" BeBeBes Heróis? "





Menino entra em casa em chamas para salvar irmã


Antoine Burks salvou a irmã Trinity depois que o incêndio se espalhou pela casa

Antoine Burks (esq.) salvou a irmã Trinity (dir.) do incêndio causado pela própria menina, que usou um spray de limpeza de sapatos perto de uma lâmpada



Um garoto de 10 anos de idade voltou para sua casa em chamas para salvar a irmã mais nova, de seis anos de idade. O caso ocorreu em Louisville, Kentuky, Estados Unidos.

Segundo sites americanos, Antoine Burks salvou a irmã Trinity depois que o incêndio se espalhou pela casa, causado pela própria menina, que usou um spray de limpeza de sapatos perto de uma lâmpada.

"Não sabia aonde ir porque o fogo estava ao meu redor. Eu não podia ir a lugar algum", disse Trinity, segundo o site da Wave 3 TV.
A menina afirmou que jamais vai esquecer a forte explosão que escutou no domingo à noite. A mãe deles, Stacey Holloway, disse que a criança estava em outro quarto limpando os sapatos quando o acidente ocorreu.

"Não imaginei que algo pudesse acontecer se eu limpasse meus sapatos e, quando o spray atingiu a lâmpada, o fogo começou", contou a menina.

Em pânico, a família correu para fora da casa. Neste momento, irmão mais velho, Antoine, decidiu ignorar o fogo, voltar à casa em chamas e salvar a irmã.

"Queimei a perna e foi aí que percebi, quando corri para fora da casa, que minha irmã precisava de ajuda", disse Antoine. "E pensei que, se algo ruim acontecesse a ela, seria minha culpa, porque sou o irmão mais velho", acrescentou o pequeno herói.

Mãe e crianças foram para o hospital, mas receberam alta e passam bem. A menina teve queimaduras na face, pernas e braços. A casa, porém, ficou totalmente destruída.

Postado no Portal R7.com em 23/03/2012

Há um crucifixo no meio do caminho da nossa república






TERRITÓRIOS LIVRES




Imagine que você é o Galileu e está sendo processado pela Santa Inquisição por defender a ideia herética de que é a Terra que gira em torno do Sol e não o contrário. Ao mesmo tempo, você está tendo problemas de família, filhos ilegítimos que infernizam a sua vida, e dívidas, que acabam levando você a outro tribunal, ao qual você comparece até com uma certa alegria. No tribunal civil, será você contra credores ou filhos ingratos, não você contra a Igreja e seus dogmas pétreos. Você receberá uma multa ou uma reprimenda, ou talvez, com um bom advogado, até consiga derrotar seus acusadores, o que é impensável quando quem acusa é a Igreja. Se tiver que ser preso, será por pouco tempo, e a ameaça de ir para a fogueira nem será cogitada. No tribunal laico, pelo menos por um tempo, você estará livre do poder da Igreja. É com esta sensação de alívio, de estar num espaço neutro onde sua defesa será ouvida e talvez até prevaleça, que você entra no tribunal. E então você vê um enorme crucifixo na parede atrás do juiz. Não adianta, suspiraria você, desanimado, se fosse Galileu. 




O poder dela está por toda a parte. Por onde você andar, estará no território da Igreja. Por onde seu pensamento andar, estará sob escrutínio da Igreja. Não há espaços neutros.Um crucifixo na parede não é um objeto de decoração, é uma declaração. Na parede de espaços públicos de um país em que a separação de Igreja e Estado está explícita na Constituição, é uma desobediência, mitigada pelo hábito. Na parede dos espaços jurídicos deste país, onde a neutralidade, mesmo que não exista, deve ao menos ser presumida, é um contrassenso – como seria qualquer outro símbolo religioso pendurado.

É inimaginável que um Galileu moderno se sinta acuado pela simples visão do símbolo cristão na parede atrás do juiz, mesmo porque a Igreja demorou mas aceitou a teoria heliocêntrica de Copérnico e ninguém mais é queimado por heresia. Mas a questão não é esta, a questão é o nosso hipotético e escaldado Galileu poder encontrar, de preferência no Poder Judiciário, um território livre de qualquer religião, ou lembrança de religião.Fala-se que a discussão sobre crucifixos em lugares públicos ameaça a liberdade de religião. É o contrário, o que no fundo se discute é como ser religioso sem impor sua religião aos outros, ou como preservar a liberdade de quem não acredita na prepotência religiosa. Com o crescimento político das igrejas neopentecostais, esta preocupação com a capacidade de discordar de valores atrasados impostos pelos religiosos a toda a sociedade, como nas questões do aborto e dos preservativos, tornou-se primordial. A retirada dos crucifixos das paredes também é uma declaração. No caso, de liberdade.


Artigo de Luis Fernando Veríssimo, publicado hoje no jornal O Globo.





Fotografias de cima a baixo: 1) gabinete do presidente da República, no tempo de Lula; 2) plenário da Câmara dos Deputados; 3) Presidenta Dilma, vice Temer, e presidente do Senado, José Sarney, no plenário da Câmara; 4) Plenário do STF, órgão máximo do Poder Judiciário, em Brasília. 

Postado no Blog Diário Gauche em 22/03/2012

Urna eletrônica perde a virgindade. Brizola tinha razão



Saiu no Globo, na pág. 10 do Globo:

Especialistas violam urna eletrônica em teste.


Grupo da Universidade de Brasília conseguiu decifrar códigos e identificar a ordem dos votos no equipamento.

Tribunal Superior Eleitoral vai reforçar (sic) segurança.

Os especialistas de Brasília seriam capazes de saber quem votou em quem !

Viva o Brasil !

É o voto de cabresto eletrônico !


NAVALHA

Navalha
Como se sabe, em nenhum país filiado à ONU se usa a urna eletrônica brasileira, porque ela não permite conferir o resutado.
Como se sabe, os pais fundadores dessa urna eletrônica – outra jaboticaba brasileira – são Nelson Johnbim e Eduardo Azeredo, o herói do mensalão de Minas, e autor do AI-5 Digital.
Sem comentários.
Quem tinha razão ?
O engenheiro Brizola, que sempre disse: tem que ter o papelzinho, se não, não se confere o resultado.
Felizmente, o Congresso brasileiro e o Nunca Dantes impuseram o papelzinho, embora os progressistas de sempre – com a adesão incondicional do PiG – lutem contra ele.
Paulo Henrique Amorim

Postado no Blog Conversa Afiada em 23/03/2012
Obs: PIG ( Partido da Imprensa Golpista ) expressão criada por Paulo Henrique Amorim para designar a grande mídia brasileira, composta pelas empresas Globo, Bandeirante, Veja, Folha, etc.




" Imagens famosas "

Beatles em Londres 


A viagem do Titanic
 


A Explosão da Challenger 
 


Marilin Monroe
 



Pablo Picasso 
 


Atentado ao Word Trade Center 
 


Gandi e a roda girando”
Margaret Bourke-White, 1946
 
 


Estudante desafia tanques
Tiananmen Square/1989 – Stuart Franklin 


Queda do Muro de Berlim
 


Martin Luther King
 


Balé Chinês A Deusa da Misericórdia de Mil Braços
 

Postado no Blog Imagens e Letras

Enquanto Hitler fala da Copa na Arena, o Les Luthiers esmerilha

Eu não tenho culpa de nada, só achei tudo muito engraçado.


Postado no Blog Milton Ribeiro em 20/03/2012

Obs: Tirando os nomes " feios " está muito engraçado!

Em busca do sentido da vida: Conformismo


por Fábio Valentim


Por causa do conformismo, acabamos por pensar apenas no nosso conforto e ignorarmos completamente o mundo lá fora, sem perceber que estamos nos tornando prisioneiros...

A vida é uma longa viagem, mas é uma viagem que não tem fim, em que não sabemos onde ela realmente termina. Mas sabemos muito bem como a nossa viagem começa, no nosso primeiro passo, a nossa atitude de seguir em frente. Mas para conseguirmos chegar ao nosso objetivo, é preciso acima de tudo, ter atitude nas nossas decisões. Sem isso, estaremos sempre estacionados na vida, correndo risco de sermos atropelados pela vida, sem dó, nem piedade. Conformismo é não aceitar as mudanças, é achar que tudo deve ficar como estar, ignorando que tudo lá fora, muda.

Mas por que temos uma tendência de nos repousar, quando temos uma sensação de que tudo está sendo "perfeito" e maravilhoso em nossa vida, e que não queremos de forma alguma, as mudanças? Pelo simples fato natural de podermos nos acomodar em situações e lugares confortáveis. Por outro lado, o conformismo é traiçoeiro, e nos faz esquecer do real e verdadeiro sentido da vida, que tanto perseguimos, a vida toda. Acabamos principalmente em deixar os mesmos objetivos de lado, e nos entregar totalmente à ele, esquecendo de tudo, ignorando a todos. O conformismo nos faz largar os nossos maiores sonhos e desejos, em nome de prazeres momentâneos, que trazem uma grande satisfação.

Mas cá entre nós, que o próprio conformismo é tentador, é sedutor. Mas temos que ter a consciência dos planos que temos para o futuro, ver o que é realmente importante para as nossas vidas, e temos a plena consciência de que nada é eterno. Mas com o passar do tempo, vamos percebendo que o conformismo pode tornar a nossa vida saturada e perdida em meio ao tempo, no meio do mundo, que está se transformando o tempo todo. A nossa vida acaba se tornando tão saturada, e ficamos tão longe dos nossos objetivos, que no fim, acabamos de esquecendo de viver, verdadeiramente. Acabamos deixando de lado, as coisas boas da vida, a felicidade que tanto desejamos, tudo em nome do conformismo.

O conformismo também nos cega, pois nos faz a aceitar tudo que nos dizem e tudo que devemos fazer. Acabamos por sim, deixarmos de ser verdadeiramente humanos. Acabamos ainda tendo que perder a vontade, por medo de mudanças, medo de arriscar. Acabamos por fim, sendo escravos, não vivendo mais a felicidade, mas simplesmente, sobrevivendo, desaparecendo de tudo. Deixamos de pensar, deixamos de existir. Acredito que o conformismo seduz, principalmente, o nosso lado egoísta, que em busca do nosso conforto, passamos a ignorar tudo ao redor. E assim, ficamos nessa eterna redoma, mas nunca chegando à aquilo que tanto projetamos e desejamos.

Queremos realizar nossos sonhos e desejos, mas eles estão no outro lado da ponte, mas o conformismo não deixa, nos convencendo de que é melhor ficarmos neste lado da margem. E assim, ficamos, até sermos atropelados. Queremos mudar o mundo, mas no fim das contas, acabamos sendo convencidos pelo conformismo que é melhor ficar assim mesmo. É preciso nos libertarmos das amarras do conformismo, para seguirmos em frente. Sair do nosso conforto, para em busca da felicidade, para por fim, podermos ser verdadeiramente felizes, na nossa eterna busca do sentido da vida. Sair do conformismo, do porto seguro, é uma grande atitude, para podermos melhorar a nossa vida. Claro que mudanças são arriscadas, mas uma vida mergulhada no conformismo, é uma vida morta.


Postado no Blog Baú do Valentim em 22/03/2012