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PT mostra com imagens do Google Street View aumento da miséria sob Temer e Bolsonaro




Imagens mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria.

Rede Brasil Atual - Através de imagens captadas pelo Google Street View – uma ferramenta de captação de fotos em 360º nas ruas das cidades –, o PT mostrou o aumento da população em situação de rua e o crescimento da miséria sob os governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

Os retratos mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram em algumas capitais “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria. Em São Paulo, por exemplo, o número de pessoas que vivem nas ruas da capital cresceu 31% durante a pandemia de covid-19. Em 2021, havia 31.884 pessoas sem teto na cidade, 7.540 a mais do que o registrado em 2019.

Apesar da ausência de dados oficiais, estima-se que o total de pessoas em situação de rua no Brasil era de aproximadamente 221.869, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em pesquisa publicada em março de 2020. Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, a população de desabrigados aumentou, pelo menos, 60,95%. Eram 137.849 contra os quase 222 mil brasileiros na rua durante o governo Bolsonaro.

Monitoramento

A ausência de censo da população de rua nas capitais, sobretudo no contexto pandêmico, dificultou a criação de políticas públicas na área. Em Belo Horizonte, por exemplo, o último censo é de 2013. Na época, segundo a contagem, eram 1.827 pessoas vivendo nas ruas da capital mineira. Mas segundo o CadÚnico, em junho de 2021, já eram 8.473 pessoas.

No Recife, 1.600 pessoas viviam em situação de rua em 2019, na última contagem pública. O volume é quase a metade da estimativa feita por entidades sociais. A pandemia também agravou a situação da miséria em Brasília, onde estima-se que, em agosto de 2021, havia 2.303 pessoas em situação de rua na capital federal, representando um aumento de 17,5% comparado a 2020 (2.181). Na capital do Pará, apesar de não haver dados concretos, a Secretaria Municipal de Saúde estima que hoje existam entre 1.500 e 2.000 pessoas vivendo em situação de rua em Belém. Mais de 8 mil pessoas moram nas ruas de Salvador, segundo dados do CadÚnico.

O desemprego no governo Bolsonaro segue alto, atingindo 11.2% da população economicamente ativa no trimestre encerrado em janeiro de 2022. Além disso, a taxa de informalidade segue elevada – e corresponde a 40,4% dos ocupados, ou 38,5 milhões.








PT mostra com imagens do Google Street View aumento da miséria sob Temer e Bolsonaro




Imagens mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria.

Rede Brasil Atual - Através de imagens captadas pelo Google Street View – uma ferramenta de captação de fotos em 360º nas ruas das cidades –, o PT mostrou o aumento da população em situação de rua e o crescimento da miséria sob os governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

Os retratos mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram em algumas capitais “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria. Em São Paulo, por exemplo, o número de pessoas que vivem nas ruas da capital cresceu 31% durante a pandemia de covid-19. Em 2021, havia 31.884 pessoas sem teto na cidade, 7.540 a mais do que o registrado em 2019.

Apesar da ausência de dados oficiais, estima-se que o total de pessoas em situação de rua no Brasil era de aproximadamente 221.869, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em pesquisa publicada em março de 2020. Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, a população de desabrigados aumentou, pelo menos, 60,95%. Eram 137.849 contra os quase 222 mil brasileiros na rua durante o governo Bolsonaro.

Monitoramento

A ausência de censo da população de rua nas capitais, sobretudo no contexto pandêmico, dificultou a criação de políticas públicas na área. Em Belo Horizonte, por exemplo, o último censo é de 2013. Na época, segundo a contagem, eram 1.827 pessoas vivendo nas ruas da capital mineira. Mas segundo o CadÚnico, em junho de 2021, já eram 8.473 pessoas.

No Recife, 1.600 pessoas viviam em situação de rua em 2019, na última contagem pública. O volume é quase a metade da estimativa feita por entidades sociais. A pandemia também agravou a situação da miséria em Brasília, onde estima-se que, em agosto de 2021, havia 2.303 pessoas em situação de rua na capital federal, representando um aumento de 17,5% comparado a 2020 (2.181). Na capital do Pará, apesar de não haver dados concretos, a Secretaria Municipal de Saúde estima que hoje existam entre 1.500 e 2.000 pessoas vivendo em situação de rua em Belém. Mais de 8 mil pessoas moram nas ruas de Salvador, segundo dados do CadÚnico.

O desemprego no governo Bolsonaro segue alto, atingindo 11.2% da população economicamente ativa no trimestre encerrado em janeiro de 2022. Além disso, a taxa de informalidade segue elevada – e corresponde a 40,4% dos ocupados, ou 38,5 milhões.








Roda de Conversa com Padre Júlio Lancellotti, Eduardo Marinho, Frei David e Edu Moreira

 


No quadro "Roda de Conversa - Espiritualidade, Vida e Filosofia", Frei David, presidente da ONG Educafro, Eduardo Marinho, artista plástico, escritor, ativista social e filósofo e Eduardo Moreira recebem Pe. Júlio Renato Lancellotti, pedagogo e presbítero católico brasileiro. O padre exerce a função de pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo e além da paróquia, também é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu, situada na mesma rua.











Roda de Conversa com Padre Júlio Lancellotti, Eduardo Marinho, Frei David e Edu Moreira

 


No quadro "Roda de Conversa - Espiritualidade, Vida e Filosofia", Frei David, presidente da ONG Educafro, Eduardo Marinho, artista plástico, escritor, ativista social e filósofo e Eduardo Moreira recebem Pe. Júlio Renato Lancellotti, pedagogo e presbítero católico brasileiro. O padre exerce a função de pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo e além da paróquia, também é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu, situada na mesma rua.




O trabalho heroico do Padre Júlio Lancellotti

 







Música “A verdade vos Libertará”, de Padre Zezinho,

cantada por Antonio Cardoso


A Verdade vos libertará. libertará

A verdade vos libertará, libertará

Não temais os que matam o corpo

Não temais os que armam ciladas

Não temais os que vos caluniam

Nem aqueles que portam espadas

Não temais os que tudo deturpam

pra não ver a justiça vencer

Tende medo somente do medo

De quem mente pra sobreviver

Tende medo somente do medo

De quem mente pra sobreviver

A Verdade vos libertará. libertará

A verdade vos libertará, libertará

Não temais os que vos ameaçam

Com a morte ou com difamação

Não temais os poderes que passam

Eles tremem de armas na mão

Não temais os que ditam as regras

Na certeza de nunca perder

Tende medo somente do medo

De quem cala ou finge não ver

Tende medo somente do medo

De quem cala ou finge não ver

A Verdade vos libertará. libertará

A verdade vos libertará, libertará

Não temais os que gritam nas praças

Que está tudo perfeito e correto

Não temais os que afirmam de graça

Que vós nada trazeis de concreto

Não temais o papel de profetas

Que o papel do profeta é falar

Tende medo somente do medo

De quem acha melhor não cantar

Tende medo somente do medo

De quem acha melhor não cantar

A Verdade vos libertará. libertará

A verdade vos libertará, libertará.



Júlio Lancellotti


Júlio Renato Lancellotti é um pedagogo e presbítero católico brasileiro. Exerce a função de pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo. Além da paróquia, o padre também é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu, situada na mesma rua. Wikipédia


O trabalho heroico do Padre Júlio Lancellotti

 


Vontade de encher sua boca de beijos




ontem, vi uma reportagem mostrando famílias sendo despejadas de uma ocupação que ficava debaixo de uma ponte, às margens de uma rodovia, em são paulo

Lelê Teles

ontem, vi uma reportagem mostrando famílias sendo despejadas de uma ocupação que ficava debaixo de uma ponte, às margens de uma rodovia, em são paulo.

em meio a uma pandemia!

a polícia tava lá, escudo na mão, enquanto um trator tratorava os poucos móveis que havia nas moradas improvisadas.

crianças agarravam-se à saia das mães, assustadas; outras tentavam salvar uns brinquedinhos, uns cadernos, uns casacos.

um frio do cacete.

tocaram fogo no que restou dos barracos de madeira. 

essas pessoas já haviam sido despejadas das casas onde moravam; não podiam mais pagar o aluguel porque perderam o emprego, devido à pandemia.

pra onde vão, meu deus, sem renda, sem esperança... 

dá uma dor tão grande no coração da gente.

fiquei com tanta vontade de dar um abraço acolhedor naquelas pessoas, dizer que me importo com elas, sabe...

fazer de mim uma grande fogueira e aquecer os corações daquelas pobres criaturas.

me transformar numa cama, num fogão, numa geladeira, num quarto, num cobertor quentinho...

em alguma coisa que pudesse mitigar o sofrimento daquela gente já tão sofrida.

no momento que vi o homem, o pai de família, com um saco preto de lixo nas costas, com as coisas de casa que ele conseguiu salvar, eu desabei como um barraco em chamas. 

me vi ali, com minha esposa e minha filha, desolado, perdido, desamparado.

agora imagina um presidente chegando na tevê e dizendo: “isso é um absurdo, não pode, é desumano; acabei de ligar pro prefeito pedindo pra ele encontrar um lugar aquecido pra essas pessoas dormirem hoje com seus filhos, amanhã vou mandar um ministro lá pra ver o que a gente pode fazer para diminuir o sofrimento dessas pessoas. são seres humanos, é gente como a gente, porra, não podem ser tratados assim...”

amor ao próximo, sabe. empatia.

mas não, o presidente aparecia no noticiário dizendo que tava com vontade de encher a boca de um repórter de porrada.

antes disso, ele havia aparecido para anunciar que ia liberar um número maior de armas que cada brasileiro endinheirado poderia comprar.

estamos em meio a uma pandemia, mais de 110 mil pessoas já morreram.

netos evitam abraçar e beijar os avós, os amigos marcam encontros em lives, acabaram as paqueras e os flertes em mesas de bar e boates, evitam-se beijos...

não tem teatro, não tem cinema, não tem show...

o desemprego é enorme, famílias estão a ser despejadas...

a noite é fria.

por conta disso, cada dia mais e mais pessoas sofrem de depressão e ansiedade.

num momento como esse, seria tão bom ter um presidente, um líder, que viesse a público transmitir mensagens de amor e de esperança para o seu povo.

tentar aquecer o coração das pessoas com alegria, mostrar que se importa, que tem feito o possível e o impossível...

demonstrar um pouco de humanidade.

mas ele só fala em armas, em porrada, em defender seus filhos e seus amiguinhos.

chegou mesmo a dar uma festinha prum amigo, dentro do palácio, e publicizou, como se zombasse da cara de quem ele deveria estar a demonstrar respeito e compaixão.

ontem, enquanto famílias eram despejadas de barracos em sampa, aqui em águas claras, bairro de novos bacanas em brasília, ouve briga de vizinho dentro do elevador, um quebrou os dentes do outro na troca de socos e catiripapos. 

por que diabos um vizinho tem vontade de encher a boca do outro vizinho de porrada no elevador do condomínio?

porque é essa a mensagem do seu ídolo, do seu líder.

tenho saudade de abraços, tenho saudade de carinhos, tenho saudades de tanta coisa, com tanta gente.

tenho saudade da gente, tenho saudade de gente, de humanidade.

tenho vontade de encher sua boca de beijos.

mais amô, por favô! 

palavra da salvação


   Lelê Teles Jornalista, publicitário e roteirista






Distribuição de renda e riqueza no Brasil em 2019









O Tempo Não Pára


Cazuza


Disparo contra o Sol

Sou forte, sou por acaso

Minha metralhadora cheia de mágoas

Eu sou um cara


Cansado de correr

Na direção contrária

Sem pódio de chegada ou beijo de namorada

Eu sou mais um cara


Mas, se você achar

Que eu tô derrotado

Saiba que ainda estão rolando os dados

Porque o tempo, o tempo não para


Dias sim, dias não

Eu vou sobrevivendo sem um arranhão

Da caridade de quem me detesta


A tua piscina tá cheia de ratos

Tuas ideias não correspondem aos fatos

O tempo não para


Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades

O tempo não para

Não para, não, não para


Eu não tenho data pra comemorar

Às vezes os meus dias são de par em par

Procurando agulha num palheiro


Nas noites de frio é melhor nem nascer

Nas de calor, se escolhe: É matar ou morrer

E assim nos tornamos brasileiros


Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro

Transformam o país inteiro num puteiro

Pois assim se ganha mais dinheiro


A tua piscina tá cheia de ratos

Tuas ideias não correspondem aos fatos

O tempo não para


Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades

O tempo não para

Não para, não, não para


Dias sim, dias não

Eu vou sobrevivendo sem um arranhão

Da caridade de quem me detesta


A tua piscina tá cheia de ratos

Tuas ideias não correspondem aos fatos

Não, o tempo não para


Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades

O tempo não para

Não para, não, não, não não para



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Nota de Rosa Maria ( editora do blog )





Acima, dados do IBGE de 2019, abaixo, dados do IBGE de 2003 até 2014. 

De 2003 a 2014 foram os Governos Lula e final do primeiro governo de Dilma, pois sabemos que apesar de reeleita para 2015 / 2018, ela foi boicotada desde o primeiro dia de 2015, pelo Congresso, visando o impeachment / golpe e não conseguiu mais governar o país. 

A pirâmide abaixo mostra, claramente, o aumento de pessoas nas Classes A, B, e C, assim como a diminuição de pessoas nas Classes D e E.   

Então podemos concluir, comparando os dados de 2019 com os de 2003-2014, que os governos de esquerda governaram com políticas de Distribuição de Renda conseguindo diminuir a desigualdade e a pobreza; já os governos de direita e extrema direita sem políticas sociais, aumentaram a desigualdade e a pobreza. E a tendência é piorar mais, infelizmente. 


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Leia abaixo : 








Foi para isso que prenderam Lula ?



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Sem casa, sem emprego e com mais crianças mortas: o Brasil do golpe é um pesadelo


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Joaquim de Carvalho

Duas notícias dão a medida de como o Brasil piorou nos últimos anos, depois que se colocou em marcha o movimento para tirar Dilma Rousseff e o PT do poder.

O Fantástico da Rede Globo mostrou as obras do Minha Casa, Minha Vida que estão paradas em vários Estados do Brasil.

Um motivo é de ineficiência administrativa: o governo que assumiu em 2016 não conseguiu entregar as moradias por não fazer coisas simples, como a ligação de energia.

Outro problema é em razão da falta de recursos: as construtoras abandonaram as obras porque não recebem do governo federal.

Hoje a Folha de S. Paulo informa que, pela primeira vez em 26 anos, aumentou a mortalidade infantil.

Até 2016, o Brasil vinha reduzindo a taxa de mortalidade infantil em 4,9%, em média, a cada ano. No primeiro ano do governo de Michel Temer, essa taxa aumentou em 5%.

Hoje morrem 14 crianças a cada mil nascimentos. A tendência, segundo estudos do próprio Ministério da Saúde, é que a mortalidade infantil tenha crescido em 2017 e cresça também em 2018.

O governo que assumiu na mão grande, conspirando para derrubar a presidente eleita com cerca de 54 milhões de votos, atribui o desastre à herança da administração de Dilma.

Seus porta-vozes na velha imprensa endossam a posição. Mas estas análises já não convencem nem mesmo quem foi às ruas de camisa da CBF protestar contra a corrupção.

Em 2014, último ano em que Dilma pode governar sem estar emparedada pelo movimento, vá lá, golpista, os índices de emprego e renda eram vigorosos.

Na prática, não havia desemprego no Brasil: os 5% registrados indicavam que quem procurava colocação encontrava. Hoje a taxa de desemprego é superior a 12%.

Com renda menor e menos emprego, a economia trava, os impostos caem e o governo fica sem dinheiro para tocar o orçamento.

Não é difícil compreender.

Mas, desde 2016, o Brasil vive de farsa: com a aprovação do teto nas verbas do orçamento, o país voltaria a crescer. Não voltou.

A reforma trabalhista provocaria uma explosão na geração de empregos. Não provocou.

A privatização de ativos públicos provocaria um novo ânimo nos investidores. O que foi privatizado só deu alegria — e muita alegria — a quem comprou, não aos ex-donos, no caso, nós.

A passagem aérea, com a permissão de cobrança por bagagem, tornaria as viagens mais baratas. Não tornou.

Enfim, a lista de fracassos é gigantesca e, por óbvio, explica por que Lula, sem ser visto pelo grande público há 100 dias, lidera as pesquisas.

Explica também por que há um movimento gigantesco para que Lula continue longe do povo, movimento que é liderado por setores do Judiciário, mas que não parecem autônomos.

O Brasil é um país que se move por lobbies, como de resto a maior parte das nações. E Lula, numa definição precisa, é o lobista dos mais pobres.

É ele quem, efetivamente, briga por mais casas — Minha Casa, Minha Vida — e também contra a mortalidade infantil.

Havia um tempo em que se dizia que fazia isso por demagogia. Mas, desde que governou, colocou em prática políticas sociais que atenuaram as mazelas dos mais pobres.

É fato, não é discurso.

Ele e o PT falharam em muitas coisas quando governaram, mas dizer que o Brasil não era melhor com eles é uma mentira que ofende a inteligência.

E, além disso, ajuda a manter as coisas como estão: o pobre sem casa e a criança morrendo.

Alguém deve estar ganhando muito com este estado de coisas, e não é o brasileiro de uma maneira geral.



Postado em DCM em 16/07/2018



Padre Júlio Lancellotti luta pelas pessoas que moram nas ruas e pelos palestinos









1 milhão de manifestoches deixaram classes A e B e foram pra C



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A guerra do capitalismo ao papa





A direita da igreja acusa de "heresia" o papa, que continua a criticar um sistema que produz "degradação humana, social e ambiental"


Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O papa está preocupado. Sua mensagem de Natal, Urbi et Orbi, é claríssima: Francisco vê um mundo em uma situação de pré-guerra e com os pobres, as crianças e os refugiados como as maiores vítimas do que está se desenhando no horizonte, graças a um “modelo de desenvolvimento caduco”. Que modelo é esse? O capitalista, lógico. Esta não foi a primeira e nem será a última vez que o líder católico ataca o capitalismo, razão da crescente desigualdade no planeta, mesmo nos países dito “desenvolvidos”.

Em setembro de 2013, meses após assumir o posto mais alto do catolicismo, Francisco criticou este sistema “sem ética” onde no centro, há um ídolo, o dinheiro. “O mundo tornou-se idólatra do dinheiro”, lamentou. Dois meses depois, voltou à carga. “Alguns defendem que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião (…)nunca foi confirmada pelos fatos”.

Em julho de 2015, na Bolívia, Francisco novamente expôs sua insatisfação com o capitalismo. “Reconhecemos que as coisas não andam bem num mundo onde há tantos camponeses sem terra, tantas famílias sem teto, tantos trabalhadores sem direitos, tantas pessoas feridas na sua dignidade? Reconhecemos que este sistema impôs a lógica do lucro a todo o custo, sem pensar na exclusão social nem na destruição da natureza?”, questionou.

Em fevereiro deste ano, o papa tentou chamar à razão os empresários para que não sejam tão gananciosos e não visem apenas o lucro, que tenham um papel social, no caminho da crítica da ONU às corporações rentistas que nem empregos são capazes de gerar atualmente. “Hoje foram inventados diversos modos para ajudar, matar a fome e instruir os pobres. Não obstante, o capitalismo continua a produzir descartes e exclusões”, criticou. “A economia de hoje precisa da alma dos empresários e da fraternidade respeitosa e humilde. É preciso compartilhar mais os lucros para combater a idolatria do dinheiro”.

Neste Natal, Francisco se mostrou ainda mais consternado com o futuro dos menos favorecidos. “Hoje, enquanto sopram no mundo ventos de guerra e um modelo de desenvolvimento caduco continua a produzir degradação humana, social e ambiental, o Natal lembra-nos o sinal do Menino convidando-nos a reconhecê-Lo no rosto das crianças, especialmente daquelas para as quais, como sucedeu a Jesus, ‘não há lugar na hospedaria'”, disse, olhando para os pequenos desvalidos.

“Vemos Jesus nas inúmeras crianças constrangidas a deixar o seu país, viajando sozinhas em condições desumanas, presa fácil dos traficantes de seres humanos. Através dos seus olhos, vemos o drama de tantos migrantes forçados que chegam a pôr a vida em risco, enfrentando viagens extenuantes que por vezes acabam em tragédia”, falou, sobre a situação dos refugiados.

O papa argentino tem se mostrado um homem justo – ou não seria um inimigo do capitalismo.

E não esqueceu de defender a causa palestina, alvo agora do celerado presidente dos EUA, que se uniu à direita sionista para decretar que Jerusalém é a capital de Israel. Para o papa, existem dois Estados que devem ser respeitados. “Neste dia de festa, imploramos do Senhor a paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa; rezamos para que prevaleça, entre as Partes, a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente chegar a uma solução negociada que permita a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas”, disse.

O papa argentino tem se mostrado um homem justo –ou não seria um inimigo do capitalismo. Sua posição, mais próxima à esquerda, o fez ganhar adversários poderosos dentro da igreja. Na véspera de Natal, o jornal português Público trouxe uma reportagem especial, traduzida do britânico Guardian, sobre a “guerra” contra Francisco que está sendo urdida no Vaticano, impulsionada pelo clero de direita alinhado com Donald Trump e o conservadorismo norte-americano. “O Papa Francisco é atualmente um dos homens mais odiados do mundo. E quem mais o odeia não são ateus, protestantes ou muçulmanos, mas alguns dos seus próprios seguidores”, afirma a reportagem.

Um clérigo inglês disse ao jornalista Andrew Brown, autor do texto: “Mal podemos esperar que ele morra. É impublicável o que dizemos dele em privado. Sempre que dois padres se encontram, falam sobre o quão horrível Bergoglio é… Ele é como Calígula: se tivesse um cavalo, fazia dele cardeal.” Em setembro, 62 católicos descontentes publicaram uma carta aberta apontando em Francisco sete acusações de heresia, entre elas a defesa de que católicos divorciados possam voltar a se casar, no documento Amoris Laetitia (Alegria do Amor). O cardeal norte-americano Raymond Burke, uma das cabeças reacionárias por trás de Trump, também se insurgiu contra o texto, ao lado de três outros cardeais amotinados.

Com o título Correctiofilialis de haeresibuspropagagatis” (literalmente, Uma correção filial em relação à propagação de heresias), os signatários enumeram as passagens de Amoris Laetitia em que o papa “insinua ou encoraja posições heréticas”, e “as palavras, atos e omissões do papa Francisco que mostram, além de qualquer dúvida razoável, que ele deseja que os católicos interpretem essas passagens de uma maneira que é, de fato, herética”. A carta também acusa o papa de estar influenciado pelas ideias de Martinho Lutero, uma das figuras centrais da reforma protestante. Este tipo de “correção” não acontecia desde a idade média, contra João XXII.

Toda esta oposição ao papa terá mesmo a ver apenas com religião ou há razões mais terrenas? Uma coisa é certa: quanto mais Francisco atacar a idolatria do dinheiro, mais ganhará detratores. Heresia deveria ser apoiar um sistema cruel como o capitalismo. O papa só está sendo cristão.



Postado em Blog do Miro em 02/01/2018



Eles estão surdos . . .



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Além da força de vontade e do apoio de pessoas maravilhosas, ele chegou lá através das políticas de inclusão social criadas pelo governo do Presidente Lula, o Sistema de Cotas e o Enem. E entrou em uma das muitas Universidades Federais criadas, também, por Lula : Do Pinheirinho, a maior ocupação da América Latina, à universidade



pedro cerqueira
Pedro Cerqueira entrou na UFABC


Em vez dos móveis convencionais, a sala da casa onde Pedro Cerqueira, 20 anos, mora desde o último Natal com os avós abriga um freezer e uma mesa tomada por guloseimas. A pequena mercearia foi improvisada por um motivo inédito na família: juntar dinheiro para o começo da vida universitária do jovem.

Aprovado em quatro universidades públicas, ele escolheu o curso de Ciências e Humanidades da Universidade Federal do ABC, a 110 km de onde reside com a família em São José dos Campos, no interior paulista.

“A gente nem acredita que ele, filho de uma analfabeta e de um caminhoneiro, conseguiu tudo isso”, conta Maria Nunes da Silva, 60 anos, a avó que criou Pedro e a quem ele chama de mãe.

Quando não está no trabalho de faxineira, Maria faz pães para vender na mercearia. Seus clientes são moradores do bairro recém-inaugurado na cidade, o Novo Pinheirinho dos Palmares. As 1.461 casas de 46 m2 construídas numa área remota abrigam parte das famílias retiradas da maior ocupação urbana da América Latina, que ficou conhecida como Pinheirinho.

Foi lá que Pedro chegou aos oito anos e viveu até ser expulso em 2012, aos 16. Ele ainda se emociona quando fala daquela madrugada, quando acordou com helicópteros e bombas de gás lacrimogêneo durante a desocupação, comandada por 2 mil policias militares.

“Foi horrível. Com o tempo, a gente quer esquecer e vai deixando pra lá”, diz sobre as lembranças do Pinheirinho que tentou guardar na memória e numa câmera digital, que nunca mais mexeu.

O caso, que foi chamado de “Massacre do Pinheirinho” por diversas organizações de defesa dos direitos humanos, teve repercussão na imprensa internacional. A Anistia Internacional denunciou a operação por diversas violações, como expulsão forçada, uso da violência e prisões indevidas.

Fome e dinheiro no semáforo

Naquele ano da desocupação, morando em alojamentos e mudando de endereço praticamente a cada mês, Pedro fez de tudo para não abandonar o ensino médio. A preocupação da avó era mantê-lo ocupado. “A gente via muita coisa errada na rua, onde a gente morou. Eu queria que ele fosse um menino bom, que ficasse longe disso”, explica Maria.

Foi assim que ela conseguiu uma vaga num curso técnico gratuito para Pedro. A dedicação do aluno rendeu um contrato de trabalho: por dois anos, ele atuou na Embraer, fabricante de aviões, como parte de um programa para incentivar estudantes.

Ao fim dessa jornada, Pedro ouviu falar, pela primeira vez, sobre universidade pública e seguiu a orientação de buscar um cursinho gratuito. Foi aceito no CASD, mantido por alunos do ITA (Instituto Tecnológico Aeroespacial). Ainda assim, era difícil crer que chegaria mais longe: “Eu acreditava que pobre nunca poderia frequentar uma universidade”, diz Pedro.

Na primeira semana de cursinho, ele quis desistir. Foi então que Ana Esteves, colega de turma, entrou em ação. “Ele tinha muita dificuldade em coisas muito básicas na área de Exatas, eu ficava até chocada, mas fiz de tudo pra ajudar”, conta Ana, que acabou de ser aprovada no curso de Serviço Social na Unesp, depois de dois anos de cursinho.

Estar presente nas aulas já era um desafio para Pedro. Sem dinheiro para pagar a passagem, ele pedia ajuda no semáforo. “Eu ia com a mochila, pintava o nome do cursinho na testa e pedia qualquer contribuição. Não era nada legal… Mas muitos me ouviam e me ajudavam.”

Durante as aulas noturnas, ele lidava ainda com outra adversária: a fome. “Eu percebi que ele estava faltando às aulas. Numa conversa, Pedro me disse que não tinha o que comer em casa, que tinha problemas de moradia e que não sabia se chegaria ao fim do curso”, conta Bárbara Camargo, professora de Redação.

Sensibilizada, ela passou a ajudá-lo financeiramente, além de reforçar o ensino. “Eu jamais vou permitir que um aluno desista de um sonho por causa de uma necessidade biológica, como é a fome”, justifica.

Pedro retribuiu e tirou nota 860 na redação do Enem. A maioria dos participantes conseguiu entre 501 e 600, segundo o Ministério da Educação.

A exceção 

O avô de Pedro, Brasilino Gomes Ferreira, 69 anos, fica pensativo quando indagado sobre o desempenho do neto. Foi ele que construiu o barraco de madeira e lona que abrigou a família nos primeiros anos de Pinheirinho. Em dias de tempestade, a vizinhança toda corria para lá.

“O nosso barraco aguentava a força do vento e da chuva. A gente tinha que segurar o telhado pra não voar, outros seguravam a lona pra não rasgar. Mas sempre aguentou os trancos”, relembra Basílio.

Hoje, os avós sonham em ver o neto formado, trabalhando e ajudando as pessoas. “Ele é muito prestativo”, emenda Maria.

Pedro diz que, por ser negro, de escola pública e de baixa renda, enxergou no sistema de cotas a possibilidade de romper com o ciclo da pobreza, e mudar de vida. “Eu não sei definir as cotas. Não é uma vantagem, nem um benefício, ou mérito. Mas me ajudou bastante, eu senti que eu tinha chance de entrar na universidade se estudasse muito”, detalha.

“Estamos diante de uma exceção”, analisa Paulo Jorge Leitão Adeodato, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em mineração de dados na área de educação.

Com base nas informações coletadas pelo Enem, Adeodato está em fase de conclusão de uma pesquisa sobre os fatores determinantes para um bom desempenho no exame. A análise parcial mostra que, em escolas onde a renda média dos pais é acima de R$ 2.500, o fator mais importante para o sucesso é a escolaridade do pai.

“A mãe é uma constante, não importa a escolaridade. Ainda que ela seja analfabeta, ela sempre vai cobrar e apoiar o estudo dos filhos”, afirma Adeodato.

O resultado se encaixa no papel que Pedro atribui à avó. “Ela sempre me educou muito bem. Ela mostrava que não precisava fazer mal nenhum, me ensinava a ser correto, honesto, mais humilde e corajoso.”

Quando teve contato com a Filosofia, Pedro reconheceu os ensinamentos da avó: “A Filosofia faz a gente pensar um pouco. Ela tira a gente da ignorância e leva a gente ter sabedoria. É por aí que eu quero seguir.”



Postado em Diário do Centro do Mundo em 04/03/2017



Há pessoas que pensam de forma pobre




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Há pessoas que não são pobres pela forma como vivem, mas pela forma como pensam


Valéria Amado

Sou dessas pessoas raras que pensam que a riqueza não é alcançada com nenhum bem material. Rico é quem investe no respeito, quem pratica a bondade sem olhar a quem. Milionários são os que contam com o respeito e o carinho dos seus amigos e familiares, porque a verdadeira abundância não está no dinheiro, mas na felicidade.

Há pessoas que, definitivamente, não são pobres pela forma como vivem, mas pela forma como pensam. Todos conhecemos alguma pessoa que passa pela vida com a cabeça bem erguida, exibindo o brilho exaltado de sua posição enquanto atende o mundo com a pátina da soberba. Em seus corações não existe empatia, em suas mentes não existe humildade nem proximidade, e o mais provável é que elas também não saibam o que realmente é felicidade.

“A pobreza não vem da diminuição das riquezas, mas da multiplicação dos desejos.”   - Platão -

Os pensamentos, valores e atitudes são os que formam a nossa verdadeira pele, essa que é vista do exterior e que nos identifica no tratamento diário. Quem entende de respeito destaca e consolida grandes vínculos, mas quem cultiva uma mente inflexível e rancorosa colhe desconfiança.

Há pessoas pobres muito ricas de coração e ricos muito pobres de afetos (e vice-versa). Vivemos, sem dúvida, em um mundo complexo e muitas vezes caótico onde somos obrigados a coabitar. Daí tiramos uma conclusão: valeria a pena investir mais esforços nesse mundo interior tão carente de nutrientes para conseguirmos um cenário mais respeitoso onde podemos crescer em harmonia. Propomos que você reflita sobre isso.

As vitórias alcançadas a partir do coração nos fazem ricos

Nos últimos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, houve uma cena que deu a volta ao mundo e comoveu a todos nós. Abbey D’Agostino, atleta dos Estados Unidos, e Nikki Hamblin, na Nova Zelândia, chocaram o mundo durante um momento da final de 5.000 metros. A norte-americana, como se soube depois, rompeu o menisco e o ligamento cruzado.

Após o acidente, a atleta da Nova Zelândia poderia ter simplesmente percorrido a distância que faltava para terminar a prova, mas ela não fez isso. Ela parou e decidiu ajudar a sua adversária, Abbey D’Agostino. No fim, as duas atletas percorreram os poucos metros que faltavam até o final em lágrimas, dor e muita emoção. Foi um ato altruísta cheio de esportividade, bondade e uma grandeza que emocionou a maior parte dos telespectadores.

Aquilo mereceu, sem dúvida, uma medalha de ouro. No entanto, ainda houve quem chegou a dizer que a atleta da Nova Zelândia não teria que ter parado. Que deveria ter recuperado o tempo perdido. É esmagador pensar que existem mentes que não são capazes de ter empatia com este tipo de ato. A magia do bem não é apenas um valor abstrato. É um ato instintivo que habita o nosso cérebro com uma finalidade muito concreta: garantir a sobrevivência da nossa espécie.

A cena de Nikki Hamblin ajudando a atleta Abbey D’Agostino demonstra como um ato de bondade consegue fazer com que duas pessoas cheguem à meta da vida delas. Não uma, mas ambas. Assim, além dessas estratégias evolucionistas onde apenas o mais forte sobrevive, há muito mais atos que são baseados na empatia e na colaboração em vez da depredação.

Ser pobre de mente e de coração é desperdiçar a vida

Além do que possa parecer, a pessoa pobre de mente e de coração não é tão abundante como nós pensamos. A espécie sobrevive, o mais forte pode ser, às vezes, o mais nobre, e o mal nem sempre triunfa. A maior parte de nós continua sendo reacionários diante das injustiças, diante dos egoísmos e das violações. Tudo isso nos demonstra por que atos como o dessas atletas chegam a todo o mundo com tanta força.

“O pobre carece de muitas coisas, mas o avarento carece de tudo.”
- Publílio Siro -

É como se essas cenas desintoxicassem nossos corações para nos fazer ver que a bondade, efetivamente, continua triunfando, e mais ainda: nos contagia: No entanto, é importante dizer que o pobre de mente e de coração nem sempre age com maldade. O que acontece, na verdade, é que há uma falta de receptividade e empatia. São corações incapazes de ver mais além do elegante ático do seu solitário mundo de egoísmos. É algo que temos que assumir. Não os podemos mudar, nem os convencer, muito menos brigar com eles.

Trata-se de “ser e deixar ser”. Porque quem é pobre de mente, valores e afetos desperdiça a sua vida. É como um elemento estranho que no fim, no epílogo da sua vida, descobre a própria solidão. Envolto no véu da amargura, chega à sutil conclusão de que o mundo está contra ele. De que ninguém valoriza o que ele é e o que ele fez.

Embora, de certo modo, seja exatamente isso, a bondade sempre vence a indiferença e a deixa de lado. Talvez, e de certa forma, sejamos como esses bandos fascinantes de estorninhos que avançam na vida como em uma coreografia, sincronizados, como diria Carl Jung. Sabemos que fazer o bem é necessário para a nossa espécie e, por isso, continuamos a nos emocionar diante de um ato de altruísmo, respeito e amor.

Continuamos acreditando na nobreza do ser humano.






José Mujica : A incapacidade de socorrer crianças pobres



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“Eles construíram uma mentira”, diz Lula sobre Lava-Jato em entrevista a Roberto Navarro



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“Eles construíram uma mentira”, diz Lula sobre Lava-Jato em entrevista a Roberto Navarro



Jornalista Roberto Navarro entrevista o ex-presidente Lula. Brasileiro fala sobre arbitrariedades na condução da Lava-Jato, denúncias do Ministério Público e sua defesa na justiça. 





Postado em O Cafezinho em 28/11/2016



Continuação da entrevista :













Cuidado, amigos plutocratas, os forcados estão chegando / Beware, fellow plutocrats, the pitchforks are coming (2014)
















( Para ler a legenda em Português clicar no canto inferior direito e procurar entre as 20 línguas oferecidas )  


O salários dos CEO's (altos executivos de uma empresa) passaram nos EUA de 30 vezes, nos anos 80, para 500 vezes o salário médio atualmente, ao mesmo tempo que grande parcela da população americana se tornou pobre e, além disso, os mais pobres tem se tornado mais pobres.

O bilionário Nick Hanauer, avisa aos seus colegas plutocratas que se continuarem com a “política de migalhas” para o resto da população, o capitalismo irá ruir, pois nesse ecossistema, os ricos não vivem sem a classe média, "virão com forcados e tochas atrás de nós".


Ele defende o salário mínimo alto (e prova que as cidades com maior salário, são as que mais crescem), tributação maior para os mais ricos e programas de proteção social, que vão em direção diametralmente oposta ao que se é pregado diariamente na imprensa corporativa, inclusive a brasileira. (docverdade)

“O capitalismo tende, inevitavelmente, à desigualdade, à concentração e ao colapso”.


Postado no DocVerdade em 30/04/2015