Ele me respondeu que assim como as ondas que vão e vem, eu também já estive aqui várias vezes e como o próprio mar eu nasci como pequeno fio d'água e fui me transformando em riacho, me juntei a outros fios d'água e virei um rio que um dia vai se encontrar com o mar, pois todos nós viemos e voltaremos para o mesmo Criador.
Perguntei ao vento que suavemente tocou o meu rosto:
Para onde eu deveria ir?
O Vento respondeu que eu deveria seguir sempre em frente, mas avisou que durante o meu caminho eu iria encontrar montanhas difíceis de se transpor, outras correntes mais fortes e fenômenos da natureza que nem sempre me seriam favoráveis.
Com todas as dificuldades o meu caminho é seguir em frente sempre, que não iria me faltar ajuda nessa caminhada e no fim da estrada eu encontraria o meu destino.
Perguntei ao pássaro que ali passava:
Com o que eu deveria me preocupar para ser feliz?
Ele me respondeu que deveria ser com o dia de hoje. Que o dia de ontem não poderia ser modificado e o mesmo nos serviria como placa indicando um caminho.
Lembrou-me que o amanhã pode não chegar e carregar nossos planos. Carregue apenas o que puder levar na grande viagem, seu caráter, sua doçura, seu esforço, sua capacidade intelectual e sua moral.
Perguntei então a grande nuvem no céu para onde eu iria depois da minha jornada?
Ela me respondeu que todos os dias, nós construímos uma escada com nossos atos e pensamentos. Essa escada é exatamente do tamanho do lugar que podemos e merecemos alcançar. Quanto mais o bem praticares, mais alto te levará essa escada, disse a nuvem com sabedoria.
Eu olhei de novo para o céu, e parece-me ter visto uma grande mão me acenando, senti-me pequeno diante da grandeza do Universo, mas, enorme diante da bondade de Deus.
E foi assim que eu aprendi a construir e viver um dia de cada vez e assim, a vida fica mais leve e feliz.
"Não existe o esquecimento total : as pegadas impressas na alma são indestrutíveis." (Thomas De Quincey)
Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa. Que lembrança você anda gravando nas pessoas?
Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?
Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a a gonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação?
Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade?
Se alguém te der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?
Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?
Marca a tua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na tua vida.
Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca te faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada.
Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.
Que a sua marca de vida seja a alegria, assim, deixarás para sempre, uma lembrança suave de quem será amado para sempre.
Quem não quer ter sucesso, ser feliz, encontrar um amor verdadeiro, construir uma carreira de sucesso, ser estimado pelos colegas e amigos?
Nem precisamos pensar para encontrar uma resposta, pois isso é tudo o que procuramos, mas infelizmente vibramos muito mais no medo, nas sombras, do que na luz. Porém, não precisamos continuar nesse caminho. Podemos mudar o rumo, desde que respeitemos as regras, assumindo praticar o bem.
A luz tem exigências. Vamos entender um pouco melhor
1. Para alcançar bons resultados você deve estar feliz no processo. E a luz conhece a verdade dentro de você, por isso, não dá para enganar o universo, fazendo de conta que você está feliz quando não está. Já vi muita gente ter a vida amarrada por conta deste faz de conta. Não é exatamente uma mentira, pois na maioria das vezes as pessoas não querem mentir, é apenas uma meia verdade, ou uma “tentativa de ficar feliz”. Cuidado com isso.
2. Saia do conflito onde a sua atividade profissional é apenas o palco de lamentações e desgaste. Encare o que está vivendo de frente. Se sua profissão não está rendendo nenhum tipo de gratidão dentro de você, por favor, pense com muito carinho em mudar seus rumos. Observe que nem sempre dá tudo certo na vida profissional e isso não é motivo de largar tudo, quando você gosta do que faz. Às vezes, o sucesso, a alegria chegam depois de um bom tempo de dedicação e perseverança. Neste caso, é preciso mergulhar fundo e observar o que está dentro da sua alma. Se você gosta do que faz, persistir faz parte do caminho.
3. Saia do sentimento da vítima na vida e nas suas relações. E observe que em tudo o que acontece na sua vida há uma ativa participação sua. Nas coisas certas, você agiu corretamente e nas erradas você também errou... Parece óbvio, mas muita gente quando está sofrendo “esquece sua colaboração” para o resultado infeliz. Em tudo o que nos envolve, de alguma forma compartilhamos palavras, atitudes, pensamentos, energias, vibrações. Observe esse pequeno detalhe e assuma um enorme poder de mudar.
4. Reflita, o universo pode estar exigindo de você um severo treinamento para realçar o seu melhor. Não se contente com pouco. Você pode ser melhor. Você pode amar mais. Você pode mudar seu humor e seu jeito de tratar as pessoas. Raiva, mágoas, e depressão nunca deram força para qualquer crescimento, transformação ou avanço, nem segurou nenhum tipo de relacionamento afetivo saudável. A resposta para dar certo no amor, amar e ser amado, é ser gentil, solicito. Continua com ouvir o que as pessoas estão falando com você. E acima de tudo praticar ativamente a paciência em seus relacionamentos. Gente perfeita não fica sozinha, esse é uma condição daqueles que se acham superiores.
5. Desfrute do processo de iluminação da sua consciência. Iluminar a consciência é um processo. Vamos aprendendo as coisas aos poucos, vamos mudando também aos poucos porque muitas vezes somos muito exigidos, temos que aprender e praticar coisas que não trazemos de casa, mas isso não é negativo. Aliás o novo não é algo ruim. Coisas diferentes só se tornam imediatamente negativas quando oferecemos resistência, quando não colaboramos. E ainda que todo mundo tenha que se adaptar a coisas novas, e ter um tempo para discernir e fazer escolhas isso não é pesado, nem chato. Aproveite os novos aprendizados, e não transforme coisas novas em desafios. Iluminar a consciência exige posicionamento e escolhas, mas esse pode ser um processo muito agradável.
6. Não se permita oscilar demais entre o prazer e a dor. Porque simplesmente tudo faz parte. Você já conviveu com gente que reclama de tudo? Se conviveu sabe que é chato demais estar perto de pessoas limitadas, fracas, que não suportam sair do seu ritmo. Evoluir exigirá de você movimentos, e alguns podem ser a princípio desagradáveis, mas se você não der muita importância tudo pode ficar mais leve. A oscilação do gosto e do desgosto não cabe muito nesse processo de mudança de vibração. Se você quer a parceria da luz, aceite as quebras, e até a insegurança que vem junto. Pense assim: estou saindo da minha zona de conforto para ganhar um mundo muito maior.
7. Estabeleça metas inteligentes que podem ser alteradas. Se existe algo que pode limitar profundamente a vida de uma pessoa é o apego. Mas não pense que apego sugere apenas forte conexão com alguém, carência, ou obsessão em relacionamentos. Apego também acontece em relação a planos e ideias. Algumas pessoas se fixam tanto em alguns objetivos que passam a viver para eles, sem se abrir para os sinais da vida, sem olhar para o lado e usar a sua inteligência para seguir outros rumos. Sou a favor de se perseverar para realizar seus sonhos, mas aprendi que na parceria da luz precisamos estar abertos às transformações que surgem no caminho. A vida pode ser diferente e boa, ainda que saia do seu traçado original. Aceite as mudanças, alterações e transformações que a luz trouxer.
8. Trabalhar por suas conquistas fortalece seu potencial, sua autoestima. Tenha coragem de dedicar esforço e energia para fazer dos seus sonhos realidades. Não tenha medo de se colocar à prova, pois quando tiramos nossos sonhos e colocamos na vida, existem 50% de chance de dar certo e 50% de chance de dar errado, mas mesmo quando não dá certo, quando você se abre ao espiritual, à parceria da luz, você pode aprender com as derrotas e usar cada lição como um preparo para o passo seguinte. Para fortalecer a autoestima, em primeiro lugar, precisamos aceitar que podemos errar, e que o sucesso virá entre acertos e erros, sendo que nenhum desses erros nos desabona. Menos orgulho e postura de defesa, mais chance de prosperar e encontrar caminhos de luz.
Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.
No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.
Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.
Que adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.
”Texto de Martha Medeiros escrito em 11 de Dezembro de 2011 para a Revista O Globo, coluna Ela Disse. oglobo.globo.com
Se a vida é eterno movimento, por que nós, seres humanos, temos a tendência a querer congelá-la sempre que nos sentimos confortáveis em alguma situação?
A tendência a buscar uma segurança absoluta, - que nos é ensinada no início da vida -, é uma ilusão que ingenuamente assimilamos. Somente quando as circunstâncias se mostram contrárias ao que desejávamos, é que nos damos conta do quanto esta busca é inútil.
Mas depois de muitas decepções, angústias e sofrimentos, finalmente nos convencemos de que a mudança, o fluxo incessante, é parte indissociável da experiência da vida. E quando aceitamos esta realidade de coração aberto, descobrimos que ela é um convite permanente à aventura.
Para os medrosos e inseguros, esta constatação pode ser terrível. Mas se forem capazes de superar o pânico inicial podem, aos poucos, descobrir em si um inesgotável poder criativo. Sem esta descoberta, sua jornada se resumirá numa eterna repetição, experimentar mais do mesmo, na inútil tentativa de evitar qualquer desafio.
Sim, inútil, porque a existência algumas vezes os empurrará para um abismo, à beira do qual só restarão duas opções: a paralisia mortal ou o entusiasmo confiante. A segunda escolha tem o poder de transmutar o que consideravam um castigo, numa grande bênção.
Mas isto só será possível quando expressarem sua criatividade de modo pleno. O Universo reconhece e recompensa os esforços humanos através do que o mundo denomina sucesso.
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral. Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Tempos difíceis e sombrios, onde as pessoas se escondem em máscaras de IP.
Onde criamos um perfil, e acreditamos que somos aquilo que na verdade, não somos.
Rostos de amigos nas redes sociais parecem outras pessoas, de tantos filtros aplicados.
Todo mundo quer aparecer bem na foto, mesmo que seja um clone de nós mesmos.
Mas, chega uma hora em que a realidade nos chama para dançar a existência real e nesta hora, o baile fica sufocante…
Nos esquecemos de quem somos, cremos em poderes que não temos.
Devotamos crédito para ídolos que nem ídolos são, apenas mais um perfil na rede social.
E, quando pensamos que podemos viver só de bananas, de ar, de carne louca ou de legumes crús, a vida nos apresenta a conta, e nem sempre conseguimos pagar.
Acho que se a Vida pudesse mandar um recado hoje para cada um de nós, seria algo assim:
Desligue-se!
Viva a realidade do pé na areia, na grama. Da conversa boa com amigos de verdade, ou mais meia hora na cama…
Volta para sua vida sem maquiagem, de calção e pijama velho, aquele sapato confortável, o chinelão gasto que você adora.
Chega de pose, chega de representar.
Chega de Like para os outros, dê-se um Like de verdade.
Vem viver, amar, beijar na boca, comer de verdade, caminhar para gastar a energia, nem precisa correr, mas se você gosta de correr, corra!
Seja livre, seja você, seja a Vida.
Ela te representa, ela te chama, ela te pede: desliga tudo e bora viver.
Ainda dá tempo de ser feliz ainda hoje, de verdade.
Sendo o Perfil Real da nossa Existência.
Você é uma pessoa linda demais para ter que representar qualquer coisa.
Há um silêncio que chega com os anos, e ele não é feito apenas da ausência de ruídos, mas da transição suave entre o que éramos e o que nos tornamos.
Aos 60, você começa a sentir a sutileza do distanciamento. A sala que antes pulsava com suas ideias agora parece cheia de vozes que não pedem mais sua opinião. Não é uma rejeição, é o ritmo da vida. É quando aprendemos que nossa contribuição não está no presente imediato, mas nos rastros que deixamos nos corações e mentes ao longo do caminho.
Aos 65, você percebe que o mundo corporativo, outrora tão vital, é um fluxo incessante. Ele segue, indiferente ao que você fez ou deixou de fazer. Não é uma derrota, é a libertação. Esse é o momento de olhar para si mesmo, despir-se do ego e vestir a serenidade. Não se trata mais de provar, mas de ensinar, de compartilhar, de ser mentor. A verdadeira realização não é a que se exibe, mas a que inspira.
Aos 70, a sociedade parece lhe esquecer, mas será mesmo. Talvez seja apenas um convite para reavaliar o que realmente importa. Os jovens não o reconhecerão pelo que você foi, e isso é uma bênção disfarçada: você pode agora ser apenas quem você é. Sem máscaras, sem títulos, apenas a essência. Os velhos amigos, aqueles que não perguntam “quem você era”, mas “como você está”, tornam-se joias preciosas, diamantes que brilham no crepúsculo da vida.
E então, aos 80 ou 90, é a família que, na sua correria, se afasta um pouco mais. Mas é aí que a sabedoria nos abraça com força. Entendemos que amor não é posse; é liberdade. Seus filhos, seus netos, seguem suas vidas, como você seguiu a sua. A distância física não diminui o afeto, mas ensina que o amor verdadeiro é generoso, não exigente.
Quando a Terra finalmente chamar por você, não há motivo para medo. É a última dança de um ciclo natural, o encerramento de um capítulo escrito com suor, lágrimas, risos e memórias. Mas o que fica, o que realmente nunca será eliminado, são as marcas que deixamos nas almas que tocamos.
Portanto, enquanto há fôlego, energia, enquanto o coração bate firme, viva intensamente. Abrace os encontros, ria alto, desfrute os prazeres simples e complexos da vida. Cultive suas amizades como quem cuida de um jardim. Porque, no final, o que resta não são as conquistas, nem os títulos, nem os aplausos. O que resta são os laços, os momentos partilhados, a luz que espalhamos.
Seja luz, seja presença, e você será eterno.
Dedico a todos que entendem que o tempo não apaga, mas apenas transforma.
Deixe-se levar pelo otimismo das sementes que de tão pequenas, parecem um milagre quando perfuram a terra escura e nascem para o sol.
Permita-se acreditar que um corpo pesado com muitas toneladas pode voar, e você pode fazer muito mais, emagrecer ou engordar quantos quilos desejar.
Descubra que 3 ovos juntos com outros ingredientes fazem um bolo, e com uma vela em cima, faz uma festa muito legal.
Perceba que ao acordar, você voltou de um mundo em que nem tem noção de onde seja, acordou da morte, voltou para a Terra, e deveria comemorar.
Não se deixe abater pela dor dessa doença que te causa aflição, convide o seu corpo para uma reação, ajude-o a combater esse mau. Seu corpo sabe secar cada ferida, reagir a cada alergia, mandando sinais de problemas e de cura.
Entregue seus problemas que você não pode resolver agora, nas mãos de Deus, para quem pode realmente trazer uma solução.
Mas, ao entregar, não faça como Tomé, que pediu para ver os buracos nas mãos de Jesus, para saber se aquele homem era realmente o Mestre.
Entregue seus problemas e parta para buscar soluções. Pare de criar novos problemas.
Seja fiel em tudo e com todos.
Entregue-se a certeza de que o amor vai te visitar todas as noites em forma de anjos, que zelam pelo seu sono, pela sua completa restauração, e ao acordar, sinta na boca a doçura do amor de Deus por você, seu presente chegou: a Vida, o dia, as horas, a possibilidade de mil mudanças.
Acredite na Vida, acredite em você, acredite que a montanha lá fora, é apenas um morro que você vai dar o primeiro passo e vencer.
Entregue-se a ação que põem a fé em movimento.
Não desista de nada, nem de você, nem dos seus sonhos.
Seja você o milagre de hoje que vai motivar o próximo, e quem sabe o próximo é alguém que você ama tanto, e que vai te encher de orgulho saber que você é espelho para essa pessoa. Você é o espelho de Deus !
Às vezes acontece que desistimos antes mesmo de tentar algo, e nos sentimos cansados e sem motivação. E isso por que não estamos no momento presente, porque temos muitas expectativas e porque pensamos que não vamos conseguir o que queremos.
Quando as coisas não saem como queremos ou como planejamos
Então desanimamos, ficamos deprimidos, não acreditamos em nós mesmos, não temos energia, e é sempre a mesma coisa: não estamos focados na consciência, estamos focados no que há de errado conosco.
Queremos nos sentir diferentes?
Temos que mudar nosso foco! É muito interessante ver como algumas pessoas são naturalmente positivas e simplesmente gostam de tudo, enquanto outras estão sempre reclamando, são negativas, não acreditam em nada. Mas de qualquer forma, se você é uma dessas pessoas, sempre pode mudar de atitude, sempre. E como você pode fazer essa mudança?
Antes de tudo, você tem que liberar todo o lixo que está aí: todos os ressentimentos, todas as decepções, todos os rancores, por que nós carregamos isso. E assim que começarmos a liberá-lo, nossa vibração natural será a paixão, a felicidade, que está presente, exatamente como quando você era criança.
A questão é que quando nos tornamos adultos ficamos desiludidos: “E agora? Eu tentei isso antes e não funcionou"… “Meu marido me deixou há dez anos e agora perdi minha juventude”, etc. Temos todos esses motivos para não sermos felizes, mas na verdade é uma percepção mental.
Como continuar apesar de tudo?
Temos que liberar todo esse lixo, essas emoções que não nos permitimos sentir nunca, e então entramos em ação. E o que acontece quando nos colocamos em ação com alegria? Não tem a ver com o objetivo, tem a ver com o que se está sendo a cada momento, o que se descobre sobre si mesmo, como vai evoluindo, como está aprendendo, como está vivenciando tudo.
Tudo começa a fluir
Chegam novas aventuras, novas portas, e outras portas que nunca abrimos se abrem. Por que não as abrimos? Porque estamos tão apegados às velhas portas! Mas é assim que a gente muda: larga tudo, larga tudo e começa a dizer sim. Nossa felicidade e nossa alegria dependem de como estamos sendo e do que estamos dando, isso é o mais importante; e estamos aqui para ser amor, para evoluir, para ser o melhor de cada um e dar isso.
Passando por dificuldades
E sim, todo mundo passa por lugares, momentos onde nada faz sentido. Aquela decepção, aquela saudade de alguma coisa…, mas é justamente aí que a gente começa a se descobrir, a descobrir o verdadeiro ser. Algumas pessoas têm grandes talentos e se dedicam ao que amam, mas isso não significa necessariamente que essas pessoas sejam felizes. Porque até que você esteja internamente feliz, nada vai lhe trazer felicidade permanente. Uma vez que você está feliz consigo mesmo, você pode desfrutar de absolutamente tudo.
Nossa missão na vida
Então, se existe alguma missão, a sua missão é estar em paz, ser amor, dar esse amor, colocar esse amor no que você estiver fazendo em qualquer momento, e é isso que vai te completar: você pode ser mãe, empresário, músico, jardineiro…
A série coreana The Good Bad Mother traz o impacto que uma deficiência física causa na vida de uma pessoa, assim como a todos que fazem parte de seu círculo familiar e amigos mais próximos.
Mostra, também, todo o sofrimento e resiliência de uma mãe que vê seu filho se tornar totalmente dependente em sua rotina de vida.
Muito bom e realista o depoimento de Alex Abreu. Pedindo licença faço minhas as suas palavras. Sábios conselhos e lições de vida, que todos deveriam aproveitar, sem precisar passar por situação tão traumática de uma deficiência física com dependência total de outras pessoas.
Como estou cadeirante há 20 anos, passei por tudo, mas graças à pessoas maravilhosas como minha Mãe, Pai, irmã, amigos e auxiliares, superei as piores fases e, hoje, olhando para trás, só tenho Gratidão em meu coração.
Respiro fundo aqui, hoje, sentada na frente do meu computador. Respiro sem sentir o coração apertando o peito ou sentindo que tenho uma lista enorme de coisas para realizar sem ter a menor noção de por onde começar. Preciso acertar meu trabalho. Check. Preciso de um bom relacionamento. Check. Preciso de um apartamento mais espaçoso. Check. Preciso me curar de todo mal pelo qual eu passei. Aqui sim temos um verdadeiro check, check, check.
Mas foi um longo e árduo processo esse de se curar. Estou 100% curada? Não sei, talvez não. Mas o que eu trouxe até aqui me fez estar me sentindo bem, em paz e realizada o suficiente. Não sinto que não estou sendo eu mesma ou cumprindo meus papeis com maestria. E estou falando de missão e propósito. Nunca me senti tão no meu caminho como até agora. O conto de fadas finalmente chegou no “felizes para sempre” e não, não sabemos o que vem depois disso.
Ainda tenho muitas conquistas, uma lista de um sonho grande que está cada vez mais próximo e aqui, nesse lugar, eu finalmente entendi o que carambas é “apaixonar-se pela jornada”. Porque no final, é sempre sobre a jornada.
Eu nunca entendi por que vivia cercada de medo e ansiedade. Eu queria coisas que todo mundo tinha e, quando fazia o que todo mundo fazia, não funcionava. Precisei cavar tão fundo dentro de mim para me curar e conquistar que essa escavação foi, no final, o que valeu a pena. Não sou a mesma mulher que começou a jornada. Não tem mais choro, ou depressão ou crises insanas de ansiedade. Tem só eu, achando que tudo pelo qual todo mundo faz drama, é fácil de resolver. No final, o apartamento com uma linda varanda gourmet – apensar de linda e confortável – não é o prêmio, mas um jeito de eu lembrar do prêmio.
O que eu ganhei foi a minha liberdade. Liberdade de pensar, de sentir, de sonhar. Ser tão livre dentro de mim que todas aquelas bobagens do passado não fazem mais sentido. A cada passo dessa jornada, isso ia se concretizando mais e mais. Eu percebia meus músculos emocionais ficando mais forte. Sentia meus amigos espirituais cada mais perto, isso não tem preço e eu nem sabia que ia ganhar isso no processo. Miramos no prêmio, mas o verdadeiro prêmio vem depois do “felizes para sempre”.
E sim, é a subida – como canta a plenos pulmões Milei Cyrus. A jornada, a subida e o quanto não desistimos – na minha opinião a única maneira de dar errado – é o que vale. Se eu ganhasse tudo o que eu conquistei não teria o mesmo sabor, não teria o mesmo valor. Precisamos da jornada para aproveitar o prêmio e é isso.
Talvez por isso vejamos tantas pessoas na depressão. Ou porque não sabem o que fazer ou por que não querem fazer a jornada. Querem a coisa pronta, sem perrengues, e isso é péssimo. Não exercita nenhum dos seus músculos, não te ajuda em nada. Talvez por isso ganhadores da loteria se livrem do prêmio ajudando muito mais gente do que poderiam. Não tem valor.
Então, se está difícil, apenas siga em frente. Saiba que são esses dias difíceis que vão valer a pena lá na frente. Não importa o quanto precise chorar na cama pedindo a Deus clemência, o quando doam seus pés. Apenas diga. O resultado é inevitável se você não desistir e se apaixonar pela jornada.
Cada amanhecer representa divina concessão que não podes nem deves desconsiderar.
Mantém, portanto, atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão; coragem no confronto das lutas naturais; recomeço de tarefa interrompida; ocasião de realizar o programa planejado.
Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis.
À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever.
Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.
Dirige cada ação à sua finalidade específica.
Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à lição com disposição, avançando, passo a passo, até o momento de conclusão dos deveres planejados.
Não tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos.
Amanhecendo, começa o teu dia com alegria renovada e sem passado negativo, enriquecido pelas experiências que te constituirão recurso valioso para a vitória que buscas."
Do cap. 1 do livro Episódios Diários, de Joanna de Ângelis, obra psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco.