8 de março de 1857 – o dia em que a mulher ousou escolher



A evolução da humanidade guarda relação direta com as nossas escolhas. A humanidade já escolheu a barbárie, a dominação, a opressão ou qualquer outro tipo de imposição como se fossem consequência natural da hegemonia de um grupo mais apto sobre o outro. Também já escolheu em sua História o tráfico de pessoas humanas, os navios negreiros e o direito de propriedade sobre homens mulheres e crianças. Escolhas foram feitas para que se fizesse da intolerância religiosa um dogma, corpos queimados em fogueira uma manifestação divina e conflitos entre religiões simples guerras santas. Escolhe-se, diariamente, a supressão do direito à infância, a prostituição, o abandono educacional e o trabalho infantil. Escolhas ainda são feitas para que mulheres sejam consideradas meras reprodutoras de seres humanos, sem qualquer direito, objeto de prazer e adorno dos homens. Escolhas em que nações subjugam nações e desumanos dominam humanos.
Mas a humanidade também testemunhou escolhas em que palavras como direitos humanos, liberdade, igualdade, fraternidade e Justiça fossem proferidas e exigidas. Escolhas que romperam o silêncio, sussurraram novas melodias, quebraram estruturas e inspiraram reações. Escolheu-se a paz e não a guerra; a sensibilidade como alternativa à frieza; a construção do amor para implodir castelos de ódios. Escolhas ainda que não foram integralmente vividas. Mas escolhas ainda não desistidas.
No dia 8 de março de 1857, em Nova Iorque, mulheres trabalhadoras ousaram escolher melhores condições de trabalho para suas vidas. Como resposta, o patronato escolheu impor às mulheres que reivindicavam direitos trabalhistas um cruel massacre, assassinando covardemente parte delas. A II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, Dinamarca, em 1910, para que não fosse esquecida a violência, escolheu este dia como sendo Dia Internacional da Mulher. Um dia de luta e reflexão.
Viver é fazer escolhas sobre todos e tudo. Até mesmo o ato de não escolher é uma escolha, uma forma de decidir. A escolha pela ação, omissão ou o simples acomodamento é a tarefa que a vida nos impõe diariamente. Neste dia 8 de março de 2012, amanhã, devemos lembrar das pessoas que escolherem romper as estruturas conservadoras, preconceituosas e excludentes dos direitos humanos das mulheres. Neste lapso de tempo, necessário se faz louvar aqueles que incorporaram em suas almas inquietas o direito de resistir a qualquer tipo de opressão, sem temor diante dos mais cruéis adversários, sem medo da morte possível. Nesta quadra da vida, é o momento de agradecer às mulheres que, em razão de suas lutas diárias e perseguições sofridas, continuaram ousando escolher sonhar as mesmas utopias, lutar idênticas batalhas, provar dos sabores misturados da dor, da alegria, das derrotas e das vitórias, não perdendo, jamais, a fome de Justiça.
Cezar Britto, advogado, integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e preside a Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foi presidente do Conselho Federal da OAB e da União dos Advogados de Língua Portuguesa (Ualp). Mantém perfil no Twitter no endereço @cezar_britto.

Postado no Blog Sul21 em 08/03/2012

Não atualize


O meu amigo Paulo Polzonoff Jr. enviou-me um post sobre a falsa necessidade de atualizarmos tudo e nos atualizarmos em tudo como se o mundo fosse acabar amanhã se não o fizéssemos.
A mais nova, a última, a maior versão do produto X está disponível hoje. É apenas X reais e faz todas as coisas legais que você nunca soube que faria. E se você agir agora, o produto X vai mudar a sua vida.
Lembro dele falando – em tom de humor, claro: “Acho que vou processar a empresa x. Comprei um iXis e não me sinto mais feliz por isso.”
Os produtos vendem hoje uma ideia de que precisamos deles (e de suas versões mais recentes) para sermos felizes. Claro que não fazem isso de modo franco, assintoso e evidente. É apenas uma sugestão.
Mas nós sabemos que nós não precisamos do Produto X para viver uma vida cheia de significado (ainda que nós realmente, realmente queiramos ele).
A gerente de uma loja da Vivo contou-me que quando o iXis 4 foi lançado algumas pessoas da fila ficariam sem. Teriam que voltar no dia seguinte.
Elas choraram. Não estou falando de crianças de 4 anos. Mas de adultos de 25 anos para cima.
Anunciantes gastam milhões de dólares para criar um senso de urgência para nos fazer babar sobre seus produtos.
Senso de urgência é importante. Mas é importante para as coisas importantes.
Veja este vídeo e entenda coisas realmente importantes:
Mesmo quando o aparelho, software ou coisa antiga está quebrado o artigo dá algumas opções interessantes:
  • Viva sem: é quase um tabu. Mas é possível. Eu tenho vivido sem TV durante quase dois anos (digo, tenho um aparelho, mas não tenho assinatura nem para canais abertos). Não que eu não goste de TV, ela apenas não faz falta para minha vida. Isso vale para inúmeras outras coisas.
  • Repare: algumas coisas podem simplesmente ser consertadas. Existe todo um movimento que incentiva o reparo das coisas, que é um passo além do simples reciclar. Leia o manifesto pelo reparo
  • Reponha: você não precisa comprar itens novos para cada coisa que quebra. Você pode fazer o downgrade em vez do upgrade e ainda assim ter o que precisa para uma vida significativa

Postado no Blog Livros e Afins em 06/10/2011 por Alessandro Martins

O país do pé no traseiro


Postado por Juremir em 5 de março de 2012 - Cotidiano
Jérôme Valcke é um falastrão.
Mas não deixa de ter sua pitada de acerto.
O Brasil não só merece um chute no traseiro como vive dando chutes no traseiro dos seus cidadãos.
Aqui vão dez chutes no traseiro de todos nós:
1) O novo Código Florestal, a ser aprovado nesta semana em Brasília, vai perdoar 75% das maiores multas que deveriam ser pagas por desmatadores contumazes. Isso não é chuteiro no traseiro, é coice nas nossas nádegas indefesas.
2) O Tribunal de Justiça de São Paulo pagou, “por engano”,  auxílio-moradia atrasado para desembargadores com juros dobrados. Auxílio-moradia para desembargador que na mora na própria casa é um pontapé no traseiro e na bolsa, quer dizer, no bolso, isto é, no saco da turma aqui da planície. O TJ, bem entendido, garante que não foi assim. Por supuesto.
3) O governador do Rio Grande do Sul prometeu pagar o piso do magistério ao longo seu mandato, mas agora só quer pagar se o piso deixar de ser piso, isto é, se for mudado o critério de reajuste. Por enquanto, está naquela de se “estou dando bons aumentos” para que piso? O probleminha que vira um chute no traseiro é que todos os aumentos estão abaixo do piso, logo, da lei.
4) A Fifa fez um contrato com o Brasil pelo qual pode cair fora até junho de 2012 sem pagar qualquer multa. É um pataço na retaguarda nacional, que pode ficar pendurada no pincel pintando obras caras e inúteis.
5) Políticos dizem na maior cara de pau que, sem a Copa, certas obras essenciais, para as quais existe dinheiro, tanto que está sendo aplicado, não seriam feitas por falta de um bom pretexto. É um tirombaço nos países baixos dos contribuintes.
6) Falta dinheiro para hospitais, mas não para os nossos sagrados estádios de futebol. Não tem bunda que suporte isso.
7) A regra impede troca de partidos sem justificativa consistente,  determinando a perda de mandato, salvo se um novo partido for criado às pressas para permitir que a regra seja burlada e acomode todo mundo segundo as suas convenências. Como dói!
8)  A oposição gaúcha, que antes era situação e não pagava o piso do magistério, agora que é oposição exige o tal pagamento.
9) O Brasil quer melhorar a sua imagem lá fora com a Copa do Mundo. Por que não melhora antes a sua imagem aqui dentro? É verdade que desentortou um pouco nos últimos anos, mas os glúteos nacionais continuam sacrificados. Quem ganha menos, muitas vezes, paga mais impostos ou não tem ponto de fuga, leia-se potencial de sonegação.
10)  Nosso grande produto de exportação atual é Michel Teló.  É de cair o traseiro no chão.

Postado no Correio do Povo.com.br/Juremir Machado da Siva

História do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, em vídeo



de Radialistas. Netsugerido  por Telia Negrão: “Curtam e divulguem esta pequena joia”

                          

PS do Viomundo: Telia Negrão é jornalista e cientista social. Integra o Coletivo Feminino Plural, a Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e a Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe (RSMLAC).

Postado no Blog Viomundo em 04/03/2012
O vídeo pode não abrir no navegador Internet Explorer, mas abre nos navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox.

Bolo Rápido de Chocolate







Ingredientes

2 xícaras de farinha

1 xícara e 3//4 de açúcar

1 xícara de Nescau

1 pacotinho ou 1 colher de sopa de fermento

1/2 colher de chá de bicarbonato

3 ovos

2 colheres rasas de margarina

¾ de xícara de água fervente


Preparo


Misturar bem todos os ingredientes secos.

Colocar os ovos, ligeiramente batidos, a margarina e por último a água fervente .

Bater bem por, mais ou menos, 2 minutos.

Colocar em forma untada. Levar ao forno, previamente aquecido, por 15

minutos na graduação alta, 10 minutos na média e 10 minutos na baixa.

Retirar do forno e deixar esfriar enquanto faz a cobertura.


Sugestão de Cobertura de Chocolate


6 colheres de sopa bem cheias de açúcar


3 colheres de sopa bem cheias de nescau

2 colheres de sopa rasas de margarina

4 colheres sopa de leite

Colocar em uma canequinha ou panela pequena.

Deixar ferver um pouco, mexendo para não queimar.

Baixar o fogo e cozinhar mais um pouco até que comece a grudar em volta

da panelinha.

Tirar do fogo. Com a colher levantar a cobertura e deixar cair para esfriar e a calda  

engrossar.

Quando aparecer bem o fundo da panelinha e a calda estiver bem grossa, colocar no bolo.

Deve ir espalhando, pois neste ponto, a cobertura engrossa e seca rápido.

Esta cobertura fica bem sequinha e não meleca as mãos.


Sorrir faz bem !