Só requeiro um epitáfio


Quem lê este blog com afinco, a esta altura sabe que a página, pela enésima vez, saiu do ar no começo da madrugada de domingo e só retornou por volta do meio dia. De uns tempos para cá, isso vem ocorrendo sempre e os esforços para resolver o problema vêm falhando.
Já tentei mudar de servidor achando que a empresa em que o blog estava hospedado era incompetente, mas não era nada disso. O fato é que o blog vem ganhando audiência a cada dia. É a dinâmica da internet e, talvez, reflexo de algum mérito do blogueiro.
Sobre a dinâmica da internet, se você trabalhar direitinho e produzir conteúdo próprio irá ganhando público. Isso ocorre, simplesmente, porque há um público crescente em busca de páginas que não se limitem ao “Control C” / “Control V”.
E, claro, que tenham um mínimo de qualidade. Bons textos, bem pensados e bem escritos, sejam ou não condizentes com a ideologia do leitor (quando se tratam de blogs políticos), inevitavelmente atrairão público.
Ao contrário do que se pensa, há muito brasileiro intelectualizado por aí e que se interessa por política e pelas demais questões de interesse público.
Mas, como disse, ter êxito ao pilotar um meio de comunicação demanda aquilo que todo empreendedorismo demanda, ou seja, recur$o$. Por isso a comunicação é tão concentrada no Brasil, porque os conluios de interesses que geram financiamento estão ao alcance só de quem tem uma determinada ideologia, ou seja, de quem é de direita.
Que empresa privada quer financiar um blog que critica e enfrenta impérios de comunicação e o grande capital? Qualquer empresa que fizer isso se arriscará a sofrer retaliação da mídia.
Vejam que a mídia, o PSDB e o DEM vêm tentando sufocar blogs que conseguem verbas públicas como as que são despejadas nos meios de comunicação que têm a ideologia “certa”. Acusam blogueiros que disputam, legitimamente, verbas públicas.
E, se um blog como este conseguisse algum financiamento privado, por certo a empresa que o financiasse estaria arriscada a ser alvo da mídia demo-tucana.
Restam esses anúncios do Google que dependem de “cliques” de leitores, o que não rende quase nada. Hesito em pôr anúncios aqui, portanto, porque o benefício é pequeno e os anúncios ainda deixam a página feia.
Todavia, com os gastos que passarei a ter para manter este blog no ar terei que dar um jeito de financiá-lo. Até porque, esta é a minha “cachaça”, ou seja, o Cidadania faz com que me sinta um cidadão de verdade, que faz a sua parte pela construção de um país melhor.
Enquanto isso, você vê esses jornalistas de grandes meios de comunicação sendo pagos a peso de ouro para difamarem inimigos de seus patrões e ainda fazendo acusações a páginas como esta de serem subornadas pelo PT, pela Dilma, pelo José Dirceu e por aí vai.
Trabalho de graça, gasto dinheiro para fazer o trabalho que faço neste blog e ainda sofro uma acusação como essa. Como dizem minha mulher e filhas, não devo ser bom da cabeça…
Um amigo advogado me recomendou que saia distribuindo processos para arrancar dinheiro dos difamadores e, assim, financiar este blog. Todavia, só iria aumentar o trabalho porque esses bandidos existem às dezenas por aí e os que efetivamente poderiam ser alvo de alguma reação, os pistoleiros do PIG, tomam cuidado de não citar nomes, fazendo acusações genéricas.
Mas vejam, então, a situação em que a gente recai: como jogar fora tudo o que se construiu aqui? Vou simplesmente parar de fazer o blog para não gastar dinheiro e tempo? Acho que eu passaria o resto da vida me sentindo uma ameba.
Só posso dizer a você, leitor, que, enquanto me for humanamente possível, continuarei fazendo o que faço. A culpa por a comunicação no Brasil ser o lixo que é decorre justamente de pessoas que desistiram de lutar porque pagar para trabalhar e ainda se arriscar a violência e até a processos, é duro demais.
Por outro lado, não consigo descrever o prazer que sinto por ter como dizer o que penso sem ter que prestar contas a ninguém, por ser dono do meu nariz e por ter a consciência de que faço pelo meu país muito mais do que ele faz por mim.
Quando vejo o orgulho que minha família sente de mim apesar de achar que estou cometendo um erro ao acreditar tanto que posso mudar alguma coisa, garanto que não há dinheiro que pague. Sei que um dia, após a minha morte, serei recompensado.
Já pedi aos meus filhos que, em minha lápide, coloquem a seguinte frase: “Aqui jaz um homem que fez a sua parte para tentar tornar o Brasil um país melhor”. Não é pedir muito, é?

Postado no Blog da Cidadania em 10/06/2012
Obs.: O Blog da Cidadania é do jornalista Eduardo Guimarães, por quem tenho muita admiração pela sua luta diária contra as manipulações da "grande? mídia". 

Adoro Helmut Lotti



Helmut Lotti nasceu na Bélgica em 1969. Canta fluentemente em sua língua materna holandesa, bem como afrikaans, Inglês, francês, alemão, russo, ucraniano, hebraico, italiano, latim e espanhol. Ele já vendeu mais de 13 milhões de álbuns em todo o mundo e recebeu 90 discos de platina e 70 discos de ouro. 



Lotti faz trabalho voluntário como um embaixador para a UNICEF. Ele participou de 110 concertos contra o racismo e a extrema direita, organizados por Tom Barman.

















Cinema é tudo de bom ! O último dançarino de Mao



A história do chinês Li Cunxin traz todos os ingredientes de um bom filme: drama, aventura, suspense, medo, romance, conflito político e superação. Mas a trama levada aos cinemas em “O Último Dançarino de Mao”, que finalmente entra em cartaz no Brasil, dois anos após ter ganhado o prêmio do público da Mostra de São Paulo, é bastante real.
Cunxin foi realmente retirado de sua aldeia camponesa e levado à força com outros garotos para estudar balé em Pequim, durante a Revolução Cultural chinesa. Em 1979, após se destacar como grande dançarino, ganhou autorização para participar de um intercâmbio nos Estados Unidos e, lá, se apaixonou por uma americana e se encantou com a liberdade que nunca teve em seu país. Ao se recusar a retornar à China, Cunxin foi preso na embaixada e causou um impasse diplomático entre os dois países.

Sexto filho de uma família camponesa da província de Shandong, na China de Mao Tsé-Tung, Li Cunxin nasceu em 1961. Aos 11 anos, foi a Pequim para ingressar na Academia de Balé. Aos 18, recebeu permissão para estudar por três meses na Cia de Balé de Houston, no Texas.

Todos esses acontecimentos mostraram a Li Cunxin que dificilmente ele controlaria sua própria vida. Lições difíceis para um garoto separado da família aos 11 anos, que sofreu grande choque cultural ao trocar a China pelos Estados Unidos na década de 1980.

Em meio à guerra fria, às proibições do comunismo, aos excessos do capitalismo e às influências disso tudo sobre um homem que dedicou a vida ao balé clássico.

Lago dos cisnes e Don Quixote estão entre as coreografias de destaque do longa, que traz elenco de bailarinos. Logo, merece mais dança que diálogos. O próprio balé é responsável pelas analogias. Até por isso, na versão brasileira, o subtítulo de O último dançarino de Mao é: “Antes de poder voar, você tem que ser livre”.



O ÚLTIMO DANÇARINO DE MAO - 2 (Reprodução)

Bruce Greenwood




 


Lançamento        11 de novembro de 2011 (1h 57min)
Dirigido por        Bruce Beresford
Com                     Bruce Greenwood, Kyle MacLachlan, Joan Chen
Gênero                 Drama, Histórico
Nacionalidade     EUA, China, Austrália


Atores e atrizes



Diretor do filme Bruce Beresford e o Protagonista Chi Cao bailarino chinês erradicado na Inglaterra






Sorrir faz bem !



Cartum





Como é a sua família?


Bacana ver representações que faço desde 2000 nos livros escolares infantis virarem campanha (só que em Portugal) :(
Em síntese não é o tipo de família, mas a qualidade das relações parentais entre os responsáveis e as crianças que tornam as famílias saudáveis e proporcionam bem-estar às crianças.
PS. Vi a imagem da campanha no Facebook do professor Carlos Emilio Faraco


Postado no blog Maria Frô em 09/06/2012

Partido da Vovozinha Feminista - Toda netinha deveria saber




Postado no blog Educação Política em 08/06/2012
Obs.: Há 3 vídeos muito interessantes em anexo