Paulo Freire: Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação e contra a dominação econômicca


 

“Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo.

Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor de não importa o quê.

Não posso ser professor a favor simplesmente do homem ou da humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da prática educativa.

Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.

Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais.

Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza.

Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas não desiste. Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar.”

(Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia, São Paulo, Paz e Terra, 2011)

Postado no blog Educação Política em 13/05/2012

Mamãe.com - 1ª Convenção Familiar



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Queridos Filhos,

Em primeiro lugar, Mamãe gostaria de agradecer a presença de todos nesta Primeira Convenção Familiar. Mamãe sabe como foi difícil abrir um espaço nas agendas de cada um de vocês: Papai tinha uma lavagem de carro praticamente inadiável, Júnior já tinha marcado de se trancar no quarto, Carol estava para receber pelo menos três telefonemas importantíssimos de uma hora e meia cada um. Mamãe está comovida. Muito obrigada.

Bem, conforme Mamãe já tinha mais ou menos antecipado, esta convenção é para comunicar ao público interno - Papai, Júnior e Carol - todas as modificações nos produtos e serviços da linha Mamãe. Como vocês sabem, a última vez que Mamãe passou por reformulações foi há 14 anos, com o nascimento do Júnior. 

De lá para cá, os hábitos e costumes, o panorama cultural, a economia e o mercado passaram por transformações radicais. Mamãe precisa acompanhar a evolução dos tempos, sob pena de ver sua marca desvalorizada. 

Para começar, Mamãe vai mudar a embalagem. Mamãe sabe que esta é uma decisão polêmica, mas, acreditem, é o que deve ser feito. Mamãe sai desta convenção direto para um spa, e de lá para uma clínica de cirurgia plástica. Nada assim tão radical. Haverá pouquíssimas alterações de rótulo, vocês vão ver. 

Mamãe vai continuar com praticamente o mesmo formato, só que com linhas mais retas em alguns lugares e linhas mais curvas em outros. Calma, Papai! Mamãe já captou recursos no mercado. Mamãe vai ser patrocinada por uma nova marca de comida congelada. Lei Rouanet, porque Mamãe também é cultura.

Junto com o lançamento da nova embalagem de Mamãe, no entanto, acontecerá o movimento mais arriscado deste plano de reposicionamento. Sinto informar, mas Mamãe vai tirar do mercado o produto Supermãe. 

Não, não, não adianta reclamar. Supermãe já deu o que tinha de dar. Trata-se de um produto anacrônico e superado, antieconômico e difícil de fabricar. Mamãe sabe que o fim da Supermãe vai aumentar a demanda pela linha Vovó, que disputa o mesmo segmento. Paciência. Você não pode atender todos os públicos o tempo todo. No lugar da Supermãe, Mamãe vai lançar (queriam que eu dissesse 'vai estar lançando', mas eu me recuso) novas linhas de produtos mais adequados à realidade de mercado. 

Vocês vão poder consumir Mamãe nas versões Active (executiva e profissional), Light (com baixos teores de pegação de pé), Classic (rígida e orientadora), Italian (super protetora) e Do-It-Yourself (virem-se, fui passear no shopping). Mas uma de cada vez, sem misturar. Ah, sim, Mamãe detesta esses nomes em inglês, mas me disseram que, se não for assim, não vende.

Mamãe gostaria de aproveitar a oportunidade para lançar seus novos canais de comunicação. De hoje em diante, em vez de sair gritando pela casa, vocês vão poder ligar para o SAC-Mamãe, um 0300 que dá direto no meu celular (apenas 27 centavos por minuto, mais impostos). Mamãe também aceita sugestões e críticas no endereço mamae@mamae.net.

Mais uma vez, Mamãe agradece a presença e a atenção de todos.


* Autoria Desconhecida



Sou a favor das cotas ...


13 de maio. dia da abolição da escravatura



E para os indígenas também!


Fotos de índios brasileiros


Planeta Terra chamando ...


Já assisti centenas de vídeos, já li milhares de reportagens, e já escrevi dezenas de artigos sobre as questões ambientais. O que li e assisti nunca debate a premissa básica, a questão que é a causa do maior problema da humanidade: a superpopulação, cujo crescimento demográfico deveria ter incentivos para que reduzisse sua velocidade e expansão.

Abaixo o visitante do blog poderá assistir ao vídeo "Chamado da mãe Terra", que me foi enviado pelo amigo do blog, Frei Alamiro, um religioso aposentado que ainda guarda ideais em muitas questões, especialmente em relação aos problemas ambientais.

Particularmente, não tenho ilusões. Acho que caminhamos todos para o vinagre, para o precipício, tal como uma boiada cega e surda, de tanto ver e ouvir.

Teremos herdeiros sobreviventes no planeta, dentro do futuro breve? Não me refiro às questões ambientais, como aquecimento ou mudanças climáticas, pois não acredito nessa farsa, mas à incapacidade de o planeta alimentar 9 bilhões de bocas e ao mesmo tempo nos prover de inúmeros elementos minerais (petróleo, carvão, fertilizantes) cujas fontes conhecidas indicam futura escassez.

Com 7 bilhões atuais, pelas previsões de alguns cientistas, chegamos à saturação. Aos 9 bilhões, dentro de 30 ou 35 anos, teremos novos e quase insanáveis problemas. Hoje, por exemplo, com a futura falta do cobre, para uso nas comunicações e na condução de eletricidade, encontramos um substituto à altura na fibra ótica, mas isso nem sempre será possível. Como substituir, por exemplo, potássio e fósforo, nos fertilizantes? Isso é um só um exemplo do futuro e breve esgotamento do planeta, que tem como causa o excesso de consumismo e do excesso populacional. Não adianta nada proibir e proibir, para tentar mitigar os problemas. Temos de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, esse é o único caminho. O resto é fugir do problema.






Postado no Blog Richard Jakubaszko em 10/05/2012


O Lado Negro do Chocolate / The Dark Side of Chocolate (2010)






Para os que gostam de chocolate, esse documentário pode deixar um gosto amargo na boca, pois a Costa do Marfim, o principal produtor de cacau de mundo, utiliza-se enormemente de mão de obra semi-escrava infantil. O jornalista Miki Mistrati investiga os fatos que saem da África e nos levam até corporações gigantescas, como a Nestlé na Europa. (docverdade) Agradecimentos a Juliana Mendes Svete, Martin Hilário dos Santos, Isabela Nunes, Bere Adams, Cibeli Pires, Jair Souza, Carlos Henrique Mariano e Daniel pelas sugestão e links.

Postado no blog Docverdade em  11/05/2012



Na redação do jn ...