Só por hoje...






Só por hoje direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria. 

Só por hoje darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou. Como penso que sou feliz, logo sou. 

Só por hoje direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida. 

Só por hoje admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou. Mas só por hoje lembrarei que estás na minha mente. 

Só por hoje rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto a história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes. 

Só por hoje revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária. 

Só por hoje acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo. Já estou rindo. 

Só por hoje informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser. 

Só por hoje guardarei a seriedade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo. 

Só por hoje estarei tão bem-humorado que rirei até até daquele anúncio que diz: "Vende-se uma mala por motivo de viagem." 

Só por hoje admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz. 

Só por hoje estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade. 

Só por hoje expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor. 

Só por hoje abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas. 

Só por hoje me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e casarei indissoluvelmente com a felicidade. 

Só por hoje hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território. 

Só por hoje decidirei que sou definitivamente FELIZ.

Paulo Trevisan


Postado no blog Cantinho da Margarida

Sorrir faz bem !



Gato muito calmo


Entrando numa Fria 



Charme no inverno: jaqueta de couro























Pressa x resultado



Eu vi esse tweet um dia desses e favoritei. Vi que não devia o respeito certo aos conhecimentos dos meus ancestrais. Realmente, hoje com sistemas de busca, tudo parece ter uma solução mágica e rápida. Qualquer pessoa se sente capaz de fazer qualquer coisa, desde uma bricolagem qualquer, até mesmo uma bomba (atômica).
Isso tem um lado bom e outros lados maus.
Um deles é a pressa.
Já diziam que a pressa é inimiga da perfeição. Essa mesma pressa que acomente os jovens, um eterno anseio de movimento e de respostas rápidas, mas da qual muitas pessoas não conseguem se livrar. A pressa já até é reconhecida como doença.
Essa imediatidade gera uma série de transtornos dentro e fora do indíviduo.


Muitas vezes, as pessoas são descartadas ou desconsideradas porque, apesar de seu talento e excelente capacidade de soluções (e criatividade) não conseguem apresentar a resposta esperada em tempo dito hábil.
Muitos até consideram a busca de um produto, melhorando a qualidade e rapidez dessas respostas. Isso é positivo? Sim! Mas, até que ponto?
Alguns ainda, como o sociólogo italiano Domenico Masi, defendem o ócio criativo.
Não que eu admire o ócio, admiro a criatividade, em qualquer tempo, qualquer ritmo.
Adoro pessoas saindo do quadrado com qualquer projeto que seja, mas, preciso reconhecer, se existe essa manifestação sobre a necessidade de “dar um tempo”,  está claro o recado: é preciso pisar no freio.
Não somos onipotentes e nem precisamos ser.

Roberta Fraga

Crio seres imaginários, escrevo contos, costuro histórias.


Postado no blog Livros e Afins 

Normal é capotar carro e ser imbecil




"Quem nunca deu uma porradinha ou capotou com o carro?", pergunta Vagner Love, solidário ao amigo Diego Maurício, do Flamengo. 

Poxa, me senti um bundão.

Vendo pelo ângulo desses rapazes bem-sucedidos, atletas, ricos, alegres e fanfarrões, preciso reavaliar meus conceitos de normalidade. Minha vida, pelo visto, é uma exceção.

Pensando bem, nunca fui fotografado com um fuzil na mão, numa maloca de traficante, assim como o Adriano, o Imperador. Devo ser um fracassado. Por isso, jamais me viram ao lado daquele bando de garotas lindas, jovens, siliconadas e atrevidas, com suas roupas minúsculas e sensuais.

Como seria possível, se não frequento bailes funk regados a drogas, energéticos, álcool, bandidos e danças tribais? Nem iate de R$ 15 milhões eu tenho. Careta, uso camisinha e jamais engravidei moças ingênuas, muito menos oportunistas. Minha biografia é anormal, como a de todos que não pilotam ferraris por aí.

Quem nunca andou de jatinho, além de mim? Ou matou uma amante e a jogou aos cães? Sou uma anomalia, pelo visto. Gente comum, aprendi agora, mora em mansões horrorosas, cercada de criados e seguranças.

Não sou um herói, um astro, uma pessoa vitoriosa que serve de exemplo para crianças e jovens. Nem sequer sou milionário. Quer saber? Cansei de ser rebelde.

Vagner Love e seus companheiros têm razão. Vou entrar num ônibus, num trem de subúrbio, talvez no metrô. Humildemente, vou esperar capotar. Pelo menos uma porradinha eu mereço.

Marco Antonio Araujo é jornalista e professor


Postado no blog O Provocador em 25/05/2012


O enfermeiro brasileiro do America's Got Talent


Por AlexRio
Brasileiro arrebenta no America's Got Talent.
O humilde enfermeiro brasileiro Luiz Meneghin, pai de família radicado há dezenova anos em Utah, EUA, e que canta ópera para sues pacientes no hospital onde trabalha, põe a platéia de um dos mais famosos shows de calouros do mundpo aplaudindo de pé sua versão de Nessun Dorma, de Turandot, e é comparado à Susan Boyle pelo jornal. The Salt Lake Tribune..

Postado no blog Luis Nassif Online em 25/05/2012