixa dos banqueiros, o governo Dilma rompe o processo de diálogo, mostra-se inflexível na negociação e apela para a intimidação e para o uso de fura-greves. Um absurdo, que cobrará o preço do desgaste político.

Postado no Blog do Miro em 27/07/2012

Evo Morales vai expulsar Coca-Cola da Bolívia no final do ano





O presidente Evo Morales decidiu expulsar a Coca-Cola da Bolívia. A decisão precisará ser cumprida até o dia 21 de Dezembro deste ano. Segundo o ministro do Exterior boliviano, David Choquehuanca, esta determinação está “em sintonia com o fim do calendário Maia” e será parte dos festejos para celebrar o fim do capitalismo e o início de “uma cultura da vida”. A festa ocorrerá no fim do dia, no solstício de verão (no Hemisfério Sul), na Ilha do Sol, situada no Lago Titicaca.


"O dia 21 de Dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo, da divisão. O 21 de Dezembro tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do mocochinche (refresco de maçã, um refrigerante muito popular no país). Os planetas se alinham após 26 mil anos. É o fim do capitalismo e o início do comunitarismo", disse Choquehuanca, em um ato ao qual compareceu o presidente do país.

A medida, que atrai os holofotes da mídia para o governo boliviano, reforça a determinação de Evo Morales no reforço a um Estado socialista. Ele tem recebido várias críticas de seus eleitores por agir “devagar demais”, segundo as críticas, em determinar o fim do capitalismo naquela nação andina. 

A medida também visa melhorar a saúde da população. A Coca-Cola, assim com a maioria dos refrigerantes industrializados, contem substâncias comprovadamente nocivas ao corpo e cujo consumo constante se associa a infartos cardíacos e derrames cerebrais.

Fonte: Correio do Brasil

Postado no blog Aldeia Gaulesa em 27/07/2012
Obs.: Sobre Coca-Cola postei algum tempo atrás " Pense na sua saúde antes de tomar coca-cola ". Reveja pois vale a pena!