Globo continua sua campanha contra o Brasil, em defesa dos bancos e do mercado financeiro



Não é surpresa o comportamento do jornalão das Organizações Globo. Todos sabemos que as Organizações Globo estão sempre contra tudo aquilo que signifique defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros. 


Isso é uma tradição de família, como a perseguição aos Brizola, à Petrobras e aos governos populares, desde Getúlio Vargas, passando por Jango, Lula e agora Dilma. Há 50 anos, O Globo já estampava manchete criticando a criação do décimo-terceiro salário.



Portanto, não há surpresa alguma na manchete de hoje de O Globo, reproduzida na imagem acima. Ao esforço da presidenta e seu governo em combater os juros altíssimos e imorais praticados pelos bancos (os mais lucrativos do mundo), as Organizações Globo respondem com uma campanha contra em todos os seus veículos.




Hoje, criam uma manchete capciosa e mentirosa, "Depois da pressão de Dilma, ações de bancos despencam", querendo linkar o pronunciamento da presidenta na ocasião do Dia do Trabalhador a um suposto "despencar" das ações dos bancos.



Em primeiro lugar, as ações dos bancos vêm caindo há meses, entre outras coisas por dificuldades de pagamentos de seus clientes, vítimas dos juros mais escorchantes do planeta.



Em segundo lugar, usar o verbo "despencar" é forçar demais a mão. Nesse modo, o verbo tem o sentido de cair desastradamente de grande altura (Aurelio), o que está longe de ser o caso. As ações do BB caíram, 2,7%, as do Itaú Unibanco (campeão de reclamações do Procon-SP), 2,48%, Bradesco (quarto colocado atualmente, mas o anterior campeão do Procon-SP), 1,4%, e Santander (sobre esse banco leia Mauro Santayana aqui e aqui), "despencou" 0,19%.

Com intuito de defender alguns de seus principais patrocinadores, as Organizações Globo seguem em campanha contra o Brasil e a melhoria de vida de todos os brasileiros. Afinal, é só perguntar a qualquer um se os juros mais baixos não são uma boa para a imensa maioria da população. E boa também para os bancos, pois, com juros menores, mais gente vai pedir crédito e poder honrá-lo.

É questão apenas de eles pararem de querer ganhar dinheiro sem esforço, com juros indecorosos e tarifas caríssimas sobre os mais variados serviços, o que faz do Brasil o lugar perfeito para o ditado que diz: "O melhor negócio do mundo é um banco bem administrado. O segundo melhor negócio do mundo é um banco mal administrado. E o terceiro, um banco falido".

Não é a cara do Brasil atual?

E é esse Brasil que o governo da presidenta Dilma está mudando. E contra a mudança e a favor do mercado estão as Organizações Globo.

Mas, quem sabe, depois dos bancos não chega a vez de nossa Ley de Medios?...


Postado no blog A Justiceira de Esquerda em 04/05/2012

Maria Sirigaita



Ingredientes

30 bolachas Maria
1 lata de leite condensado
3/4 de xícara de leite
4 ovos
12 colheres sopa de açúcar para as claras
Amendoim torrado a gosto


Preparo

Triturar as bolachas não muito esfareladas.

Triturar o amendoim não muito esfarelado.

Untar uma travessa média, funda e refratária com margarina.

Colocar as bolachas com o amendoim misturados na travessa.

Misturar bem as gemas com o leite. Misturar ao leite condensado.

Por cima das bolachas colocar a mistura de leite condensado mexendo, um pouco, com um garfo, bem de leve, sem misturar muito.

Bater as claras em neve bem firme na batedeira; sem desligar a batedeira colocar o açúcar aos poucos.

Colocar as claras para cobrir o doce; salpicar com amendoim esfarelado.

Levar ao forno baixo, por mais ou menos 30 minutos, para cozinhar o leite condensado e tostar as claras.



A melhor idade






Três irmãs, uma de 86, outra de 84 e a última de 82 anos de idade viviam juntas em uma casa. À noite, a irmã de 86 anos começou a encher a banheira para tomar banho, ela pôs um pé dentro da banheira, fez uma pausa...e depois gritou:
- Hei! Alguém aí sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira? 
A irmã de 84 anos lhe respondeu: 
- Não sei, já subo aí para ver... Ela começou a subir as escadas, fez uma pausa...e depois gritou: 
- Ih! Alguém sabe se eu estava subindo ou estava descendo as escadas? 
A irmã menor, a de 82 anos, estava na cozinha tomando chá e escutando as outras duas irmãs conversando, ela moveu a cabeça num sinal de negação e pensou:  
- Que Horror! Espero nunca chegar numa situação lamentável dessas. Coitadas dessas duas elas estão só o bagaço da laranja. Pensando isso ela bateu três vezes na madeira da mesa e resolveu responder para as outras duas:
- Calmas meninas! Já vou ajudá-las! Deixe-me ver quem está batendo na porta! Quem será uma hora dessas...Que pessoal sem educação!

Adaptado da Internet

Postado no blog Crônicas engraçadas

" Sensacional e imperdível mico da Globo "


G1 paga mico histórico na posse de Brizola Neto




Postado no blog Terra Brasilis em 03/04/2012


O bom moço


É notório que o modelo familiar se altera de acordo com variações sociais e pela cultura inserida. Estas alterações ocorrem, em muitos casos, pelas conquistas das mulheres em nossa sociedade. Sendo que estas estão se tornando, ao passar dos anos, cada vez mais independentes e reivindicadoras de igualdade entre os gêneros.
Levando em consideração a sexualidade da mulher, apesar do muito machismo ainda existente, os pais já aceitam que suas filhas adolescentes tenham vida sexual. Mas esta permissão está, geralmente, enquadrada em um parâmetro: os pais preferem que suas filhas tenham um relacionamento sério com um rapaz que considerem de “boa índole”. E o problema está no que é considerada uma pessoa de boa índole. Para muitos pais, as simples condições para que o rapaz tenha esta característica é que seja trabalhador e dedicado à sua namorada.
Apesar das mudanças no padrão familiar, o casamento ainda é um projeto ansiado pelos pais e pelos próprios adolescentes. Os pais desejam que seus filhos se casem e construam sua própria família, sendo este um projeto de longo prazo. Porém, o problema maior realmente está nas filhas adolescentes. Sabendo desta preocupação dos pais, muitos “rapazes bem intencionados” vêm utilizando-se de um bom papo e atitudes bem pensadas para conquistar quem mais interessa: a família da pretendente.
Eis então que surge o Bom Moço, que prepara seu arsenal de como fazer a propaganda deste impecável pretendente que está interessado na adolescente.
A estratégia segue estes tópicos:
1. A ideia é se apresentar aos pais da pretendente com falas que eles querem ouvir. Primeiramente ele argumenta que pretende um compromisso sério com a adolescente, e apresenta-se como um homem de muitas qualidades.
Pronto, assim o indivíduo termina sua apresentação. Ele é trabalhador e deseja compromisso sério, com estas qualidades, os pais acreditam que este é o homem certo para sua filha.
2. A aliança de compromisso: Logicamente, nada pode ficar na conversa. Para demonstrar sua seriedade, o Bom Moço oferece logo um “presente” à sua namorada, uma aliança de compromisso. Como muitas adolescentes ainda sonham, a menina sente-se muito feliz com a novidade, e conta aos pais, que têm a mesma reação.
3. Começam os ciúmes. Com pouco tempo de relacionamento, o Bom Moço já começa com suas crises exageradas de ciúmes. Proibição de sair com amigos, verificação no celular, visitas nos perfis da namorada nas redes sociais… Tudo isto para demonstrar que, como homem apaixonado, tem medo de perder sua “razão de viver” por algum outro qualquer. E em muitos casos, a família da adolescente é conivente com estas atitudes.
Cena do filme "Educação" (2009)
Em pouco tempo, a adolescente e seus pais descobrem que aquele moço tão educado, tão preocupado com as tradições familiares, na verdade era uma personagem. O Bom Moço de repente começa a se apresentar como realmente é, sendo que a adolescente começa a sofrer ameaças, aumentam as crises de ciúmes, até chegar muitas vezes, à violência física.
Este investimento em relacionamentos nada saudáveis, acontece muitas vezes, por causa do machismo enrustido nos novos padrões de família. Os pais aceitam a vida sexual de suas filhas adolescentes, mas desde que seja em um relacionamento sério, o namorado apaixonado. E aí percebe-se a máscara da nossa sociedade quando o assunto é liberdade sexual da mulher.
Desde novas, as mulheres devem ser moldadas a não ter liberdade sobre seu próprio corpo, mas sim seguir um padrão. O problema é que, pensando em preservar a “moral” de suas filhas, muitos pais deixam que homens mal intencionados aproximem-se delas, trazendo problemas que muitas vezes acabam por envolver toda a família.
Também aqui se pode acrescentar que estas pretensões precoces de casar e constituir família, podem fazer com que a adolescente não tenha outras direções na vida, deixando de lado o aproveitamento das conquistas das mulheres. Isto está relacionado, por exemplo, com o fato de estudar e ter uma profissão. Para algumas moças, como se estivéssemos num retrocesso, ter um marido e filhos representa o maior projeto que podem realmente ter grandes resultados.
A orientação sexual das adolescentes, vindos dos pais, é a melhor forma de fazer com que as meninas entendam a liberdade sexual da mulher. Devido sua falta de maturidade, ouvem e acabam reproduzindo muitas atitudes sem pensar. Com medo que suas filhas tenham um comportamento sexual “pouco adequado a sua condição de mulher”, os pais torcem para que apareça para suas filhas um pretendente bem educado, trabalhador, que esteja à procura de compromisso sério. Dentro de todo este contexto, surge o Bom Moço, com todas estas falsas qualidades, alimentadas e aprovadas pela sociedade machista.


Silvana Bárbara G. da Silva

Designer e pesquisadora. Militante em constante aprendizado pelas causas feministas, raciais e estudantis.

Postado no blog Blogueiras Feministas em 04/05/2012


Dilma ajustando os ponteiros



por Izaías Almada

Que a direita, seus colunistas no PIG e os setores mais conservadores da sociedade brasileira gritem e esperneiem nada mais natural. Contudo, seria auspicioso se parte da esquerda afoita e dos progressistas do Clube de São Tomé começassem a olhar o governo da presidenta Dilma Rousseff com a perspectiva realista de quem sabe entender as possibilidades que o xadrez político, sempre imprevisível e traiçoeiro, oferece.

Refiro-me a dois recentíssimos fatos protagonizados pela presidenta, nos quais se pode perceber – para além da vontade política que os motivou – uma inegável perspicácia em escolher o momento certo para mostrar sua formação humanista, sua argúcia política, seu inegável compromisso com o desenvolvimento do país, mas – sobretudo – sua sintonia com a história do Brasil e com a geopolítica do mundo atual. Refiro-me ao discurso em cadeia nacional no 1º de Maio e a escolha do deputado Brizola Neto para Ministro do Trabalho.

Dois coelhos com uma só paulada. Sem querer enxergar nestes dois fatos aquilo que eles não têm ou procurar chifres em cabeça de cavalo, será possível num primeiro momento destacar o seguinte: ponto número um, salvo erro de avaliação histórica é a primeira vez que um presidente da república enfrenta o poder dos bancos no Brasil, o que já não é sem tempo, diga-se de passagem.

Em segundo lugar, ao escolher para seu ministro do trabalho – às vésperas do dia 1º de Maio – o neto de Leonel Brizola, sucessor incontestável do PTB de Vargas e das lutas populares e de resistência ao golpe de 1964, Dilma Rousseff faz lembrar a milhares e milhares de brasileiros que não se distanciou dos seus ideais da juventude, entre eles os da justiça social, da solidariedade e da luta pela soberania do país.


É perfeitamente compreensível que grande parcela da sociedade brasileira queira transformações mais rápidas e consistentes, em particular aquelas que retirem em definitivo da miséria ou da pobreza crônica os seus cidadãos mais necessitados. E que isso se faça na razão direta de uma formação educacional e de uma conscientização política capazes de dotar esses e outros cidadãos no exercício da crítica construtiva e de levá-los à prática de uma cidadania solidária, menos egoísta, regida por sólidos princípios morais.



Portanto, há que se dar tempo ao tempo. A presidenta Dilma Roussef ainda não completou sequer um ano e meio de mandato, mas devagar vai ajustando os ponteiros com os milhões de eleitores que confiaram nela. Trazer o legado brizolista para o difícil embate político do momento e dar uma canelada nos juros escorchantes que são cobrados pelos bancos brasileiros é indicativo de que o caminho começado por Lula será verticalizado.


Que venham a Lei de Meios, a punição para os que se locupletam com o dinheiro público, a democratização efetiva do ensino, a socialização da medicina, a reconquista de empresas públicas vendidas a preço de banana, a defesa inconteste da nossa soberania. Cada passo a seu tempo, com segurança e o entendimento da maioria. Chega de subserviência, derrotismo e complexo de vira latas.

Como dizia o poeta espanhol: o caminho se faz caminhando.

Izaías Almada é escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico, É autor, entre outros, dos livros TEATRO DE ARENA, UMA ESTÉTICA DE RESISTÊNCIA, da Boitempo Editorial e VENEZUELA POVO E FORÇAS ARMADAS, Editora Caros Amigos.

Postado no Blog O Escrevinhador em 03/05/2012