@metropolesoficial Uma #criança viralizou recentemente nas redes sociais ao protagonizar uma cena inusitada, durante um voo. No registro, o pequeno Gael aparece ao lado dos pais, em um #avião, enquanto uma #aeromoça caminha pela #aeronave, até que o mini querido surpreende a todos com um pedido inusitado. “Moça, qué #café!”, pede Gael. Na legenda da postagem original, a mãe do pequeno comentou a cena. “Quando seu filho começa a falar e pede até o que ele não toma...”, brincou a mulher, autora do vídeo. #TikTokNotícias♬ som original - Metrópoles Oficial
Certamente você já ouviu a música 'Walking On The Chinese Wall' de Philip Bailey, conhecida por sua voz única e emotiva. A canção é um exemplo de como a arte pode transcender barreiras culturais e temporais, oferecendo uma experiência profunda e reflexiva para o ouvinte. Venha comigo conhecer essa rica história.
'Walking On The Chinese Wall' é uma jornada poética que convida à introspecção e à contemplação das complexidades da vida e do amor. É uma música tão bonita mas pouco reconhecida. Eu diria que é uma das mais belas já criadas e que ainda exalta um dos maiores monumentos da humanidade: A gigantesca Muralha da China.
A Muralha da China
A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
A Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios (começou no ano 220 a.C com término no século XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).Os chineses ergueram muros para se proteger de invasões dos povos ao norte.
As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin- começou a unificar a muralha, aproveitando as inúmeras fortificações construídas por reinos atuais. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados.
Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros.
Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros. Uma lástima!
Vista aérea da grandiosidade de parte da Grande Muralha da China
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing.
No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos.
Porém, a requalificação do monumento como atração turística sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.
Estende-se desde o passo de Jiayuguan (província de Gansu), lado oeste, até a foz do rio Yalujiang (província de Liaoning), lado leste. Atravessa o Deserto de Gobi, quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia ).
Em 2012 foi anunciado que a Muralha da China mede 21.196 quilômetros na totalidade e aproximadamente 7 metros de altura. Esta medida contempla todas as paredes que foram alguma vez construídas, mesmo as que já não existem.
A Muralha da China após concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.
Essa perspectiva é interessante: A muralha termina abruptamente, logo que atinge o oceano. Estranho não é?
Sobre a música "Walking on the Chinese Wall" e seu grande intérprete Philip Bailey
Walking on the Chinese Wall" é uma canção do cantor americano de R&B e soul chamado Philip Bailey e que tem uma energia única.
O som da bateira, da voz do intérprete e do coral de fundo é mágico e empolgante. A música tornou-se a faixa-título do álbum "Chinese Wall" lançado em 1985.
Você sabia que Phil Collins produziu, tocou bateria e cantou, como parte dos planos de fundo, sobre a música? Mas a canção não foi creditada como um dueto de Bailey e Collins. Percebe-se, inclusive, toda a genialidade de Collins na bateria e na produção da melodia desta canção.
Philip Bailey e Phil Collins vierem dueto na canção Easy Lover
Para acompanhar o audio, inseri cenas da Muralha da China , da capital da China - Pequim e algumas cidades que compõem o Tigre Asiático. Afinal a letra possui várias interpretações e não soa apenas como uma canção romântica.
"Walking on the Chinese Wall" foi escrita por Roxanne Seeman e Billie Hughes que se conheceram e começaram a compor músicas juntos logo depois que retornaram de uma viagem de três semanas pela China.
Tendo caminhado na Grande Muralha, no Portão do Norte, fora de Pequim, Seeman veio com a letra. A muralha foi a sua inspiração! Um dos refrões "observando as moedas caírem" refere-se às moedas do I Ching.
Seeman extrai de seus estudos de artes e literatura chinesas, fazendo referências ao I Ching ("Livro das Mutações") e Sonho da Câmara Vermelha (uma das Quatro Grandes Novelas Clássicas da literatura chinesa), como nas letras da ponte "Sonho de câmara vermelha, do céu acima, contos antigos de amor chinês oculto".
A letra faz uso de imagens vívidas e metáforas para explorar temas de amor, busca espiritual e a passagem do tempo. A 'Chinese Wall' (Muralha da China) serve como uma metáfora poderosa para barreiras emocionais e espirituais que o protagonista enfrenta em sua jornada.
Está tudo na tradução da letra, é só acompanhar no clipe! Tomara que se divirta com uma das sétimas maravilhas do mundo!
Ninguém gosta de ouvir mentiras. Não gostamos das mentiras piedosas, nem de que decidam por nós o que devemos saber ou não. Se a verdade vai nos machucar, somos nós quem temos que decidir isso.
As pessoas têm a mania de ocultar coisas que fazem, dizem ou pensam porque acreditam que assim evitam fazer mal aos outros. Mas não, na verdade não há nada tão dilacerante quanto a mentira, a omissão e a hipocrisia. Com eles, nos sentimos pequenos e vulneráveis, e ao mesmo tempo, gera-se desconfiança e insegurança frente ao mundo.
Não há nada que nos rompa mais por dentro e que nos revolva as vísceras tanto quanto que decidam por nós, que traiam nossa confiança ou que nos assumam incapazes de tolerar e vivenciar certas experiências.
Nenhum sentimento é inválido
Ao longo de nossa vida, sofremos e choramos por centenas de situações causadas pelos outros. Entretanto, todos esses sentimentos e emoções nunca são inúteis; pelo contrário, grande parte do nosso aprendizado é mediado pela dor.
Do mesmo modo, sofrer nos faz compreender e conhecer a nós mesmos, entender que somos fortes e que nada dura para sempre. Dessa forma, conseguimos administrar nossas emoções.
Nossa vida é nossa. Devemos vivê-la como quisermos e não como julgam os outros. Decidiríamos por alguém a quem ele ou dela deve amar e de que maneira? Não, isso é uma loucura. É injusto tentar decidir pelos outros.
O poder de dizer as coisas de frente
Dizer as coisas cara a cara é ser sincero, nada mais e nada menos. As pessoas confundem isso com a falta de educação, de tato ou de prudência.
Como a sinceridade é um termo que leva a confusões e cada um tem sua própria versão do conto, vejamos algo mais sobre ela.
Ser sincero não quer dizer que devemos falar tudo o que nos vem à cabeça, de forma brusca ou a qualquer momento. Ser sincero com critério, empatia e ética não significa maquiar a realidade, mas adequar sua comunicação ao momento e à pessoa.
A sinceridade faz com que encontremos companheiros, gente leal, íntegra. Ou seja, boa gente. Como é óbvio, muitas vezes a intenção não é ruim, mas devemos saber que ao não dizer a verdade, estamos faltando ao respeito com a pessoa “afetada”.
Não podemos tomar decisões pelos outros porque é assim que causaremos um verdadeiro dano. Um dano que é irreversível e que quebra as leis de toda relação sólida e equilibrada.
De fato, mentindo para alguém privamos tal pessoa da oportunidade de dirigir sua dor e aprender a lição que ela tem que aprender. Por isso, é algo tremendamente injusto e abusivo.
A sinceridade dói naquelas pessoas que vivem em um mundo de mentira
A sinceridade nunca dói, o que dói são as realidades. Ser sincero sempre é um grande gesto, apesar de tudo e de quem for. Entretanto, pode acontecer de alguém preferir viver em um mundo de fantasia, sem querer enxergar a realidade. Nesse caso, tudo é respeitável.
Entretanto, o mal de mentir ou de ocultar a verdade é que a partir daí ficam em dúvida mil verdades que quebram a confiança, a segurança e os sentimentos de amor mais potentes.
Em resumo, a verdade constrói e a mentira destrói. Cada um de nós está capacitado para assumir a realidade do que nos corresponde e, portanto, de resolver os possíveis danos que possamos sofrer.
Não podemos viver esperando que a vida seja um caminho de rosas nem para nós, nem para os outros. Assim, sempre que nos corresponda, deveríamos optar por sermos sinceros e não privar as pessoas da oportunidade de crescer superando as adversidades ou desconfortos de sua própria existência.