Por que greve de fome de um dissidente cubano vira notícia e a de pelo menos 1600 palestinos não?




Li no Escrevinhador reportagem de Thassio Borges publicada no Opera Mundi, que informa sobre a greve de fome de pelo menos 1600 palestinos presos em prisões israelenses.


De acordo com a associação de defesa de prisioneiros palestinos Adamir, no entanto, o número de presos que aderiram à greve de fome chega a dois mil.

Já a ONG palestina de direitos humanos Al-Haq corrige esse número para 2,6 mil. De acordo com a porta-voz do serviço penitenciário israelense, Sivan Weizman, mais de 4,6 mil palestinos se encontram detidos nas prisões israelenses.

Entre os presos hospitalizados, está o líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina, Ahmed Saadat, que tem cerca de 60 anos de idade.

Segundo a Anistia Internacional, Bilal Diab e Zaer Halahle estão sendo submetidos a um tratamento “cruel, desumano e degradante”. De acordo com a organização, os dois correm perigo já que estão há 67 dias em greve de fome.

Diante do tratamento dispensado aos presos palestinos, o líder do movimento islamita Hamas, Khalil Haja, afirmou que a greve de fome “não é um jogo” e que pode provocar mortes. “Se isto acontecer, podem esperar de nós tanto o esperado como o inesperado”, ameaçou.

Pelo menos dez dos 1,6 mil presos palestinos em greve de fome nas prisões israelenses estão hospitalizados, enquanto a Anistia Internacional adverte para o risco de morte de dois deles que estão há 67 dias sem comer e o Hamas ameaça com “o esperado e o inesperado” se algum deles morrer.


Por que, leitor arguto que me lê, minha perspicaz leitora, qualquer greve de fome de um único dissidente cubano (mesmo que seja o pilantra do Valladares - leia abaixo) recebe a atenção indignada da mídia corporativa e os pelos menos 1600 prisioneiros palestinos dos israelenses são brindados com o silêncio retumbante das catacumbas midiáticas?

Reproduzo a seguir o caso do Valladares, que ganhou repercussão mundial, para que se tenha a dimensão do silêncio absurdo da mídia corporativa em relação ao protesto de milhares de palestinos presos por Israel.


'Preso político' em Cuba, Valladares era 'paralítico'. Mas, diante do avião, largou a cadeira de rodas e correu

Sob comando dos EUA, a mídia internacional não se incomoda de se expor ao ridículo. Havia um preso em Cuba chamado Armando Valladares, que praticou inúmeros atentados a bomba na ilha. Foi preso. E assumido como "mártir do regime ditatorial" cubano pela mídia corporativa mundial.

Valladares, além do mais, alegava ser paralítico. Houve intenso apelo internacional pela soltura do prisioneiro. O governo cubano concordou. Mas, no aeroporto, diante do avião que iria levá-lo para longe da ilha, impôs uma condição ao "paralítico":


"Conduzimos Valladares ao aeroporto em sua cadeira de rodas e uma vez ali, explicamos-lhe que ou se levantava sem ajuda e subia ao avião para ir a França, ou seguia fingindo e o devolvíamos ao cárcere. Ele saltou disparado da cadeira de rodas como um gato e subiu correndo ao avião."

Postado no Blog do Mello em 07/05/2012

Para além do estereótipo materno


As tarefas e papéis femininos, na nossa sociedade, são recorrentemente definidos por dicotomias:
Mulher cuidadora x Mulher trabalhadora
Mulher decente (santa) x Mulher vulgar (vadia)
Mãe abnegada x Mãe desnaturada viciada em trabalho
A mulher que assume a função materna, na nossa sociedade, se vê diante da encruzilhada:
Mulher trabalhadora x Mãe abnegada
Esses dias li a entrevista da Elisabeth Badinter (em inglês) sobre o livro “O Conflito: a Mulher e a Mãe” que foi lançado em abril aqui no Canadá. Já tinha lido também entrevistas dela no IG e na Veja quando o livro foi lançado no Brasil, ano passado.
Capa do livro "O Conflito: A mulher e a mãe".
Acho que este debate é super importante e, apesar de ainda não ter lido o livro, acho alguns apontamentos da autora muito interessantes e  necessários mas, em alguns pontos, superficial. Quando leio sobre os papéis que as mulheres devem exercer com perfeição para serem respeitadas na sociedade sempre tenho arrepios. Não seria diferente com o papel de mãe ou de trabalhadora.
A mulher na nossa sociedade, parece-me, está sempre numa encruzilhada, tendo que abrir mão de algo, nesse caso não é diferente. A maternagem x a vida profissional assim colocado só traz desvantagens à mulher. Ter que se enquadrar em um padrão, seja ele qual for não vai necessariamente fazer alguém melhor ou pior, mas vai colocá-la num lugar em que uma escolha anula a outra e assim ao abrir mão de uma coisa pela outra a mulher fica em desvantagem. Além de ser sempre julgada pela sua decisão.
Os apontamentos negativos de Badinter em relação a maternagem me incomodam, mas não necessariamente por que a maternagem sobregarrega ou tira a mulher do mercado de trabalho, e sim por deixar implícito no seu discurso que a maternagem excluiria @ parceir@ da mulher, além da heteronormatividade que exclui da cena os casais homossexuais masculinos que tem filhos.
Foto de Uber Times no Flickr em CC, alguns direitos reservados.
Por que eu acho que desencorajar amamentação, slings, fraldas de pano, não vai incluir automaticamente @s parceir@s a partilhar as responsabilidades na parentagem. Afinal copinhos, colherinhas, e máquinas de lavar não são objetos misteriosos que @s parceir@s que estejam realmente dispostos a se implicar em partilhar do cuidado com os filhos não consigam desvendar.
Outra coisa que me incomoda é que, apesar de reconhecer a importância do trabalho feminino para sua autonomia e independencia, incitar a volta ao trabalho à mulher que deseja dedicar-se aos seus filhos é retirar-lhe a escolha. E isso se faz pelo bem de quem? Quando li a entrevista de Badinter pensei em duas questões:
A quem interessa à volta rápida da mulher ao mercado de trabalho?
A quem interessa a permanência da mulher/mãe junto aos filhos?
Minha resposta a essas duas questões é a mesma: ao capitalismo patriarcal. Ao se associar ao patriarcado, o capitalismo se aproveita de todas as ocasiões para tirar proveito da imposição de padrões.
Penso que ao decidir nos reproduzir estamos de alguma forma contribuido para a perpetuação dostatus quo, no sentido que criamos nossos filhos para se adequarem a sociedade vigente. Fazê-lo sem reflexão, apenas reproduzindo comportamentos e preconceitos, não vai nos fazer evoluir enquanto sociedade.
Ideal, para mim, seria uma sociedade em que a maternidade não fosse uma seara exclusivamente feminina. Que mulheres não se percebessem, nem fossem percebidas como únicas responsáveis pelos cuidados com os membros da família, sejam crianças ou idosos. Que os dois adultos responsáveis fossem igualmente implicados e compartilhassem igualmente todas as tarefas da casa e também as relacionadas aos cuidados, higiene, saúde e alimentação de crianças e idosos.
Considero fundamental para isso muitas mudanças, inclusive à nivel de linguagem, começando pela mudança do termo maternagem por parentagem. Outro ponto que considero importante é a extenção e compatilhamento da licença-maternidade que hoje é exclusiva da mulher, e deveria ser e chamar-se liscença-parental, para @s adult@s com filhos recém-nascidos. Para que @ parceir@ esteja presente e possa se implicar nos cuidados. Para isso acontecer é necessário também a implicação do Estado como criador de dispositivos que garantam a estabilidade no trabalho e instituições como creches que ajudem mães e pais na tarefa de cuidar de seus filhos.
E por fim, é necessário que nos tornemos protagonistas de nossas escolhas. Enxerguemos o machismo, que está por trás do papel de cuidadora que as mulheres incorporam sem questionar, como se fossem feitas para isso. Que aprendamos a delegar mais e não sejamos cobradas ou julgadas por isso. O vínculo da criança com seu cuidador deve ser igualmente dividido entre aqueles que estão implicados na sua educação. O vínculo materno não deve ser nem mais, nem menos importante do que o vínculo com outr@ parceir@. A imposição de padronização de papéis nas relações e arranjos familiares ou nas responsabilidades de cada um dos envolvidos na situação só traz prejuizos.
Bom mesmo é ser livre para escolher o que se quer fazer. Mesmo por que maternagem não implica, necessariamente em alienação do mundo, da vida ou do trabalho. É possível ser feminista, militante, trabalhadora, monoparental e assumir a maternagem. Né não, Luka? O importante é refletir sobre a nossa condição e termos sempre o direito de fazer nossas escolhas.


Liliane Gusmão

Feminista, sim eu sou!



Postado no blog Blogueiras Feministas em 08/05/2012



Seu amor é do tipo impossível?



por Rosana Braga

Algumas pessoas, e em especial alguns poetas, costumam enxergar algo de muito belo, sublime e até nobre em cultivar um amor do tipo platônico, daquele que precisa ser vivido à distância, somente na fantasia, nos mais profundos recônditos da mente e do coração do tal amante.


Em geral, esse tipo de amor é direcionado a pessoas que, até segunda ordem, são "impossíveis". Sim, aquelas de quem, por quaisquer razões, não se pode aproximar; seja por estar fisicamente muito distante, seja por representar um alto risco, um perigo iminente. Pode ser o chefe, o namorado da melhor amiga, a mulher do tio e até as ditas celebridades, aquelas que vivem numa realidade muito, muito diferente de quem as ama. Enfim, pessoas comprometidas ou indisponíveis.

Como tema de poesia, convenhamos, dá mesmo "pano pra manga". Rende. Porém, no dia-a-dia, se você anda mirando por tempo demais ou, pior, por vezes demais em corações proibidos, é hora de rever suas crenças sobre poder realmente ser feliz no amor.

O fato é que todos nós temos crenças que, em última instância, exercem influência significativa sobre nossas escolhas mais íntimas. Ainda mais quando estão inconscientes, ou seja, quando nem imaginamos que estamos sendo guiados por elas. E quanto menos nos conhecemos, quanto menos observamos nossas ações e a dinâmica que estabelecemos nas relações que vivemos, menos teremos noção de quais crenças estão determinando quem atraímos e quem repelimos!

Por isso, se você costuma se descobrir apaixonado por pessoas com quem já sabe que, por maior que possa ser o seu desejo, não vai rolar... então, é hora de questionar a si mesmo e, em silêncio, esperar a sua resposta chegar: por que será que você anda preferindo justo o que não é possível? Por que será que você está relacionando amor com dificuldade, dor, angústia e frustração? 

Será que, bem lá no fundo, não tá rolando um super medo de se interessar por alguém disponível e, diante da possibilidade real de se envolver, não saber o que fazer, como agir, como demonstrar o que você sente e quem você é? Ou talvez você esteja tão bem acomodado nesse lugar de quem não tem sorte no amor que já não saberia o que fazer caso se desse conta de que a sua sorte é você quem faz?

Enfim, os motivos que podem levar alguém a escolher os caminhos mais improváveis e tortuosos na busca pela felicidade e realização no amor podem ser muitos e dos mais variados. E se esse é o seu caso, a única pessoa que pode descobrir que motivos são os seus é você mesmo!

A minha sugestão é para que você ao menos se olhe, ao menos se questione, ao menos tente perceber qual é o seu medo. A que você está se apegando? Que porta ainda falta abrir dentro de você para que o amor flua leve, livre e solto em sua vida?

E esteja certo de que, mais cedo ou mais tarde, sem se intimidar diante do seu direito de ser feliz, você se descobrirá amando bem de pertinho e bem de verdade, com todas as bênçãos do Universo e daqueles que mais são importantes em sua história!

Postado no blog Vou-de-Blog

A " óia " (veja) deveria ser encerrada !


Record expõe relações Veja-Cachoeira: segredo de Poli-chinelo em horário nobre

publicada segunda-feira, 07/05/2012 às 00:24 e atualizada segunda-feira, 07/05/2012 às 01:46
Quem vai rir por último?
por Rodrigo Vianna

Bob Civita ficou mais parecido com Rupert Murdoch – o barão da mídia investigado por ações criminosas na Inglaterra.
Bob e Abril foram pra tela da TV, em horário nobre: 15 minutos devastadores de reportagem – bem editada, didática, com texto sóbrio e ótimos entrevistados. E isso tudo não se passou num canal de notícias, a cabo. Não. Foi na TV aberta, num domingo à noite. As relações entre ”Veja”  e a quadrilha de Carlinhos Cachoeira foram expostas de maneira inédita para milhões de brasileiros.
Quem navega pelos blogs e as redes sociais talvez já conhecesse boa parte das informações apresentadas na boa reportagem de Afonso Mônaco, no Domingo Espetacular da Record.Mas o público da TV aberta é outro. Esse foi o grande mérito da matéria. Falou para gente que ainda não sabia detalhes dos fatos.
Além disso, serviu para “furar o cerco”. Há, claramente, um pacto entre a chamada “grande imprensa”. Ninguém avança nas investigações sobre “Veja”/Cachoeira. Nesse domingo mesmo, de forma tímida, a ombudsman da “Folha” cobrou do jornal mais informações. Pelo que se sabe,os chamados “barões da imprensa” fizeram um pacto e teriam mandado recados ao governo: não aceitarão a convocação de nenhum deles à CPI.
É um pacto contra a verdade. Contra o jornalismo. Essa gente me faz lembrar aquela velha figura do sujeito que,  diante da enchente que ameaça romper uma represa, acha que pode conter o desastre colocando um dedo na rachadura da barragem. Não adianta, minha gente! As águas vão rolar. Já rolaram, aliás…
 ”Veja”, “Globo”, “Folha” são sócios na campanha iniciada lá atrás, em 2005, quando decidiram partir pra cima do governo Lula. Quem não se lembra? Semanas seguidas, a “Veja” dava uma capa bombástica contra o governo e, no sábado à noite, lá vinha o “Jornal Nacional” pra “repercutir” a reportagem. Em geral, o JN promovia uma “leitura” televisiva de “Veja”. Na época, na Globo, até brincávamos: Ali Kamel tinha descoberto uma nova linguagem de telejornalismo – recheava a tela com páginas da revista, e colocava um repórter para ler o conteúdo. Era televisão por escrito.
Mais que isso. Em 2006, perto do primeiro turno das eleições, lembro-me perfeitamente da semana em que a “Istoé” trouxe uma entrevista do empresário Vedoim, com sérias denúncias que respingavam nos tucanos. Foi na mesma semana em que os “aloprados” acabaram presos com dinheiro quando se preparavam pra comprar um dossiê contra tucanos (supostamente, o conteúdo do tal dossiê era semelhante ao da reportagem da “Istoé”). A Globo, naquela semana, criou uma força-tarefa para detonar os aloprados. Jornalisticamente, estava certo. Era assunto relevante. Mas e o outro lado? Foi o que eu e alguns colegas perguntamos ao chefe da Globo em São Paulo. “Não vamos repercurtir a capa da Istoé, do mesmo jeito que fazemos toda semana com a Veja?”, indaguei do chefe. Ele deu um sorriso maroto, e concluiu: “a Istoé é uma revista sob suspeita”.
Lembro de ter perguntado a ele: “quem decide que a Veja é séria, e a Istoé  é suspeita?”. Ele respondeu com outro sorriso.  Hoje, a “Veja” é uma revista sob suspeita. E isso, de certa, forma respinga pro lado da Globo. A grande fonte do JN de Kamel, durante anos, bebia nas águas de Cachoeira. 
A Suzana Singer – ombudsman, jornalista correta que eu conheço há muitos anos – pode continuar cobrando que a “Folha” exponha os podres da “Veja”. A direção do jornal já tomou sua decisão de blindar a “Veja”. Decisão inútil, aliás. Porque a relação entre a revista de Bob Civita e a quadrilha de Cachoeira tornou-se um segredo de Poli-chinelo.
 Nas redes sociais, a “Veja” segue apanhando. No twitter, pela terceira semana seguida, a revista foi parar nos TTs (espécie de ranking que aponta assuntos mais comentados): #VejaBandida, #Vejapodrenoar, #VejavaipraCPI.
 A revista tenta se defender nas redes sociais, de forma patética. É batalha perdida.
O que pode fazer a Abril? Conversava sobre isso com outro blogueiro sujo nesse domingo à noite. A conclusão: o melhor que a editora pode tentar, a essa altura, é agir em silêncio, pressionando nos bastidores, para evitar a convocação de Bob Civita.
Pode até conseguir – dada a tibieza de algumas lideranças no campo governista. Mas será impossível evitar que a “Veja” vire tema da CPI. 
“Poli” e “PJ” (nos grampos, era assim que a turma do Cachoeira tratava Policarpo Junior, o diretor da “Veja” em Brasília). “Pensei que ele fosse me dar um beijo na boca”, disse um dos cachoeirentos num momento de maior descontração, citando o amigo Poli…
Cachoeira virou um editor, a escolher as seções da revista onde gostaria de ver publicadas as notinhas e matérias que lhe interessavam.
Tá tudo nos grampos, escancarado. 
Isso não é relação de jornalismo com fonte – como bem explicou o professor Laurindo Leal Filho, na reportagem da Record.
A “Veja” que arrume outra desculpa. Ou que entregue a cabeça de Poli pra salvar a de Bob Civita.

Postado no blog O Escrevinhador

A garotinha, a mãe, a televisão e a publicidade que nos faz esquecer



A Revolução não vai ser televisionada, de Giovana Pacini
Uma garotinha de apenas cinco anos assiste seu desenho sozinha na sala. Ela gosta muito de desenhos do Pica-Pau, mas assiste à Madeline, Sagwa e outros da Futura.
Naquela tarde, ela apenas vê trechos de programas e comerciais em vários canais. A mãe chega na sala e senta ao seu lado, dá uma abraço e fica quieta já que os olhos da menina não piscam diante da tela.
A garota vê uma peça publicitária que, para variar, mostra belas imagens, pessoas lindas e diz um monte de coisas que, se forem conquistadas ou adquiridas, vão lhe dar uma vida melhor. “Faça isso, faça aquilo, tenha isso e aquilo e viva uma vida melhor. Isso vai melhorar a sua vida”, revela uma voz em off.
A garotinha que estava ali com os sentimentos abertos e sinceros não titubeia em dialogar e responder à televisão:
“Mas eu não quero uma vida melhor. Eu gosto da minha vida”.
A mãe se calou mais ainda e se encheu de orgulho, percebeu que a garotinha, vinda ao mundo há apenas cinco anos, vive feliz. A menina quase todos os dias chora, faz birra e reclama. Mas naquele momento a mãe percebeu que dava uma boa educação e que sua filha se sentia segura e completa. Não precisava de mais nada. Até de uma vida melhor.
A garotinha parece ter descoberto apenas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos que a publicidade, muitas vezes, tenta nos criar desejos e necessidades que na verdade não precisamos. Isso os adultos sabem, mas vivem esquecendo.
Mas ela também deixou claro que a publicidade não nos faz só lembrar de um produto ou serviço; ela nos faz esquecer. Esquecer o que realmente somos, queremos ou precisamos.

Postado no blog Educação Política

Publicidade também pode ser inteligente, realmente criativa e estar à serviço de causas legítimas




"A poluição do ar mata 60.000 pessoas por ano".  A frase pode não causar tanto efeito, 
 mas quando bem representada...

Postado no blog Educação Política em 06/05/2012




Postado no blog Educação Política em 06/03/2012