Fala muito, fala muito o Felipão Pondé



santos dumont 450 felipe de oliveira Fala muito, fala muito o Felipão Pondé

Guardar ressentimento é tomar veneno e esperar que outra pessoa morra. A frase, de um tal de Shakespeare, parece ter se tornado o lema da elite brasileira contra a chamada classe média ascendente. Puro rancor.
Já se tornou um clássico dizer que os aeroportos se tornaram rodoviárias depois que o povão passou a ter acesso a esses terminais — para logo em seguida ser responsabilizado pelo caos aéreo que há décadas vinha sendo engendrado na incompetência de um Estado feito apenas para os 10% mais ricos da população.
A burguesia tupiniquim não gostou de ter te dividir o espaço de suas bagagens com os antigos empregados. Mas como não tem muitos argumentos, fica na dependência de que algum reacionário de plantão venha esculachar o “churrasco na laje” feito nos saguões aeroviários.
É assim que fala o colunista da Folha e profeta do apocalipse Luiz Felipe Pondé. Sem nenhuma originalidade, repetiu essa ladainha carcomida pela inveja no tvfolha deste domingo, 08. Puro despeito, travestido de sociologia de botequim.
Como colonizador escravocrata que sempre foi, ainda teve a petulância de dar conselhos civilizatórios para o povaréu. Alertou sobre o risco do excesso de bagagem. Aviões podem cair com o peso dos brasileiros que estão sendo incorporados à economia formal. Sei.
Os esnobes sempre foram fazer compras em Miami. Era chique. Agora que chegou a vez do pessoal da “laje”, não pode mais, é feio. As malas dos pobres redimidos incomodam muito o refinado reacionário.
Quer saber? Fala muito, fala muito esse Felipão Pondé. Como diria um aristocrata de verdade: por que no te callas?

Postado no Blog O Provocador no Portal R7 em 09/04/2012

Novas e velhas reflexões sobre a Terceira Idade



Eu nunca tive nada contra a palavra velhice, da qual já me sinto bem próximo, mas acho que Terceira Idade é uma boa expressão, livre de preconceitos e razoavelmente neutra, se neutralidade é algo de fato possível.
Agora, ainda não me convenci de que Melhor Idade seja uma sacada legal.
Parece ironia ou eufemismo.
Ou jogada de marketing para botar a mão no grana dos idosos e torná-los consumidores desenfreados, levando-os, em excursão, numa semana, à Patagônia e, na outra, a gastar os tubos num Spa ou a saltar de uma ponte pendurados em elásticos. Se bem que tudo isso pode ser muito legal. Quem tem mania de considerar o novo como uma qualidade intrínseca é publicitário e adolescente. Sem contar a televisão. O Big Brother Brasil, por exemplo, mostrou ser uma divertida e velha reunião de novos descerebrados com corpos sarados, ou nem tanto, e objetivos claros em relação ao obscuro mundo da fama.
Também nada tenho contra os descerebrados, mas o que me chama a atenção é essa autossatisfação da idade.
Se a velhice é a melhor idade, qual é a pior?
Deve ser a idade da razão, quando se tem de trabalhar muito, ser sensato, acreditar nas boas intenções dos políticos, produzir para aumentar o nosso PIB, declarar imposto de renda, apostar no futuro da nação, não cometer bobagens demais, não mudar de time de futebol, fazer esteira, comer salada e preparar-se para a fila do INSS quando chegar a aposentadoria.
Ou será que todas as idades são boas? Há quem não esqueça a infância. Em geral, critica-se a adolescência. A idade é como o clima: quando se tem um, fica-se com saudades do outro. Não tem jeito mesmo.
Tudo isso, enfim, para dizer que as atividades da Terceira Idade continuam bombando no país inteiro.
Muito jovem baba de inveja.
Não há atividade que escape à voracidade dos novos idosos. Antes, eles se limitavam aos bailes no meio da tarde. Agora, resolveram rasgar a bandeira e soltar a franga noite à dentro. Tanto que, num fevereiro desses, eu mesmo fui, no Rio de Janeiro, ao grande show dos velhinhos, o mega-espetáculo da Terceira Idade rebelde, em Copacabana, que serviu de marco internacional de uma categoria em franca ascensão: o rock da Terceira Idade. Estou falando, claro, do show dos Rolling Stones.
Velhinhos no palco, velhinhos na platéia, pais e filhos, avôs e netos, enfim a paz entre as gerações e uma festa de arromba, em família, ao som de antigamente. Afinal, o rock é uma questão de atitude e de tendência.
Há pouco aconteceu o mesmo em Porto Alegre com aquele velhinho do Pink Floyd.
Estou requentando este texto.
Por quê?
Porque, na aurora da Terceira Idade, aprendi que não se deve fazer cinco coisas:
1) desprezar as dores da idade
2) jogar futebol com a gana de quando se tinha 18 anos
3) acreditar em políticos
4) desacreditar da política
5) falar mal de pitbulls
Todo o resto é possível.


Postado no Blog Juremir Machado da Silva no Portal R7

Rui Barbosa garoto propaganda




Até Rui Barbosa já foi garoto propaganda. Antigamente, era mais eficiente ter uma cabeça grande – e não outras partes anatômicas – para promover um produto. Propaganda publicada em 1917, no Estadão (fonte).




Postado no Blog Livros e Afins em 09/04/2012



A imensidão da vida


Richard Jakubaszko

A publicação deste vídeo é um presente de Páscoa aos visitantes do blog. Que haja um renascimento sem soberba, e que esse renascer seja do tamanho exato do quanto significamos diante do universo, mas sempre melhorando os saberes, para que se tenha a exata dimensão de que somos simples poeira das estrelas.


                                     

Postado no Blog Richard Jakubaszko em 08/04/2012






Postado no Blog 

Reportagens com denúncias somem das capas da Revista Veja após prisão de quadrilha na Operação Monte Carlo da PF



Veja abaixo as últimas capas da Revista Veja, publicado pelo site Amigos do Presidente Lula. Desde a prisão do bicheiro conhecido como Carlinhos Cachoeira, na operação Monte Carlo, deflagrada pela PF (Polícia Federal), as matérias de denúncia sumiram.


A revista está sendo acusada de se aproveitar de um esquema criminoso para publicar falsas reportagens investigativas. As informações não seriam fruto de reportagens investigativas, mas dossiês preparados pela quadrilha presa.




Sem Cachoeira, sem denúncia

Postado no Blog Educação Política em 08/04/2012





Sorrir faz bem ! Especial de Páscoa


Obs.: Um pouco "sem noção", mas não deixa de estar engraçado...