A maturidade do corpo e do amor, por Urariano Mota

Crônica para a namorada madura

Por Urariano Mota
“Fernanda Lima é a capa da edição deste mês da revista ‘Boa Forma’. ‘O corpo piora com o passar dos anos e não tem outro jeito a não ser redobrar os cuidados’” (Dos jornais)
Pois assim como a noite vinda depois do dia, que não mais pode ser da natureza do dia, mas no seu escuro, nas suas estrelas, tem um encanto, que por ser diverso daquele do dia não deixa de ser um encanto. 
Assim como nas sucessões físicas, temporais, de toda a natureza, da flor que fenece e cai e se ergue em outra a partir dos grãos derramados, até a onda do mar que se espraia e se desfaz e se refaz dos seus restos em nova onda, assim também o amor dos primeiros anos, que resistiu à inconstância da paixão, se faz sentimento curtido, de marcas e rugas que entranham o sol, organizando-se em nova pele. 
Ainda que sem a elasticidade e frescor dos primeiros anos, vem o sabor íntimo do vinho de que se aprendeu a gostar, uma cumplicidade de lições apreendidas no toque sem palavras, que o rebento dos primeiros fogos não alcançava.
Pois não é próprio do fogo o consumo e o autoconsumo, voraz no incêndio e lento depois até as brasas que por fim esfriam? Pois sendo natural do fogo a destruição inexorável, linear e de sentido único, do começo para o fim, do começo para o fim, e sempre, é no entanto mais próprio da coisa humana o guardar semelhança com os fenômenos naturais, mas sem se deixar reduzir ao que não tem o salto e a qualidade da natureza da gente. 
Se os primeiros anos de amor são um fogo sem medida, e ao dizer isso guardamos apenas uma cômoda aproximação, pois não são exatamente um fogo a loucura e a impulsividade e o não ter limites os atos e ações daqueles anos, menos própria será a comparação do amor que amadurece ao fogo que lentamente se apaga. 
Pois se esse amor guarda correspondência com o próprio amadurecimento da gente, e portanto faz sua casa nas rugas do nosso rosto, e por rugas lembramos sempre os efeitos do sol ao longo do tempo na matéria couro de nosso semblante, isto não quer dizer, a continuar nesse processo, que o amor que amadurece, por lembrar sol e destruição do frescor, venha a ser um inventário de perdas.
Pois ainda que assim fosse, a esta altura já aprendemos que as perdas na vida não são um número frio, acabado e fechado, afetado de um sinal negativo.
Diríamos, num primeiro impulso, que elas se reservam em experiência. Dizendo menos mal, diríamos que as perdas na vida organizam um novo ser, aquele ser que sabe porque aprendeu que a vitória não é bem um metódico e unidirecional fazer a coisa certa. Que a vitória é um fazer inúmeras coisas erradas, que ao receberem uma reflexão e um julgamento iluminam o fazer a coisa menos errada. Que a vitória sobre as trevas é como um labirinto que oculta um caminho secreto e inteligível até a maravilhosa saída. 
Mas ainda aí, nessa tradução de perdas, o amor amadurecido ainda não é alcançado. Pois para ele, para esse amor que sofreu mudanças ao longo dos anos, o que há e o que houve não são nem foram exatamente perdas. Por exemplo, é exatamente uma perda o não levar a amada para a cama com a mesma frequência dos primeiros tempos? 
Um cínico, míope, como todos os cínicos, diria que sim. Que uma coisa é fazer sexo, e aqui mais se mostra a miopia ao fazer equivalentes o amor e o sexo, pois uma coisa seria fazer sexo três vezes por dia nos 30 dias de um mês, todos os meses, e outra bem diferente é fazer sexo quando Deus, a conveniência, a oportunidade e as forças forem servidas. Já nessa resposta o cínico não vê a etapa superior que é o prazer que conhece sobre a fome onívora. Enquanto o primeiro evita caminhos precários, já trilhados, a segunda vai às cegas até atingir uma provisória satisfação sempre insatisfeita.
É claro que o amor que amadurece não nos deixa menos carnais, mais virtuosos ou santos. Ele, de um ponto de vista mais pragmático, nos deixa mais perceptivos da bagagem que ao longo da jornada acumulamos. 
De um ponto de vista menos prático, menos visivelmente prático, queremos dizer, esse amor é a transformação daquele sentimento juvenil que só desejava a própria satisfação. Que em vez de abrigar buscava urgente abrigo.
Em lugar da busca de formas perfeitas, e sabe-se lá o que a carência idealizava como perfeitas, coxas, busto, ventre, rosto, perfume e fetiches ativos e exuberantes, esse amor maduro põe a compreensão de que a estação das formas fôrmas não se guarda nua em mármore. Que aquela pedra é forma oca de experiência. Mas que nem por isso esse amor transformado é um sentimento outonal, do ocaso. 
Ele não é como o sentimento de alguém que vê a chuva batendo na janela, e aconchegado no calor da sala se diz, “para a rua não poderei mais sair”. Ele é apenas, talvez, uma doce intimidade conquistada. Sujeito a trovoadas, tempestades, pois a vida não é de paz, dentro e fora do sentimento. Mas sem aquelas soluções terminativas, definitivas, dos arroubos sectários dos primeiros anos, “ou isto ou aquilo”.
Esse amor maduro diz melhor, fala melhor às sístoles e diástoles do coração amadurecido. Dele fala melhor o que não é conceito, ao que é essencial encarnado no destino mesmo da gente. E o essencial é que as rugas, as gorduras, os ossos frágeis do objeto que se ama se revelam uma fortaleza.
O amor que amadurece ama a pessoa exatamente nesse tempo de decadência física, e por essas, e por causa mesmo dessas formas. As fragilidades físicas se tornam uma qualidade, pois remetem a uma história comum. Esse amor apenas deseja dizer, “saiba que aprendi  muito a amar as suas rugas”.  O que quer dizer, ele, esse novo amor, não quer vê-la sozinha, ele a quer a seu lado nos próximos, nos poucos e infelizmente poucos anos que lhes restam. Como flores na praia açoitadas pelo vento, até que venham as ondas e tudo cubram.
***
Urariano Mota é natural de Água Fria, subúrbio da zona norte do Recife. Escritor e jornalista, publicou contos em Movimento, Opinião, Escrita, Ficção e outros periódicos de oposição à ditadura. Atualmente, é colunista do Direto da Redação e colaborador do Observatório da Imprensa. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo, 2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em 1973, e Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997). Colabora para o Blog da Boitempo quinzenalmente, às terças.

Postado no blog Luis Nassif Online em 13/06/2012
Obs.: Imagem inserida por mim.

Franklin Martins: "A blogosfera é o grilo falante do pinóquio da imprensa"




Sem planos...





por Rubia A. Dantés

Estava sonolenta quando senti a presença doce de uma avó... Fiquei ali quieta desfrutando daquela energia tão acolhedora e calma, mas parece que ela queria me dizer algo.
E ela me disse que não era hora de fazer planos.

Ela disse isso, mas... nesse tipo de comunicação, parece que a gente recebe as informações todas de forma clara e entende sem passar pelas palavras de modo linear... como se as informações viessem em um bloco e depois a gente coloca em palavras o que entendeu... Com essa frase, ela me passou que os planos que eu fizer agora podem atrapalhar algo novo que está chegando... mas como á algo novo mesmo, que ainda não tenho registro, qualquer plano agora pode interferir porque os planos são baseados em coisas que já conhecemos, em memórias e experiências do passado e... se nos apegamos a eles, dificultamos a entrada do novo... que não se encaixa em nada do que já é conhecido...

Assim, ela me passou essa mensagem e sua doçura de sempre... e também a tarefa de apagar todos os planos que eu já havia feito para os próximos dias.

Agora, sei que meu momento é não fazer planos porque nenhum plano que eu possa fazer vai servir... pensei comigo, enquanto tentava deixar escorrer por água abaixo tudo que minha fértil imaginação havia criado para os próximos dias... 

É que justamente nos próximos dias vou fazer uma viagem para um lugar que sempre quis ir, desde que soube da sua existência... e como já havia pesquisado muito sobre lá... claro, que junto com as pesquisas, muitos planos iam sendo feitos... 

E pensei que não ia ser fácil me desfazer de tudo que criei para deixar livre esse espaço de tempo que vou viajar... Mas, como diz uma mulher muito sábia "fala quem pode... obedece quem tem juízo"... resolvi optar por obedecer... e deixei ir tudo que planejei... e, por incrível que pareça, o vazio de planos se revelou como um estado muito bom de ser.. Senti-me muito mais confortável e encaixada no presente...

Fiquei pensando como em nossas vidas, cada ciclo... cada tempo, tem um tipo de energia e, se a gente obedece os sinais e as mensagens que nos são passados de muitas formas, fica mais fácil deixar fluir em sintonia com as energias do ciclo em andamento.

Há um tempo que é de fazer planos, há um tempo que é de não planejar nada e receber o novo, há um tempo de espera, quando qualquer movimento pode atrapalhar o que está encaminhado, há um tempo de ação... e assim vai.... e a chave é a gente estar aberta para perceber o ciclo em andamento e para fluir em sintonia com esse ciclo.

Sei que, às vezes, não é tão fácil soltar nossos planos e desejos porque acreditamos que temos que controlar as coisas para que elas dêem certo... e nem sempre confiamos que as coisas possam dar até mais certo sem o nosso controle...

Confiar que existem outros planos melhores que os nossos pode aliviar tanto nossa mente e nos dar uma sensação tão boa de leveza para o presente, que vale a pena tentar... se esse for o seu momento também, relaxe e deixe que o Grande Mistério manifeste os planos que tem para você... Confie que nesses planos, muito além de tudo que você conhece, pode estar incluído um novo e maravilhoso caminho...


Postado no blog Vou-de-Blog


CHIA,o grão do momento!



Meninas vocês já ouviram falar da CHIA?? Se não... Prestem bem atenção, pois esse simples grão pode fazer maravilhas por vocês!! Eu também não conhecia, até que a minha nutricionista Laíse Pinho, me informou sobre os benefícios que estas sementinhas podem trazer para uma alimentação saudável.


Entenda um pouco


A chia é uma semente encontrada no sul do México, riquíssima em uma série de nutrientes como: ômega-3, proteínas, fibras, antioxidantes e minerais, como fósforo, cálcio, ferro e magnésio. Ela promete ser uma forte aliada da dieta! Maaas, entendam: não basta comer chia para emagrecer, ela tem que fazer parte de uma alimentação saudável! Não adianta acrescentá-la na alimentação e achar que vai fazer milagre!






Ela está disponível no mercado na forma de óleo, farinha e grão inteiro, podendo ser usada como temperos de saladas ou adicionada a iogurtes, vitaminas, sucos, entre outros.



Quer conhecer os benefícios deste grão? Então vamos lá...

As sementes de Chia promovem saciedade, ajudando assim a controlar a sua fome. - Ajudam a regular o intestino;



Controla a glicemia;
Ajuda a diminuir os níveis de colesterol e triglicerídios;
Melhora a imunidade do organismo;
Previne o envelhecimento precoce;
Combate a inflamação.

OBS: Qualquer pessoa pode ingerir a semente, porém, ela possui alto teor calórico, e consequentemente seu consumo em excesso pode levar ao ganho de peso. Logo, para emagrecer, coma apenas a quantidade indicada pela nutricionista.





Postado no blog Antenadas em 12/06/2012

Sou cotista, mas meu irmão não vai ser



Sou cotista na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e gostaria de falar rapidamente sobre a minha história. Na verdade, sobre a história da minha família depois que eu ingressei no ensino superior. Estudei a vida toda na Escola Estadual Barão de Lucena, em Viamão, onde me formei no final de 2007. Meus pais não podiam pagar um curso pré-vestibular para eu me preparar para o próximo ano. Por isso, conversei com amigos, com primos, com ex-professores, tomei alguns livros emprestados e decidi estudar em casa. Graças às cotas, eu passei. Passei no vestibular para Jornalismo em 2009, na minha segunda tentativa.



Depois que entrei na faculdade, minha cabeça abriu, meu português melhorou e as pessoas ao meu redor são outras. Muitas pessoas que se dizem contra as cotas discutem se eu vou ser um bom profissional, se eu fui jogado para dentro da Universidade para resolver um problema sem solução hoje. Se eu sou a estopa que está tentando tapar um buraco negro. Muitos dizem que eu ter saído da Vila São Tomé, em Viamão, e agora ter acesso a bibliotecas, ter conhecido pessoas que mudaram minha vida, ser voluntário na Central Única das Favelas, estar vivendo em uma realidade jamais pensada pela maioria dos meus vizinhos… vou além: eu ter conhecido a Casa de Cultura Mario Quintana, poder ir ao cinema toda a semana, vivenciar experiências vistas como coisa de burguês onde moro e até conseguir juntar dinheiro para visitar meus amigos na Europa. Tudo isso por causa das cotas, de eu estar dentro da faculdade. Muitos dizem que isso não resolve o problema da nossa sociedade, da educação brasileira, de anos de descaso. Pois bem.



Muitos dos meus amigos não sabem, mas, até eu prestar vestibular, não tinha computador. Por estar no SPC, minha mãe pediu para nossa vizinha retirar no crediário um micro Compaq. Parcelado em doze vezes. Hoje, três anos e meio depois, escrevo todos os dias e trabalho com redes sociais – realidade que nem passava pela minha cabeça naquele momento.

Se eu seguisse o rumo dos meus amigos de infância – parceiros do esconde-esconde, do futebol no asfalto – seria cobrador, motoboy, profissões comuns onde moro. Muito dignas, diga-se. Minha mãe sentiria orgulho de mim da mesma forma. Mas, hoje, sinto um brilho diferente. Minha mãe não pensaria duas vezes em se endividar para bancar um cursinho pré-vestibular para o meu primo. Não pensaria duas vezes em abrir mão de um dinheiro juntado com esforço, há muito tempo, para investir em um novo computador para a minha irmã. Não pensaria duas vezes em apostar em mim se eu dissesse que eu cresceria. Ela acredita agora que podemos crescer. Eu pude. Meu primo pode. Minha irmã pode. Por que não?

Juliano Marchant, aluno cotista da UFRGS, durante #PosTV Cotas nas Universidades Brasileiras, em 29/04/2012

Meu primo de sete anos está na segunda série do ensino fundamental na mesma Escola Estadual Barão de Lucena. Hoje, olho para ele – ou ele me olha – e sinto, vejo, noto com toda a sinceridade que ele não precisará de cotas para ingressar no ensino superior. Meu primo vê uma nova realidade em sua volta. O “primo grande” dele está na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O primo dele faz Jornalismo. O primo dele vai ter diploma. Tudo isso, por causa das cotas.

Não é só a minha realidade, portanto. O meu ingresso na faculdade mudou a realidade de no mínimo três pessoas em volta. A medida paliativa, que não é a definitiva, com certeza, através de mim, vai resolver a vida do meu primo, da minha irmã.

Quatro anos após o começo da discussão no Supremo Tribunal Federal, as cotas foram mantidas – com o aumento para 50% de vagas, ainda. Os magistrados não olharam somente para mim. Olharam principalmente para o meu primo e para a minha irmã, lá na frente.


Postado no blog Sul21 em 13/06/2012

Namore muito, mas não cometa uma loucura


por Rosana Braga



Evolução e aprendizados à parte, acredito realmente que nascemos para nos relacionar, para estar em constante troca com o outro. Para exercitar afeto e perceber, ao longo de toda a vida, o quanto isso pode ser difícil na maioria das vezes, mas o quanto também é valioso, gratificante e enche nossa vida de significado!


E você há de convir comigo que quando se trata de namorar, é diferente! É mais fácil! É fluido, leve, receptivo. Namoro de verdade, como tão bem poetizou Carlos Drummond de Andrade, tem a ver com fazer pactos com a felicidade, por muitas vias, de várias formas, mas todas tão simples, tão simples, que quase nos esquecemos! Se você ainda não leu o poema de Drummond sobre ter ou não ter namorado, faça isso ainda hoje! 

Quando comecei a pensar sobre esse tema "namorar", me veio uma frase que ouvi essa semana num contexto completamente adverso. Estava assistindo a um documentário sobre a loucura. Loucura mesmo, de doença, internação, medicamento e psiquiatria. E me comovi demais ao ouvir um suposto doente mental dizendo ao repórter que "loucura é quando a gente não vê o outro"! 

"Meu Deus!", eu pensei! "Será que temos confundido tão deliberadamente a diferença entre loucura e sabedoria?"! Loucura é não ver o outro, claro! E foi o suposto louco quem disse isso ao suposto normal! E me veio agora: sabe qual é o momento, talvez o único momento em que realmente vemos o outro? No exato instante em que nos rendemos e o namoramos. 

Repare! Observe e me diga se não tenho razão! Ver o outro não tem exatamente a ver com paixão, porque ela é projeção, é quase uma dor! Não tem tanto a ver com amor, porque costumamos entendê-lo mais como um compromisso, quase sério. Mas namoro, não! Quando você sai para namorar, você vai à busca do que o outro tem de mais belo, e disposto a mostrar o que você tem de melhor. Você olha o outro querendo realizar seus sonhos, fazê-lo feliz, da forma mais genuína e profunda que a felicidade pode ser feita! 

Tem a ver com olhos nos olhos, prestar atenção no que ele diz, estar atento ao que o outro quer. Tem a ver com paciência amorosa, com ceder carinhosamente, só para ter o privilegio de presenciar seu sorriso. Namoro é feito de risada, espontaneidade, humanidade. É feito de tempo sem ponteiros... 

Namorar é ganhar o dia de presente para o outro. É transformar a vida num passeio de balão. É, eu sei, não dá para fazer isso o tempo todo. Mas dá, sim, pode apostar, para fazer isso bem mais vezes do que temos feito! Por isso, hoje não quero te sugerir nada! Quero te desafiar! Isso mesmo! 

Duvido você parar com essa maluquice de não ver o outro! Duvido você "pensar fora da caixa"! Em primeiro lugar, pare de acreditar que você só pode namorar quem você beija na boca. Sim, é obvio que você não só pode, como deve namorar mais quem você dorme, quem você casou, quem divide a vida com você. Mas estou sugerindo que você namore a vida, os amigos, os filhos, o marido, a esposa, o flerte, a paquera. Namore até você mesmo! 

Ignore as defesas alheias com jeitinho. Aproxime-se de mansinho e invada algumas almas. Namore alguns, algumas, com toda a doçura com que for capaz! Olhe bem dentro dos olhos deles. Beije as mãos. Diga algo tão desconcertante quanto são os enamorados! Mas diga inteiro, entregue, vendo o outro de verdade! 

E transforme o seu relacionamento com um dia de dizer "não" a essa loucura cotidiana que temos nos imposto sem perceber. "Não" aos olhos fechados para o outro! E "sim" ao suspiro gostoso de quem abre os olhos e acorda. Acorda de verdade! Acorda e vê que viver sem namorar é a maior loucura que alguém pode cometer. Chega de loucura! Agora, você e eu somos só doçura!

Postado no blog Vou-de-Blog