O neoliberalismo e a morte da Terra





Da Carta Maior - 17/06/2012


Ao que parece, o homem está à espera de uma catástrofe – como foi a peste negra, no século 14 – a fim de compreender as dimensões de seus erros. O que está matando o mundo, hoje, é a peste da ganância do capitalismo, que transformou a razão científica em mera servidora do dinheiro, principalmente a partir do neoliberalismo.



Não se pode esperar muito da Conferência do Rio. Há quarenta anos que o problema do meio ambiente vem sendo discutido e, nesse tempo, pouco se fez de objetivo a fim de assegurar as condições que a biosfera oferece à Natureza. Ao que parece, o homem está à espera de uma catástrofe – como foi a peste negra, no século 14 – a fim de compreender as dimensões de seus erros. Naquele século emblemático – no qual historiadores encontram semelhanças com o nosso – a população européia quase desapareceu. Pulgas e ratos levaram a peste da Ásia e encontraram o continente vulnerável à bactéria Yersinia pestis: segundo os cálculos, mais de um terço dos europeus pereceram no curso de quatro anos. Como vemos, seres aparentemente tão frágeis são capazes de promover hecatombes.

O que está matando o mundo, hoje, vale repetir, é a peste da ganância do capitalismo, que transformou a razão científica em mera servidora do dinheiro, principalmente a partir do neoliberalismo. Todos nós sabemos que os nutrientes químicos, como o nitrogênio, e agrotóxicos, estão matando os rios e extensões cada vez maiores dos oceanos. A Monsanto continua, firme, em nome da liberdade do mercado, a envenenar os solos e os mananciais de água – isso sem falar nas suas sementes transgênicas. O que já era ruim em 1972, quando se reuniu, em Estocolomo, a Primeira Conferência sobre o Meio-Ambiente, tornou-se muito pior a partir da conjuração anti-estado, promovida por Reagan, Thatcher – e, como coringa solto na jogada, o papa Karol Wojtila. Nestes últimos trinta e dois anos, não obstante as sucessivas declarações de alarme, e três novas conferências realizadas, pouco se fez de objetivo, a fim de salvar a natureza. Assim, o neoliberalismo acelera o assassinato da Terra.

A realidade nos impõe uma constatação: enquanto os Estados Unidos que, para o bem e para o mal, são o modelo da civilização contemporânea, não mudarem a sua matriz energética, e não contiverem a insensatez da bio-engenharia a serviço dos interesses do grande capital, o mundo continuará sua marcha para a tragédia.

Em nosso caso, a salvação da biodiversidade com que nos privilegiou a Natureza e, em seguida, a História, vem correndo novos e evitáveis riscos, a partir do desmantelamento do Estado, promovido pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.

Desde Getúlio Vargas, o Brasil dispunha de grupos técnicos de planejamento de infraestrutura a médio e longo prazo. Durante o governo de Juscelino, esses grupos se tornaram a vanguarda do desenvolvimento da economia nacional. Os governos militares mantiveram alguns deles, reorganizaram outros e esvaziaram os demais. Um desses grupos, talvez o mais importante para o nosso desenvolvimento, era o Geipot – reorganizado em 1965, durante o governo de Castelo Branco, abandonado por Fernando Henrique e hoje em liquidação. A União teve o prejuízo de 400 milhões de reais na execução das obras da Ferrovia Norte-Sul, por falta de um órgão como o Geipot. O serviço das empreiteiras não foi fiscalizado, dia-a-dia, como deveria ter sido, e erros graves, além da não execução das obras planejadas, como estações e depósitos, foram constatados pela nova diretoria da Valec, a estatal que administra a implantação do grande trecho ferroviário.

Outra imprevisão do governo se manifesta agora, na Hidrelétrica do Jirau. Dois milhões de metros cúbicos de madeira e lenha, retirados da área a ser coberta pelas águas, estão destinados a apodrecer, por falta de aproveitamento econômico. A retirada dessa cobertura vegetal deveria ter sido planejada com antecedência e seu aproveitamento, da mesma forma.

Outras áreas da Amazônia estão sendo desmatadas para a exportação – legal e ilegal – da madeira, com os danos conhecidos ao meio-ambiente. É urgente que se planifique o aproveitamento racional da madeira e dos outros bens naturais existentes nas áreas a serem inundadas nas outras hidrelétricas em construção no território brasileiro. Há, ainda, no fundo da futura represa – cujo enchimento se iniciará ainda este ano – muita cobertura vegetal que, se não retirada a tempo, irá provocar danos imensos ao ambiente, ao produzir metano, um dos gases mais poluidores da atmosfera, além do carbono.

A eficiência do Estado se garante mediante o estudo prévio de suas necessidades e de suas possibilidades, ou seja, de planejamento. Desde o Império, empreendedores e homens de Estado pensaram em termos de planejamento. Até hoje é válido o projeto ferroviário de Mauá, que previa a ligação ferroviária entre o Norte e o Sul, entre o Leste e o Oeste, e o aproveitamento dos rios para o transporte de carga pesada. Vargas, na plataforma eleitoral de 1930, reafirmou a necessidade de planejamento e seguiu a idéia durante o Estado Novo. Vargas retomou o projeto nacional, em 1951 e Juscelino deu-lhe prosseguimento de forma vigorosa, em seu mandato. Com a desconstrução do estado nacional, o governo Fernando Henrique deixou o planejamento por conta das empreiteiras e dos estrangeiros. Vale lembrar a contratação da Booz Allen pelo governo tucano, para “identificar os gargalos” que dificultam o desenvolvimento do país, quando não faltam técnicos competentes nos quadros da administração federal para cuidar do planejamento dos projetos de infra-estrutura no Brasil, como é o caso dos transportes e da energia.

É hora de o Estado assumir diretamente a sua responsabilidade e buscar os meios constitucionais para acabar com as agências reguladoras e devolver aos ministérios as tarefas que devem ser suas. As agências reguladoras foram, nos Estados Unidos de Roosevelt e do New DealNew Deal, o instrumento do Estado para conduzir a economia nos anos de crise. No Brasil, elas tiveram o objetivo contrário, o de entregar aos agentes privados, a serviço dos interesses estrangeiros, a administração dos setores estratégicos nacionais, como a energia elétrica, as telecomunicações, as rodovias, as ferrovias e os portos – isso sem falar na saúde, com a Anvisa.

Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.


Lula, Maluf, Erundina e o que sobrar de nós



erundina hg Lula, Maluf, Erundina e o que sobrar de nós

Nem todo político é ladrão. E nem todo eleitor é ignorante. Mas que a turma teima em colocar a farinha no mesmo saco, ah, isso é um hábito cada dia mais constrangedor. Fica difícil evitar a indignação (ou segurar a gargalhada) quando vemos Lula, Maluf e Erundina armando o mesmo palanque.
O responsável involuntário por levantar essa lona de circo de horrores é o candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Graças à inexpressividade eleitoral do ex-ministro do Enem, o PT está correndo em busca de coligações que garantam o máximo de tempo no horário eleitoral.
Eis que surge o PP, partido da base aliada do governo federal, mas que na capital paulista segue sob o comando do único político brasileiro foragido da Interpol. Ele, Paulo Maluf, a lenda urbana que renasce das cinzas graças à essa aliança nascida de um conto de terror.
Como de bobo Maluf não tem nada, exigiu receber Lula em sua casa para formalizar a união. E ainda tem gente que implica com casamento entre homossexuais. Pouca vergonha é outra coisa, como podemos testemunhar.
Não faltarão dos envolvidos aqueles argumentos pálidos e cabisbaixos. Pragmatismo em português deriva de praga, só pode ser. E política, no Brasil, é um pasto tomado por ervas daninhas, vermes e parasitas. Terra arrasada.
Em algum momento talvez tenhamos que ver Erundina e Maluf lado a lado, como se a política brasileira fosse um pesadelo que não nos deixa acordar para a tão sonhada democracia. Sabe aquela feita de direita, esquerda, liberais, conservadores, cada qual cuidando do seu canto, sempre limpinho e arejado?
Pois é. Nem todo político é igual. E nem todo eleitor é ingênuo. Se uma dessas frases for verdadeira, já está de bom tamanho. Só nos resta ser pragmáticos.

Postado no blog O Provocador em 18/06/2012

Perspectiva forçada, imagens incríveis

Muito legal. Boas ideias pra tirar fotos assim, forçando uma perspectiva que gera imagens inovadoras.

instantShift - excelentes exemplos de Fotografia perspectiva forçada

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Postado no blog Querido Leitor em 18/06/2012

Adesivos de parede




Gente, acho que vocês já perceberam que tá cheio de lugares e pessoas vendendo adesivos de parede né. Confesso que não gostava muito, achava ate meio cafona ,mas depois dessas imagens eu retiro todos os meus pensamentos negativos sobre eles . Os adesivos podem mudar de mais o visual da sua sala, quarto, cozinha.. Na verdade basta você ser criativo e encontrar os adesivos certos. Eu adorei e vou colocar um no meu quarto.





Postado no blog Antenadas em 22/01/2012


Mais ideias!































Como lavar os pinceis de maquiagem


Nós não conseguimos mais viver sem eles neh verdade!!! Hoje em dia os pinceis são indispensáveis para um make mais que perfeito. Podemos encontrá-los de todas as formas e tamanhos. Tem para sombra, pó, base, blush e muito mais. Só que para mantê-los limpos e conservados, é preciso que haja uma higienização a cada 15 dias vocês sabiam?? É que o acúmulo de maquiagem que vai juntando nos pinceis, gera bactérias que podem causar danos a sua pele, sem falar que eles também perdem a maciez, ficam áspero e causam irritações..





Entãooooo, para que vocês façam uma higienização correta dos seus pinceis sem estragá-los ( já fiz isso uma vez kkk). Vou mostrar um vídeo bem legal onde o maquiador Sadi Consati, mostra bem direitinho como fazer ok?!



Postado no blog Antenadas em 14/06/2012


Sorrir faz bem !


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