O penteado que nunca sai de moda, Rabo de Cavalo!



Ele pode estar no alto, de lado, embaixo, com cabelo liso, cacheado, curto ou comprido. Bom, estou falando do famoso rabo de cavalo, esse penteado simples e elegante que nunca sai de moda. Muitíssimo escolhido em festas formais, o rabo de cavalo dá aquele toque de charme e elegância que as mulheres merecem vocês não acham?! Sem falar que ele serve para qualquer ocasião, até para disfarçar a juba quando ela não está muito arrumadinha neh verdade?! kkkk 
Vejam algumas maneiras de fazer esse clássico e elegantíssimo penteado.

















Postado no blog Antenadas em 29/05/2012

Boquirrotos, sem noção





Tem gente que não consegue fechar a boca, fala pelos cotovelos, dá palpite em tudo e sobre tudo. Conhece, ou pensa conhecer, física quântica, música indiana, biologia marítima ou as regras do beisebol.


Conheci alguns tipos assim.

Um deles costumava almoçar com a gente, quando trabalhei numa revista no centro de São Paulo. À mesa, monopolizava a conversa. Queria dar a palavra final, fosse qual fosse o assunto. Com o tempo, saíamos da redação de fininho, sem que ele nos visse, para ter alguns minutos de paz enquanto comíamos.

Outro era tão chato que até a rodinha formada para discutir futebol se dispersava minutos depois que ele chegava e começava a pontificar, como um egrégio professor, seus pontos de vista sobre esquemas táticos, fundamentos do esporte e essas coisas que o torcedor comum odeia.

Ao observar o comportamento dos ministros do Supremo Tribunal Federal na sequência das acusações de Gilmar Mendes contra o ex-presidente Lula imediatamente me lembrei desses velhos colegas boquirrotos. Os nossos juristas são tal e qual eles: não conseguem se conter, têm a necessidade de opinar sobre qualquer tema, desde os mais triviais até os mais cabeludos - incluindo mesmo aqueles que são objeto de seu trabalho, ou seja, casos que ainda não foram julgados pela Corte.

É incrível como esses homens, que atingiram o mais alto posto na carreira que escolheram, não têm a menor noção sobre o comportamento público que devem adotar.
Basta ver uma câmera de televisão ou algum jornalista para que saiam palpitando como se estivessem com os amigos num botequim.

Eles agem como se fossem algum tipo de celebridade, dessas que recheiam as páginas da revista "Caras". Se lhes derem um banquinho, são capazes de subir nele e ficar discursando sem parar...

Pelo que falaram sobre o affair Mendes-Lula alguns desses ministros deveriam ser impedidos de julgar o tal "mensalão". O próprio Gilmar Mendes é um deles. Teve outro que se referiu ao caso como um "escândalo" - o que é isso senão um juízo de valor?

Um pouco mais de sobriedade não faria mal nenhum aos nossos dignos juízes.

Será que eles não percebem que, quanto mais famosos, quanto mais expostos ao público, quanto mais aparecerem nesses programas de entrevistas, quanto mais declarações derem sobre seja lá o que for, estarão dificultando a sua missão de preservar o escopo jurídico-institucional da nação?

O homem é um animal político, já disseram, mesmo que muitos jurem que não querem nada com a política. O magistrado deveria saber que a sua opinião sobre qualquer assunto tem um peso maior que a do cidadão comum e que tudo o que diz pode ser interpretado como uma sentença.

E sentenças não são para se dar fora do tribunal. Pelo menos numa república democrática, jovem ainda, mas com instituições já fortes.

Postado no blog Crônicas do Motta em 01/06/2012

Fotografia histórica da Guerra do Vietnã completa 40 anos



“Sempre quis escapar dessa imagem”, diz personagem de foto histórica da Guerra do Vietnã

Poucas vezes uma foto simbolizou tão bem o horror de uma guerra. Era 8 de junho de 1972, no Vietnã, e o fotógrafo Huynh Cong ‘Nick’ Ut viu algumas crianças correndo, tentando escapar de seguidas explosões na vila de Trang Bang, na província de Tay Ninh.



Foto tirada em 8 de junho de 1972 mostra um pequeno grupo de crianças fugindo das explosões na vila de Trang Bang, no Vietnã. A imagem tornou-se símbolo da guerra. Kim Phuc aparece nua, no centro, a frente do irmão mais novo, Phan Thanh Phouc, que perdeu um olho, e de dois primos, Ho Van Bon e Ho Thi Ting Nick Ut/AP

Ele não pensou duas vezes antes de fotografar a cena, que trazia uma personagem que entraria para a história: uma garotinha de 9 anos, nua, gritando “muito quente, muito quente”, enquanto tentava escapar das bombas.

A imagem tornou-se um dos símbolos da Guerra do Vietnã e agora está perto de completar 40 anos. Hoje, a personagem da foto está com 49 anos e diz que a foto a perseguiu a vida inteira.

“Eu realmente quis escapar daquela menina”, diz Phan Thi Kim Phuc. “Eu queria escapar dessa imagem, mas parece que a foto não me deixou escapar”, disse ela, que hoje comanda uma fundação para ajudar crianças vítimas da guerra.

“Eu fui queimada e me tornei uma vítima da guerra, mas crescendo, tornei-me outro tipo de vítima”, completa ela. Ao relembrar o momento em que a foto foi tirada, ela diz ter ouvido fortes explosões e que o chão “tremeu”.

“Eu vou ficar feia, não serei mais normal. As pessoas vão me ver de um jeito diferente”, ela diz ter pensado na hora, ao perceber que sua mão e braço esquerdos estavam queimados.

Em choque, ela correu atrás seu irmão mais velho e não se lembra de reparar nos jornalistas estrangeiros reunidos enquanto corria na direção deles, gritando. Depois disso, ela perdeu a consciência.

“Eu chorei quando a vi correndo”, diz Ut, que cobria a guerra pela Associated Press. “Se eu não a ajudasse e alguma coisa acontecesse que a levasse a morte, acho que eu me mataria depois”, comenta o fotógrafo, que nunca mais deixou de falar com Phuc. Ele a deixou em um pequeno hospital e fez os médicos garantirem que tomariam conta da garota.

A foto foi publicada e, alguns dias depois, outro jornalista, Christopher Wain, um correspondente britânico que tinha dado água de seu cantil a Phuc, descobriu que ela tinha sobrevivido. A garota tinha sido transferida para uma unidade americana em Barsky, única instalação em Saigon equipada para lidar com ferimentos graves.

“Eu não tinha ideia do que tinha acontecido comigo”, diz Phuc. “Acordei no hospital com muita dor e com enfermeiras ao meu redor. Acordei com um medo terrível”.

“Toda manhã, às 8 horas, as enfermeiras me colocavam em uma banheira com água quente para cortar toda a minha pele morta. Eu só chorava e quando eu não aguentava mais, desmaiava”, relembra ela que hoje vive com o filho e o marido, Bui Huy Toan, no Canadá.

Depois de vários enxertos de pele e cirurgias, Phuc foi finalmente autorizada a deixar o hospital, 13 meses após o bombardeio. Ela tinha visto foto de Ut, que até então tinha ganhado o Prêmio Pulitzer, mas ainda não sabia do alcance e poder da imagem.

“Fico muito feliz em saber que ajudei Kim”, disse Ut, que ainda é fotógrafo da Associated Press. “Eu a chamo de minha filha”, brinca.

“A maioria das pessoas conhece minha foto, mas sabe pouco sobre minha história”, diz Phuc. “Fico agradecida por poder aceitar essa foto como um presente. Com ela, eu posso usá-la para a paz.”

Postado no blog Pragmatismo Político em 01/06/2012

Colunistas da revista Veja exigem que Lula seja algemado e preso





Colunistas da Veja, Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes, em artigos sucessivos, exigem para Lula o mesmo que a ditadura militar determinou ao ex-presidente em 1989: PRISÃO. O primeiro quer até quatro anos; o outro, algemas. Ambos merecem rodar ao volante e  na janelinha de uma viatura da ROTA.


Reinaldo Azevedo (dir.) e Augusto Nunes (esq.) querem Lula atrás das grades

A partir de 19 de abril de 1980, em plena vigência da ditadura militar, no plantão de João Figueiredo e sob a custódia do delegado Romeu Tuma, Luiz Inácio Lula da Silva passou 30 dias no xadrez do temido Dops – o Departamento de Ordem Política e Social. A ditadura acabou, Figa e Tumão morreram e o Dops foi extinto. Mas há quem continue querendo mandar Lula para trás das grades outra vez. Mais precisamente, e não por coincidência, dois dos mais hidrófobos colunistas de Veja.com: Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes, vizinhos de página virtual.

Cada um ao seu modo, Azevedo com seus jatos biliáticos e Nunes usando e se lambuzando de adjetivos, eles partiram de dois fatos isolados, sem dúvida protagonizados por Lula, para embicarem seus leitores na rota do autoritarismo. Ao mesmo tempo investigadores e juízes, fizeram como se estivessem um ao volante de uma daquelas antigas viaturas da Rota, e o outro na janelinha, para exigirem cadeia sem recurso para o que entenderam como crimes de Lula.

Reinaldo enxergou na conversa reproduzida à Veja pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, e negada à revista pelo ex-ministro Nelson Jobim, um verdadeiro atentado de Lula sobre a autonomia do Supremo – ainda que o próprio Mendes, em sua versão atrasada em 30 dias sobre o fato, mal tenha sido enfático sobre a pressão que sobre ele teria sido praticada. Para o colunista, no entanto, Lula deveria ser enquadrado imediatamente no Código Penal como quem tentou obstruir a Justiça e, assim, amargar uma pena de até quatro anos de cadeia.

Nunes, cuja pena claudica à direita num movimento que pode manchar de maneira indelével sua biografia de jornalista centrado, é sempre mais engraçado que Reinaldo, além de ter um estilo incomparavelmente melhor. Mas igualmente escorregou para a pressa e o açodamento, ao enxergar na entrevista de Lula ao Programa do Ratinho um ataque do ex-presidente à legislação eleitoral que mereceria não menos que a humilhante prisão em flagrante com algemas. Nada de reprimendas, multas ou até mesmo a cassação do candidato beneficiado, mas cadeia, xadrez, xilindró. É autoritarismo demais, né, não?

O problema dos dois colunistas não está em seu posicionamento político. Eles podem, é claro, escrever o que quiserem – a tela do computador, afinal, aceita tudo. Mas ao usarem o poder de crítica para pedir a ultrapassagem de todo os ritos democráticos legais existentes na sociedade para tratar de casos como os mencionados – e levar Lula direto de volta para a cadeia –, do primeiro ao quinto se associaram ao que a ditadura fez com o ex-presidente. O pior é que nessa Rota da imprensa ainda tem mais gente querendo entrar para fazer patrulha. Hoje, como dantes, Lula ainda incomoda demais.

Brasil 247

Postado no blog Pragmatismo Político em 01/006/2012

Veja o vídeo vencedor do Festival de Audiovisual Universitário

Você já sentiu como se vivesse uma vida em preto e branco? Já sentiu como se faltasse o seu outro lado da laranja, ou um vazio que não pudesse explicar? Pois é, esta é uma sensação tão comum e conhecida pelo ser humano que foi a abordagem utilizada pelo grande vencedor do Osga 2012, Festival de Audiovisual Universitário, em Manaus.
O tema do festival deste ano foi “O Ano em que fizemos contato” e assim como grande parte dessas temáticas, lidamos com as mais diversas formas de interpretação. Alguns pensaram em um contato de 3º grau, outros no contato com a família, no contato com outros mundos e até mesmo no contato com a sociedade.

O vencedor de melhor curta foi uma grata surpresa para todos os que estavam assistindo. Digo grata surpresa, pois eles conseguiram, de maneira simples, contar uma história ‘banal’, usando recursos inteligentes e divertidos, além de um roteiro cativante. Falar do contato no momento em que duas pessoas se encontram e de repente descobrem que a vida pode ser colorida foi uma sacada bem inteligente, mostrando que as histórias que conquistam, não precisam ser super elaboradas, psicológicas ou artísticas.
O curta ‘Tecnicolor’ cativou os corações dos 20 jurados e foi unânime na escolha pelo maior prêmio. Além disto, arrancou sorrisos dos espectadores que como já disse, conseguiram se identificar com a situação toda. Algumas pessoas acharam o curta publicitário demais, outras que foi profissional demais, mas conversando com algumas pessoas, o que foi impressionantemente igual nos comentários, foi que o curta foi bom demais. Difícil é acreditar que tudo foi produzido, editado, confeccionado, estrelado, conduzido, roterizado e construído por alunos do 3º semestre!




Ana (Olivia) Carolina

Graduanda de Comunicação Social - Jornalismo. Aprendiz de pesquisadora em contemporaneidade. Cinéfila de carteirinha e apaixonada pela Disney.


Postado no blog Livros e Afins em 31/05/2012

Minha alma por um tapete



Que dia é hoje? Ah... Terça. Bobagem, minha... Não faz a menor diferença. Nem sei por que pergunto. Costume, talvez. Necessidade de conexão com o mundo, com o tempo.
Que tolo, eu sou. Tão raro ter alguém disposto a me ouvir e eu perdendo tempo com perguntas inúteis sobre o tempo. Mas é que é tão difícil receber visitas que quero falar sobre tudo. Inclusive sobre o tempo que se arrasta, lodoso e triste aqui neste lugar que divido com tantos outros, igualmente largados. 
Todos degredados, solitários, carentes de um afago, uma palavra amiga, um sorriso que seja. Temos os cuidadores, claro. Eles se esforçam para nos atender em nossas necessidades mais básicas. Mas não são suficientes para alimentar nossas almas com o carinho e a atenção que precisamos.
Sabe, filho? Hoje em dia, ninguém se interessa pelos velhos. Ainda mais um velho meio cego, fracos das pernas, que se não usar fraldas vai fazer sujeira no tapete.
É, eu sei... Não teve muita graça. Desculpa. Meu senso de humor anda pior que a minha artrose, desde que fui abandonado aqui, por aqueles que eu pensava que me amavam. Minha família...
Bonita palavra, não é? “Família”. Mas a gente só dá valor quando perde, sabe? Eu pensava que família era pra sempre, pensava que nunca aconteceria de não terem mais tempo para mim, pensava que jamais achariam que eu dou trabalho demais, que o melhor seria me descartarem. Mas, foi justamente o que aconteceu.
Oh! Não! Não os culpe... Apesar de tudo, eu ainda os amo. E, acredite, eles foram uns grandes ingratos, sim, todos eles. Mas eu também tive culpa e não há um só dia que eu não pense nisso. Acho mesmo que você vai duvidar do que vou dizer agora: o que me trouxe até aqui foi justamente essa questão, da sujeira no tapete. Verdade! Eu juro!
Ah! Pare de rir. É muito triste isso e... Ah, não! Você entendeu errado. Não fui eu quem fez sujeira no tapete. Foi o Bruce.
Eu... Eu ainda não havia lhe falado sobre ele?? Puxa! Que cabeça a minha! O Bruce era um anjo. É! Eu sabia que você não ia acreditar... Mas é verdade.
O Bruce foi um anjo colocado no meu caminho para me ensinar o que é o amor e eu, muito ocupado em ganhar dinheiro, nunca lhe dei importância. 
Quando ele chegou, ainda filhote, eu aturava suas brincadeiras irritantes com expresso mau humor. 
Quantas vezes, pensei em despachá-lo, doá-lo a alguém que o levasse para bem longe? Só não o fiz porque meus filhos e a esposa gostavam muito dele.
Quando ele ficou adulto, nossa convivência tornou-se um pouco mais tranquila. Isto é, tirando a adoração que ele tinha por mim. Eu o enxotava, fechava-o no quintal, prendia-o no canil, mas ele não podia me ver que saltava nas minhas pernas, deitava de barriga para cima. 
Ah! Você também é desses que gosta disso? Eu não! Odiava! Vê lá se eu tinha tempo para dar atenção a um cachorro babão?
Mas, a gota d’água foi mesmo como eu disse, um tapete. Bruce foi ficando velho, meio cego, fraco das pernas e começou a fazer sujeira nos tapetes. Enquanto ele sujava apenas os tapetes do corredor, fui aguentando, em respeito à família. Mas, quando ele resolveu sujar o caríssimo tapete persa que eu tinha na sala, ah, meu amigo! O sangue me subiu. 
No mesmo dia, liguei para um veterinário, botei o cachorro numa caixa e toquei para lá. A eutanásia me custaria R$ 220,00 reais. Muito menos do que o pedaço do tapete que ele sujou, eu calculei.
Claro que o tapete não estava perdido! Nem precisou ir à lavanderia... Um pouco de desinfetante e estava como novo, mas... 
Você faz ideia de como é a cabeça de um sujeito que está conduzindo seu companheiro de mais de treze anos de convivência à morte e só consegue pensar no valor que irá gastar? Pois é... Eu era assim.
Chegando lá, uma senhora interessou-se pelo Bruce. Começou a puxar assunto e, quando soube que eu iria sacrificá-lo, pediu-me para ficar com ele. Deixei, na mesma hora. Nem mesmo um sujeito frio como eu era iria preferir tirar a vida de alguém a deixá-lo continuar vivo. Desde que bem longe de mim e dos meus tapetes, claro. 
Ainda dei a ela o valor que gastaria na eutanásia, para ajudar a sustentá-lo por uns dias. Depois, ela que se virasse. Afinal, a decisão foi dela, não foi?
Não, não! Minha família não me jogou neste asilo de castigo por isso. Claro que não. 
Quando eu digo que eu vim parar aqui por causa do Bruce e do tapete, é porque quando eles perceberam a falta do cachorro logo entenderam o que eu havia feito. 
E, acredite, ninguém perguntou nada, ninguém me criticou. Eles entenderam muito bem o meu recado. E eu fiquei tão aliviado em não ser cobrado por isso, que nem me dei conta da mensagem que passei: velhos são descartáveis. 
Bruce nos serviu muito bem enquanto jovem e cheio de energia, mas, quando começou a dar mais trabalho do que alegrias, era hora de nos livrarmos dele.
Pois é, meu amigo... A lição foi bem aprendida e então, como acontece com todos, eu também fiquei velho.
Não, não são lágrimas... eu tenho essa irritação nos olhos, coisa da idade, sabe?
Oh! Está bem! A quem eu quero enganar? São lágrimas, sim! 
Choro todo dia quando lembro do Bruce, do meu egoísmo, da minha burrice em não perceber que os filhos seguem os nossos exemplos e é muito mais com eles do que com as nossas palavras que eles aprend...
Ei! Veja! São eles! Ajude-me aqui, filho! Ajude-me a levantar, por favor! Me dê o andador, aquele ali! 
Isso, isso!
Sim!! São eles! Os voluntários da pet terapia! Venha! Venha! Vamos lá para fora!
Ah! Você não conhece? Eles trazem cães ao asilo para interagirem conosco.
Como não entende minha empolgação?? Depois de tudo o que lhe contei?
Ah, meu amigo, não se ofenda. Bom demais ter seu ouvido atento por alguns instantes.
Mas, hoje, disparado, a coisa que me dá mais prazer nesta vida, é acariciar o pelo macio de um cão.

Nena Medeiros

Postado no blog Vou-de-Blog