E para os indígenas também!
Planeta Terra chamando ...
Já assisti centenas de vídeos, já li milhares de reportagens, e já escrevi dezenas de artigos sobre as questões ambientais. O que li e assisti nunca debate a premissa básica, a questão que é a causa do maior problema da humanidade: a superpopulação, cujo crescimento demográfico deveria ter incentivos para que reduzisse sua velocidade e expansão.
Abaixo o visitante do blog poderá assistir ao vídeo "Chamado da mãe Terra", que me foi enviado pelo amigo do blog, Frei Alamiro, um religioso aposentado que ainda guarda ideais em muitas questões, especialmente em relação aos problemas ambientais.
Particularmente, não tenho ilusões. Acho que caminhamos todos para o vinagre, para o precipício, tal como uma boiada cega e surda, de tanto ver e ouvir.
Teremos herdeiros sobreviventes no planeta, dentro do futuro breve? Não me refiro às questões ambientais, como aquecimento ou mudanças climáticas, pois não acredito nessa farsa, mas à incapacidade de o planeta alimentar 9 bilhões de bocas e ao mesmo tempo nos prover de inúmeros elementos minerais (petróleo, carvão, fertilizantes) cujas fontes conhecidas indicam futura escassez.
Com 7 bilhões atuais, pelas previsões de alguns cientistas, chegamos à saturação. Aos 9 bilhões, dentro de 30 ou 35 anos, teremos novos e quase insanáveis problemas. Hoje, por exemplo, com a futura falta do cobre, para uso nas comunicações e na condução de eletricidade, encontramos um substituto à altura na fibra ótica, mas isso nem sempre será possível. Como substituir, por exemplo, potássio e fósforo, nos fertilizantes? Isso é um só um exemplo do futuro e breve esgotamento do planeta, que tem como causa o excesso de consumismo e do excesso populacional. Não adianta nada proibir e proibir, para tentar mitigar os problemas. Temos de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, esse é o único caminho. O resto é fugir do problema.
Abaixo o visitante do blog poderá assistir ao vídeo "Chamado da mãe Terra", que me foi enviado pelo amigo do blog, Frei Alamiro, um religioso aposentado que ainda guarda ideais em muitas questões, especialmente em relação aos problemas ambientais.
Particularmente, não tenho ilusões. Acho que caminhamos todos para o vinagre, para o precipício, tal como uma boiada cega e surda, de tanto ver e ouvir.
Teremos herdeiros sobreviventes no planeta, dentro do futuro breve? Não me refiro às questões ambientais, como aquecimento ou mudanças climáticas, pois não acredito nessa farsa, mas à incapacidade de o planeta alimentar 9 bilhões de bocas e ao mesmo tempo nos prover de inúmeros elementos minerais (petróleo, carvão, fertilizantes) cujas fontes conhecidas indicam futura escassez.
Com 7 bilhões atuais, pelas previsões de alguns cientistas, chegamos à saturação. Aos 9 bilhões, dentro de 30 ou 35 anos, teremos novos e quase insanáveis problemas. Hoje, por exemplo, com a futura falta do cobre, para uso nas comunicações e na condução de eletricidade, encontramos um substituto à altura na fibra ótica, mas isso nem sempre será possível. Como substituir, por exemplo, potássio e fósforo, nos fertilizantes? Isso é um só um exemplo do futuro e breve esgotamento do planeta, que tem como causa o excesso de consumismo e do excesso populacional. Não adianta nada proibir e proibir, para tentar mitigar os problemas. Temos de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, esse é o único caminho. O resto é fugir do problema.
Postado no Blog Richard Jakubaszko em 10/05/2012
Eu adoro filmes de suspense
Duas colegas de trabalho estavam conversando do lado de fora da cozinha da casa onde ficava a empresa na qual elas trabalhavam. Já era mais de oito horas da noite e elas estavam fazendo hora extra para entregar um projeto que já estava mais atrasado que trem da Central do Brasil.
- Aí amiga! Nem me fale nesse negócio de assombração... Só de ouvir esse tipo de história eu já fico morrendo de medo. Você sabe que até hoje eu me arrepio toda só de me lembrar daqueles causos da mulher de branco que o povo da minha cidade vivia contando. Comentou a primeira amiga.
- Sabe que eu não ligo não. Eu até que gosto de um bom filme de terror. Na verdade eu adoro quando o filme é cheio de cenas de suspense... Enquanto a segunda amiga ainda comentava surgiu por cima do muro da casa vizinha um vulto branco de homem que, com uma voz grave e rouca disse:
- Vocês têm uma vela?
As amigas olharam aquele vulto branco entre as folhas da árvore e sem pensar duas vezes saíram gritando e correndo em disparada para dentro da casa. Elas correram mais que dona de casa em abertura de liquidação de final de ano e foram se esconder dentro de um banheiro que ficava próximo a sala do chefe delas.
O patrão, ao ver e ouvir aquilo, também ficou bastante assustado por não saber ao certo o que é que estava acontecendo com aquelas duas malucas.
O chefe bateu na porta do banheiro e perguntou:
- O que foi meninas? Aconteceu alguma coisa. É ladrão? Algum problema? Perguntou o chefe das moças.
As garotas falaram que tinham visto um vulto branco perto do muro da cozinha e o chefe delas resolveu, corajosamente, ir ver do que é que aquelas duas malucas estavam falando. Minutos depois o chefe voltou e tratou de tranqüilizar as assustadas moças:
- Meninas! Podem sair do banheiro. Já está tudo resolvido. Não é nada não.
- Não? Perguntou a primeira amiga.
- E o homem? Era assombração? Ele já foi embora? Ele queria oração? Perguntou ainda muito assustada a segunda amiga.
- Podem ficar tranqüilas. Eu vou ligar para o Dr. Armando, o meu vizinho, e tudo vai ficar bem.
Aquele homem é um dos operários que estavam colocando gesso na casa ao lado. Deu um curto circuito lá na fiação da casa e eles ficaram sem luz. Ele só apareceu lá no muro para pedir ajuda. Nós temos alguma vela na firma? Com tranqüilidade, e com certo ar de gozação, perguntou o chefe herói.
Edilson Rodrigues Silva
Ajuris rebate editorial da RBS e questiona “o silêncio de Zero Hora”
Por meio de um editorial publicado no jornal Zero Hora desta quarta-feira (9/5), a RBS voltou a defender a criação de um sistema de previdência complementar para o funcionalismo estadual do Rio Grande do Sul. A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) considerou o texto um “ataque à Magistratura gaúcha e os demais servidores estaduais”, ao chamar de “corporativista” quem é contrário a este modelo de privatização da previdência pública. O presidente da entidade, Pio Giovani Dresch, responde ao editorial por meio do artigo abaixo:
O Silêncio da Zero Hora
Diz a Zero Hora em editorial que os juízes e servidores públicos permanecem em silêncio corporativista sobre a previdência complementar – leia-se: privatização da previdência.
Não. A Zero Hora parece ter ouvidos seletivos, porque só o que a AJURIS tem feito há muitos anos é combater esta ideia. Pode, portanto, nos acusar de outras coisas, mas não de permanecer em silêncio.
Se isso é corporativismo é outra discussão. Podemos muito bem redarguir que ao longo desses anos ZH tem sido um veículo muito barulhento em defesa de um corporativismo de outra ordem, que quer a qualquer custo transferir os milionários recursos dos fundos previdenciários para grandes conglomerados financeiros.
Para isso, apresenta sempre só um lado da questão. Ignora desde sempre que o chamado déficit da previdência tem diversas causas outras, que não de natureza atuarial. Não se preocupa em investigar e divulgar quanto dinheiro da previdência foi desviado pelos governos para obras ou até mesmo destinações menos nobres. Não se preocupa igualmente em esclarecer que a conta do chamado déficit previdenciário é sempre agregada com os valores de programas sociais, de inegável valor, mas sem natureza previdenciária.
Outra coisa que nunca aparece em ZH é a informação sobre fundos previdenciários entregues a empresas privadas que quebraram em diferentes lugares do mundo – inclusive aqui ao lado, na Argentina e no Chile –, deixando ao abandono milhões de trabalhadores.
Não diz também por que milagre uma determinada alíquota, alegadamente insuficiente para compor um fundo público, possa render tão maravilhosos frutos num fundo privado.
Não será isto exatamente um silêncio corporativista? E, pior, vindo de quem exerce a função de bem informar?
Na verdade, questão de fundo é saber se a previdência deve ser pública ou privada. Nós, assim como milhões de trabalhadores deste país, confiamos que a previdência pública nos oferece para o futuro uma segurança que nenhum fundo privado oferece. Nunca sabemos onde explodirá a próxima bolha e quais serão suas vítimas.
Não temos dúvida de que os sistemas de previdência do país e do nosso estado passam por crises, e pretendemos contribuir com os governos na construção de um sistema seguro e autossustentável. Não somos adeptos do corporativismo burro, que, inflexível na defesa de privilégios, não percebe que caminha para o precipício, mas também não caímos em contos de sereia e nem aceitamos receitas prontas, apresentadas sem qualquer estudo sério que as sustente.
Vamos continuar nesta luta. Sem silêncios. Mas esperamos que a fala de ZH não seja seletiva, que não fique ela própria em silêncio nos pontos que não lhe interessa revelar.
Postado no blog RS Urgente em 10/05/2012
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