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Distrito Federal terá estação de metrô com captação de energia solar


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Redação Hypeness

A energia solar está em alta e já há muita gente percebendo a importância no uso de energias limpas pelo Brasil. Já tem até um avião preparado para dar a volta ao mundo apenas utilizando energia solar – e em breve também teremos um metrô movido apenas com o poder do sol.

A novidade deve ser implementada no Distrito Federal até setembro deste ano e as placas fotovoltaicas serão instaladas na estação de metrô Guariroba, localizada em Ceilândia. A ideia foi desenvolvida em uma parceria entre o Metrô-DF e uma empresa chinesa e será a primeira iniciativa do gênero implantada na América Latina e a quarta no mundo.

A energia solar deverá abastecer as plataformas e bilheterias dos locais e, caso sobre energia, ela será vendida à Companhia Energética de Brasília. Futuramente, a empresa pretende estender o projeto a outras 23 estações de metrô.




Postado no Hypeness em 03/06/2015


O transporte coletivo deveria ser prioridade em investimentos e melhorias...



Às vezes uma imagem vale por mil palavras




Projeto substitui cavalos de verdade por veículo sustentável feito de lata




Jaque Barbosa


No Rio Grande do Sul, assim como em vários lugares do Brasil, é comum o uso de carroças, movidas por cavalos, para fazer o transporte de lixo e materiais reciclados. Mas essa prática levanta alguns problemas: a segurança do trânsito e a exploração dos animais. O Cavalo de Lata quer mudar essa realidade.

O projeto não pretende colocar em causa o trabalho dos catadores, mas oferecer maior segurança a todos: carroceiros, motoristas e pedestres, e, também, aos cavalos (alguns são levados a tamanho esforço físico que causa exaustão ou mesmo morte).

A ideia é substituir as carroças movidas a tração animal por uma estrutura metálica com carroceria, uma espécie de bicicleta totalmente elétrica, preparada para suportar grandes cargas. O veículo tem suspensão, banco com dois lugares, volante e iluminação completa, usando um bateria que lhe dá autonomia para cerca de 50 quilômetros.

O mais legal é que as peças destes “cavalos de lata” foram retiradas de motocicletas, em oficinas, e o veículo é híbrido, podendo ser movido através do pedal ou do motor elétrico. Uma ideia incrível para melhorar a vida destes trabalhadores e diminuir o esforço a que são sujeitos os animais, carregando cargas excessivas.

Assista a um vídeo feito pelo Canal 20 para apresentar o Projeto Cavalo de Lata:
 

Pode acompanhar as novidades do Cavalo de Lata aqui.

Postado no site Hypeness


Mobilidade urbana: os chineses pensam num novo veículo



O projeto tem o nome de Land Air Bus e utiliza de painéis solares e elétricos para se locomover, o que gera uma economia de até 860 toneladas de combustível ao ano e resulta em uma redução de 2640 toneladas de emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. 

O ônibus alcança uma velocidade de 60 km/h, e conforme informações dos criadores do projeto, o veículo comporta 1200 pessoas em quatro vagões. 

A criação possui seis metros de largura e quatro metros de altura, ocupa duas pistas e o custo para implementá-lo chega a ser até 10% mais barato do que a construção de metrôs. 

Até o momento ainda não existe a confirmação de que será implantado na China, mas o projeto é apresentado como o futuro das cidades.





Transporte urbano e a cultura da preguiça



             

Pedro Palaoro

As discussões sobre mobilidade urbana, utilização de transporte coletivo e melhor utilização das vias urbanas vem a cabo das discussões sobre sustentabilidade e qualidade de vida. No meio deste grande seminário público de grupos de pressão está o cidadão, o usuário de transporte de qualquer tipo, divididos por alguns pontos de vista.

Há quem não abra mão dos carros na sua jornada diária de atravessar municípios inteiros para chegar ao trabalho, o que é compreensível de certa forma. E existem os milhões de usuários de transporte coletivo que, quando não querem comprar um carro para se livrar do ônibus ou metrô, querem a justa e constante melhoria do transporte que utilizam. Há também a turma dos ciclo ativistas, que pregam a utilização da bicicleta como veiculo essencial para a criação de um sistema de circulação urbano mais sustentável para a cidade e saudável ao usuário.
Pelos periódicos registros da imprensa podemos notar a falta nas estruturas urbanas de transporte. Mas é possível notar que a quantidade de reclamações de usuários de transporte de qualquer tipo sempre tem uma relação com a distâncias que as pessoas precisam se deslocar a pé. Não é de se discordar o fato de que se deslocar a pé por quilômetros é impossível, mas reclamações por ter que andar 20 minutos é algo no mínimo de se questionar: Não seria um exagero pedir que os transporte público esteja em TODAS as quadras de uma cidade?
O que chama a atenção nas solicitações das pessoas para com o governo é que todos querem estações de ônibus e metro a distâncias diminutas de suas residências e trabalhos. Para quem justifica o pedido pelo viés da segurança, tudo é aceitável, mas não é a isto que me refiro.As pessoas estão mais preguiçosas, menos dispostas a caminhar a distância que for e nessa ávida discussão sobre circular pela cidade parece que o transporte público é ruim para absolutamente todo mundo, o que não é uma realidade. O transporte público é caro e sim, deveria ser melhor planejado e com melhores serviços, mas há quem necessite de mais atenção, como as pessoas que moram a uma maior distância do centro das cidades e as pessoas que vivem em pontos cegos dentro da conurbação viária.
Na busca por uma melhor qualidade de vida é importante que as pessoas se exercitem, e por incrível que pareça, os pequenos deslocamentos diários fazem diferença no grande calculo do nosso corpo. A necessidade de pagar por uma academia faz com que as pessoas fiquem dependentes da “dor no bolso” para que possam fazer qualquer coisa, e este é apenas um dos exemplos.
Quando tivermos mais ciclovias com certeza pessoas poderão ir mais longe de maneira mais saudável. Mas enquanto isso, ao menos que não morramos todos correndo pra lá e pra cá tentando atravessar o corredor de ônibus e as vias sem faixas de segurança.
Postado no blog Sul21 em 29/06/2012
Imagens inseridas por mim.

Atropelamentos, punições e política de transportes




Editorial

Leitor e comentador assíduo deste site, o internauta que se identifica como Felipe X em geral não concorda com as abordagens das matérias e as posições assumidas pelo Sul21. As críticas que posta mais de uma vez ao dia como comentários em nossas páginas são, por vezes, ferozes e, quase sempre, vão em direção oposta ao ponto de vista do jornal.

Hoje (15), entretanto, Felipe X postou um comentário em perfeita sintonia com a posição do  Sul21 e que, por sua clareza e capacidade de síntese, merece ser transcrito aqui. A respeito da decisão da juíza da 1ª Vara do Júri de Porto Alegre, que determinou que o atropelador dos ciclistas da pedalada promovida pela Massa Crítica na noite de 25 de fevereiro de 2011 seja julgado por júri popular, respondendo pela acusação de 17 tentativas de homicídio qualificado, Felipe X postou, ao final da matéria do Sul21, o seguinte comentário:

“A decisão faz sentido, mas o que me chateia é que a vontade por sangue é maior do que a discussão sobre soluções. Este motorista deveria ter perdido sua carteira de habilitação há muito tempo! Já tinha sido multado até por andar em cima da calçada. Está na hora da CNH ser vista realmente como uma licença e não como um direito básico. O governo tem parte de culpa neste crime.”.

Sem que se minimize a gravidade dos atropelamentos em pauta, merecem reflexão as afirmações implícitas na postagem de Felipe X de que 1) a indignação pública se apega ao fato em si e exige punição de quem o praticou, mas 2) parece não se indignar com a leniência das punições sobre as faltas aparentemente menos graves cometidas diuturnamente por centenas de motoristas.

Se os condutores de veículos motorizados que cometem abusos e exibem comportamento agressivo ao dirigir fossem punidos com mais rigor e suas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) recolhidas tão logo eles atingissem o limite de pontuação tolerado por infrações e, ainda, se os motoristas que atropelam e matam quando dirigem embriagados, na contramão e/ou em excesso de velocidade, fossem punidos com rigor, certamente as infrações diminuiriam e as morte e atropelamentos no trânsito teriam redução significativa.

No Japão, para se citar um exemplo extremo, quem comete faltas no trânsito e é multado por isto é considerado um indivíduo antissocial e seu comportamento repreendido pela maioria, pois se entende que sua atitude coloca em risco a vida e o bem-estar de toda a comunidade.

Indo mais além das punições, no entanto, é chegado o momento de o poder público, de todos os níveis, rever a prioridade que vem dando desde os anos 50 do século passado ao transporte rodoviário e à locomoção por meio de veículo motorizado individual e particular. Hoje, as vias públicas estão abarrotadas e, em decorrência da melhoria dos rendimentos das famílias e das facilidades de financiamento de veículos, tendem a se tornar cada vez mais intrafegáveis. Os deslocamentos tornam-se cada vez mais lentos e os motoristas cada vez mais estressados.

Sem que se analise aqui a irracionalidade da política de transporte de cargas adotada ainda hoje no Brasil e tratando apenas do transporte de passageiros, bastam alguns cálculos aritméticos simples para se perceber quão absurda é a política de incentivo ao consumo de veículos motorizados para o transporte de pessoas no país. Em média, os carros de passeio pesam entre 700 kg e 900 kg e transportam 1 e ½ passageiro por veículo, que pesam, em conjunto, cerca de 105 kg e se deslocam, nas grandes cidades, a uma velocidade média de 10 a 12 km horários. Considerando-se que um ônibus urbano e um vagão de metrô transportam 60 passageiros, o primeiro, e 75 passageiros, o segundo, são necessários 90 ou 112 carros para transportar o que apenas um ônibus urbano ou um vagão de metrô transportam consumindo muito menos combustível e, no caso do metrô, a uma velocidade média três ou quatro vezes maior e, o que é ainda melhor, agredindo muito menos o meio ambiente.

Para que ocorra a mudança da política de transporte de passageiros atualmente existente no Brasil, é preciso que cresça não apenas a Massa Crítica e os demais movimentos de incentivo ao uso de bicicletas e de veículos de transporte coletivo, mas é fundamental que cresça também, e muito, a capacidade de gestão dos governantes e a consciência crítica do conjunto da população. A realidade do trânsito das grandes cidades do Brasil, hoje, exige uma legislação mais rigorosa e sua efetiva aplicação, mas exige também uma mudança radical na política de transportes vigente no país.

Postado no blog Sul21 em 15/06/2012
Obs.: Imagem inserida por mim.