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Que eu ame sem possuir, acompanhe sem invadir e viva sem depender

 



Que eu ame sem medo, sem reservas, sem posse. Que eu seja companhia, sem invadir espaços que não me cabem. Que eu possa viver sem dependências, sem migalhas, sem mendicância afetiva.

Marcel Camargo

Que eu sinta, que eu sinta muito. Que eu seja sentimentos e que eles ultrapassem limites, alcançando as pessoas, os ambientes, a vida em si. Que eu possa transmitir intensidade e clareza, no afeto ou desafeto, para que não me machuque, nem machuque ninguém em meu caminhar.

Que eu seja energia, que eu seja energia boa, positiva, vibrante, e que o exemplo de meus passos aliviem a dor alheia, para que eu possa trazer luz a quem precise e para que eu possa absorvê-la quando eu necessitar. Para que eu ajude na cura do outro, na minha, que eu salve e me salve.

Que as vibrações de amor acompanhem minha jornada, meus compartilhamentos, meus acolhimentos e minhas ações, a fim de que nenhuma tempestade que eu provoque atinja quem não tem nada a ver com minha escuridão. Que eu jamais traga para as minhas quedas quem não escolheu as sementes que eu mesmo plantei.

Você tem comportamentos tóxicos ? Como identificá-los e o que fazer para melhorar seus relacionamentos





Reconhecer os comportamentos tóxicos é o primeiro passo para desenvolver mudanças. Neste artigo, mostraremos como você pode fazer isso e quais são as estratégias mais eficazes para relacionamentos saudáveis.

Existem várias características comuns que podem indicar que você é uma pessoa tóxica. Esses sinais se manifestam em diferentes áreas de sua vida, como relacionamentos pessoais, amizades, família ou ambiente de trabalho.

Agora, ao invés de usar o rótulo de “pessoas tóxicas”, vamos substituí-lo por “comportamentos tóxicos”, já que, sem dúvida, ninguém é perfeito e todos podemos ter atitudes negativas em algum momento de nossas vidas.

Nesse sentido, neste texto exploraremos o que significa ter esses comportamentos e ensinaremos como identificá-los. Além disso, ofereceremos uma série de recomendações para que você possa melhorar seus relacionamentos. Anote!

Como saber se tenho comportamentos tóxicos?

De acordo com o portal Voices of Youth, pessoas com comportamentos tóxicos costumam ser difíceis de lidar e prejudiciais para os que estão ao seu redor. Suas atitudes afetam a energia e a motivação, o que impacta negativamente o seu ambiente.

Identificar esses comportamentos requer um processo de autoavaliação e reflexão honesta. Alguns exemplos de comportamentos tóxicos: manipulação, agressão verbal ou física, críticas constantes, falta de empatia, egoísmo extremo e falta de respeito pelos outros. Nesse sentido, devemos estar atentos aos seguintes sinais:

Controle excessivo : você inibe a liberdade das pessoas ao seu redor e impõe suas decisões. Isso também inclui ações como coerção, intimidação ou ameaça.

Eu gosto das pessoas que cuidam dos detalhes




Um coração sábio se alimenta de pequenos detalhes, que são feitos de atenção, amor e dedicação autêntica. Esses detalhes valem mais do que dinheiro e não pedem nada em troca. Porque… precisamos admitir, é incrível como os detalhes mais simples têm o poder de mudar completamente um dia que amanheceu cinzento. Um abraço, um sorriso, um “bom dia”, um “se cuida”, transformam o nosso dia.

Quem admira o Impressionismo sem dúvida conhece a famosa obra de Monet “Impressão, sol nascente”. Esta pintura, que deu nome ao revolucionário movimento de arte em 1874, chama a atenção pelas pinceladas livres, rápidas, e até mesmo desordenadas. A imagem vista de perto não faz sentido, tudo parece confuso e até mesmo caótico; no entanto, a sensação mágica do trabalho aparece quando o espectador se afasta da obra.
“A minha fórmula é: sonhe, diversifique e nunca perca

 os detalhes”.  - Walt Disney -

Cada pincelada, cada detalhe desse magnífico quadro adquire importância até configurar uma atmosfera quase em movimento, um amanhecer onde o sol parece explodir nas águas calmas do mar. Cada pincelada traz luz, umidade, contraste, vaporização, barcos ao fundo e a nitidez da superfície do céu fundindo-se com a serenidade da água.

Nosso tempo é precioso e devemos gastá-lo só com quem merecer





Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.

Marcel Camargo

Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos, quando o outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história. A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.

Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante. Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbigo é inútil.

Na verdade, teremos que sempre ser verdadeiros e claros, com todo mundo, pois, assim, quem nos conhece de fato e gosta de nós não se abalará com as maledicências que alguém tentar espalhar sobre nossa pessoa. Temos que ter a tranquilidade de que vivemos de acordo com o que somos, sem dissimulações e meias verdades, para que a mentira alheia não nos atinja nunca, tampouco possa ser levada em conta por quem nos é importante.

Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia, quando maldiziam minhas atitudes. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem. Hoje, tenho a certeza de que muitas pessoas só entenderão aquilo que quiserem e da maneira que melhor lhes convier.

Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justificar através dos erros que transferem ao mundo – segundo elas mesmas, elas nunca erram. Não tenho muito tempo livre, portanto, não gastarei mais energia com quem não merece. Vivamos!








Nosso tempo é precioso e devemos gastá-lo só com quem merecer





Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.

Marcel Camargo

Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos, quando o outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história. A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.

Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante. Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbigo é inútil.

A vida é uma construção individual




Seja uma presença suave na vida das pessoas.

Patricia Tavares

Independente do tipo de relação, o importante é o que deixamos na memória do outro.

Quando precisar dizer uma verdade inadiável, faça com suavidade, tenha delicadeza ao expressar palavras, porque guardamos algo que está além do que é dito, guardamos na memória como é dito. Na memória, fica o registro da suavidade ou do amargor das palavras, do som pronunciado, da expressão facial.

A vida já contém muitos dissabores. Seja leve, suave mesmo que precise lidar com assuntos delicados. Não podemos controlar pessoas, muito menos acontecimentos, mas podemos dosar a forma como lidamos com tudo, e disso depende a nossa saúde mental e também a melhor ou pior relação que teremos com as diversas pessoas em nossa vida.

Aproveite o fim do ano para por fim ao que te faz mal

 

Aproveite o fim de ano para finalizar relacionamentos falidos, amizades falsas, sorrisos hipócritas. Dê um ponto final aos ciclos tóxicos.

Marcel Camargo

Nem adianta tentarmos fugir, porque o fim de ano acaba sempre nos levando a refletir sobre o que estamos fazendo de nossas vidas. Lembranças afloram, pessoas queridas e que não mais estão conosco nos vêm à mente, arrependimentos, culpas e, fatalmente, as resoluções. As tomadas de decisão. Ou não.

Na verdade, a gente se pega, mesmo não querendo, fazendo uma listinha de metas a serem cumpridas, de comportamentos a serem evitados. A gente quer que, dali para a frente, seja mais fácil conseguir estar perto de pessoas queridas, estar mais calmo, com menos problemas, menos ansiedade, lágrimas, ou seja, a gente quer sempre ser mais feliz.

E, sim, ser feliz é uma decisão, mas que deveria ser tomada todos os dias, assim que acordássemos. No entanto, o peso do cotidiano, dos trabalhos acumulados, das cobranças, das lágrimas represadas, das coisas que não dão certo, acaba nos distanciando de nós mesmos, de nossa vontade pessoal e intransferível de ser feliz. E, ao final do novo ano, quase nada do que se idealizou se realizou.

A questão sempre vai ser a forma como abraçamos os nossos sonhos. Se soltarmos as mãos de nossas esperanças, a cada tombo na vida, elas vão ficando cada vez mais distantes. Você tem que se agarrar, sempre, haja o que houver, a tudo aquilo que te faz feliz, para que aquilo que te faz mal se enfraqueça e vá sumindo de sua essência de luz. Somos luz e não podemos deixá-la se apagar.

Aproveite o fim de ano para finalizar relacionamentos falidos, amizades falsas, sorrisos hipócritas. Dê um ponto final aos ciclos tóxicos. Dê a si mesmo o melhor presente: a oportunidade de ser realmente feliz. É o que te desejo, que consiga entender a dor que não é sua, sem precisar passar pela mesma dor. Te desejo que possa esperançar, sempre, sem duvidar da força que tens dentro de ti. Você é luz. Nunca se permita apagar.





Aproveite o fim do ano para por fim ao que te faz mal

 

Aproveite o fim de ano para finalizar relacionamentos falidos, amizades falsas, sorrisos hipócritas. Dê um ponto final aos ciclos tóxicos.

Marcel Camargo

Nem adianta tentarmos fugir, porque o fim de ano acaba sempre nos levando a refletir sobre o que estamos fazendo de nossas vidas. Lembranças afloram, pessoas queridas e que não mais estão conosco nos vêm à mente, arrependimentos, culpas e, fatalmente, as resoluções. As tomadas de decisão. Ou não.

Na verdade, a gente se pega, mesmo não querendo, fazendo uma listinha de metas a serem cumpridas, de comportamentos a serem evitados. A gente quer que, dali para a frente, seja mais fácil conseguir estar perto de pessoas queridas, estar mais calmo, com menos problemas, menos ansiedade, lágrimas, ou seja, a gente quer sempre ser mais feliz.

História de um casamento : coragem emocional é para poucos



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Guilherme Moreira Jr.

Assistir “Marriage Story”, traduzido como “História de um Casamento”, do diretor e roteirista Noah Baumbauch, é praticamente mergulhar, mesmo sem intenção, em todos, absolutamente todos os relacionamentos amorosos que você já possa ter tido na vida. E isso não é algo ruim, mas é doloroso. Falar de qualquer relacionamento é falar sobre o emocional. É discursar sobre o amor em várias camadas que até hoje não conseguimos, sejam poetas, músicos, compositores, escritores ou filósofos, desvendá-lo a ponto de saber exatamente a sua fórmula ideal, o status quo que o deixa ali, alcançável em nossas desajeitadas mãos.

O amor tem dessas injustiças atemporais. Às vezes são detalhes notados logo no início da relação, mas ignorados por causa da euforia, do gosto do novo, da sensação de vida que o sentimento traz consigo. E às vezes eles se mostram somente com o tempo, porque queremos tanto a aprovação da outra pessoa que escondemos, melhor, disfarçamos quem realmente somos com o medo de perder aquela pessoa. Tanto a primeira quanto a segunda escolha resultam em um desfecho dramático, desleal e que deixa cicatrizes difíceis de serem esquecidas.

No caso de Marriage Story, Nicole (Scarlett Johansson) e Charlie (Adam Driver) escolheram ambos caminhos diferentes, esperando o mesmo resultado. Nicole precisava do novo na sua vida, de algo real que realmente fizesse sentido ainda que não houvesse sem sentido algum naquela época. Já Charlie esperava que Nicole não notasse o seu ego frágil, os seus medos, descontentamentos e carências emocionais. Quando o divórcio finalmente chega para o casal, tanto um quanto outro invertem os seus papéis e assim seguem até o término do longa. É uma gangorra de dores e curativos retirados, onde prevalece mais a descoberta individual de quem é cada um sem o outro do que enquanto eles estavam de fato juntos.

O roteiro de Baumbach consegue deixar essas nuances misteriosas sendo reveladas aos poucos. Talvez seja o principal motivo do filme ser tão cativante e sofrível para quem o assiste. Porque você torce pela Nicole e Charlie, não por causa necessariamente do filho, mas porque nota-se a existência de algo raro, independente de amor, na maioria dos relacionamentos: sintonia. Sintonia não de combinar as mesmas coisas, os mesmos gostos, mas o tipo de sintonia que abraça e compreende os defeitos do outro sob um olhar tão generoso que por vezes faz o espectador ficar com um nó no peito. Lógico, mesmo sendo fofo, nada disso é o suficiente para o amor durar. Afinal, quem conhece com toda a certeza o suficiente para saciar o amor? É uma resposta particular, mutável e acredite, intangível.

Passamos a maior parte da vida tentando encontrar os nossos pares perfeitos e acreditando em finais felizes, mas nos esquecemos que alguns finais felizes também são finais infelizes. Infelizes já que eles precisam dessa virada trágica para que avancemos algumas casas, para que saiamos da nossa zona de conforto. Coragem emocional é para poucos, gente. Não basta um tombo, uma queda e você aprende tudo. Tampouco adianta pensar que o tempo em conjunto foi perdido, foi anulado por más decisões e arrependimentos.

O amor é complicado. Na verdade, o amor é irônico. Ele gosta desse plot twist no coração. Talvez por conhecer a gente há mais tempo que nós ou simplesmente por ter essa pegada travessa. A única coisa que o amor não é burro ou estúpido. Não consigo concordar com isso e nem com essa culpa jogada sobre ele. Somos nós, enquanto cada oi, conversa, beijo, sexo, despedida, reencontro, saudade, partida e outras interações que somos responsáveis por suas consequências.

O amor, o casamento, o relacionamento combinado entre duas pessoas, é tudo pano de fundo para uma história maior. Uma história na qual nós protagonizamos uma chama que acende quando conhecemos alguém com esse oferecer singular e o mais valioso do mundo naquele momento. Mas tudo pode mudar. Todos podemos. De um dia pro outro, de uma hora para outro, de um pro outro. O amor permite descaminhos. Ficarmos zangados com o mundo não resolve nada.

Então eu digo, mais uma vez, coragem emocional é para poucos. É uma jornada de várias idas e vindas, onde podemos ter a sorte e o azar de conhecermos alguém que a sintonia encaixe ou que deixa de existir numa outra oportunidade. Só não dá pra acharmos que tudo é lindo, que o amor não tem dos seus dissabores e que amar, mas amar no patamar que todos os entendedores artísticos da vida reconhecem é que: às vezes também é amor, mesmo que acabe. Digo isso porque o amor não morre no desencontro, ele morre quando não conseguimos mais recordar dele com o mínimo de agradecimento e respeito pela passagem tida em nossas frágeis e complicadas vidas.

Veja o Trailer :








Pastor Claudio Duarte : a Caixa do Nada



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Feliz e inteiro (a) . . .







Patrícia Prado


Essa coisa de sair por ai procurando alguém para se relacionar já é indício de que algo não está tão bem assim. Não procure por ninguém, encontre. Os encontros são casuais, espontâneos e ocorrem na hora certa e a encargo da vida. Não se mova correndo atrás de algo, quem corre atrás de alguma pessoa só pode estar correndo porque a outra pessoa também corre, então qual a lógica disso?

Esqueça essa história de metade da laranja, ninguém é metade de nada, todos são inteiros, uns remendadinhos, confesso, tudo bem, mas são inteiros. Se você não estiver à procura a pessoa aparece. As melhores coisas da vida acontecem quando você menos espera. Acontecem quando tem que acontecer. E a vida capricha pode ter certeza.

E quando encontrar, que seja alguém para correr com você na chuva, que senta no sofá, bagunça o teu cabelo, que vá ao cinema assistir um filme de desenho só porque você ama. Alguém engraçado, que te faça rir com bobagens, quando o mundo parecer sombrio.

Encontre alguém que converse, tenha assuntos diversos, teorias furadas ou não, que dialogue por horas, sem pensar no tempo, mesmo que esteja ocupado ou seja depois de um dia corrido… Ou alguém que joga “Perguntados” e te ajuda respondendo as questões só para você ganhar.

O mais importante é você estar bem consigo mesma. Quando sabemos quem somos e o que queremos a gente se basta e o outro só chega para somar. Por isso saiba bem, antes de qualquer encontro quais são os seus valores, o que te faz feliz, que sonhos você tem. E acima, seja apaixonada por você, antes de se apaixonar pelos outros. Antes de querer alguém para amar, para dividir uma vida, ame-se.

E mesmo que esse encontro demore, lembre-se que você têm inúmeras coisas para fazer, sentir e viver… Tem uma temporada inteira daquela sua série favorita para assistir, tem aquela viagem dos sonhos para fazer, tem aquele curso super interessante para realizar, tem aquelas megas festas para curtir…

Mas por favor, não procure alguém para te tirar o tédio, para te tirar da solidão, para andar de mãos dadas com você, para ocupar a tua cama e seu coração, como se você dependesse de outra pessoa para ser feliz!

Sozinha você pode (e deve) ser feliz, você não depende de ninguém para isso. Cada um é responsável pela sua felicidade, todos são capazes de encontrar os seus caminhos, não é necessário que ninguém te leve para algum lugar. Ande, dê seus passos. Se carregue, se leve, seja livre.

É essencial encontrar a paz e a leveza dentro de si mesma, e esse sentimento bom não pode ser trocado por bagagens, pesos e bagunças emocionais dos outros. Se uma pessoa chegar na sua vida ela deve seguir o seu ritmo tranquilo, se acrescentar algo que seja para seu bem, para aumentar o fluxo de energias positivas. Do contrário, dê meia volta.

Não queira estar ao lado de alguém somente para chamar de “seu”, ou só para usar termos fofos como “mozão”, “lindo” ou “vida”. Não queira alguém porque sua família diz que está ficando para titia, que você precisa de um homem ao seu lado, ou porque as pessoas te amedrontam que você está envelhecendo sozinha.

Não, não, não. Aprenda a dizer não e se abster da presença de pessoas que te perturbam e te fazem mal. Muitas pessoas perdem tempo tentando seguir caminhos que não são seus, tentando aprender coisas que não querem, ficando com pessoas que não suportam. Onde não existir reciprocidade, não se demore.

Esteja atenta quando surgir alguém que te chame pelo nome, mas que te olhe por dentro, alguém que esteja disposto a te dar afeto, ternura, carinho, calor e colo, não somente nos seus melhores dias, mas nos piores também, principalmente. Alguém que te faz sorrir só em falar seu nome.

Não queira estar ao lado de quem só te ter uma noite, quem te procura quando bebe, para que seja um consolo, ou pior, quando te diz “quando der a gente se vê”. Encontre alguém que esqueça de te ligar para te avisar e chegue na tua casa de surpresa pra matar a saudade, com roupa do trabalho e olheiras fundas, mas com um sorriso nos lábios.

Não procure alguém para ocupar a tua vida, para preencher vazios que são só seus, que você deve preencher com seu amor próprio. Poupe seu tempo e sua paciência com quem só sabe te dizer: ”hoje não dá”, “vou pensar” ou “qualquer coisa eu te ligo”. Dê o seu tempo a quem te diz ”abre a porta que eu já cheguei” ou “olha para trás, estou aqui”.

Ninguém deve ocupar o nosso coração, as nossas horas e os nossos momentos em vão. Saiba se preencher, se permitir e se ocupar por inteira. Quando isso acontecer você passará a não desejar qualquer coisa, a não aceitar nada além de alguém que se realize com você, e melhor, você irá parar de procurar por metades, porque você merece alguém tão inteiro quanto você é.


Postado em Conti Outra








Coisas a gente compra de novo, pessoas a gente perde para sempre





Marcel Camargo

Como é difícil balancearmos com equilíbrio nossas prioridades, dando a devida atenção tanto ao que precisamos obter quanto ao que precisamos manter junto de nós. Embora a vida nos obrigue a despendermos a maior parte de nosso tempo trabalhando para conquistar qualidade e conforto, essa rotina pesada ao mesmo tempo nos distancia mais e mais dos contatos e interações com as pessoas.

Nessa toada, acabamos muitas vezes nos apegando demasiadamente aos bens que acumulamos, valorizando a materialidade que nos rodeia acima de qualquer coisa. E assim relegamos ao segundo plano nossas necessidades afetivas, nossos desejos sentimentais, tudo aquilo que não possui preço, o que não se compra nem se vende, apenas se vive.

Por mais que sejamos alertados para o perigo que reside nessa busca maçante pelos bens, pela riqueza, pelo status social, acabamos sendo atraídos quase que mecanicamente pelos apelos disso tudo. Vamos nos enchendo de objetos e nos esvaziando de sustância emocional, pois acabamos apenas enxergando o que os olhos veem, esquecendo-nos das carências de nossa essência humana.

Por isso é que muita gente se preocupa com os riscos da calota do carro sem nunca perguntar como a esposa se sente. Por isso é que muitos pais olham o boletim escolar, mas se esquecem de olhar nos olhos dos filhos. Por isso é que muitos de nós percebemos quando o amigo engordou, porém jamais percebemos o quanto ele está precisando de nossa ajuda. Por isso é que muitas vezes temos tudo o que queremos, mas não temos ninguém de quem precisamos.

É necessário, pois, mantermos o foco nas escolhas que vimos fazendo, nas atitudes que tomamos, na importância que estamos dando àquilo que colocamos como prioridade em nossas vidas. Não podemos nos desconcentrar em relação ao que temos de mais precioso em termos de parceria, amizade, amor verdadeiro, ou acabaremos lotados de tralhas que não preencherão o nosso vazio existencial.

No mais, perca coisas e não pessoas. Coisas a gente compra de novo, pessoas a gente perde para sempre.



Postado em Conti Outra






Procura-se alma séria para um relacionamento divertido !



André J. Gomes

“Em um relacionamento sério.” Nada contra. Fico alegre por quem assim esteja. Faço votos de felicidade ao casal e, confesso, tenho até uma certa inveja de quem se encontra e se ajeita a ponto de querer contar ao mundo que vive um caso amoroso e que ele é sério.

Não é despeito, não. Juro. Eu admiro e respeito a seriedade do amor de cada um. Mas acho que quem se ajeita “em um relacionamento sério” anda menos para o calor dos romances que para a frieza dos tratos comerciais, a obrigação dos contratos de compra e venda, a burocracia das operações bancárias e a apatia dos casais ranzinzas, circunspectos, fechados para as brincadeiras de um amor sadio em sua graça e sua leveza. 

É que eu prefiro as terminologias mais afetuosas, sabe? Estar “em um caso sério de amor insano”, “em estado de graça”, “em caminhada pelas nuvens ao lado de fulana ou sicrano”. Quem sabe “em construção do amor na companhia de…”. A mim faz bem imaginar o amor como o pesado ofício da leveza, o trabalho braçal dos amantes, uma obra inacabada que precisa ser reconstruída e reformada para sempre. 

Você há de me explicar o quanto estar “em um relacionamento sério” é tão só e simplesmente um jeito de valorizar aquele ou aquela ao lado de quem se está caminhando. E que, ora bolas, são só palavras! Quem liga para isso? 

Eu ligo. Tenho a impressão de que assim classificado o amor vira outra coisa. Carimbado e despachado ao dia a dia como “um relacionamento sério”, ganha a dimensão limitada e triste de um termo de compromisso. E será mesmo que o amor pode se cobrar e registrar de acordo com as nomenclaturas e tabelas cartoriais? 

Então vem alguém perfeito e me acusa de não ser sério, de arranjar desculpas para fugir das convenções da vida adulta, me julga, incrimina, desclassifica. E eu só lamento que tudo tenha de ser assim, tão superficialmente classificável. 

Será que o amor não é outra coisa, não? Não será um negócio sem forma e categoria que simplesmente é e, assim sendo, acontece e se fortalece em seu tempo a partir de nossas intenções e ações e essas coisas de quem quer o bem do outro tanto quanto o seu próprio? Sem amarras e cercas e advertências, sem pregar uma placa no portão avisando: “Cuidado. Cachorro Bravo!” ou “Afaste-se! Estamos em um relacionamento sério!” 

Vai aqui o meu respeito a quem pensa diferente de mim. Mas, de minha parte, melhor seria estar “em um relacionamento divertido”. Seriamente brincalhão. Daqueles construídos de encontros profundos, em que as almas se encantem e se transbordem sinceramente. Que tragam suas coisas de antes e as dividam com franqueza. Suas dores e perdas, seus escuros pavorosos, seus instantes de grandeza. Que tudo isso se apresente em solidária confraternização de amor. 

E que de cada encontro resulte uma história divertida, diversa, que gire na direção oposta da maioria dos casais sisudos, amarrados um ao outro em sofrida provação. Que o caminho seja leve e cada um ali esteja em franca entrega. Celebrando a vida porque isso é o mínimo que se espera de quem está vivo: viver como quem recebe uma graça, agradece de joelhos e se levanta para dividi-la com o mundo. 

Eu quero tudo isso, sim. Mas também quero rir, sabe? Rir dos meus tropeços e minhas topadas, da minha desgraça, das minhas alegrias breves e minhas mesquinharias, da minha cara feia no espelho. Quero rir e gritar sem culpa “EU TE AMO, VOCÊ AÍ!” Quem sabe isso me acorde e me melhore. 

Meu amor há de ser tão simples e bonito quanto o pão feito em casa. Divertido como os animais domésticos que brincam de morder um ao outro. Despretensioso como quem sonha com as viagens espaciais e com um mundo em paz, em que os estúpidos desistam de seu galope rumo à burrice completa, em que nas escolas as crianças aprendam a ver beleza nas operações básicas de somar, subtrair, multiplicar, dividir e respeitar a si mesmas e ao outro, em que os eloquentes aceitem que “liberdade de expressão” também vale para aqueles que expressam opiniões contrárias às suas. 

E que tudo isso seja muito divertido. Sempre. 

Será preciso coragem. E coragem é atributo das almas sérias, envolvidas por seus propósitos, tomadas de bravura para tocar a vida em frente a despeito de seus medos e imperfeições, plenas de ânimo para aceitar seus defeitos e corrigi-los como se pode. Afinal, amar e respeitar compreendem um estado de coisas que ficam para muito além de estar “em um relacionamento sério”. 

Faço fé que por aí há de caminhar uma alma grave à espera da minha risada. Ansiando pela leveza das nossas conversas e a graça do nosso jeito de lidar com as coisas importantes. Juntos, vamos construir uma casa antiga no meio de uma avenida de prédios comerciais modernos e alimentar hábitos simples. Comprar pão de manhã, plantar hortelã e manjericão em vasinhos de barro, cultivar delicadeza em feitios gentis. Seremos nós e os nossos filhos, nossos sonhos e o nosso desvario de ternura. Eu faço fé. 

Em nossa estranheza sagrada de amantes honestos, daremos de brincar com a comida, sonhar com o impossível, acordar enquanto o mundo dorme e sair pela cidade à procura de um chafariz onde entraremos de roupa e tudo. 

E quando uma alma desavisada e triste nos questionar indignada, o dedo em riste, “vocês estão loucos, vadios imbecis? Tomando banho no chafariz?”, responderemos em coro sem prender o riso:

“Não, senhora. Nós estamos em um relacionamento divertido!”


Postado no site Revista Bula







De que lado você está ? On ou Off ?








Quero um homem que …



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Nathali Macedo

Eu nunca acreditei em padrões. Naquele conjunto monótono de características capazes de acelerar o coração de qualquer mulher, sabe? Eu sempre fui fã do excêntrico, da individualidade encantadora, do charme indecifrável. Do que é de cada um. Em português simples: da simplicidade que, sim, é capaz de conquistar qualquer ser vivente e dono de suas faculdades mentais.

Por que são os detalhes do dia-a-dia que tornam alguém inigualável. Por isso, escolha um namorado que ature a sua TPM – e que, se possível, te ajude a conviver com ela. Alguém que nunca diga que não deseja mais ninguém além de você – por que eu posso dizer seguramente que qualquer um que diz isso está mentindo. Escolha um namorado que confesse que já se imaginou transando com todas as suas amigas – inclusive na mesma ocasião – mas que, apesar disso, escolhe você.

Ah, e por falar nisso – escolha alguém que te escolha todo santo dia. Para que você não precise tentar privá-lo de conhecer outras pessoas e de ter outras experiências – mesmo por que você jamais conseguiria – mas que, podendo viver o que quer que seja, escolha dormir de conchinha com você. Que, mesmo podendo escolher uma balada rodeada de biscates, escolha um filme ao seu lado.

Escolha alguém que não estrague os bons momentos com pequenos problemas. Alguém que releve os seus pequenos defeitos – e não esqueça de relevar os dele, também. Escolha um namorado com quem você possa falar qualquer coisa que seja, sem se sentir envergonhada ou desconfortável – e que, de preferência, também se sinta assim em relação a você.

Fuja dos perfeitos – eles apresentam grandes chances de te magoar. Contente-se com alguém que compreenda os próprios defeitos e esteja disposto a corrigi-los – e não esqueça que, talvez, ele não consiga, e esses defeitos persistam para todo o sempre. Faz parte.

Escolha um cara que te deixe a vontade pra ser você mesma, em todas as suas versões. Alguém que te deixe livre pra sair com as suas amigas e pra usar calcinha bege. Alguém que te aceite como você é e que te ajude a se descobrir melhor. 


E, sobretudo, alguém que te enxergue além da odiosa superficialidade da paixão. Alguém que troque o romantismo artificial por belas gargalhadas em coro. Um jantar romântico à luz de velas por um passeio divertido e descontraído por um lugar qualquer onde haja bons motivos pra rir. Alguém que torne qualquer céu mais azul. Alguém que saiba rir de si mesmo e de você. E com você.

Porque, acredite: é mais valioso encontrar alguém que te ame no bad hair day do que alguém que te traga rosas vermelhas no fim do dia. Opte por quem abdica das formalidades banais pela simplicidade madura que o amor oferece. 

Por que a verdadeira felicidade só precisa de tolerância e uma boa dose de bom senso.



Nathali MacedoAtriz por vocação, escritora por amor e feminista em tempo integral. Adora rir de si mesma e costuma se dar ao luxo de passar os domingos de pijama vendo desenho animado. Apesar de tirar fotos olhando por cima do ombro, garante que é a simplicidade em pessoa. No mais, nunca foi santa. Escreve sobre tudo em: facebook.com/escritosnathalimacedo






Postado no Diário do Centro do Mundo em 26/11/2014

Dizer e fazer



Maria Cristina Tanajura

Vivemos a era da comunicação. Tecnologias cada vez mais desenvolvidas nos permitem falar com pessoas que estão muito longe de nós e que muitas vezes nem conhecemos. 

Mas será que estamos realmente mais próximos uns dos outros? Estaremos dizendo verdades, sempre, ou mistificando, escondidos por máscaras criadas por nós mesmos, que nos permitem viver um personagem sem consistência alguma e que um dia terá que se mostrar como é verdadeiramente, decepcionando a todos?

Promessas são fáceis de serem feitas. Dizemos que faremos o que os outros gostariam de ouvir, afirmamos conceitos que nos fazem parecer louváveis, mas isso será positivo? Antes e acima de tudo, penso que a verdade precisa ser privilegiada. Falar o que não se sente mérito não tem.

Muitos falam e nada fazem do que dizem. Outros vivem uma vida valorosa e não falam sobre ela, mas espalham o exemplo, o maior mestre de todos os tempos.

Vivemos cercados de mentiras todo o tempo e à medida que ficamos mais velhos, o cansaço de tudo isso cresce... 

Para que espalhar mais promessas que se sabe, de antemão, não serão cumpridas? Onde está o respeito por nós mesmos e pelos outros? O que estamos fazendo por aqui, neste planeta escola? Brincando de ser quem não se é?

Triste tudo isso, e desanimador. É bom que a gente não se iluda demais, acreditando nas mentiras que nos são contadas a todo instante. É preciso que a gente observe e tire as próprias conclusões a partir do que já está demonstrado como verdadeiro.

É fácil viver dizendo: "Eu te amo" e nada fazer pra demonstrar que isso é verdadeiro. Lembro-me de uma canção que diz - "Quem ama, cuida". É bom que a gente não se esqueça disso. 

O tempo passa cada vez mais rapidamente e logo que o dia desponta, o sol já se esconde e a noite chega. Estamos todos de passagem e sabemos que não estaremos por aqui eternamente. Que legado gostaríamos de deixar? 

Se somos seres únicos, há algo que podemos fazer que só poderá acontecer do nosso jeito. Sendo verdadeiros, poderemos assinalar a nossa passagem com uma pincelada que seja, que ilustre esta obra prima chamada vida.

Os grandes mestres privilegiaram muito o silêncio e o próprio exemplo. Vivemos uma época de poucos líderes verdadeiros. Seres que possam mostrar um caminho com a própria vida que levam. Que sejam íntegros e não se acovardem, vivendo a verdade em que acreditam.

Com a iluminação das consciências que está ocorrendo em todos os países e atingindo a todos, parece que o tempo do esconde-esconde já acabou. Não dá mais pra trapacear tanto e continuar impune. Por conta disso, os escândalos estão estourando a todo instante, deixando-nos boquiabertos.

Quem são essas pessoas que vivem o tempo todo na mentira, na trapaça? Estão em toda a parte, em volta de nós... 

Mas acontece que a Luz está chegando muito forte e poderosa e vai deixando perceber o que estava encoberto, escondido.

Jesus nos disse que "conhecer a Verdade nos libertaria" e quem não quiser acreditar e seguir o que Ele falou, passará pela vergonha de ser desmascarado diante de todos.

Um ditado popular - eles sempre são muito sábios - diz que "falar é fácil, fazer é que são elas!".

De palavras estamos cheios... É preciso mais ação!


     Maria Cristina Tanajura
                          Socióloga, terapeuta transpessoal.

                           Postado no site Somos Todos Um


O tempero da vida




Maria Cristina Tanajura

Quando vejo um casal de idosos em algum lugar caminhando juntos, de mãos dadas, um ajudando o outro, fico muito emocionada... Desde quando era bem jovem era assim. No fundo, é algo que gostaria de ter vivido e que, por muitas razões, não consegui até hoje. 

Acho uma vitória dois seres humanos conseguirem construir um relacionamento de muitos anos baseado no respeito mútuo, na aceitação de diferenças, na paciência, na amizade que veio crescendo mais e mais com o tempo, enfim, numa partilha saudável baseada e sustentada pelo amor verdadeiro, tão difícil de ser expresso neste plano em que estamos.

Já me aconteceu de ir até um desses casais para lhe dar parabéns e dizer o quanto estava me tornando feliz, mostrando que é possível, que acontece! 

Tenho sempre mais a certeza de que o carinho, a gentileza e o amor são os temperos da vida! Podemos conquistar muitas coisas nesta nossa caminhada, mas se não tivermos cultivado o amor, nos descobriremos muito pobres, muito vazios e solitários. 

Felizardos são aqueles que conseguem encontrar um companheiro que é realmente amigo, amante, parceiro em suas realizações, aquele que vibra com o seu sucesso e lhe dá força nas suas derrotas.

Hoje temos a liberdade de nos separarmos de quem não consegue ser nada disso pra nós, o que já é um grande avanço - penso eu - pois, enfrentando todas as dificuldades de um divórcio, estamos dizendo a nós mesmos e ao mundo que acreditamos na existência de um amor verdadeiro! 

Sim, porque se não fosse por isso, não mudaríamos. Viveríamos sem termos que enfrentar toda a problemática decorrente de uma separação.

Acreditar no amor já é um grande avanço para todos nós! Houve tempo em que se vivia junto apenas pra resolver problemas materiais e se aguentava tudo para não perder as vantagens de uma ligação considerada proveitosa. E a mulher, principalmente, era obrigada a aceitar tudo sem reclamar.

Hoje em dia ainda se vê disso, mas muito menos. Buscamos amar e ser amados. Sabemos que isso nos fará felizes e trabalhamos para conseguir uma relação duradoura e harmoniosa com quem a Vida colocou em nosso caminho.

Mas, para quem acredita na reencarnação, fica claro que nem sempre quem surge é alguém com este potencial, mas um antigo credor que se aproxima de nós para que restauremos uma relação já vivida, e de forma dolorosa, sem tantos acertos e com muitos erros. 

Como Jesus nos ensinou a "Amar ao próximo como a si mesmo", temos aí a oportunidade de exercitar a tolerância, o perdão, a perseverança... Mas é preciso que este movimento seja dos dois. Se um lado apenas tenta e o outro nada faz, acaba tornando-se uma parceria inviável, sem respeito, sem qualidade e destrutiva.

Valeu o esforço, para quem o fez, e muitas vezes, para este a dívida acabou. A consciência daquele que se considerava errado em outras vivências, pela tentativa de transformar o relacionamento através do amor, fica em paz e ele pode daí pra frente continuar o seu caminho mais leve, pronto para novas lições e oportunidades.

Nas psicografias do Mestre, ditadas através de Eva Pierrakos, ficou bem claro pra mim que "Viver é relacionar-se"... É no encontro ou no desencontro que aprendemos, crescemos. Sofremos também, mas não importa, pois se este é o caminho para a nossa transformação, terá valido a pena.

Que todos os casais que vivem de forma harmoniosa, neste imenso Universo, agradeçam a si mesmos por esta oportunidade maravilhosa de trocarem experiências de uma vida, de se auxiliarem mutuamente, de se tocarem com carinho, de se amarem!

E saibam também que o fato de existirem renova a esperança dos que ainda não conseguiram vivenciar tal prêmio, pois é assim que considero uma vida a dois, pautada na confiança e no amor.

Costumo dizer que se fosse uma fada madrinha, com infinitos poderes, sairia a voar pelo mundo, unindo os que buscam amar e ser amados! 

Seria tão bom se isso sempre fosse possível! Milhares de luzes alegres se acenderiam por todos os cantos, destruindo as trevas e suavizando a vida.

Amor - tempero da vida! 

Que cada dia mais haja encontros verdadeiros e que os desencontros ainda necessários sejam apenas degraus para que esta meta seja atingida, um dia, por todos nós!


Postado no site Somos Todos Um 



Mulher bonita, inteligente, interessante... e sozinha!



Rosana Braga 

Você já viu este filme? Conhece a protagonista dele ou é a própria?

Sei que existe a crença que diz que homem tem medo de mulher inteligente e bonita, mas será que este é realmente o motivo para vermos tantas mulheres sozinhas, atualmente?

Sinceramente... creio que não! Sei que homens e mulheres têm vivido conflitos difíceis por conta das significativas mudanças sociais e, por conseqüência, comportamentais; mas daí a afirmar que tantas mulheres bonitas, inteligentes e interessantes estão sozinhas porque os homens fogem delas já acho parcial e tendencioso demais.

Então, a pergunta continua: o que acontece? Por que parece que as relações vão se tornando mais difíceis quanto mais cresce a lista das qualidades femininas? Por que elas falam e repetem que desejam encontrar alguém, viver um amor, mas se sentem cada vez mais cansadas e sem saber como agir para atingir este objetivo?

Começaria analisando a questão por um novo ângulo: será mesmo que o objetivo deveria ser encontrar alguém para viver um grande amor? Não seria isso a consequência, ao invés do objetivo?

E se o encontro é consequência, qual é o real objetivo?

Pensando bem, diante de todas as mensagens que recebo abordando esta mesma questão, fico com a impressão de que muitas pessoas – homens e mulheres – estão equivocadas em sua direção, em sua busca. 

Focam o outro por acreditarem que é este outro (ou o encontro com ele) que lhes trará a tão esperada solução para incômodos que chamamos de solidão, insegurança, falta de auto-estima.

Eu sei que é mesmo muito difícil lidar com estes sentimentos. Sei também que todos nós nos sentimos tomados por eles, em algum momento de nossas vidas (mesmo aqueles que estão casados ou comprometidos) e é exatamente neste momento que bate aquele medo terrível de que este cenário nunca mude.

No entanto, penso que está na hora de parar de apostar todas as fichas no outro; e perceber, finalmente, que se o seu grande amor não vem, é porque de alguma forma, a sua porta está fechada.

Certamente, muitas mulheres responderiam: De forma alguma. Estou absolutamente disponível, mas não acontece, não rola, não há homens interessados em relacionamentos estáveis. 

Ok! Talvez esta seja a maneira como você vê, mas não é a minha. Não acredito nisso. 

Estou certa de que existem homens interessados, disponíveis e em busca de relacionamentos estáveis. Se ele não chega até você ou você não chega até ele é, seguramente, uma outra questão...

Em primeiro lugar, percebo que existem mulheres cujo discurso sustenta a idéia fixa de que querem encontrar alguém. No fundo, não querem, não estão dispostas. Gostam da vida independente e livre que levam. Saem aos finais de semana, viajam, curtem os amigos e... para não dizer que se esqueceram de sua má sorte, voltam para casa sozinhas e reclamando que não encontraram ninguém. 

Bobagem. Estão felizes, mas ainda não se deram conta de que isso é possível. Estão apegadas à crença de que só é possível estar bem quando estão com alguém. Por isso, sustentam a sensação de que falta algo.

Se estas mulheres conseguissem se desapegar desta crença e simplesmente aproveitassem o que têm de bom, muito provavelmente o amor chegaria naturalmente, no momento exato em que os desejos interno e externo estivessem em sintonia. Sem esforço, sem tristeza, sem desespero.

É uma simples questão de viver o que há de bom, agora, sem se tornar refém de uma situação que não existe, e que nem precisa necessariamente existir para garantir a alegria!

Um outro tipo de mulher bonita, inteligente, interessante e... sozinha é aquele em que a ansiedade já se tornou tão desmedida, tão inconsciente e tão autônoma, que toda beleza se perde no olhar angustiado. Toda inteligência se cala na postura tensa, descrente, desconfiada, sempre pronta a atacar o homem que se aproxima, tentando confirmar se ele é apenas mais um que veio para ir embora logo em seguida... 

E todas as suas características, que lhe colocam na posição de interessante, perdem o brilho e a força na certeza de que não vai rolar.

É um ciclo vicioso, uma crença-armadilha, uma auto-condenação pelo pavor de tentar de novo e não dar certo.

De novo, o amor não encontra espaço, porque a atuação não é solta, não é natural, não é consequência... 

E não poderá ser enquanto não houver disponibilidade interna, sem couraças e condutas que mais afastam do que atraem, que mais assustam do que conquistam.

Portanto, antes de acusar o masculino, o mundo, a sociedade ou a quem quer que seja, olhe para você.

Acredite na sua beleza e inteligência... e se for para ficar sozinha, que esta seja a sua grande chance de ser feliz... até que o amor chegue, para se transformar numa outra forma de felicidade!



Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos 
e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.

Postado no site Somos Todos Um

Dicas para enganar a sua mente e a das pessoas a seu favor




Viver em sociedade e lidar com as pessoas é uma tarefa que pode ser simplesmente excruciante, pois não há como saber o que se passa na cabeça de cada um para evitar situações desnecessárias.

Como se isso já não fosse o suficiente, há momentos em que nossas próprias mentes parecem não cooperar e insistem em nos trair em momentos que mais precisamos de confiança, por exemplo.

Não seria genial se pudéssemos driblar esses problemas de alguma forma? Não seria interessante se pudéssemos tirar proveito do comportamento das pessoas ou fazê-las pensar o que você quer que elas pensem de forma indireta?

E quanto a você mesmo, não seria legal saber como se programar para uma entrevista de emprego ou uma apresentação para uma platéia? Aqui vão dicas que podem ajudar você a enganar as mentes das pessoas e a sua própria a seu favor.

1. As pessoas são mais abertas àqueles que as olham nos olhos. Então quando você encontrar alguém pela primeira vez, tente descobrir a cor dos seus olhos, enquanto sorri para ela. Isso fará com que o seu olhar fixo torne a pessoa mais receptível às suas investidas, sejam elas quais forem.


2. As pessoas tendem a concordar em fazer determinada coisa pra você, se antes você as propuser a fazer algo mais simples.


3. Se você acha que uma pessoa vai recusar a fazer uma tarefa que você está prestes a pedi-la para realizar, faça o seguinte: peça primeiro que ela faça alguma coisa que vai dar muito trabalho. Ela muito provavelmente recusará; esse é o momento certo para pedir o que você realmente quer que ela faça. A pessoa vai achar que você a está poupando de algo muito dispendioso quando, na verdade, você está pedindo o que queria desde o início.


4. Se você fizer uma pergunta a alguém e a pessoa responder apenas parcialmente, continue olhando para os olhos dela e ela provavelmente continuará falando.


5. Se você sabe que vai passar por uma situação na qual ficará nervoso, como fazer uma prova, é só mascar chiclete. Ao fazer isso, seu cérebro pensa que você está se alimentando e, portanto, não havendo perigo iminente, pois ninguém se alimentaria em uma situação de risco. Dessa forma, a tensão deixará o seu corpo lentamente.


6. Sabe como evitar topar com uma pessoa que está vindo em sua direção na calçada? Olhe firmemente sobre um dos ombros dela ou entre as cabeças das pessoas, quando mais de uma; dessa forma, você mostra com o seu olhar por onde vai seguir e as pessoas farão o caminho oposto para não toparem com você.


7. Quer aprender algo de verdade? Ensine aquilo a alguém. Se você consegue ensinar bem é porque você entende bem.


8. As pessoas tendem a se lembrar mais do que você as fez sentir que daquilo que você falou a elas. Use isso a seu favor.


9. Para uma entrevista de emprego, prepare-se psicologicamente de antemão: finja que você encontrará um amigo que não vê há muito tempo e quer muito encontrar; pense desde vocês dando as mãos, se cumprimentando; pense em todas as coisas que você tem pra falar, visualize todo o momento em sua mente, não tenha pressa. Visualize sua posição corporal também: ombros para trás, mãos sobre o colo, sorriso no rosto (não precisa ser exagerado). Tudo isso soa clichê, mas você estará tomando controle do seu psicológico e se autossugestionando.


10. Quando você reage com alegria e empolgação ao ver alguém, você induz a pessoa a fazer o mesmo com você. Pode não funcionar da primeira vez, mas acontecerá na próxima.


11. Saia por cima quando uma pessoa fica zangada com você: permaneça em silêncio e ela ficará ainda mais brava; quando a raiva passar, ela ainda se sentirá envergonhada.


12. Sabe aquela história de primeira impressão? Quando você cumprimenta alguém com um aperto de mão firme, mas acolhedor/agradável, você imediatamente ganha um ponto com aquela pessoa. Nada de mão mole, hein!


13. Pessoas possuem uma auto-imagem muito clara delas mesmas e que costumam defender com unhas e dentes. Quer se livrar ou fazer alguém desgostar de você? Ataque sem piedade a auto-imagem daquela pessoa.


14. Quando sair com uma pessoa pela primeira vez, leve-a a um lugar onde o coração dela baterá mais forte – literalmente – como num parque de diversões, num show de música ou até mesmo num filme de terror, se a pessoa quiser, claro. Esses momentos fazem a adrenalina do corpo subir e dar uma sensação boa que será associada mais à sua presença que ao evento em si. É como se a pessoa pensasse “eu gosto dele porque eu me sinto bem ao lado dele”.


15. A chave para a confiança é presumir que todos já gostam de você e o respeitam.


16. Os efeitos do estresse são muito parecidos com os efeitos físicos da coragem. Então, quando você se sentir estressado, imediatamente imagine – e visualize – que você está se sentindo mais corajoso para enfrentar determinada situação. Veja o problema como um desafio, não com uma ameaça.


17. Quer ficar marcado na mente de alguém que acabou de conhecer? Refira-se a ela pelo nome. As pessoas amam serem tratadas pelo nome e acabam por criar um elo de simpatia por quem as trata assim.


18. Se você der o maior sorriso que você puder, se sentirá um pouco mais feliz.


19. Sempre dê às crianças uma opção para fazê-las pensar que estão no controle. Por exemplo, pergunte “você quer usar os tênis do Ben 10 ou do Homem-Aranha?”. Independentemente da resposta, elas usarão tênis, que é a sua vontade.




Postado no site Tudo Interessante