Sorrir faz bem !






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Ex-Senador cassado em seu novo emprego


Vamos fazer uma troca saudável


Meninas, a dica de hoje é super legal para quem gosta de levar uma vida mais saudável! 

Vocês sabiam que  podemos substituir a manteiga ou margarina pelo azeite?Pois é uma bela troca por sinal neh, vamos ver como fazer?!!

Como fazer?

Basta colocar azeite extra-virgem (acidez 0,3% e acondicionado em vidro escuro) com ervas (manjericão, salsinha, alecrim, tomilho, orégano, entre outras ) em uma vasilha e levá-lo inicialmente ao congelador, e depois na geladeira. O azeite de qualidade se solidifica em baixas temperaturas. Se o azeite não solidificar, ele pode estar batizado com outros óleos.






Postado no blog Antenadas em 08/07/2012

50 museus virtuais para você visitar


Roberta Fraga
Visite museus, eles são repositórios de História  e se comunicam com você por meio de acervos, informação e arte. O Brasil, por exemplo, conta com mais de 3.000 museus e você já visitou pelo menos 5% deles? Listarei abaixo alguns museus virtuais. Digitalizar para disponibilizar itens de acervo pode ser apenas uma das etapas que um plano museológico prevê para disseminar a informação e comunicar a memória, portanto, navegue por eles, mas os visite pessoalmente também. É sempre um bom pretexto para uma viagem qualquer, fomenta o segmento de turismo, informa, diverte, educa.
  1. American Museum of Natural History;
  2. My studios;
  3. Museu Virtual Gentileza;
  4. Museu Virtual de Arte Moderna;
  5. RTP Museu Virtual;
  6. Era virtual;
  7. Museu Virtual de Brasília;
  8. Museu Virtual de Ouro Preto;
  9. Museu Virtual UnB;
  10. Museu Virtual do Transporte;
  11. Igreja do Santo Sepulcro;
  12. Capela Cistina;
  13. Van Gogh Museum;
  14. Museu do Louvre;
  15. British Museum;
  16. Museu Virtual Memória da Propaganda;
  17. Museu da Pessoa;
  18. Museu Virtual do Futebol;
  19. Museu Encantado da Barbie;
  20. Museu Virtual do Iraque;
  21. Museu Virtual de Parelha;
  22. Museu Virtual Aristides Sousa Mendes;
  23. Art-Bonobo – possui 4 museus virtuais;
  24. Museu Mazzaropi;
  25. Museu Virtual da Imprensa;
  26. Museu Virtual de Informática;
  27. Visitas Virtuais 3D;
  28. Museu Virtual da Água;
  29. Museu Virtual de Artes Plásticas;
  30. Museu da Faculdade de Medicina UFRJ;
  31. Museu Virtual do Cartoon;
  32. Virtual Museum of Canada;
  33. National Museum of US Air Force;
  34. The virtual museum of Japanese Arts;
  35. Museum with no frontiers;
  36. Virtual Egyptian Museum;
  37. Museu do Instituto Geográfico Português;
  38. Museu Virtual da Coca-cola;
  39. Museu da Bactéria;
  40. Museu de Arte do Uruguai;
  41. Museu Bizantino;
  42. Museu Virtual da Saúde;
  43. Museu Virtual FEB;
  44. Museu da Contabilidade;
  45. Museu Nacional de Arquiologia;
  46. Fundació Gala-Salvador Dalí;
  47. Museu Virtual do Sintetizador;
  48. Museu Virtual do Caju;
  49. Museu da Infância;
  50. Museu Virtual Sem fronteiras da Física e da Química.


Roberta Fraga

Crio seres imaginários, escrevo contos, costuro histórias.




Postado no blog Livros e Afins em 09/07/2012
Imagem inserida por mim

Aluna exemplar?



Nanda Barreto
Isso aconteceu na primeira série, quando eu tinha sete anos, mas até hoje não me sai da memória. Era uma segunda-feira, dia em que a professora Ana Lúcia devolvia corrigidos os trabalhinhos da turma – tarefa à qual, imagino, ela se dedicava durante os finais de semana, entre um e outro afazer doméstico. O fato é que quando a segunda-feira chegava, além de levarmos o restinho de euforia do sábado e do domingo para a sala de aula, eu e meus coleguinhas éramos acometidos por essa ansiedade extra de receber as atividades já avaliadas pela professora.

Ana Lúcia era cheia de esmeros: quando algum aluno ou aluna se saía muito bem, ela desenhava estrelinhas na cabeceira da folha e escrevia coisas como “parabéns!” ou “excelente!”. Os estudantes que não correspondiam às suas expectativas, no entanto, não eram agraciados pela mais cobiçada constelação de tinta bic de todo o primário. Mas a professora Ana Lúcia era boazinha e nunca deixava de registrar frases de incentivo. “Juntos vamos melhorar o seu desempenho!” é a que eu mais lembro de ter lido ao longo do ano – não no meu próprio caderno, pois a verdade é que àquela altura eu ainda era uma “aluna exemplar”, como a direção da escola costumava repetir aos meus pais.
Naquela segunda-feira, entretanto, esse conceito de boa aluna começou a virar farelo na minha cabeça. Sentada ao lado do meu querido colega Dieguinho, eu senti – talvez pela primeira vez – aquele comichão de que “Opa! Há algo de podre no reino da Dinamarca”. O causo é que o desenho que o Dieguinho pintou não estava adequado ao gosto da professora. Tratava-se de uma reprodução mimeografada da personagem de quadrinhos Mônica, criada pelo cartunista Maurício de Souza, e a qual eu havia colorido exatamente como mandava o figurino das revistinhas: o vestido vermelho, a pele amarelada, o coelhinho de pelúcia azul.
Mas o Dieguinho não. Aos 6 anos e meio, aquele menino doce, de olhos bem azuis, sardas e um pouco baixo para a nossa idade, achou por bem subverter a ditadura das cores e pintou a sua Mônica como bem quis: um perna roxa e a outra laranja, os cabelos verdelimão, sim, por que não? E quem disse que os dois braços têm que ter a mesma tonalidade? Diferente de mim, o Dieguinho tomou o desenho livremente como um espaço para a sua própria produção artística, mas a recompensa pela ousadia foi a reprovação da professora, além de uma boa dose de gargalhadas e chacotas dos outros coleguinhas.
Eu não achei a menor graça e estava convencida de que o desenho do Dieguinho estava muito mais bonito e “correto” que o meu, uma típica “aluna exemplar”. Além de expressar-se artisticamente, ao pintar o desenho de acordo com o seu próprio senso estético, o Dieguinho estava questionando uma lógica de que “existem coisas que são assim e ponto final”. Mas a contestação não é vista com bons olhos pela escola. Ao contrário, parece que o papel central da educação é “satisfazer” a nossa criatividade, como se as interrogações tivessem que ser “sanadas” sempre com uma resposta.
Nem mesmo a professora Ana Lúcia, sem dúvida uma das mais adoráveis e empenhadas educadoras que tive, foi capaz de fazer uma análise sobre o ocorrido. Pior ainda: imagino que a própria Ana Lúcia tenha sido formada para reproduzir esses “saberes” tão universais quanto irrefletidos que definem o que é certo e errado. Naquela fatídica segunda-feira, infelizmente, quem pagou o pato por este modelo “educativo” foi o meu colega Dieguinho.
Já faz muitos anos que não o vejo e espero que, na contramão do que lhe impunha a escola, ele tenha crescido com base no seu senso crítico. Que não seja, portanto, um “home-feito”, como certamente o mundo lhe exige cotidianamente, mas que seja um homem em construção. A mim, Dieguinho ensinou que ser uma “aluna exemplar” não é seguir roteiros predeterminados.
De alguma maneira, a Mônica póspunk de pernas bicolores do meu colega Dieguinho me apontou um caminho diferente de aprendizagem. Nele, não é possível encontrar fórmulas prontas nem respostas imediatas, mas sim um vasto jardim de interrogações. Cada dúvida semeia uma curiosidade e assim se plantam novas descobertas.
Claro, não é um processo tão imediato quanto marcar um “x” na alternativa correta ou eproduzir realidades idênticas às que nos contam os gibis e outros livros de história. No entanto, pode ser que o ato de estudar tenha mais a ver com deixar-se levar por certas subjetividades e perseguir a própria inquietação intelectual do que simplesmente aceitar uma coletânea de realidades incontestáveis.

*Nanda Barreto é jornalista e autora do blog http://transitivaedireta.blogspot.com

É a falta de educação que quebrará o Brasil




O que quebrará o País?

por Vladimir Safatle, na CartaCapital

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nos últimos dias que a elevação dos gastos com a educação ao patamar de 10% do Orçamento nacional poderia quebrar o País. Sua colocação vem em má hora. Ele deveria dizer, ao contrário, que a perpetuação dos gastos em educação no nível atual quebrará a Nação.


Neste exato momento, o Brasil assiste a praticamente todas as universidades federais em greve. Uma greve que não pede apenas melhores salários para o quadro de professores e funcionários, mas investimentos mais rápidos em infraestrutura. Com a expansão do ensino universitário federal, as demandas de recurso serão cada vez mais crescentes e necessárias. Isto se quisermos ficar apenas no âmbito das universidades públicas.


Por trás de declarações como as do ministro, esconde-se a incompreensão do que é o próximo desafio do desenvolvimento nacional. Se o Brasil quiser oferecer educação pública e de qualidade para todos precisará investir mais do que até agora foi feito. Precisamos resolver, ao mesmo tempo, problemas do século XIX (como o analfabetismo e o subletrismo) e problemas do século XXI (como subvenção para laboratórios universitários de pesquisa e internacionalização de sua produção acadêmica). Por isto, nada adianta querer comparar o nível de gasto do Brasil com o de países com sistema educacional consolidado como Alemanha, França e outros. Os desafios brasileiros são mais complexos e onerosos.


O investimento em educação é, além de socialmente importante, economicamente decisivo. O governo ainda não compreendeu que o gasto das famílias com educação privada é um dos maiores freios para o desenvolvimento econômico. Vivemos em um momento no qual fica cada vez mais clara a necessidade de repactuação salarial brasileira. A maioria brutal dos empregos gerados nesses últimos anos oferece até um salário mínimo e meio. A proliferação de greves neste ano apenas indica a consciência de que tais salários não podem garantir uma vida digna com possibilidade de ascensão social.


Há duas maneiras de aumentar a capacidade de compra dos salários: aumento direto de renda ou eliminação de custos. Nesse último quesito, os custos familiares com educação privada são decisivos. A criação de um verdadeiro sistema público de educação seria o maior aumento direto de salário que teríamos.


O governo teima, no entanto, em não perceber que o modelo de desenvolvimento conhecido como “lulismo” está se esgotando. Lula notou que havia margem de distribuição de renda no Brasil sem a necessidade de acirrar, de maneira profunda, conflitos de classe. De fato, sua intuição demonstrou-se correta. Mas o sucesso momentâneo tende a cegar o governo para os limites do modelo.


Com a ascensão social da nova classe média, as exigências das famílias aumentaram. Elas querem agora fornecer aos filhos condições para continuar o processo de ascensão, o que atualmente passa por gastos em escola privada. Esses gastos corroem os salários, além de pagar serviços de baixa qualidade. A escola brasileira, além de cara comparada a qualquer padrão mundial, é ruim.


É fato que o aumento exponencial dos gastos em educação coloca em questão o problema do financiamento do Estado. Ele poderia ser resolvido se o governo tivesse condição política para impor uma reforma tributária capaz de taxar grandes fortunas, transações financeiras, heranças e o consumo conspícuo para financiar a educação. Lembremos que, com o fim da CPMF, o sistema de saúde brasileiro viu postergado para sempre seus sonhos de melhora.


Tais condições exigiriam um tipo de política que está fora do espectro do lulismo, com suas alianças políticas imobilizadoras e sua tendência em não acirrar conflitos de classe. O Brasil paulatinamente compreende a necessidade de passar a outra etapa e, infelizmente, poucos são os atores políticos dispostos a isto.


Postado no blog Viomundo em 09/07/2012
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Contra corte de ponto, servidores radicalizam greve


Contra corte de ponto, servidores prometem radicalizar greve

Por Najla Passos, na Carta Maior

Os servidores públicos federais decidiram radicalizar a greve, em resposta à autorização do governo para o corte de ponto dos servidores paralisados, anunciada pelo Ministério do Planejamento (MP), na última sexta (6). “É inadmissível que um governo do Partidos dos Trabalhadores prefira ameaçar os servidores do que estabelecer uma negociação efetiva”, disse à Carta Maior o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal (Sindsep-DF), Oton Pereira.

Segundo ele, a autorização para desconto dos salários soou como provocação para os grevistas. “Este anúncio acirrou ainda mais os ânimos. Várias assembleias e protestos foram marcados, e deverão resultar em uma adesão ainda maior. Há uma percepção geral de que o governo está obrigando os servidores a protagonizar a maior paralisação já vista no serviço público brasileiro, inclusive para defender nosso direito de fazer greve”, acrescentou.

O secretário-geral do Sindsep-DF afirma que, historicamente, os servidores conseguiram reverter todas as tentativas de corte de ponto dos servidores em greve, seja por meio da justiça ou pela própria pressão dos servidores. Em 2007, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou atrás e suspendeu o corte anunciado, em função da pressão social. “O governo se baseia em uma lei de greve imposta pela ditadura militar para descontar os salários. E isso, politicamente, é insustentável para um governo de base populares, porque vai de encontro ao próprio direito de greve”, avalia.

Marinalva Oliveira, presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), primeira entidade a entrar em greve, também acredita que a medida só resultará em mais desgaste para o governo. “As universidades públicas, têm, por lei, autonomia universitária. Em 2001, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso determinou um corte de ponto de grevistas, os reitores se recusaram a fazê-lo. O governo, então, cortou o ponto de todos os docentes, e nós conseguimos reverter a medida judicialmente”, lembra.


Segundo ela, a comunidade universitária está indignada com a autorização e promete intensificar ainda mais a paralisação. “Estamos com quase dois meses de greve e ainda não conseguimos estabelecer uma negociação com o governo. Nossa pauta de reivindicações foi protocolada em abril do ano passado e ainda não tivemos resposta. Aliás, desde o início da greve, a única vez que o Planejamento nos recebeu foi para pedir uma trégua e agendar uma nova reunião de negociação, que acabou sendo desmarcada. E o governo ainda vem com ameaças”, critica.


Segundo ela, é por isso que o anúncio do corte de ponto provocou a indignação da base da categoria. “Enquanto os professores leem, todos os dias, nos jornais, que o governo autorizou mais investimentos em recursos para as grandes obras e novas isenções fiscais para empresas, percebem que os investimentos na área social, que engloba saúde e educação, ficam apenas no discurso. Parece que a crise econômica é só para a área social”, acrescenta.


O secretário-geral do Sindsep concorda que greve desvela uma disputa de projeto para o país. “Os servidores não estão lutando apenas por maiores salários. Também pleiteamos uma melhoria dos serviços públicos, que não atendem às demandas da população. Em todas as áreas, falta estrutura, faltam servidores. E nós queremos um governo que tenha, de fato, o social como prioridade. E isso não vai acontecer enquanto o governo destinar metade do seu orçamento para o pagamento dos juros da dívida pública”, afirma.

Os docentes entraram em greve no dia 17/5, seguidos pelos servidores administrativos e estudantes. Hoje, estão paradas 56 das 59 universidades públicas do país, além de institutos tecnológicos, escolas técnicas e colégios de aplicação. Somaram-se a eles, a partir de 18/6, mais doze categorias representadas pelo Sindsep: funcionários dos ministérios da Saúde, Planejamento, Integração Nacional, Agricultura, Justiça, Trabalho e Emprego e Desenvolvimento Agrário, além dos do Itamaraty, Funai, Funasa e Arquivo Nacional.