Um vídeo que anda incomodando os políticos mexicanos e...


...deveria incomodar muitos políticos brasileiros, também! O povo deve dar respostas a certos parlamentares, já!




O pit bull, o fumante e a incapacidade de trair



“La nave va”. O Titanic continua afundando. Tem tsunami devastando mundos. E seis partidos brasileiros tomando banho de Cachoeira. Corrupção braba. No meio dessa tormenta, Porto Alegre lidera em obesos e fumantes. Na mesma torrente, estudantes universitários lutam contra a ignorância e o preconceito em relação à raça pitbull, depois da execução de uma cadela por um vigilante. Tudo se interliga, do voo da borboleta ao rosnado do cão. O mundo está mudando. Há mais amor pelos bichos. Uma nova e pulsante sensibilidade se faz sentir criando uma atmosfera de compreensão dos direitos das outras espécies.
Há mais saber.
Mais delírio também.
Ter medo de pit bull, mais uma dessas raças inventadas para atender ao gosto de certa clientela, virou, segundo os defensores do bicho, sinal de estupidez. O fumante contumaz é um pit bull. Um perigo ambulante. Pode ser dócil e atencioso.
Ou ignorante e preconceituoso com velhinhas.
Não pode, contudo, negar o seu DNA.
De repente, estraçalha alguém na maior. O fumante é um perigo, antes de tudo, para si mesmo.
Nada mais triste do que um homem no fim da vida dependente do cigarro. Ele mente, esconde-se, fuma, escarra e humilha-se. As mulheres ainda fumam muito. A gente vê na rua meninas com ar de vampiro sugando esses palitos hediondos. Comprei, há muito anos, na França, de um brasileiro fumante, a enciclopédia Universalis. Esse negócio de enciclopédia em papel acabou.
O cheiro de cigarro nos livros permanece. Nem dá para consultar. Pior do que o fumante bravateiro, que faz qualquer coisa por sua dose de fedor, é o ex-fumante pitbull, convertido à missão de ser o mais puro dos homens. Recebi muitos e-mails e comentários no meu blog com as clássicas afirmações comparando homens e cães: melhor um cachorro amigo do que certos homens.
Cães não traem. Compreendi que muitas pessoas admiram justamente a menor complexidade afetiva dos cães, a chamada fidelidade canina ao dono. A inferioridade do cão está no fato de que ele não pode trair.
Não pode mudar de sentimento em relação ao dono. Assim como o computador não pode blefar.
A perfeição do homem está também na sua imperfeição. Não se pode adestrá-lo para sempre. Salvo os fumantes incorrigíveis. O fumante é um pitbull domesticado pela nicotina. A falta dela, porém, pode despertar a sua fúria natural. Admiro essa onda de amor pelos animais. Mas desconfio de qualquer pessoa que prefira animais a seres humanos.
O pior dos seres humanos atrai mais a minha empatia que o melhor dos animais. Por ser homem. Sou antropocêntrico.
Mas gosto de animais. Odeio que alguém os maltrate. Tive muitos. Até um cachorro, o Lobo.
Algo me diz, no entanto, que na paixão atual de muitos pelos animais se esconde um sentimento egoísta, um horror à complexidade humana, um desejo de tratar carinhosamente como objeto vivo um ser que não proteste, não conteste e esteja sempre pronto a abanar o rabo para o dono. Preconceito meu? Deve ser. Sou humano. A minha dúvida mais cruel é: prefiro o fumante inveterado ou o pitbull? Se for um fumante cheio de arrogância, defendendo o indefensável, fico com o pitbull. Agora, entre nós, por que mesmo alguém precisa ter um pitbull? Por que mesmo alguém precisa fumar?
Não sei. Sou simplista. La nave…

Postado no Blog Juremir Machado da Silva no Jornal Correio do Povo em 11/04/2012


A mídia, a direita mafiosa e os bancos




Por Altamiro Borges



Dois episódios explosivos e recentes confirmam a velha tese do intelectual italiano Antonio Gramsci de que a imprensa se tornou o principal partido do capital e da direita no capitalismo. No escândalo que desmascarou Demóstenes Torres, não há mais dúvida de que setores da mídia se articularam com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira para interferir nos rumos políticos do país. Já no episódio da redução dos juros do BB e CEF, ficou explícita a postura da mídia em defesa dos interesses dos banqueiros.


Com a instalação da CPI do Cachoeira, a ligação da revista Veja com o crime organizado poderá ser escancarada. Até agora, apesar das desculpas, a publicação direitista não conseguiu explicar os mais de 200 telefonemas entre Cachoeira e o seu editor, Policarpo Jr. O deputado Fernando Ferro (PT-PE) já anunciou que convocará o dono da revista, Roberto Civita, para depor na CPI. Caso isto ocorra, ele terá que explicar quais os interesses ligavam a revista ao mafioso e o que foi armado pelo “editor informal” da Veja. 



Outros dois veículos. Quais?



Mas não é apenas o Grupo Abril que está na berlinda. A própria colunista da Folha, Mônica Bergamo, dá uma informação hoje (14) que deve apavorar os barões da mídia. “Além de um jornalista da revista ‘Veja’, profissionais de pelo menos outros dois veículos de imprensa aparecem nos grampos da Operação Monte Carlo. Ou conversam com os arapongas ligados a Carlinhos Cachoeira ou são citados por eles. Os agentes eram fontes de informação de diversos jornalistas de Brasília”.


Isto explica porque os impérios midiáticos estão tão preocupados com os desdobramentos da CPI. Num primeiro momento, eles tentaram abafar o caso, criando uma blindagem em torno do demo Demóstenes Torres e do governador tucano Marconi Perillo. As capas da Veja das três últimas semanas foram patéticas. Agora, a velha mídia resolveu ligar o ventilador no esgoto, procurando vender a imagem de que todos os partidos estariam envolvidos com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. O desespero é grande!

Porta-voz dos banqueiros

Já o caso da redução dos juros no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a postura da mídia rentista foi emblemática. Se no episódio Demóstenes/Cachoeira ela tentou negar seus vínculos com o crime organizado, neste debate estratégico sobre os rumos da economia a mídia não escondeu sua ligação umbilical com os poderosos banqueiros. Além dos motivos econômicos – principais anunciantes da imprensa –, existem os motivos políticos, ideológicos, da defesa do rentismo e da negação do papel do Estado.

A mídia assumiu abertamente o papel de porta-voz do capital financeiro. Ela espalhou notícias terroristas sobre os riscos da queda dos juros e criticou asperamente o governo Dilma Rousseff por sua postura mais ativa e indutora na economia. O ministro Guido Mantega virou o principal alvo da artilharia midiática. Os vínculos da mídia com os ambiciosos banqueiros, detestados pela sociedade, deveriam ser mais amplificados. Eles revelam qual é o verdadeiro caráter da ditadura midiática!

Postado no Blog Contraponto PIG em 14/04/2012

" Blogueiros incomodam a mídia "



CE e GO: blogueiros incomodam a mídia







Por Altamiro Borges



Neste final de semana ocorrem dois encontros estaduais de blogueiros: no Ceará e em Goiás. Os eventos devem reunir centenas de ativistas digitais e lutadores sociais, que tem como ponto de unidade a luta pela democratização da comunicação no Brasil. Isto explica porque a velha mídia está tão incomodada. Nos últimos dias, Veja e Folha destilaram o seu veneno contra estas iniciativas.


No caso da Veja, que até agora não explicou direito a sua intima relação com a máfia de Carlinhos Cachoeira, os ataques partiram do blogueiro oficial da publicação, conhecido por sua agressividade doentia. Já a Folha publicou hoje (14) uma “reporcagem” que nada informa sobre a rica programação do Webfor, no Ceará. O seu único objetivo é estigmatizar o encontro estadual.

A histeria conservadora

Segundo o título da matéria, “evento com patrocínio do governo debate regulamentação da mídia”. No destaque, mais veneno: “Fórum vai discutir 'papel da mídia contra interesses da nação'”. Para a mídia patronal, só mesmo os empresários devem ter apoio oficial para realizar seus eventos – a maioria deles, em defesa de seus interesses mesquinhos contra os anseios da sociedade.


Ilustração do Contraponto PIG




A gritaria da velha mídia contra a blogosfera é compreensível. Além de perder o monopólio da palavra, com a explosão dos blogs e das redes sociais, os barões da mídia vivem uma crise do seu modelo de negócios – com a queda das tiragens dos jornalões e a redução da audiência das tevês. Daí a histeria conservadora, que não deve assustar o jovem e pulsante movimento da blogosfera.


Postado no Blog Contraponto PIG em 14/04/2012

Veja e a cortina de fumaça da mídia



Depois de sete capas ignorando o escândalo de um senador da república usar o senado para ser o homem das falcatruas de um ‘empresário de jogos ilegais’ e que usou da imprensa como bem quis contra seus desafetos políticos, Veja passa o seguinte recibo:





O nível de cara de peroba da Veja é sempre surpreendente
Postado no Blog Maria Fro em 14/004/2012

Vozes da nova geração: Hayley Westenra e Il Volo





Hayley Dee Westenra ( Christchurch , 10 de abril de 1987 ) é uma soprano da Nova Zelândia de ascendência iirlandesa. Seu Primeiro Álbum denominado Pure alcançou o primeiro lugar nas paradas musicais, categoria Clássico, no Reino Unido em 2003 e vendeu mais de 2 milhões de cópias. 



Ela canta música celta, contemporânea e erudita e já participou de grandes duetos, inclusive com Andrea Bocelli e com José Carreras.








Boy band italiana Il Volo formada pelo trio de tenores Ignazio Boschetto (15 anos), Piero Barone (16 anos) e Gianluca Ginoble (14 anos), Il Volo foi criada em maio de 2009 depois que os três se apresentaram juntos em um show de talentos da Itália, o Ti Lascio Una Canzone. Eles venceram fácil a competição e nomearam o grupo de Il Volo, que significa O Vôo, pois os três tenores estavam iniciando sua carreira para o sucesso.

Depois do show de talentos, não demorou para o trio assinar com a gravadora Universal e lançar mundialmente o disco Il Volo em fevereiro desse ano. Para completar, eles foram os primeiros italianos a assinarem com uma gravadora americana, a Geffen Records.