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É sexta-feira 13!


Mau juiz é juiz mau. juramento na bíblia


Tirinhas do dia: Malhando...


Jornalismo investigativo ou cumplicidade?






Jornalismo investigativo e cumplicidade com práticas criminosas podem estar sendo confundidos. Vale lembrar a afirmação de Paul Virilio: “A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra”.


Algo de muito errado está acontecendo com a grande mídia no Brasil.

Enquanto empresários da mídia impressa ou concessionários do serviço público de radiodifusão – e seus porta-vozes – reafirmam, com certa arrogância, seu insubstituível papel de fiscalizadores da coisa (res) pública, o país toma conhecimento, através do trabalho da Polícia Federal, de evidências do envolvimento direto da própria mídia com os crimes que ela está a divulgar.

E mais: a solidariedade corporativa se manifesta de forma explícita. Por parte de empresas de mídia, quando se recusam a colocar setores de seu negócio entre os suspeitos da prática de crimes, violando assim o direito à informação do cidadão e o seu dever (dela, mídia) de informar. Por parte de jornalistas, que alegam estarem sujeitos a eventuais relacionamentos “de boa fé” com “fontes” criminosas no exercício profissional do chamado jornalismo investigativo.

Será que – na nossa história política recente – o recurso retórico ao papel de fiscalizadora da coisa (res) pública não estaria servindo de blindagem (para usar um termo de agrado da grande mídia) à indisfarçável partidarização da grande mídia e também, mais do que isso, de disfarce para criimes praticados em nome do jornalismo investigativo?

Imprensa partidária

Historiadores da imprensa periódica nos países onde ela primeiro floresceu, sobretudo Inglaterra, França e Estados Unidos, concordam que ela – ou o de mais parecido com aquilo que hoje entendemos como tal – nasceu vinculada à política e aos partidos políticos. Numa segunda fase, transformou-se em empresa comercial, financiada por anunciantes e leitores. 

No Brasil, as circunstâncias históricas, certamente nos diferenciam dos países citados, mas não há distinção em relação às origens políticas e partidárias da imprensa nativa.

Foi Antonio Gramsci, referindo-se à imprensa italiana do início do século 20, quem primeiro chamou a atenção para o fato de que os jornais se transformaram nos verdadeiros partidos políticos. Muitos anos depois, entre nós, Octavio Ianni chamou a mídia de “o Príncipe eletrônico”.

Apesar disso, a imprensa que passa a se autodenominar de “independente” é aquela que é financiada, sobretudo, pelos anunciantes e, ao longo do tempo, reivindica sua legitimação no princípio liberal do “mercado livre de ideias”, externo e/ou interno à própria imprensa.

No Brasil dos nossos dias, até mesmo os empresários da grande mídia admitem seu caráter partidário como, aliás, já afirmou publicamente a presidente da ANJ.

Jornalismo investigativo

O chamado “jornalismo investigativo” acabou levando a grande mídia a disputar diretamente a legitimidade da representação do interesse público, tanto em relação ao papel da Justiça – investigar, denunciar, julgar, condenar e, eventualmente, perdoar – como em relação à política institucionalizada de expressão da “opinião pública” pelos políticos profissionais eleitos e com cargo nos executivos e nos parlamentos.

Ademais, o assumido papel de oposição partidária parece estar levando setores da grande mídia a não diferenciar “jornalismo investigativo” – e/ou relação com “fontes” – e o exercício de uma prática profissional que escorrega perigosamente para o crime, sem qualquer limite ético e/ou legal.

Jornalismo investigativo e cumplicidade com práticas criminosas podem estar sendo confundidos. Vale, portanto, lembrar a afirmação de Paul Virilio: “A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra”.

Parece que, lamentavelmente, atingimos a esse perigoso e assustador limite no Brasil.

Venício Lima
Professor Titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Regulação das Comunicações – História, poder e direitos, Editora Paulus, 2011.

Postado no Blog do Saraiva em 13/04/2012

Propaganda que promete ‘curar gays com terapia’ é vetada em Londres


O prefeito Boris Johnson afirmou: “É claramente ofensivo sugerir que ser gay é uma doença da qual as pessoas se recuperam e não estou disposto a ver isso circulando nos ônibus da cidade”.

londres stonewall preconceito homofobia gays
Campanha da StoneWall contra o preconceito seria parodiada por entidades cristãs.
As autoridades de transporte de Londres proibiram um anúncio veiculado nos ônibus da cidade que sugeria que gays poderiam ser curados. A campanha, uma paródia de uma iniciativa do grupo pró-gay Stonewall (Algumas pessoas são gays. Aceite isso), afirma que terapias poderiam mudar a orientação sexual.
Com o enunciado Não gay! Pós-gay, ex-gay e orgulhoso. Aceite isso!, a campanha seria veiculada nos ônibus na próxima semana. Mas a autoridade de transporte londrina, Transport for London (TfL), baniu o anúncio após reclamações.
A Core Issues Trust, grupo cristão que está por trás da campanha banida, afirmou que a decisão constitui censura. O TFL, no entanto, argumentou que os anúncios não refletiam uma Londres “tolerante e inclusiva”. ”Os anúncios não estão nem estarão em qualquer dos ônibus da cidade”, disse um porta-voz da autoridade.


Desde abril, 1.000 ônibus londrinos exibem os anúncios promovendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a campanha “Algumas pessoas são gays. Aceite isso”. Já os pôsteres bancados pela entidade cristã Anglican Mainstream e contratados junto às empresas de ônibus pelo grupo cristão Core Issues seriam veiculados em cinco rotas centrais de ônibus, incluindo destinos altamente turísticos e centrais como a Catedral de St Paul, Oxford Street, Trafalgar Square e Piccadilly Circus.

‘Canais corretos’

O porta-voz da Stonewall, Andy Wasley, ressaltou que “não há anúncios promovendo vudu para curar gays em Londres”, em uma crítica às entidades cristãs.
O prefeito Boris Johnson afirmou: “É claramente ofensivo sugerir que ser gay é uma doença da qual as pessoas se recuperam e não estou disposto a ver isso circulando nos ônibus da cidade”.
Já o co-diretor da Core Issues Mike Davidson afirmou não ter se dado conta de que a censura estava em vigor na capital. “Usamos todos os canais corretos e fomos aconselhados pelas empresas de ônibus a seguir seus procedimentos. Eles nos deram OK e, agora, vetaram”.

Postado no Blog Pragmatismo Político em 13/04/2012

O Silêncio das Abelhas


 Silence Of Bees (2007)




(EUA, 2007, 54 min.)

As abelhas surgiram na terra há 100 milhões de anos e tem sua evolução totalmente ligada as flores.

Mas com o Agronegócio, seu habitat está sendo devastado, seu ar poluído, seu pólen contaminado com pesticidas carregados de neurotoxinas, gerando um processo suicida: sem elas não haverá colheita.

Por causa disso, apicultores sobre rodas levam suas colmeias de um extremo ao outro dos EUA. As mesmas abelhas trabalham na Flórida e na Califórnia e fazem longas viagens de caminhão para polinizarem as plantações.

Mas agora elas estão desaparecendo rapidamente no mundo todo, pondo em risco a alimentação como a conhecemos. Somente nos EUA 1/3 delas se foram. A contínua redução das populações não se restringe apenas às abelhas, mas também às borboletas e outros insetos vitais para a planta.

A polinização de 3/4 das plantas dependem de insetos polinizadores.



Postado no Blog Doceverdades em 10/02/2012


À Sombra de um Delírio Verde (2011)









(Argentina, Bélgica e Brasil, 2011, 29 min. - Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu)



Gasolina ou Álcool? Qual a opção mais ecológica, mais justa? Assista a esse documentário, talvez você mude de opção...


Sinopse: 

Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.

Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.

Sem terra e sem floresta, os Guarani Kaiowá convivem há anos com uma epidemia de desnutrição que atinge suas crianças. Sem alternativas de subsistência, adultos e adolescentes são explorados nos canaviais em exaustivas jornadas de trabalho. Na linha de produção do combustível limpo são constantes as autuações feitas pelo Ministério Público do Trabalho que encontram nas usinas trabalho infantil e trabalho escravo.

Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros.

Postado no Blog Doceverdade em 02/03/2012

" Especial Coral de Rua "



Veja na íntegra o especial Coral de Rua



Marco Camargo aceitou participar de um desafio e teve uma experiência única em sua vida. Ele saiu às ruas à procura de pessoas socialmente excluídas para formar um coral. O produtor musical encontrou verdadeiras histórias de superação e dignidade. Os moradores de rua ensaiaram arduamente e se apresentaram para um grande público, provocando emoção e alegria. Assista ao especial da Record na íntegra!

Postado no Portal R7 em 23/12/2011