" Trabalho infantil "






Você está entrando no DIÁRIO GAUCHE um blog com vista para o mar incerto do século 21






Foto-legendaSagira Ansari, de 11 anos (à direita), enrola cigarros de tabaco com a sua família, em casa, no estado indiano de Bengala Ocidental, em 26 de janeiro último.

Sagira é uma entre milhões de crianças trabalhadoras nos recantos mais escondidos da Índia profunda. Muitas crianças trabalham em indústrias perigosas mas cruciais para a economia indiana: nas olarias que abastecem a indústria da construção civil, nos campos encharcados de pesticidas que produzem os alimentos da Índia, um país com 800 milhões de almas, ou fazendo cigarros com as mãos e respirando o pó do tabaco de forma permanente.

Sagira e sua família ganham cerca de 1,5 dólar para cada um mil cigarros enrolados, o que representa algo como 150 dólares/mês, de trabalho de toda a família, inclusive as crianças.  Rafiq Maqbool/AP


Relacionamentos, Traições, Ciúmes e Redes Sociais



por Fabio Valentim

 
                                         A traição ocorre, quando existe a quebra de confiança, respeito e amor. 


A internet, como tenho dito outrora, tornou democrática e mais penetrante, a pornografia no dia a dia dos usuários. É até difícil imaginar uma pessoa que nunca viu nada de erótico na internet, pelo fato da mesma estar tão penetrante e inerente na essência da internet. Mas a questão que estamos falando não é bem a exibição de imagens pornográficas, como também a propagação do erotismo. Estamos falando da interação erótica entre duas pessoas, ou seja o tão falado sexo verbal, em outras palavras, o sexo virtual entre duas pessoas distantes (ou não), em busca do prazer e do orgasmo. No sexo virtual, passamos a ter interações interessantes entre amigos, propagando ainda mais o conceito desexo casual.

E é óbvio que isso afetou os relacionamentos, deixando os ciumentos, mais especialmente as ciumentas, totalmente em polvorosas, imaginando o que seus amados estão fazendo na internet, se estão tendo interações bem quentes com outras mulheres. O mesmo pode dizer dos homens imaginando suas mulheres tendo certas interações com certos homens. E atualmente é muito mais fácil uma pulada de cerca na internet, do que antigamente. Existem diversas ferramentas pra isso, que vai desde e-mails, salas de bate-papo, SMS, até redes sociais. Atualmente estão se propagando no mercado, redes sociais voltados para sexo e relacionamentos liberais.

Mas com tenho dito anteriormente, e disse várias vezes aqui, existem três bases para um relacionamento amoroso, que são confiança, respeito e amor. Uma pessoa que não tem confiança no seu parceiro, nunca vai conseguir sustentar a relação. É preciso sim ter uma confiança, acima de tudo, e saber lidar com o ciúmes, não deixando que os ciúmes tomem conta de você, pois isso não é nada saudável para a relação. Atualmente, aumentou drasticamente o número de separações, por conta de traições na internet, seja através de redes sociais ou outros meios. Também, de nada adianta ficar bisbilhotando a vida do seu parceiro na internet, o que mostra, a sua total insegurança, além de não evitar a traição. Como eu disse, quem ama, confia, e essas atitudes, normalmente geram conflitos. Lembre de uma coisa de que você não é dono da vida do outro, são simplesmente companheiros, que compartilham as suas vidas.

Indo além disso, vemos muitos relacionamento que nasceram da internet, relacionamentos que se tornaram reais. Pessoas distantes acabam se apaixonando, e no fim, acabam até se casando e formando uma família, é que torna legal a parte boa das redes sociais: o de promover encontros. Encontros amorosos são o grande trunfo da internet, que criam novas relações e ainda fortalecem as relações mais existentes, seja pelo lado positivo, seja pelo lado negativo. A internet é um mundo perigoso, admito, mas não é nada mais que a representação fiel da vida real, em que vivemos.



Postado no Blog Baú do Valentim em 19/03/2012


Ministério da Justiça: Campanha alerta pais sobre a importância da classificação indicativa


Pais e educadores, atenção para esta campanha iniciada hoje pelo Ministério da Justiça sobre a importância da classificação indicativa dos programas de TV.
Nossas crianças passam muito tempo assistindo televisão, é preciso, portanto, atenção ao que elas assistem.
Estudos mostram que as crianças estão propensas a imitar o que assistem em filmes, desenhos, novelas e não distinguem ficção e realidade. Daí a importância de se oferecer ferramentas para que a família faça a escolha sobre o que assistir ou não.
Atualização: veja um dos filmes da campanha
                                   

 

Postado no Blog Maria Frô em 19/03/2012

Uma versão da luta de classes



Juremir Machado da Silva

Nada de novo no front.
Filho de bilionário atropela ciclista na Baixada Fluminense, próximo de Xerém, em Duque de Caxias.
Ninguém bateu continência.
Salvo, talvez, a polícia para o condutor.
O jovem rico pilotava uma Mercedes SLR McLaren.
Esse carro custa R$ 2 milhões 700.
O atropelador chama-se Thor.
Seu pai é um certo Eike Batista.
Sua mãe, Luma de Oliveira
O atropelado chamava-se Wanderson.
Foi abandonado pela mãe.
Não conheceu o pai.
Vivia de bicos.
O coração do morto parou dentro do carro.
O coração do motorista não saiu do lugar.
A perícia nunca foi tão ágil.
O carro foi retirado do local em tempo recorde.
Thor nem foi conduzido, como é de praxe, a uma delegacia.
Wanderson nunca teria chance de atropelar um Thor.
A isso se chama de ordem “natural” das coisas.
Ou simples e infeliz coincidência.
Antigamente era luta de classes.

Postado no Blog Juremir Machado da Silva do jornal Correio do Povo on line
em 19/03/2012

Weissheimer: Essas lésbicas são terríveis!



Fica difícil saber o que está incomodando mais o conservadorismo católico e seus porta-vozes: se a decisão pela retirada dos crucifixos das salas do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ou o fato dela ter resultado de uma iniciativa da Liga Brasileira das Lésbicas e de outras entidades de defesa dos direitos de homossexuais.
por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
É notável a quantidade de falácias e preconceitos que vêm sendo esgrimidos em público contra a decisão de retirar os crucifixos das salas do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Olhando para alguns dos artigos publicados recentemente, especialmente no jornal Zero Hora, fica difícil saber o que está incomodando mais o conservadorismo católico gaúcho e seus porta-vozes mais ou menos envergonhados: se a decisão pela retirada dos crucifixos ou o fato dela ter resultado de uma iniciativa da Liga Brasileira das Lésbicas e de outras entidades de defesa dos direitos de homossexuais.
O ex-senador Paulo Brossard não escondeu seu, digamos, desconforto. Em artigo intitulado Tempos Apolípticos  (ZH – 12/03/2012), Brossard critica a decisão “atendendo postulação de ONG representante de opção sexual minoritária”. No artigo, isso é dito logo após o ex-senador revelar que a filha, Magda, advertiu-o de que “estamos a viver tempos do Apocalipse sem nos darmos conta”.
A única associação feita no artigo ao Apocalipse é com a iniciativa desta “opção sexual minoritária”. No final, Brossard “confessa” surpresa com “a circunstância de ter sido uma ONG de lésbicas que tenha obtido a escarninha medida em causa” e pergunta se a mesma entidade vai propor “a demolição do Cristo que domina os céus do Rio de Janeiro”.
Como jurista, Brossard deveria saber que o princípio da separação entre Estado e Igreja não implica, absolutamente, “a demolição do Cristo que domina os céus do Rio de Janeiro”. Aqui, o preconceito e a falácia andam de mãos dadas (como aliás, costuma acontecer). O que mais essas lésbicas vão querer agora? Demolir o Cristo Redentor? Acabar com o Natal?
A mesma dobradinha entre falácia e preconceito é exibida no artigo O crucificado, do jornalista Flávio Tavares (ZH – 18/03/2012), que também questiona a motivação das lésbicas e mesmo a legitimidade de sua organização, advertindo para perigos futuros. Tavares sugere que pode ser tudo ressentimento: “Desejarão as lésbicas repetir a intolerância de que foram vítimas?” – escreve, questionando se a liga que as representa não “é mero papel timbrado, como tantas no Brasil?” E adverte para os riscos de acabarem com o Natal e os feriados religiosos.
“Dizer que somos um Estado laico que não admite símbolos religiosos é falso e inadmissível. A ser assim, teríamos de terminar com o Natal e os feriados religiosos que pululam pelo calendário”.
Ao contrário de Brossard, o jornalista ainda poderia merecer o desconto de seu evidente desconhecimento a respeito do teor do princípio de separação entre Estado e Igreja, que não proíbe o uso de símbolos religiosos ou a prática de manifestações religiosas pelas pessoas.
Ao contrário do que o jornalista e o jurista dizem, a proibição de símbolos religiosos em repartições públicas não é uma medida intolerante que desrespeita a liberdade de culto. É exatamente o contrário. No caso brasileiro, como a Igreja católica não é a religião oficial do Estado (como nenhuma outra o é, aliás), como existem outras religiões no país, e como vale aqui o princípio da liberdade de culto, o Estado e suas instituições, como o Judiciário, deve se manter equidistante das preferências religiosas particulares de seus cidadãos e cidadãs.
O Estado laico ou secular foi inventado, entre outras coisas, para garantir e proteger a liberdade religiosa de cada cidadão, inclusive a liberdade de não ter religião. A ideia é evitar que alguma religião em particular exerça controle ou interfira em questões políticas.
Todos os doutos juristas que vêm se manifestando a respeito do tema sabem disso, obviamente, ou deveriam saber, ao menos. A invenção do Estado laico foi regada com muito sangue e injustiça. Muito sangue, aliás, derramado pela própria Igreja Católica, que torturou e queimou milhares de pessoas na fogueira. Se há juristas interessados em ostentar em suas salas um símbolo de injustiça, poderiam, por exemplo, colocar na parede um retrato de Giordano Bruno, submetido a um “julgamento ultrajante”, brutalmente torturado e mutilado antes de ser queimado na fogueira.
A religião do Estado republicano é a Constituição. É para isso, entre outras coisas, que foi criada essa coisa chamada República. Nem sempre foi assim. Chegou-se a isso após muito sangue, injustiça e intolerância. A República é tolerante e generosa com a diferença. Ela não exige, por exemplo, que os templos religiosos coloquem uma Constituição na parede.
Mas tem gente com medo do iminente apocalipse que se aproxima. Esses dias terríveis onde as lésbicas – essa “opção sexual minoritária”, como diz Brossard – têm o poder de influir no que ocorre no interior dos tribunais. Como bom católico que é, Brossard foi pedir ajuda ao guardião da fé Dom Dadeus Grings, um ferrenho crítico dos direitos dos homossexuais e um revisionista do Holocausto. O diálogo pode ter sido mais ou menos assim: “Antigamente não se falava em homossexual”, reclamou, saudoso, Dom Dadeus a Brossard. “Minha filha Magda disse que é o Apocalipse”, respondeu o ex-ministro do STF…Pausa para um sinal da cruz.
Essas lésbicas são terríveis. Só falta elas pedirem agora o fim da isenção de impostos para as igrejas. É o fim dos tempos…
Marco Aurélio Weissheimer é editor-chefe da Carta Maior

Postado no Blog Viomundo em 19/03/2012

Sorrir faz bem !






Nunca mais aquele amigo  "pidão"  vai encher seu saco!

Anti-amigo pidão