CHIA,o grão do momento!



Meninas vocês já ouviram falar da CHIA?? Se não... Prestem bem atenção, pois esse simples grão pode fazer maravilhas por vocês!! Eu também não conhecia, até que a minha nutricionista Laíse Pinho, me informou sobre os benefícios que estas sementinhas podem trazer para uma alimentação saudável.


Entenda um pouco


A chia é uma semente encontrada no sul do México, riquíssima em uma série de nutrientes como: ômega-3, proteínas, fibras, antioxidantes e minerais, como fósforo, cálcio, ferro e magnésio. Ela promete ser uma forte aliada da dieta! Maaas, entendam: não basta comer chia para emagrecer, ela tem que fazer parte de uma alimentação saudável! Não adianta acrescentá-la na alimentação e achar que vai fazer milagre!






Ela está disponível no mercado na forma de óleo, farinha e grão inteiro, podendo ser usada como temperos de saladas ou adicionada a iogurtes, vitaminas, sucos, entre outros.



Quer conhecer os benefícios deste grão? Então vamos lá...

As sementes de Chia promovem saciedade, ajudando assim a controlar a sua fome. - Ajudam a regular o intestino;



Controla a glicemia;
Ajuda a diminuir os níveis de colesterol e triglicerídios;
Melhora a imunidade do organismo;
Previne o envelhecimento precoce;
Combate a inflamação.

OBS: Qualquer pessoa pode ingerir a semente, porém, ela possui alto teor calórico, e consequentemente seu consumo em excesso pode levar ao ganho de peso. Logo, para emagrecer, coma apenas a quantidade indicada pela nutricionista.





Postado no blog Antenadas em 12/06/2012

Sou cotista, mas meu irmão não vai ser



Sou cotista na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e gostaria de falar rapidamente sobre a minha história. Na verdade, sobre a história da minha família depois que eu ingressei no ensino superior. Estudei a vida toda na Escola Estadual Barão de Lucena, em Viamão, onde me formei no final de 2007. Meus pais não podiam pagar um curso pré-vestibular para eu me preparar para o próximo ano. Por isso, conversei com amigos, com primos, com ex-professores, tomei alguns livros emprestados e decidi estudar em casa. Graças às cotas, eu passei. Passei no vestibular para Jornalismo em 2009, na minha segunda tentativa.



Depois que entrei na faculdade, minha cabeça abriu, meu português melhorou e as pessoas ao meu redor são outras. Muitas pessoas que se dizem contra as cotas discutem se eu vou ser um bom profissional, se eu fui jogado para dentro da Universidade para resolver um problema sem solução hoje. Se eu sou a estopa que está tentando tapar um buraco negro. Muitos dizem que eu ter saído da Vila São Tomé, em Viamão, e agora ter acesso a bibliotecas, ter conhecido pessoas que mudaram minha vida, ser voluntário na Central Única das Favelas, estar vivendo em uma realidade jamais pensada pela maioria dos meus vizinhos… vou além: eu ter conhecido a Casa de Cultura Mario Quintana, poder ir ao cinema toda a semana, vivenciar experiências vistas como coisa de burguês onde moro e até conseguir juntar dinheiro para visitar meus amigos na Europa. Tudo isso por causa das cotas, de eu estar dentro da faculdade. Muitos dizem que isso não resolve o problema da nossa sociedade, da educação brasileira, de anos de descaso. Pois bem.



Muitos dos meus amigos não sabem, mas, até eu prestar vestibular, não tinha computador. Por estar no SPC, minha mãe pediu para nossa vizinha retirar no crediário um micro Compaq. Parcelado em doze vezes. Hoje, três anos e meio depois, escrevo todos os dias e trabalho com redes sociais – realidade que nem passava pela minha cabeça naquele momento.

Se eu seguisse o rumo dos meus amigos de infância – parceiros do esconde-esconde, do futebol no asfalto – seria cobrador, motoboy, profissões comuns onde moro. Muito dignas, diga-se. Minha mãe sentiria orgulho de mim da mesma forma. Mas, hoje, sinto um brilho diferente. Minha mãe não pensaria duas vezes em se endividar para bancar um cursinho pré-vestibular para o meu primo. Não pensaria duas vezes em abrir mão de um dinheiro juntado com esforço, há muito tempo, para investir em um novo computador para a minha irmã. Não pensaria duas vezes em apostar em mim se eu dissesse que eu cresceria. Ela acredita agora que podemos crescer. Eu pude. Meu primo pode. Minha irmã pode. Por que não?

Juliano Marchant, aluno cotista da UFRGS, durante #PosTV Cotas nas Universidades Brasileiras, em 29/04/2012

Meu primo de sete anos está na segunda série do ensino fundamental na mesma Escola Estadual Barão de Lucena. Hoje, olho para ele – ou ele me olha – e sinto, vejo, noto com toda a sinceridade que ele não precisará de cotas para ingressar no ensino superior. Meu primo vê uma nova realidade em sua volta. O “primo grande” dele está na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O primo dele faz Jornalismo. O primo dele vai ter diploma. Tudo isso, por causa das cotas.

Não é só a minha realidade, portanto. O meu ingresso na faculdade mudou a realidade de no mínimo três pessoas em volta. A medida paliativa, que não é a definitiva, com certeza, através de mim, vai resolver a vida do meu primo, da minha irmã.

Quatro anos após o começo da discussão no Supremo Tribunal Federal, as cotas foram mantidas – com o aumento para 50% de vagas, ainda. Os magistrados não olharam somente para mim. Olharam principalmente para o meu primo e para a minha irmã, lá na frente.


Postado no blog Sul21 em 13/06/2012

Namore muito, mas não cometa uma loucura


por Rosana Braga



Evolução e aprendizados à parte, acredito realmente que nascemos para nos relacionar, para estar em constante troca com o outro. Para exercitar afeto e perceber, ao longo de toda a vida, o quanto isso pode ser difícil na maioria das vezes, mas o quanto também é valioso, gratificante e enche nossa vida de significado!


E você há de convir comigo que quando se trata de namorar, é diferente! É mais fácil! É fluido, leve, receptivo. Namoro de verdade, como tão bem poetizou Carlos Drummond de Andrade, tem a ver com fazer pactos com a felicidade, por muitas vias, de várias formas, mas todas tão simples, tão simples, que quase nos esquecemos! Se você ainda não leu o poema de Drummond sobre ter ou não ter namorado, faça isso ainda hoje! 

Quando comecei a pensar sobre esse tema "namorar", me veio uma frase que ouvi essa semana num contexto completamente adverso. Estava assistindo a um documentário sobre a loucura. Loucura mesmo, de doença, internação, medicamento e psiquiatria. E me comovi demais ao ouvir um suposto doente mental dizendo ao repórter que "loucura é quando a gente não vê o outro"! 

"Meu Deus!", eu pensei! "Será que temos confundido tão deliberadamente a diferença entre loucura e sabedoria?"! Loucura é não ver o outro, claro! E foi o suposto louco quem disse isso ao suposto normal! E me veio agora: sabe qual é o momento, talvez o único momento em que realmente vemos o outro? No exato instante em que nos rendemos e o namoramos. 

Repare! Observe e me diga se não tenho razão! Ver o outro não tem exatamente a ver com paixão, porque ela é projeção, é quase uma dor! Não tem tanto a ver com amor, porque costumamos entendê-lo mais como um compromisso, quase sério. Mas namoro, não! Quando você sai para namorar, você vai à busca do que o outro tem de mais belo, e disposto a mostrar o que você tem de melhor. Você olha o outro querendo realizar seus sonhos, fazê-lo feliz, da forma mais genuína e profunda que a felicidade pode ser feita! 

Tem a ver com olhos nos olhos, prestar atenção no que ele diz, estar atento ao que o outro quer. Tem a ver com paciência amorosa, com ceder carinhosamente, só para ter o privilegio de presenciar seu sorriso. Namoro é feito de risada, espontaneidade, humanidade. É feito de tempo sem ponteiros... 

Namorar é ganhar o dia de presente para o outro. É transformar a vida num passeio de balão. É, eu sei, não dá para fazer isso o tempo todo. Mas dá, sim, pode apostar, para fazer isso bem mais vezes do que temos feito! Por isso, hoje não quero te sugerir nada! Quero te desafiar! Isso mesmo! 

Duvido você parar com essa maluquice de não ver o outro! Duvido você "pensar fora da caixa"! Em primeiro lugar, pare de acreditar que você só pode namorar quem você beija na boca. Sim, é obvio que você não só pode, como deve namorar mais quem você dorme, quem você casou, quem divide a vida com você. Mas estou sugerindo que você namore a vida, os amigos, os filhos, o marido, a esposa, o flerte, a paquera. Namore até você mesmo! 

Ignore as defesas alheias com jeitinho. Aproxime-se de mansinho e invada algumas almas. Namore alguns, algumas, com toda a doçura com que for capaz! Olhe bem dentro dos olhos deles. Beije as mãos. Diga algo tão desconcertante quanto são os enamorados! Mas diga inteiro, entregue, vendo o outro de verdade! 

E transforme o seu relacionamento com um dia de dizer "não" a essa loucura cotidiana que temos nos imposto sem perceber. "Não" aos olhos fechados para o outro! E "sim" ao suspiro gostoso de quem abre os olhos e acorda. Acorda de verdade! Acorda e vê que viver sem namorar é a maior loucura que alguém pode cometer. Chega de loucura! Agora, você e eu somos só doçura!

Postado no blog Vou-de-Blog

Só requeiro um epitáfio


Quem lê este blog com afinco, a esta altura sabe que a página, pela enésima vez, saiu do ar no começo da madrugada de domingo e só retornou por volta do meio dia. De uns tempos para cá, isso vem ocorrendo sempre e os esforços para resolver o problema vêm falhando.
Já tentei mudar de servidor achando que a empresa em que o blog estava hospedado era incompetente, mas não era nada disso. O fato é que o blog vem ganhando audiência a cada dia. É a dinâmica da internet e, talvez, reflexo de algum mérito do blogueiro.
Sobre a dinâmica da internet, se você trabalhar direitinho e produzir conteúdo próprio irá ganhando público. Isso ocorre, simplesmente, porque há um público crescente em busca de páginas que não se limitem ao “Control C” / “Control V”.
E, claro, que tenham um mínimo de qualidade. Bons textos, bem pensados e bem escritos, sejam ou não condizentes com a ideologia do leitor (quando se tratam de blogs políticos), inevitavelmente atrairão público.
Ao contrário do que se pensa, há muito brasileiro intelectualizado por aí e que se interessa por política e pelas demais questões de interesse público.
Mas, como disse, ter êxito ao pilotar um meio de comunicação demanda aquilo que todo empreendedorismo demanda, ou seja, recur$o$. Por isso a comunicação é tão concentrada no Brasil, porque os conluios de interesses que geram financiamento estão ao alcance só de quem tem uma determinada ideologia, ou seja, de quem é de direita.
Que empresa privada quer financiar um blog que critica e enfrenta impérios de comunicação e o grande capital? Qualquer empresa que fizer isso se arriscará a sofrer retaliação da mídia.
Vejam que a mídia, o PSDB e o DEM vêm tentando sufocar blogs que conseguem verbas públicas como as que são despejadas nos meios de comunicação que têm a ideologia “certa”. Acusam blogueiros que disputam, legitimamente, verbas públicas.
E, se um blog como este conseguisse algum financiamento privado, por certo a empresa que o financiasse estaria arriscada a ser alvo da mídia demo-tucana.
Restam esses anúncios do Google que dependem de “cliques” de leitores, o que não rende quase nada. Hesito em pôr anúncios aqui, portanto, porque o benefício é pequeno e os anúncios ainda deixam a página feia.
Todavia, com os gastos que passarei a ter para manter este blog no ar terei que dar um jeito de financiá-lo. Até porque, esta é a minha “cachaça”, ou seja, o Cidadania faz com que me sinta um cidadão de verdade, que faz a sua parte pela construção de um país melhor.
Enquanto isso, você vê esses jornalistas de grandes meios de comunicação sendo pagos a peso de ouro para difamarem inimigos de seus patrões e ainda fazendo acusações a páginas como esta de serem subornadas pelo PT, pela Dilma, pelo José Dirceu e por aí vai.
Trabalho de graça, gasto dinheiro para fazer o trabalho que faço neste blog e ainda sofro uma acusação como essa. Como dizem minha mulher e filhas, não devo ser bom da cabeça…
Um amigo advogado me recomendou que saia distribuindo processos para arrancar dinheiro dos difamadores e, assim, financiar este blog. Todavia, só iria aumentar o trabalho porque esses bandidos existem às dezenas por aí e os que efetivamente poderiam ser alvo de alguma reação, os pistoleiros do PIG, tomam cuidado de não citar nomes, fazendo acusações genéricas.
Mas vejam, então, a situação em que a gente recai: como jogar fora tudo o que se construiu aqui? Vou simplesmente parar de fazer o blog para não gastar dinheiro e tempo? Acho que eu passaria o resto da vida me sentindo uma ameba.
Só posso dizer a você, leitor, que, enquanto me for humanamente possível, continuarei fazendo o que faço. A culpa por a comunicação no Brasil ser o lixo que é decorre justamente de pessoas que desistiram de lutar porque pagar para trabalhar e ainda se arriscar a violência e até a processos, é duro demais.
Por outro lado, não consigo descrever o prazer que sinto por ter como dizer o que penso sem ter que prestar contas a ninguém, por ser dono do meu nariz e por ter a consciência de que faço pelo meu país muito mais do que ele faz por mim.
Quando vejo o orgulho que minha família sente de mim apesar de achar que estou cometendo um erro ao acreditar tanto que posso mudar alguma coisa, garanto que não há dinheiro que pague. Sei que um dia, após a minha morte, serei recompensado.
Já pedi aos meus filhos que, em minha lápide, coloquem a seguinte frase: “Aqui jaz um homem que fez a sua parte para tentar tornar o Brasil um país melhor”. Não é pedir muito, é?

Postado no Blog da Cidadania em 10/06/2012
Obs.: O Blog da Cidadania é do jornalista Eduardo Guimarães, por quem tenho muita admiração pela sua luta diária contra as manipulações da "grande? mídia". 

Adoro Helmut Lotti



Helmut Lotti nasceu na Bélgica em 1969. Canta fluentemente em sua língua materna holandesa, bem como afrikaans, Inglês, francês, alemão, russo, ucraniano, hebraico, italiano, latim e espanhol. Ele já vendeu mais de 13 milhões de álbuns em todo o mundo e recebeu 90 discos de platina e 70 discos de ouro. 



Lotti faz trabalho voluntário como um embaixador para a UNICEF. Ele participou de 110 concertos contra o racismo e a extrema direita, organizados por Tom Barman.

















Cinema é tudo de bom ! O último dançarino de Mao



A história do chinês Li Cunxin traz todos os ingredientes de um bom filme: drama, aventura, suspense, medo, romance, conflito político e superação. Mas a trama levada aos cinemas em “O Último Dançarino de Mao”, que finalmente entra em cartaz no Brasil, dois anos após ter ganhado o prêmio do público da Mostra de São Paulo, é bastante real.
Cunxin foi realmente retirado de sua aldeia camponesa e levado à força com outros garotos para estudar balé em Pequim, durante a Revolução Cultural chinesa. Em 1979, após se destacar como grande dançarino, ganhou autorização para participar de um intercâmbio nos Estados Unidos e, lá, se apaixonou por uma americana e se encantou com a liberdade que nunca teve em seu país. Ao se recusar a retornar à China, Cunxin foi preso na embaixada e causou um impasse diplomático entre os dois países.

Sexto filho de uma família camponesa da província de Shandong, na China de Mao Tsé-Tung, Li Cunxin nasceu em 1961. Aos 11 anos, foi a Pequim para ingressar na Academia de Balé. Aos 18, recebeu permissão para estudar por três meses na Cia de Balé de Houston, no Texas.

Todos esses acontecimentos mostraram a Li Cunxin que dificilmente ele controlaria sua própria vida. Lições difíceis para um garoto separado da família aos 11 anos, que sofreu grande choque cultural ao trocar a China pelos Estados Unidos na década de 1980.

Em meio à guerra fria, às proibições do comunismo, aos excessos do capitalismo e às influências disso tudo sobre um homem que dedicou a vida ao balé clássico.

Lago dos cisnes e Don Quixote estão entre as coreografias de destaque do longa, que traz elenco de bailarinos. Logo, merece mais dança que diálogos. O próprio balé é responsável pelas analogias. Até por isso, na versão brasileira, o subtítulo de O último dançarino de Mao é: “Antes de poder voar, você tem que ser livre”.



O ÚLTIMO DANÇARINO DE MAO - 2 (Reprodução)

Bruce Greenwood




 


Lançamento        11 de novembro de 2011 (1h 57min)
Dirigido por        Bruce Beresford
Com                     Bruce Greenwood, Kyle MacLachlan, Joan Chen
Gênero                 Drama, Histórico
Nacionalidade     EUA, China, Austrália


Atores e atrizes



Diretor do filme Bruce Beresford e o Protagonista Chi Cao bailarino chinês erradicado na Inglaterra