Adoro Helmut Lotti



Helmut Lotti nasceu na Bélgica em 1969. Canta fluentemente em sua língua materna holandesa, bem como afrikaans, Inglês, francês, alemão, russo, ucraniano, hebraico, italiano, latim e espanhol. Ele já vendeu mais de 13 milhões de álbuns em todo o mundo e recebeu 90 discos de platina e 70 discos de ouro. 



Lotti faz trabalho voluntário como um embaixador para a UNICEF. Ele participou de 110 concertos contra o racismo e a extrema direita, organizados por Tom Barman.

















Cinema é tudo de bom ! O último dançarino de Mao



A história do chinês Li Cunxin traz todos os ingredientes de um bom filme: drama, aventura, suspense, medo, romance, conflito político e superação. Mas a trama levada aos cinemas em “O Último Dançarino de Mao”, que finalmente entra em cartaz no Brasil, dois anos após ter ganhado o prêmio do público da Mostra de São Paulo, é bastante real.
Cunxin foi realmente retirado de sua aldeia camponesa e levado à força com outros garotos para estudar balé em Pequim, durante a Revolução Cultural chinesa. Em 1979, após se destacar como grande dançarino, ganhou autorização para participar de um intercâmbio nos Estados Unidos e, lá, se apaixonou por uma americana e se encantou com a liberdade que nunca teve em seu país. Ao se recusar a retornar à China, Cunxin foi preso na embaixada e causou um impasse diplomático entre os dois países.

Sexto filho de uma família camponesa da província de Shandong, na China de Mao Tsé-Tung, Li Cunxin nasceu em 1961. Aos 11 anos, foi a Pequim para ingressar na Academia de Balé. Aos 18, recebeu permissão para estudar por três meses na Cia de Balé de Houston, no Texas.

Todos esses acontecimentos mostraram a Li Cunxin que dificilmente ele controlaria sua própria vida. Lições difíceis para um garoto separado da família aos 11 anos, que sofreu grande choque cultural ao trocar a China pelos Estados Unidos na década de 1980.

Em meio à guerra fria, às proibições do comunismo, aos excessos do capitalismo e às influências disso tudo sobre um homem que dedicou a vida ao balé clássico.

Lago dos cisnes e Don Quixote estão entre as coreografias de destaque do longa, que traz elenco de bailarinos. Logo, merece mais dança que diálogos. O próprio balé é responsável pelas analogias. Até por isso, na versão brasileira, o subtítulo de O último dançarino de Mao é: “Antes de poder voar, você tem que ser livre”.



O ÚLTIMO DANÇARINO DE MAO - 2 (Reprodução)

Bruce Greenwood




 


Lançamento        11 de novembro de 2011 (1h 57min)
Dirigido por        Bruce Beresford
Com                     Bruce Greenwood, Kyle MacLachlan, Joan Chen
Gênero                 Drama, Histórico
Nacionalidade     EUA, China, Austrália


Atores e atrizes



Diretor do filme Bruce Beresford e o Protagonista Chi Cao bailarino chinês erradicado na Inglaterra






Sorrir faz bem !



Cartum





Como é a sua família?


Bacana ver representações que faço desde 2000 nos livros escolares infantis virarem campanha (só que em Portugal) :(
Em síntese não é o tipo de família, mas a qualidade das relações parentais entre os responsáveis e as crianças que tornam as famílias saudáveis e proporcionam bem-estar às crianças.
PS. Vi a imagem da campanha no Facebook do professor Carlos Emilio Faraco


Postado no blog Maria Frô em 09/06/2012

Partido da Vovozinha Feminista - Toda netinha deveria saber




Postado no blog Educação Política em 08/06/2012
Obs.: Há 3 vídeos muito interessantes em anexo

A Marcha dos Marcianos ainda desfila




por Mino Carta, em CartaCapital

Recebi de um leitor a imagem que ilustra este editorial. Primeira página de O Globo pós-golpe de 1964, Presidência interina de Ranieri Mazzilli, enquanto os donos do poder e seus gendarmes decidem o que virá. Treze dias depois o então presidente da Câmara volta a seu assento de congressista e a ditadura é oficialmente instalada. Comentário do amável leitor: eis aí os defensores midiáticos da democracia sem povo.

De fato, acabava de ser desferido um golpe de Estado, mas seus escribas, arautos e trompetistas declamam e sinfonizam a história oposta. O marciano que subitamente descesse à Terra, diante da página de O Globo, e de todas as dos jornalões, acreditaria que o Brasil vivera anos a fio uma ditadura e agora assistia à sua derrubada. Em editorial, nosso colega Roberto Marinho celebrava: 
“Ressurge a Democracia!”

É o jornalismo nativo em ação, entre a ficção e o sonho, a hipocrisia e a prepotência, sempre na sua função de chapa-branca da casa-grande. Vaticinava a invasão bárbara da marcha da subversão, passou, entretanto, a Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. A Marcha dos Marcianos, me arrisco a dizer. Não é que faltassem entre os marchadores os hipócritas e os prepotentes. A maioria, contudo, era marciana. Só mesmo um alienígena para acreditar em certos, retumbantes contos da carochinha.

Agora, observem. Quarenta e oito anos depois, a Marcha dos Marcianos ainda desfila, sem deixar de arrolar hipócritas e prepotentes. Ocorre que muitas mudanças aconteceram neste tempo longo. Inúteis ferocidades e desmandos a ditadura praticou, para esvair-se em suas próprias contradições enquanto fermentava a fortuna de empreiteiros, banqueiros e barões midiáticos. A pretensa redemocratização teve seus lances de ópera-bufa. Collor foi louvado por abrir os portos, mas cobrou pedágios nunca vistos. O governo tucano quebrou o País três vezes.

Fernando Henrique Cardoso contou de fio a pavio com os aplausos febris da mídia, seduzida pelo príncipe dos sociólogos disposto, oh, surpresa, a encarnar as preferências da reação, impávido ao conduzir a privataria tucana e a comprar congressistas para garantir a reeleição. A vitória de Lula é o divisor de águas, não somente porque um homem dito do povo chegou ao trono, mas também em virtude de um governo que elevou o teor de vida dos setores menos favorecidos da população e ganhou prestígio internacional nunca dantes navegado. A presidenta Dilma garante a continuidade. 

Para entender melhor, leiam nesta edição a coluna Vox Populi de Marcos Coimbra.

Sim, os bairros ricos, alguns dubaienses, ainda pululam de marcianos, assinantes fiéis e parvos dos jornalões, sem falar das pilhas de Veja que abarrotam no fim de semana os saguões dos seus prédios. Não enxergo, porém, a maioria dos brasileiros debruçados sobre estes textos sagrados e consagrados pela chamada classe A e parte da B. É possível que os da maioria ainda não tenham atingido o grau adequado de consciência da cidadania, de resto incomum em geral, mas estão maciçamente com Dilma como estiveram com Lula. E, quem sabe, pouco se preocupem com os destinos do processo do mensalão.

Leio e ouço até agora que a questão incomoda sobremaneira tanto Lula quanto Dilma, e que a CPI do Cachoeira foi excogitada para desviar as atenções da Nação. CartaCapital entende que é do interesse geral, inclusive do PT, que o julgamento se faça o mais rapidamente possível e que o assunto seja finalmente encerrado por sentença justa.

Insistimos na convicção de que o mensalão, conforme a denúncia original de Roberto Jefferson, como mesada oferecida a um certo número de congressistas, não será provado. Outros crimes, acreditamos, terão prova. Crimes igualmente gravíssimos, uso de caixa 2, lavagem de dinheiro, aquele que o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos recebe do contraventor Cachoeira para defendê-lo. CartaCapital arrisca-se a prever condenações óbvias, e nem tanto, e espera que o conspícuo envolvimento do banqueiro Daniel Dantas venha à tona neste enredo. Difícil imaginar como a mídia se portará ao cabo. Vale acentuar apenas o silêncio que manteve sem pestanejar diante dos “mensalões” tucanos.

Postado no Blog do Miro em 09/06/2012