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Orar e vigiar



Já faz tempo que a expressão Crística “orai e vigiai” tem demandado inúmeras interpretações. Assim como ela, outras tantas prédicas ou lições do Mestre tem sido alvo de ilações desprovidas de algum sentido mais sensato, algumas simplistas demais, outras superficiais e até mesmo banais ou manipulativas. Algumas também são tiradas do contexto, ou interpretadas literalmente de modo a nos privar da essência do que verdadeiramente representam no todo da doutrina cristã. Desse modo convido-os, não para apreciar uma interpretação definitiva, sim para uma reflexão um pouco mais profunda.

Partamos então do princípio de que orar significa ir além do conceito contumaz de reza ou prece, do ritual de apenas rogar, louvar ou agradecer. Nesse ir além de conceitos ou dogmas, é possível compreender de modo objetivo que orar é “trabalho” profícuo, labor continuo no exercício da consolidação da fé e do aprimoramento espiritual. Sendo assim, a oração reveste-se de algo além do pensamento e da explanação verbal para transformar-se em ferramenta de continuo exercício acoplado a condutas e ações para a edificação do bem. Isso tudo além do contexto individual, abarcando principalmente o fazer pelo próximo e, de forma mais abrangente, pela humanidade representada por cada criatura e criação que no conjunto fazem parte do todo oriundo da “Magna Inteligência” universal.

A associação do “orar” ao “vigiar” reforça a necessidade de darmos a devida atenção a tudo que nos remete ao aprimoramento das nossas condutas e ações. Vigiar a partir de nós mesmos, do que vai em nossa alma e mente; vigiar nossos pensamentos, nossos ruídos interiores presentes em nossa “sombra”, no lado, às vezes, obscuro do nosso ser. Vigiar o nosso ego que muitas vezes, se permitirmos, domina as nossas escolhas e condutas. Por outro lado, devemos aprender acautelarmo-nos quanto ao que vem do exterior em forma de informações ou notícias negativas que pela sua densidade e frequência caba por nos afetar.

Partindo também de que no universo tudo é vibração, devemos nos precaver do efeito das vibrações negativas que hoje estão presentes por todos os setores da nossa existência. Tudo o que vemos e ouvimos está impregnado de vibrações. Sendo assim devemos estar atentos aos ambientes que frequentamos, às músicas que ouvimos e tudo que assistimos, filmes, vídeos ou tv.

Orar e vigiar é uma espécie de premissa para que possamos nos conectar com as vibrações benéficas do universo, do Todo que é a mais perfeita vibração espiritual. É também uma poderosa ferramenta em nosso trabalho evolutivo em busca da ascensão espiritual.

Willes S. Geaquinto

Meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@willesviverconsciente








Sem minha fé em Deus, nem sei o que seria de mim




Minha referência de mundo é minha mãe. Quando começo a escrever sobre mim, ela me vem, junto com seus cheiros, suas músicas, filmes, livros, suas orações. Ela me ensinou a orar. A gente assistia aos filmes sobre a vida de Jesus, em todas as páscoas de minha infância. Eu cresci com minha mãe sendo um exemplo de bondade e de altruísmo, no mais belo sentido cristão dessas palavras.

Daí a minha fé, a minha crença numa força superior que reina e tem o poder de nos ampara, nas mais infinitas escuridões. Eu sou meio egoísta, confesso, mas minha fé não. Eu estendo minhas esperanças às pessoas, aos animais, à natureza, ao mundo.

EU MANTENHO A FÉ NA HUMANIDADE, POR MAIS QUE SEJA DIFÍCIL HOJE EM DIA. EU NUNCA A DEIXEI DE LADO, NEM NAS PIORES DORES QUE ME PUDESSEM FAZER QUESTIONAR A EXISTÊNCIA DE UM DEUS, COMO A PERDA DE MINHA MÃE.

Minha mãe foi catequista por um tempo, mas eu já tinha feito a primeira comunhão, então, não pude ser seu aluno. Como queria ter sido. Mas ela foi minha professora da vida, minha maior fã, os olhos que enxergaram o melhor em mim. Ela foi as mãos que me davam o abraço mais carinhoso, num colo absurdamente confortável. E esse amor da gente me ajudou ainda mais a crer num Deus de amor, porque quem inventou as mães só pode ser um ser divino.

Temos realmente fé em nossos corações ?


EXISTEM PRE-REQUISITOS PARA DEUS RESPONDER UMA ORAÇÃO? — iZion ...

Patricia Tavares

Acreditamos de verdade em Deus? Em Jesus e nos seus propósitos, no seu amor, nas suas ações, mesmo quando não entendemos direito? Mesmo diante de momentos difíceis e desgastantes como o que estamos vivendo, confiamos na presença de Jesus? Confiamos na sua bondade? Temos fé todos os dias? Acreditamos que ele está conosco?

Por mais difícil que sejam as situações, Deus está presente combatendo com seu exército de luz todos os males operantes de todas as situações que não conseguimos compreender. Ainda que não estejamos vendo o seu exército de luz e de amor, eles estão presentes e atuantes durante 24h .

Como diz a letra deste lindo cântico:

“Deus está aqui, tão certo como o ar que eu respiro. Tão certo como o amanhã que se levanta. Tão certo como eu te falo e podes me ouvir. Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”. Josué 1:9

Muitas vezes não entendemos os propósitos de Deus, não entendemos porque somos muito pequenos ainda e temos um pensamento imediatista, somos ainda muito egoístas. Nos momentos de dúvidas, incertezas, reze. Peça a Deus, peça a Jesus que mostre uma luz, que dê um sinal de sua presença por qualquer pessoa, em qualquer situação.

DEUS TE MOSTRARÁ QUE TUDO O QUE ESTÁ OCORRENDO NÃO DESTRÓI SUAS CONSTRUÇÕES ETERNAS E QUE SÓ “ELE É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”.

Confie nos ensinamentos do amor e da fé indissolúveis de Jesus, ele passou por tantas dificuldades, provações, negações, decepções, traições e em nenhum dia de sua vida deixou de acreditar em Deus, na sua força, no seu amor infinito. Jesus nunca se comportou como uma criança mimada que quando não obteve o que desejava renegou e brigou com o pai. Jesus amava seu pai incondicionalmente e acreditava no amor incondicional de Deus, acreditava nos seus desígnios, acreditava totalmente na sua bondade infinita, não só para com ele mas para com todos os seres do universo.

Vamos rezar com muita fé:

“Jesus, forneça a sua sabedoria, a sua fé, me cubra com seu amor e confiança infinita no poder misericordioso de Deus, me forneça a sua brandura, a sua compreensão, me ensine a ter a sua paciência, sua calma e a sua paz. Encha o meu coração de gratidão a vida, a tudo!

Jesus retira do meu coração qualquer dúvida e insegurança, esteja comigo, me conduzindo para o melhor, para o bem, independente de qualquer situação ou momento, me revista do seu poder de bondade, da sua forma de olhar, de ver com seus olhos compassivos e serenos, conseguindo enxergar em todas as situações algo bom para a minha vida, para a vida de todos.

Me ajude, para que eu seja uma fonte de luz e amor em minha vida e na vida de todos que estão ao meu redor, que todas as pessoas que tenham contato comigo sintam a sua presença e possam se acalmar, possam através da minha presença sentirem a sua bondade e seu amor.

Jesus, promova a união e bençãos na minha vida para que ultrapasse este momento muito mais fortalecida na fé e no seu amor.

Jesus, Deus, esteja conosco hoje e sempre! Que assim seja! Amém!”

Com Deus, com Jesus tudo fica mais leve.









Deus responde as nossas orações ?



Marilyn Adamson

Você conhece alguém que realmente confia em Deus? Quando era ateia, uma grande amiga minha costumava me contar toda semana algo específico pelo que ela estava orando, na certeza de que Deus iria tomar providências. E toda semana eu costumava contemplar Deus agindo de maneira incomum para responder suas orações. Você sabe como é difícil para uma ateia observar fatos como esses, semana após semana? Depois de um certo tempo, dizer que não passava de “coincidências” se tornou um argumento muito fraco.

Então, por que Deus respondia as orações da minha amiga? A maior razão para isso é porque ela tinha um relacionamento íntimo com Ele, desejava segui-lo e, realmente ouvia o que Ele tinha a dizer. Em sua mente, Deus tinha o direito de dirigir sua vida e ela o fazia se sentir bem-vindo para fazer justamente isso! Quando ela orava por determinada coisa, era porque, de certa forma, se sentia muito confortável ao se achegar a Deus com suas necessidades, suas preocupações, ou qualquer assunto referente a sua vida. Além disso, estava convencida, pelo que lia na Bíblia, que Deus queria mesmo que ela descansasse nele assim.

Ela basicamente colocava em prática o que esta frase bíblica diz: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5:14 ) “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas a face do Senhor está contra os que praticam o mal.” (1 Pedro 3:12 )

Então, por que Deus nem sempre responde às orações de todos ?

Pode ser porque nem todos tenham um relacionamento com Ele. Eles devem saber que Deus existe, devem até adorar a Deus de vez em quando. Mas esses que nunca parecem ter suas orações respondidas, provavelmente não desenvolveram um relacionamento com Deus. Além disso, eles nunca devem ter recebido de Deus perdão completo de seus pecados. “O que uma coisa tem a ver com a outra?”, você deve estar se perguntando. Aqui está a explicação: “Certamente, o braço do Senhor não está encolhido para salvar, nem seu ouvido fechado para ouvir. Mas suas iniquidades separaram vocês de Deus. Seus pecados esconderam a face dele de vocês, então ele não os irá ouvir.” (Isaías 59:12)

É muito natural sentir essa separação de Deus. Quando as pessoas se voltam para Ele a fim de colocá-lo a par de algo, ou para pedir algo, o que geralmente elas fazem? Começam dizendo: “Deus, eu realmente preciso da tua ajuda neste problema…”. E aí há uma pausa, seguida de: “Eu sei que não sou uma pessoa perfeita, que realmente não tenho direito nenhum de te pedir isso…”. Existe um conhecimento pessoal de pecados e fracassos. E a pessoa sabe que Deus está ciente disso também. Há uma noção de: “Com quem penso que estou brincando?”. O que eles não devem saber é como podem receber o perdão de Deus por todos os seus pecados e como podem desenvolver um relacionamento pessoal com Deus, para que então Ele possa ouvi-los. Este é o fundamento básico para que Deus responda suas orações.

Como Orar : O Fundamento Básico

Primeiro você deve começar um relacionamento com Deus. Imagine que um rapaz chamado Marcos decide pedir ao reitor da Universidade de Federal do Rio de Janeiro (alguém que ele nem ao menos conhece) que autorize o empréstimo de um carro para ele. Marcos teria chance nula de conseguir ser atendido. (Estamos presumindo que o reitor da UFRJ não seja idiota). Por outro lado, se a filha deste mesmo reitor pedisse a seu pai que autorizasse um empréstimo de carro para ela, não haveria problema algum. Um relacionamento pessoal conta muito.

Com Deus, quando alguém é verdadeiramente seu filho, quando alguém pertence a Ele, Ele o conhece e ouve suas orações. Jesus disse: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão.” (João 10:14, 27-28)

Quando o assunto é Deus, você realmente o conhece? E Ele conhece você? Você tem um relacionamento com Ele que garanta a resposta de suas orações? Ou Deus está bem distante, sendo apenas um conceito em sua vida? Se Deus está distante, ou você não tem certeza de que o conhece, aqui está uma maneira de começar a se relacionar com Ele agora mesmo: Conhecendo Deus pessoalmente.

Será que Deus vai responder sua oração definitivamente ?

Para aqueles que realmente o conhecem e descansam nele, Jesus parece ser muito generoso em sua oferta: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.” (João 15:7) “Permanecer” em Cristo e ter as palavras dele dentro de nós significa que conduzimos nossas vidas sob o comando dele, descansando nele, ouvindo o que Ele tem a dizer. Assim, estaremos aptos a pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos e Ele responderá. Aqui está outra vantagem: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.” (1 João 5:14-15) Deus responde nossas orações de acordo com a sua vontade (e de acordo com a sua sabedoria, seu amor por nós, sua santidade…).

Nós erramos ao assumirmos que sabemos qual é a vontade de Deus, quando somente alguma coisa faz sentido para nós! Nós assumimos que há somente uma “resposta” correta para cada oração específica, tendo a certeza de que AQUELA é a vontade de Deus. E é aí que fica mais difícil. Nós vivemos dentro dos limites do tempo e do conhecimento. Temos apenas informações limitadas sobre cada situação e sabemos algumas implicações de ações futuras nessas determinadas situações. O entendimento de Deus é ilimitado. Como um evento ocorre no curso da vida ou da história é apenas algo que Ele já sabe. E Ele deve ter propósitos muito além daqueles que podemos imaginar. Logo, Deus não fará algo simplesmente porque determinamos que essa deveria ser a sua vontade.

O que é preciso ?  O que Deus está inclinado a fazer ?

Páginas e páginas poderiam ser preenchidas com as intenções de Deus para nós. A Bíblia inteira é uma descrição do tipo de relacionamento que Deus quer que experimentemos com Ele e do tipo de vida que Ele quer nos dar.

Aqui estão alguns exemplos:“…o Senhor espera o momento de ser bondoso com vocês; ele ainda se levantará para mostrar-lhes compaixão. Pois o Senhor é Deus de justiça. Como são felizes todos os que nele esperam!” (Isaías 30:18 ) Você captou isso? Como alguém que se levanta de sua cadeira para oferecer ajuda, “Ele se levanta para lhe mostrar compaixão”. “Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam.” (Salmo 18:30) “O Senhor se deleita naqueles que o temem [reverenciam], que colocam sua esperança em seu leal amor.” (Salmo 147:14)

De qualquer maneira, a maior demonstração do amor e da compaixão de Deus por você é expressa pelas seguintes palavras de Jesus: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13 ), que nada mais é do que o que Cristo fez por nós. Então, “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará, juntamente com ele, gratuitamente todas as coisas?” (Romanos 8:32)

E o que dizer das orações “não respondidas”?

Certamente as pessoas ficam doentes e até morrem; problemas financeiros são reais, e toda sorte de situações difíceis é passível de acontecer na vida de qualquer um. O que fazer então?

Deus nos diz para levar todas as nossas preocupações a Ele. Mesmo quando a situação parecer irremediável, “Lancem sobre ele toda ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.” (1 Pedro 5:7) As circunstâncias podem parecer estar fora de controle, mas não estão. Quando o mundo inteiro estiver desabando, Deus ainda pode e sempre poderá segurá-lo em suas mãos. É aí que uma pessoa pode se sentir muito agradecida por ter o privilégio de conhecer a Deus. “Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:5-7) Deus pode providenciar soluções para os seus problemas além do que você considera ser possível. Provavelmente, qualquer cristão pode listar exemplos como esse em suas próprias vidas. Mas se as circunstâncias não melhorarem, Deus ainda pode nos dar a sua paz em meio a tudo isso. Jesus disse: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.” (João 14:27)

É neste ponto (quando as circunstâncias ainda estiverem difíceis) que Deus nos pede para continuar a confiar nele – para “andar pela fé, não pela visão”, diz a Bíblia. Mas não é uma fé cega; é baseada no caráter de Deus. Um carro viajando pela ponte Rio-Niterói é totalmente sustentado pela integridade da ponte. Não importa o que o motorista possa estar sentindo, ou pensando, ou discutindo com o passageiro do outro assento. O que faz o carro chegar seguramente ao outro lado da ponte é a integridade dela, na qual o motorista resolveu confiar. Do mesmo modo, Deus nos pede para confiarmos em sua integridade, seu caráter, sua compaixão, amor, sabedoria, retidão e justiça em nossa defesa. Ele diz: “Eu tenho amado com amor eterno; com amor leal a atraí.” (Jeremias 31:3 ) “Confie nele todo o tempo, ó povo. Coloque diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio.” (Salmo 62:8)

Em Resumo… Como Orar

Deus se ofereceu para responder as orações de seus filhos (aqueles que receberam Jesus em suas vidas e buscam segui-lo). Ele nos pede para levar qualquer preocupação até Ele em oração, pois Ele agirá por nós de acordo com a sua vontade. Enquanto lidamos com dificuldades, temos de lançar sobre Ele nossas aflições e receber dele a paz que desafia as circunstâncias. A base da nossa esperança e fé é a pessoa de Deus. Quanto mais o conhecermos, mais aptos estaremos a confiar nele.

Para saber mais sobre o caráter de Deus, por favor leia o artigo “Quem é Deus?” ou outros artigos neste site. A razão das nossas orações é o caráter de Deus. A primeira oração que Deus responde é a oração em que você expressa o seu desejo de começar um relacionamento com Ele.








11 perguntas comuns após a morte de uma pessoa querida








A morte de uma pessoa querida nos provoca grande pesar e nos faz entrar em um estado de letargia do qual parece que nunca mais vamos sair. Esse é um estado natural após uma perda, é o luto que aparece de maneira única em cada pessoa.

Porque quando alguém se vai, alguma coisa se quebra dentro de nós. É um sentimento difícil de explicar que envolve milhares de pensamentos e perguntas para as quais às vezes não temos resposta.

Para cuidar desses sentimentos e nos ajudar, devemos nos permitir explorar e trazer à luz aquelas perguntas que nos atormentam e que conduzem nossa mente. Falar e não calar é essencial. As repostas para isso são bastante variadas, podendo ir desde o choro e a ansiedade até a tristeza e o medo.

É fundamental darmos tempo a nós mesmos para reagir e nos preparar, assim como permitir que as pessoas que quiserem nos acompanhar nos acompanhem. O silêncio, o olhar, o tato e a presença sem demonstrações de pressa ou desconforto têm mais valor que as palavras nesses momentos.

" Olho para o céu e tento ver você entre tantas estrelas, busco entre as sombras a sua imagem perdida.
Eu desenho seu rosto nas nuvens que vejo passar, viajando sem rumo fixo e me guiando pela Lua, pergunto:
Onde está você?
E, em seguida, meu peito se agita me dando a resposta com uma lágrima derramada que me faz compreender de novo: Você não está aqui, mas continua no meu coração."    - Autor desconhecido -



11 perguntas e 11 respostas após a morte de uma pessoa querida

Embora cada pessoa sinta a morte de uma pessoa querida de maneira diferente, há algumas perguntas que são comuns durante o luto. Não podemos ignorar essa realidade, pois acrescenta muitas preocupações e incertezas ao nosso estado emocional. Vamos analisar as mais frequentes (Martínez González, 2010):

1. Eu vou me esquecer da sua voz, da sua risada, do seu rosto?

Quando uma pessoa próxima falece, nós empregamos todo o nosso empenho na atitude de mantê-la presente no nosso cotidiano. Nós sentimos que não lembrar da risada, do olhar, do rosto e da forma de caminhar seria trair a pessoa. No entanto, o tempo faz com que a lembrança se torne menos nítida e com que as dúvidas nos invadam, gerando a possibilidade de esquecer aquilo que fisicamente a definia.

Nessa situação devemos saber que, embora a pessoa querida não esteja mais conosco e não possamos mais tocá-la ou escutá-la, ela permanece no nosso coração. O afeto e os momentos vividos permanecem no nosso coração e nada nem ninguém poderá tirar isso de nós, nem mesmo o tempo.

2. Estou ficando louco? Será que vou conseguir suportar?

A morte de uma pessoa querida provoca um estado de choque, de bloqueio, que é extremamente difícil e alienante. Tantas emoções juntas geram a sensação de que perdemos o controle sobre nós mesmos. Pode-se afirmar que quase sempre isso se constitui como uma fase transitória necessária para absorver o acontecimento, é como um mecanismo de defesa que aliena nossa grande força interior para reunir as energias de que precisamos para sair dessa situação e continuar com a nossa vida.




3. Quanto tempo isso dura?

A resposta a essa pergunta é extremamente variável, pois o tempo depende das circunstâncias, das características pessoais, da relação que nos unia, do modo como aconteceu essa perda, etc. No entanto, o primeiro ano é muito difícil, pois tudo nos lembra a pessoa falecida na medida em que as datas marcantes do calendário vão passando. O primeiro Natal, os primeiros aniversários, as primeiras férias, etc.

O primeiro sofrimento por não poder compartilhar os acontecimentos, as conquistas e os sentimentos com essa pessoa nos fazem reviver a tragédia de maneira constante. Contudo, podemos dizer que esse tempo interno não é um tempo passivo, pois nos ajuda a aceitar a morte e a conviver com ela lentamente.

4. Eu vou voltar a ser como antes?

A resposta é NÃO. Evidentemente a morte de uma pessoa querida nos marca e parte nosso coração, o que nos muda inevitavelmente. Nós perdemos partes de nós mesmos, partes que se vão com essa pessoa. Amadurecemos em alguns aspectos, restabelecemos nosso sistema de valores, damos importância a coisas diferentes, pensamos de maneira diferente. Tudo isso constitui um aprendizado que frequentemente se transforma em um compromisso maior com a vida.

5. Por que aconteceu isso comigo? Por que você foi embora? Por que agora?

Em uma tentativa desesperada de compreender o incompreensível e o injusto, nos fazemos esse tipo de pergunta. Elas têm a função de nos ajudar a repassar, a analisar e a compreender a realidade de maneira racional, pois sentimos a necessidade de controlar e conduzir a situação para combater a angústia.

A morte de uma pessoa querida sempre é inoportuna e indesejável. Na ausência de respostas acabaremos nos perguntando um “para quê”, o que será muito mais adaptativo para reestruturar a nossa experiência e o nosso luto.

6. Estou doente?

Não. A angústia e os sentimentos dolorosos após a morte de uma pessoa querida não constituem uma doença, e sim um processo natural do qual devemos cuidar.Isso não quer dizer que não devemos dar especial atenção a essa situação, sempre devemos refletir adequadamente sobre esse momento. Vamos precisar de um tempo determinado para nos recuperar e restabelecer um equilíbrio psicológico que nos permita lidar com as nossas emoções e os nossos pensamentos.

7. Eu preciso de ajuda psicológica?

É saudável não se sentir bem durante o período do luto. Nos primeiros momentos, a pessoa que está de luto precisa expressar, falar e relembrar a pessoa ausente de maneira constante muitas e muitas vezes. Algumas pessoas precisam de um profissional que marque os limites do mal-estar, assim como que os escute, os acompanhe e os compreenda incondicionalmente.

A terapia oferece isso, mas, sem dúvidas, nem todo mundo precisa de ajuda terapêutica para percorrer esse caminho. Portanto, isso vai depender das condições pessoais de cada um.

8. O que faço com as coisas da pessoa?

As reações costumam ser extremas. Algumas pessoas se desfazem de tudo com base na ideia de que esse ato vai diminuir a dor da lembrança, enquanto outras guardam tudo da mesma maneira que o falecido as deixou. Ambas as reações nos indicam que não há aceitação da perda, por isso é aconselhável ajudar essa pessoa a assimilar a ausência.

Não há uma maneira mais saudável de reagir, mas o que não se pode é ter uma reação extrema. O mais saudável é ir se desfazendo ou distribuindo as coisas pouco a pouco, conforme vamos tendo forças e assimilando a perda. No entanto, precisamos ter em mente que guardar aquelas coisas de maior valor sentimental nos ajudará a nos lembrar com carinho e afeto dentro do significado que dermos.

9. O tempo cura tudo?

O tempo não cura tudo, mas, sem dúvidas, nos oferece uma nova perspectiva. Ao acrescentar experiências e tempo no caminho, colocamos distância entre o doloroso acontecimento e o presente. Isso nos faz escolher tomar uma ou outra atitude em relação à vida: podemos ter uma atitude derrotista ou podemos ter uma atitude de superação. O tempo nos ajuda a repensar sobre tudo.




10. Quando o luto acaba?

O luto acaba quando voltamos a mostrar interesse pela vida e pelos vivos.Quando as energias são empregadas nas relações, em nós mesmos, nos nossos projetos e em nos sentirmos melhores, é quando começamos a renovar nossa esperança na vida.

Ele acaba no momento em que já conseguimos nos lembrar da pessoa com carinho, com afeto e com nostalgia, mas a lembrança não nos traz uma dor profunda, um estado emocional eterno.

11. O que posso fazer com tudo isso que eu sinto?

Após o turbilhão de emoções e sensações que nos prenderam, nos encontramos com a perspectiva da utilidade. Cada uma dessas manifestações tem um significado íntimo que precisamos trabalhar, explorar e decifrar para nos reconstruirmos. Escrever pode nos ajudar, ouvir música pode nos levar a processar as emoções ou também realizar alguma atividade significativa para nós mesmos.

Isso nos ajudará a agradecer e a lembrar com carinho da pessoa falecida, a qual nunca vai nos abandonar porque permanecerá para sempre em nós, em forma de lembranças e aprendizados. Nós seremos sua essência, uma essência que nunca vai desaparecer.


Ilustração principal de Mayra Arvizo

Referências bibliográficas:

Martínez González, R.M. (2010). Cicatrices en el corazón tras una pérdida significativa. Bilbao: Desclée de Brouwer.










Através do sonho . . .



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Martha Medeiros

Como vencer a saudade com algo que seja mais parecido com presença?

Através do sonho.

A saudade não tem nada de trivial. Interfere em nossa vida de um modo às vezes sereno, às vezes não. É um sentimento bem-vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós, e é ao mesmo tempo um sentimento incômodo, porque acusa a ausência, e os ausentes sempre nos doem.

Por sorte, é relativamente fácil exterminar a saudade de quase tudo e de quase todos, simplesmente pegando o telefone e ouvindo a voz de quem nos faz falta, ou indo ao encontro dessa pessoa. Ou daquele lugar que ficou na memória: uma cidade, uma antiga casa. Podemos eliminar muitas saudades, enquanto outras vão surgindo. A saudade do gosto de uma comida, de um cheiro do passado, de um abraço. Há muitas saudades possíveis de se conviver e possíveis de matar.

A única saudade que não se mata é a de quem morreu. Matar, morrer. Que verbos macabros para se falar de nostalgia. Já ouvi vários relatos sobre a saudade que se sente de um pai, de um avô, de um filho, de uma amiga, dos afetos que nos deixaram cedo demais - sempre é cedo para partir, não importa a idade de quem se foi.

Ficam as cenas guardadas na lembrança, mas elas se esvanecem, recordações são sempre abstratas. De concreto, palpável, tem-se as fotos e as imagens de gravações caseiras, mas de tanto vê-las, já não vemos. Já a sabemos de cor. Não há o rosto com uma expressão nova, a surpresa de um gesto inusitado.

Como, então, vencer a saudade com algo que seja mais parecido com presença? Através do sonho. Uma mãe que perdeu seu filho quatro anos atrás me conta que todos em casa sonham com ele, menos ela. Para sua infelicidade, ela não tem controle sobre isso, simplesmente não recebe essa bênção, e queria tanto. E eu a entendo, porque através do sonho a pessoa que se foi nos faz uma visita.

Pode até ser uma visita aflitiva, mas a pessoa está de novo ali, ela está interagindo, ela está sorrindo, ou está calada, ou está dançando, ou escapando de nossas mãos, mas ela está acontecendo em tempo real, que é o período em que estamos dormindo, e que faz parte da vida, e não da morte.

De vez em quando sonho com minha avó e sempre acordo animada por ela ter encontrado esse meio de me dar um alô, de me fazer recordá-la. Observo seu jeito, ouço sua voz e penso: quem roteirizou esse sonho? De onde vieram suas palavras para mim? A resposta lógica: meu inconsciente falou através dela, só que isso tira todo o encanto da cena. Prefiro acreditar que ela é que esteve no comando da sua aparição, me dizendo o que tinha para dizer, nem que fosse uma frasezinha à toa.

Um colega de trabalho falecido há 20 anos num acidente de carro também já me apareceu em sonhos algumas vezes, e quando isso acontece acordo com a sensação de que morte, mesmo, é esquecimento: enquanto eu abrir as portas do sonho para ele entrar, meu amigo seguirá existindo.


Nesse feriado de Finados, o que se pode desejar para os inúmeros saudosos de mães, de maridos, de netos? Que os sonhos abracem a todos.


Cau Fernandes


Dia de Finados é ocasião propícia à meditação sobre a vida. Da vida que, inevitavelmente, culmina com a morte. Lidamos, na verdade, com duas entidades insondáveis e indissociáveis: o milagre da vida e o mistério da morte. Embora devamos fazer tudo e de tudo, dentro do razoável e aceitável, em prol da vida, certamente um dia nossa hora vai chegar...

Uma geração passa; outra lhe sucede. E a vida continua. O show da vida não pode parar. E é, sem dúvida, fantástico, fantástico, esse show. O mais fantástico de todos os shows. O show do viver. O Sol nasce; o Sol se põe. E renasce, todo dia, do mesmo oriente. Atinge o apogeu ao meio dia. Depois declina para o ocidente toda tarde... Todos os rios procuram o mar, e o mar nem por isso transborda. Os rios como que voltam à nascente donde partiram e suas águas voltam a rolar. Não há nada de novo debaixo do Sol, mas os olhos não se cansam de ver nem os ouvidos de ouvir.

Há sempre lugares no mundo a visitar, músicas a ouvir, livros a ler, paisagens a contemplar, coisas a aprender, boas obras a praticar, orações a fazer, talentos a multiplicar. O milagre da vida é um caleidoscópio, num produzir infinito de combinações de imagens e de cores, numa sucessão ininterrupta de impressões e sensações, de sonhos e realizações. Tudo depende do olhar. Tudo depende da sensibilidade. Mais que da razão. Ou melhor, com as razões da razão e as razões do coração que a própria razão desconhece.

"Andá com fé, então, eu vou, que a fé não costuma faia”, ensina a canção... A fé tá na manhã, a fé tá no anoitecer. A fé tá viva e sã. A fé também tá pra morrer. Pelo sim, pelo não… Então vamos lá…

É Dia de Finados sim, e aos nossos finados queridos prestemos homenagens, mas, sobretudo, é mais um dia de viver!




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Oração


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O primeiro telefone sem fio foi criado por Deus. Ele o chamou de ORAÇÃO. 

A oração nunca perde o sinal e você nunca tem que carregá-la. Use-a em qualquer lugar!

A oração não acontece simplesmente quando nos ajoelhamos ou colocamos nossas mãos juntas e nos concentramos e esperamos pelas coisas de Deus.

 Pensar positivo e desejar o bem para os outros. É uma oração.

 Quando você abraça um amigo. É uma oração.

 Quando você cozinha algo para alimentar a família e os amigos. Isso é uma oração.

Quando damos Bom dia, Boa tarde e Boa noite. Isso é uma oração.

 Quando dizemos aos nossos entes próximos e queridos, 'manuseie com cuidado' ou 'cuide-se'. Isso é uma oração.

 Quando você está ajudando alguém em necessidade, dando seu tempo e energia. Você está orando.

 Quando você perdoa alguém de coração Isso é oração.

 A oração é :

Uma vibração.

Um sentimento.

Um pensamento. 

A oração é a voz do amor, da amizade, dos relacionamentos genuínos.

A oração é uma expressão do seu ser silencioso.

Sigamos em oração.

( Autor Desconhecido )



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Que eu continue a acreditar no outro mesmo sabendo de alguns valores tão esquisitos que permeiam o mundo;

Que eu continue otimista, mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre;

Que eu continue com a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida;

Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos(as), mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles(as) vão indo embora de nossas vidas;

Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda;

Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que os desafios são inúmeros ao longo do caminho;

Que eu exteriorize a vontade de amar, entendendo que amar não é sentimento de posse, é sentimento de doação;

Que eu sustente a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo, escurecem meus olhos;

Que eu retroalimente minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria;

Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico possuo;

Que eu pratique sempre mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses;

Que eu não perca o meu forte abraço, e o distribua sempre;

Que eu perpetue a beleza e o brilho de ver, mesmo sabendo que as lágrimas também brotam dos meus olhos;

Que eu manifeste o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia;

Que eu acalente a vontade de ser grande, mesmo sabendo que minha parcela de contribuição no mundo é pequena;

E, acima de tudo...

Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte desta maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! 

E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!

( Chico Xavier )