Uma das mais bem informadas jornalistas de Brasília, Tereza Cruvinel, colunista do 247, acredita que a radicalização política desatada por setores intolerantes inconformados com o jogo democrático só está começando; "Ainda não chegamos ao ponto crítico desta escalada do confronto político. Começou agora quando colocaram o ex-presidente Lula no alvo. É uma nova cruzada", diz a FC Leite Filho, do blog cafenapolitica.com.br
Blog Café na Política - Tereza Cruvinel, uma das mais bem informadas colunistas da República, acredita que a radicalização política desatada por setores intolerantes inconformados com o jogo democrático só está começando. Muita coisa ainda vem por aí.
Nesta entrevista a FC Leite Filho, do blog cafenapolitica.com.br, ela constata: "Ainda não chegamos ao ponto crítico desta escalada do confronto político. Começou agora quando colocaram o ex-presidente Lula no alvo. É uma nova cruzada".
Tereza, que já atuou no colunismo político do Globo e da Globonews e foi encarregada pelo presidente Lula para fundar a TV Pública, hoje TV Brasil, e agora é blogueira no brasil247, o blog independente mais acessado do país, ainda foi mais precisa quando afirmou:
"A pauta da mídia é pegar o Lula", diz, ao referir-se à última manipulação midiática sobre o financiamento do Instituto Lula, utilizando-se de uma contribuição legal da construtora Camargo Correa, que também financiou o Instituto FHC, do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
A jornalista cobrou mais empenho do governo em reforçar a comunicação oficial, que, a seu ver, sofreu uma inflexão no primeiro governo Dilma. Tereza sustenta que, sem um sistema comunicacional eficiente, o povo vai continuar botando na conta do Planalto e do PT as ações do Eduardo Cunha contra o trabalhador e a democracia.
A jornalista ainda falou de sua transição do jornalismo analógico para o digital e as perspectivas da internet, mas adverte: "Os jornais impressos não vão morrer amanhã. Vão morrer um dia".
Ela admite contudo que a internet, com seus blogs e redes sociais, é uma forma eficiente para quebrar o monopólio do pensamento único e a hegemonia da mídia corporativa sobre nossas instituições.
Postado no Contraponto em 17/06/2015