Quando a coragem me falta...




Quando a coragem me falta...
Lembro de algumas pessoas que nunca vi pessoalmente
Mas que conquistaram a minha admiração
Por não terem vergonha de dizer o que são
Por não terem vergonha de expôr suas fraquezas
Seus medos...

Quando a coragem me falta...
Olho pra o passado e vejo
Que o caminho que machucaram meus pés
Os deixaram mais fortes pra poder continuar adiante
E pisar com mais firmeza mesmo quando dá vontade de parar

Quando a coragem me falta...
Eu choro
Simplesmente, choro
Encaro minha humanidade
Olho para as minhas limitações
Reconheço minhas fraquezas
E como não há como fugir ou esconder de mim mesma
Choro!

Quando a coragem me falta
Lembro de uma frase que ouvi por aí
E como numa prece onde a minha alma grita
E os lábios mal se abrem, eu repito:

"Oh! Deus, dá-me coragem de viver
Porque de morrer eu não tenho!"

Quando a coragem me falta
Os meus receios fazem com que ela ressurja
E continuo dia após dia
Procurando a coragem pra viver!                           (Simplesmente Tininha)

Postado no Blog Um passo de cada vez em 21/03/2012

Moda Outono-Inverno 2012: Sapatos com o brilho do glitter




                    Será que esta  moda pega?            
































" Pinheirinho ganha rock de protesto "

Imperdível - Serenata para Alckmin e Dona Lu: Pinheirinho ganha rock de protesto. @pinheirinho




O conjunto de rock Fome Zero lançou nesta segunda-feira (26.03) na redes sociais o clipe da música “Pinheirinho”.

A proposta da canção é um manifesto pelo “rock-jornalismo”, no qual a banda explora temas relevantes do cotidiano do país, que nem sempre encontra o devido espaço nos meios de comunicação tradicionais. É o caso de “Pinheirinho”, cujo clipe traz imagens feitas por cinegrafistas da imprensa e amadores, além de depoimentos no Senado sobre o assunto.

Fundado em 2003 por jornalistas, o Fome Zero nasceu com o objetivo de “cobrir”, com irreverência e crítica política o governo Lula que estava iniciando. Depois de um período fora dos palcos, a banda retoma a mesma proposta na era Dilma.

A banda é composta pelos jornalistas Alexandre Teixeira (ex-redator-chefe da Época Negócios), Arnaldo Comin (ex-editor-executivo do Brasil Econômico), Dubes Sônego (repórter especial do iG) e o cineasta Alek Ribet.

Postado no Blog A Justiceira de Esquerda em 27/03/2012


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Minha homenagem à Porto Alegre 240 anos !











Seminário dá voz aos moradores prejudicados pelas obras da Copa



Painel contou com uma diversidade de público, onde se fizeram presentes, desde moradores das vilas de Porto Alegre, como acadêmicos e professores | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
André Carvalho
O Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS teve suas dependências totalmente ocupadas, na noite desta segunda-feira (26), por um público extremamente diversificado. Eram desde moradores de diversas vilas e morros de Porto Alegre, impactados pelas obras da Copa do Mundo de 2014, até professores e acadêmicos, das mais diversas áreas, interessados em discutir o Direito à Moradia, no painel “Direito à Moradia e Copa do Mundo”, da IV Semana de Direitos Humanos, Cidadania e Acesso à Justiça (SDH).
Durante aproximadamente três horas, lideranças das comunidades atingidas de alguma maneira pela Copa do Mundo expuseram para o público presente as necessidades e dificuldades enfrentadas para que lhes sejam garantidos o direito constitucional à moradia.
Seu Darci, do Morro Santa Teresa | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“O Morro Santa Teresa é o nosso lar há 50 anos”
Darci Campos dos Santos, morador do Morro Santa Teresa há mais de 30 anos, narrou a luta de resistência dos moradores do local contra o PL 388/2009, elaborado no governo Yeda, que pretendia vender o morro, uma área pública, para a construção de condomínios de edifícios privados. “É claro que o projeto tinha a intenção de despejar os moradores que moram ali. Só que nós nos organizamos e resistimos. Ora, somos quase 20 mil famílias morando lá. Se nos tirassem de lá, onde iriamos morar?”, denunciou Darci.
Apesar dessa vitória, a luta continua para os moradores do Morro Santa Teresa, que hoje combatem pela regularização fundiária do local, visto que em áreas públicas não têm direito a usucapião. “Seguiremos resistindo pelo direito de morar onde moramos. Já faz quase 50 anos que o morro é o nosso lar. Se perdermos nossas casas, seremos mais mendigos morando debaixo das pontes, nossos filhos serão mais bandidos nas ruas”, destacou.
Ao final, Seu Darci aproveitou para falar das contradições da lógica política de nossa cidade: “Quando os políticos falam na TV que Porto Alegre precisa de mais segurança porque ela tá muito perigosa, eles esquecem que foram eles que assinaram um PL pra despejar as pessoas de suas moradias, porque lá é área de risco. Quer dizer, nas áreas de risco não pode morar pobre, mas pode morar rico”.
Seu Zé, da da Divisa Cruzeiro-Cristal | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“Não somos contra a Copa, mas queremos que seja respeitado o nosso direito à moradia”
Já José Raimundo Fachel Araujo, ou o Seu Zé, morador da Divisa Cruzeiro-Cristal, demonstrou a sua decepção com o poder público, que assinou o decreto do alargamento da Avenida Moab Caldas, como justificativa de melhorias de mobilidade para a Copa do Mundo, porém, ameaçando a remoção das famílias moradoras do local.
Assim como Seu Darci, do Morro Santa Teresa, Seu Zé demonstrou que a população daquela área está disposta a resistir. “Eles vêm com aquele engodo do ‘Minha Casa, Minha Dívida’ (ironizando o projeto federal Minha Casa, Minha Vída), que a gente vai para um lugar melhor, mas a gente não quer sair de lá. Só que a gente terá que pagar aluguel, gastar com a condução, não teremos saúde, segurança, escolas. Nós não vamos sair daquela área. Pra nos tirar dali, eles têm que nos dar tudo que nos é direito”, garantiu.
Ao final de sua fala, Seu Zé denunciou o Prefeito José Fortunati, que recentemente disse à imprensa que os moradores da Vila eram baderneiros, pois estavam contra o alargamento e contra a Copa. “Nós não somos contra a Copa, nem contra o alargamento da avenida, mas queremos o direito de viver dignamente, em uma casa, num local onde tenha posto de saúde, escola, lugar pras crianças brincarem. Infelizmente a mídia nunca nos dá o direito a voz, daí fica a nossa voz calada, contra a do prefeito”.
Dona Marilsa, da Vila São Pedro | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“O diálogo do poder público com as comunidades tem que ser na mesma língua”
Representando os moradores da Vila São Pedro, Marilsa d´Ávila criticou o poder público por não saber dialogar com a população. “Queremos que as pessoas falem a nossa língua”, destacou.
Segundo ela, a comunidade tem diversas dificuldade nas reuniões de conciliação, pois os advogados e os promotores, falam expressões ou palavras que não são compreensíveis para os moradores da vila. “às vezes passava 2, 3h de reunião e os moradores não compreendiam nada”, contou.
“Certa vez, em uma reunião com o Ministério Público, me disseram: ‘a pauta da reunião é essa e essa’, aí eu disse: ‘Mas o que é pauta?’. Meu conhecimento é balde, vassoura, panela”, narrou Marilsa, com um humilde sorriso de quem não tem vergonha em perguntar. “É difícil lutar pelos direitos se não temos o conhecimento. Prefiro passar por ignorante do que fingir que entendia”, completou.
Seu Luis, da Vila Chocolatão | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“Os governantes trocam o direito à moradia do cidadão pelo direito ao carro do indivíduo”
Em um breve discurso, José Luis Ferreira, morador da Vila Chocolatão, recentemente removida do centro da capital para o final da Avenida Protásio Alves, criticou a ação que retirou mais de duzentas famílias que viviam da coleta e reciclagem do lixo da região central da cidade, mandando-os para a Vila Mario Quintana, na região periférica, a mais de 10km do centro e tendo a somar os problemas existentes do novo local.
“A realocação não foi justa. Foi sim, imoral. Nós ocupamos o terreno da Chocolatão, que pertencia ao tribunal, mas agora eles inventaram que queriam fazer um estacionamento. Legal, tem que estacionar os carros, né? Mas com essa justificativa, nos mandaram para o outro lado da cidade”, apontou Seu Luis.
Ao criticar a situação da remoção – que foi debatida judicialmente, com argumentos nos âmbitos legais da causa, de um lado, e do justo, do outro –, Seu Luis terminou sua fala deixando para os estudantes de Direito, a questão para a reflexão: “Vocês que estão estudando direito e serão os novos homens da lei, vão estudar para ser a favor da legalidade, ou a favor da justiça?”.
Ceniriani Vargas da Silva, da Ocupação 20 de Novembro | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“A Copa do Mundo atropela todos os direitos a mando da FIFA”
A última fala da noite foi da Ceniriani Vargas da Silva, da Ocupação 20 de Novembro e integrante do MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia). Ela preferiu denunciar as incoerências legislativas que estão ocorrendo por causa da Copa do Mundo. “Os governantes estão atropelando as leis municipais, estaduais, federais, os direitos humanos, os direitos ambientais, tudo para impor as regras e as vontades da FIFA”. E completou: “É um absurdo que um país sério como o nosso diz ser, tenha um congresso que discuta a Lei Geral da Copa juntamente com o Código Florestal. Uma coisa virou moeda de troca da outra”.
Ceniriani criticou a política de “higienização social” por parte dos órgãos públicos, para com a camada pobre da sociedade. “Sabe quando tu vai receber uma visita e esconde aquilo que não quer que ela veja? Pois é, a política de ‘higienização social’ é a mesma coisa. Varreram os ‘problemas’, ‘a sujeira’, nos mandando para as periferias. Mas nós temos um vinculo com a região em que moramos e de onde querem nos desalojar”, reclamou.
Ao final, ela agradeceu a oportunidade de finalmente poder discutir a questão de maneira séria e real. “Quando entro na faculdade sempre penso que aqui é o mundo de Matrix, porque a discussão sobre a Copa do Mundo parece ser de um mundo paralelo”, brincou.

Postado no Blog Sul21 em 27/03/2012

Silvio Tendler convoca os brasileiros para ato contra a comemoração do golpe militar de 1964







Dia 29/03/2012 (quinta feira)

Local: Em frente ao Clube Militar, na Cinelândia.
Av. Rio Branco, 251 – Rio de Janeiro

Postado no Blog MariaFro em 26/03/2012