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Pode Arnaldo ?





Marco Aurélio Mello


Quando decidi apontar internamente os desvios e as injustiças praticados pelo departamento de jornalismo da TV Globo de São Paulo, em 2006, muitos colegas me aconselharam a deixar isso pra lá.

Os repórteres mais experientes diziam: os chefes passam, a empresa fica. Houve uma editora de texto, inclusive, que, candidamente, sugeriu que me aproximasse mais da chefia, que andava reclamando da minha rebeldia. Entendi aquelas mensagens como um convite à puxassaquice e fiquei mais indignado ainda.

Imperava a frase feita que dizia: - Se você não pode com eles, junte-se a eles. Fora da emissora pessoas comuns e colegas de profissão também se assustavam: - Como, você vai enfrentar esse império! - Por que não? Respondia. Hoje entendo mais claramente o tamanho do risco que corri. Afinal, como ficou bem claro nos esclarecimentos prestados pelo site  Conversa Afiada,  a Globo suborna as agências de publicidade com um bônus para cada anúncio programado por elas.

Esta é a causa para uma enorme concentração de mercado, que resulta num quase monopólio de arrecadação de verbas publicitárias. Apesar da emissora ter 50% de audiência média, fica com 70% de todos os recursos destinados à TV aberta. O efeito dessa concentração é danoso à toda sociedade. Em um faturamento estimado em R$ 12 bilhões de reais, o mercado publicitário recebe até um bilhão e meio de reais na forma de bônus.

O bônus de volume da Globo é o maior faturamento das 40 maiores agências de publicidade do Brasil!". 

Traduzindo: a Globo é melhor para as agências do que os anunciantes. Guardadas as devidas proporções, é como se eu fosse síndico de um prédio e cotasse a compra de produtos de limpeza, mas escolhesse aquela que me dá de bônus 10% do valor da compra, independente da qualidade do produto ou do preço. O que o leitor acha disso?

Agora fica fácil entender porque a Dilma tem medo do PIG  (o Edu Guimarães acha ela já acordou). O PIG (Partido da Imprensa Golpista) - com o inestimável apoio das agências de publicidade e seus anunciantes endinheirados - mandam no Brasil! 

E ai da Dilma se ela fizer contingenciamento das verbas de publicidade das estatais e do Governo Federal. Ou pior, se questionar a concentração no setor... E ai do secretário de comunicação, seja qual for, que decidir em vez de anunciar na TV aberta, diversificar os negócios... Estão todos na rua no dia seguinte.
Sou do tempo em que, numa negociação, a vantagem era do cliente, não do intermediário. As Organizações decidiram explorar esse "nicho" e transformaram a TV num negócio de pai para filho.

O meio, que é uma concessão não custa nem um centavo para ser explorado e a exploração ainda é subsidiada com benefícios diversos, entre eles as tais leis de incentivo ao audiovisual. Isso sem contar as isenções de impostos...

Peço apenas a ajuda dos juristas para entender porque as outras empresas de TV não entram com uma representação no CADE? Ou seria na ANATEL? Sei lá... 

Não estamos diante de um exemplo claro de abuso do poder econômico, de falta de concorrência ou de concentração abusiva? Parafraseando o bordão da própria Globo no futebol: - Pode, Arnaldo?

Por isso é que enfrentei, enfrento e não me arrependo. Tenho obrigação de combater as injustiças e vou até o fim. Quem quiser que siga comigo! Caso contrário, toda noite tem Avenida Brasil, que está imperdível, hehehe.

Postado no blog DoLadoDeLá em 24/09/2012


Globo deve R$ 2 bi em impostos e ainda recebe publicidade federal, por que?





Globo deve mais de R$ 2 bilhões em impostos e nada acontece. Se um cidadão comum dever ao leão, perderá vários direitos.

Se o critério para receber verba publicitária é audiência cabe ao governo mudar este critério, retirar a concessão e penalizar a empresa e distribuir democraticamente esta verba.

Ou são dois pesos e duas medidas?

Globo lidera ranking dos investimentos de publicidade do governo federal. Globo Comunicações e Participações S.A. recebeu R$ 52 milhões em publicidade federal desde 2011 ( Fonte: Sul 21).


Postado no blog A Justiceira de Esquerda em 14/09/2012



Viva a liberdade de escolha




Por Marino Boeira
Um canapé feito com queijo de cabra, uma pequena prova de vinho branco da Serra Gaúcha, um biscoito integral, tudo isso certamente já lhe foi oferecido para degustação nos supermercados da cidade, por aquelas mocinhas simpáticas sempre com um sorriso encantador, que possivelmente serviria também para lhe oferecer um novo dentifrício capaz de deixar alvos os dentes de qualquer fumante inveterado. Caso você aceite, por exemplo, um pequeno gole daquela vinho branco, terá que ouvir o discurso, que a pobre moça teve que decorar e que agora despeja numa torrente, para não esquecer nenhum adjetivo, sobre as qualidades do vinho, incluindo o fato de ter sido feito de videiras selecionadas, de ter um teor alcoólico de 12 graus e de se harmonizar com peixes e frutos do mar. Então, é bom passar rápido por estes locais e ir direto ao que lhe interessa nas prateleiras, ainda mais se você for um apreciador do Malbec argentino.
É o que eu tentava fazer um dia desses num daqueles imensos supermercados da Avenida Ipiranga. O novo item na minha listinha de compras marcava papel higiênico. E lá estava eu diante de uma enorme prateleira com um mundo de marcas de papel higiênico: com ou sem perfume, colorido, neutro, com ilustrações, folhas simples, folhas duplas, um mundo de opções. Quando localizei o rótulo conhecido e avancei para apanhar a embalagem, uma daquelas moças sorridentes criadas pela imaginação sempre fértil dos marqueteiros de vendas, se postou diante de mim com a pergunta previsível.
O senhor conhece este papel higiênico ? Nas mãos, uma embalagem colorida, certamente de uma nova marca há pouco lançada no mercado e que precisava do aval de consumidores como eu, pouco afeitos a novas experiências de consumo, ainda mais de um produto tão pouco atraente como um rolo de papel higiênico.
Não, eu não conhecia e não tinha nenhum interesse em verificar na prática como é imensa hoje a liberdade de escolha de produtos de consumo, inclusive de um produto com uma destinação tão pouco nobre. Era a tal liberdade que nós, habitantes de um país democrata , onde existe a livre iniciativa, temos e aqueles outros, que por ventura ainda vivam em regimes comunistas, não terão nunca. Não estava sendo um bom democrata ao deixar de valorizar mais esta possibilidade de escolha, mas eu queria apenas completar as compras da minha listinha e chegar logo ao caixa antes que as filas se tornassem ainda maiores.
Minha negação, longe de desestimular a simpática mocinha, deu a ela novos argumentos. Eu teria que conhecer aquela nova maravilha posta a nosso serviço diário. Então, para o meu espanto, ela desenrolou um pedaço de papel do rolo que tinha nas mãos e começou a falar das qualidades do produto. É tão sedoso quanto este que o senhor ia comprar. Já usava o verbo no passado, certa que tinha abalada a minha decisão de compra. E foi despejando outras qualidades do produto. Tem também folha dupla, a mesma extensão, 50 metros e… suprema vantagem, custa menos. Temendo que ela quisesse avançar ainda mais na demonstração das qualidades do produto, rapidamente eu disse que sim. Tudo que eu queria era levar para a casa o novo e maravilhoso papel higiênico. Peguei logo duas embalagens e joguei no carrinho, armei meu melhor sorriso de comprador agradecido e me toquei para o caixa, antes que uma nova e sorridente demonstradora me apanhasse pelo caminho.
Você quer saber se o produto que levei para casa correspondeu às expectativas? Não sei. Sem querer decepcionar os publicitários, marqueteiros e defensores da eficiência da propaganda nos pontos de venda, ainda penso que papel higiênico é tudo igual ou pelo menos, que a coisa mais parecida com uma marca de papel higiênico é outro marca de papel higiênico.
Marino Boeira é professor universitário.
Postado no blog Sul21 em 01/08/2012

Imagem inserida por mim


Inovando...


Interessante propaganda de cerveja sem os estereótipos de sempre, o grupo de homens que olham para uma mulher bonita e seminua.



Lanche com photoshop !


McDonald’s assume: maquia lanche nas fotos

Lanche ‘real’ vendido nas lojas versus o sanduíche que aparece no comercial

Por que os lanches do McDonald’s parecem mais apetitosos e maiores nas fotos que estampam as lanchonetes e os comerciais de TV? A diretora de marketing do McDonald’s no Canadá, Hope Bagozzi, postou um vídeo no YouTube, respondendo à pergunta de um internauta.
O vídeo está abaixo, em inglês. Para resumir: o lanche que aparece nos comerciais não é o mesmo vendido em lojas. Usa-se os mesmos ingredientes, mas é montado por um ‘personal stylist’ (sim, isso existe), com hambúrguer, picles, queijo, etc., milimetricamente dispostos para aparecer bem diante das câmeras. “A ideia é mostrar todos os ingredientes.”
Depois de fotos com tratamento de luz especial, o lanche ainda passa por uma rodada de Photoshop “para torná-lo mais apetitoso”, explica ela. Ou seja, além de ser outro lanche, a rede assume: há maquiagem para induzir o consumidor a comprar.
Postado no blog  Aldeia Gaulesa em 20/06/2012

A linguiça de John Malkovich



Um comercial da Apple deixou os norte-americanos curiosos com a palavra "linguiça", assim mesmo, em português.

No vídeo, o ator americano John Malkovich aparece conversando com o Siri, aplicativo que (supostamente) responde a qualquer questão feita pelo dono no iPhone.

Quando o ator diz a palavra "linguiça", Siri responde que encontrou cinco restaurantes, alguns deles brasileiros, onde é possível comer a iguaria perto de onde ele está.



Postado no blog O Esquerdopata em 15/06/2012

Os 50 anos das sandálias Havaianas



por Florestan Fernandes Jr.
Não deformam, não soltam as tiras e não tem cheiro. Este era o texto de uma das primeiras propagandas das sandálias Havaianas. Lançada em 14 de junho de 1962, a sandália de borracha não demorou muito para ser uma unanimidade nacional. Por c...onta do preço popular e da durabilidade a Havaiana pode ser considerada hoje o pisante do brasileiro. 
Democraticamente ela calça os pés de ricos e pobres, no campo e na cidade. Ao completar 50 anos a sandalia pode comemorar um outro feito, a comquista do mundo. Virou moda na Europa e nos Estados Unidos, onde um par chega a custar, acredite, US$1.500,00. 
No ano passado, vi uma multidão querendo entrar numa loja das Havaianas em Barcelona. Andando pelo bairro asiático da cidade catalã topei com imitações perfeitas não fosse pelo nome: Las Baianas, las legitimas brasileñas. 


Postado no blog Luis Nassif Online em 14/06/2012
Obs.: Imagens inseridas por mim

Estamos no século XXI? Pois não parece...


Alô Bombril, alô Raul Gil, palha de aço tem o pentelho do seu publicitário


Parece que as empresas de palhas de aço só escolhem as piores campanhas publicitárias pra se representarem. Não é a primeira vez que palha de aço é associada ao cabelo afro.


Lembram do bebê da Assolan que indignou o movimento negro? Tempos atrás uma propaganda da Assolan virou processo no Conar e na Justiça: todas as crianças na publicidade da referida marca usavam uma peruca estilizada de palha de aço, no entanto, foi um grupo específico de crianças que virou alvo de chacotas: as crianças afrobrasileiras com seus cabelos crespos eram chamadas de cabelo de palha de aço, cabelo assolan.
Agora, SBT, Raul Gil e Bombril resolveram aprontar novamente e no slogan prometem:  “O concurso de talentos da Bombril no programa Raul Gil que vai fazer o maior sucesso em 2012″. Nas redes sociais já estão fazendo, só que ao contrário:
Marcia me manda indignada a imagem abaixo e grita: Respeitem nossos cabelos:


Daí o Elias Praciano me mostra esta maravilha aqui:


Se esses infelizes publicitários soubessem o quanto mal eles espalham nas mentes de meninas e meninos de cabelos crespos, como se seus cabelos não fossem apenas mais um tipo de cabelo, eles pensariam duas vezes antes de fazer essas associações cretinas entre textura de cabelo e palha de aço. Aliás, esses sofríveis publicitários nunca tocaram em cabelos crespos? Eles são macios ao toque! Palha de aço tem os publicitários dentro do cérebro para serem tão repetitivos nos mesmos preconceitos.
Leia também:
Postado no blog Maria Frô em 05/06/2012


Minha homenagem aos maravilhosos cabelos crespos

Beleza Feminina: Mulheres Negras


Beleza Feminina: Mulheres Negras


Beleza Feminina: Mulheres Negras


Beleza Feminina: Mulheres Negras


Beleza Feminina: Mulheres Negras


A garotinha, a mãe, a televisão e a publicidade que nos faz esquecer



A Revolução não vai ser televisionada, de Giovana Pacini
Uma garotinha de apenas cinco anos assiste seu desenho sozinha na sala. Ela gosta muito de desenhos do Pica-Pau, mas assiste à Madeline, Sagwa e outros da Futura.
Naquela tarde, ela apenas vê trechos de programas e comerciais em vários canais. A mãe chega na sala e senta ao seu lado, dá uma abraço e fica quieta já que os olhos da menina não piscam diante da tela.
A garota vê uma peça publicitária que, para variar, mostra belas imagens, pessoas lindas e diz um monte de coisas que, se forem conquistadas ou adquiridas, vão lhe dar uma vida melhor. “Faça isso, faça aquilo, tenha isso e aquilo e viva uma vida melhor. Isso vai melhorar a sua vida”, revela uma voz em off.
A garotinha que estava ali com os sentimentos abertos e sinceros não titubeia em dialogar e responder à televisão:
“Mas eu não quero uma vida melhor. Eu gosto da minha vida”.
A mãe se calou mais ainda e se encheu de orgulho, percebeu que a garotinha, vinda ao mundo há apenas cinco anos, vive feliz. A menina quase todos os dias chora, faz birra e reclama. Mas naquele momento a mãe percebeu que dava uma boa educação e que sua filha se sentia segura e completa. Não precisava de mais nada. Até de uma vida melhor.
A garotinha parece ter descoberto apenas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos que a publicidade, muitas vezes, tenta nos criar desejos e necessidades que na verdade não precisamos. Isso os adultos sabem, mas vivem esquecendo.
Mas ela também deixou claro que a publicidade não nos faz só lembrar de um produto ou serviço; ela nos faz esquecer. Esquecer o que realmente somos, queremos ou precisamos.

Postado no blog Educação Política

Publicidade também pode ser inteligente, realmente criativa e estar à serviço de causas legítimas




"A poluição do ar mata 60.000 pessoas por ano".  A frase pode não causar tanto efeito, 
 mas quando bem representada...

Postado no blog Educação Política em 06/05/2012




Postado no blog Educação Política em 06/03/2012


Rui Barbosa garoto propaganda




Até Rui Barbosa já foi garoto propaganda. Antigamente, era mais eficiente ter uma cabeça grande – e não outras partes anatômicas – para promover um produto. Propaganda publicada em 1917, no Estadão (fonte).




Postado no Blog Livros e Afins em 09/04/2012