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Como erradicar os pensamentos negativos


A química do pensamento negativo | O TEMPO

Os pensamentos negativos não costumam ser bons aliados. Assim que eles surgem, nos enchem de dúvidas, preocupações e desqualificações. O psicólogo Marcelo Ceberio explica uma técnica para erradicá-los. Descubra-a a seguir !

Ainda não está claro para mim por que os seres humanos tendem a construir ideias catastróficas e negativas sobre os outros e sobre si mesmos, em vez de optar por pensamentos mais positivos. Hoje falaremos sobre como erradicar os pensamentos negativos.

É contraditório que, ao invés de apoiar o nosso lado mais valioso, aquele formado por nossas características positivas, potencialidades e atributos de valor, enfatizemos o flanco das nossas fragilidades, desvalorizações ou daquelas características que não possuímos. Momento em que somos agredidos por uma série de sensações e sentimentos autodesqualificantes.

A seguir, vou refletir sobre isso e explicar uma técnica para realizar o inverso, como uma possível estratégia para erradicar os pensamentos negativos.

Essa fauna cognitiva chamada de pensamentos

Alguns dos comportamentos que se desenvolvem em torno dessas sensações, que os psicólogos cognitivos chamam de “distorções cognitivas“, estão relacionados entre si apesar de apresentarem diferenças sutis. No entanto, o que é importante em tudo isso é o grau de negatividade e desvalorização que prevalece nas cognições, emoções e ações.

Muitas dessas ideias surpreendem e se proliferam como germes que invadem nossa mente e acabam criando dentro dela.
  • Por exemplo, pensamentos que nos corroem e que estão associados à impotência como “não vou conseguir”, “não sou capaz” ou “isso não é para mim, é demais”.
  • Crenças sobre o que os outros pensam, como se você pudesse ler a mente deles: “eles estão olhando muito para mim… tenho certeza de que estou mal vestido”, “eles estão falando de mim”.
  • Há também aqueles que, devido a um evento negativo mínimo, destroem tudo de positivo que foi feito.
  • O “eu deveria” ou “eu poderia ter feito” que sempre marcam o que deveria ter sido feito e o que não foi.
  • Pensamentos que predizem um futuro negativo ou catastrófico.
Em suma, são muitas as crenças que sustentam uma forte autodesvalorização e que nos levam a ver nos outros e em nós mesmos aspectos opacos e infelizes.

A questão é que essa fauna cognitiva catastrófica não permanece ancorada no pensamento, mas se move rápida e inexoravelmente para a ação, com as emoções consequentes. E a partir daí, uma bela e lamentável profecia é construída e se autorrealiza. 

Mas … mas …

Esses ruminadores negativos são desconfiados e, em alguns casos, tornam-se paranoicos, pois não é possível passar a vida pensando no que os outros pensam de você ou imaginando que o mundo está contra você.

Eles são grandes aliados do “mas”, uma fórmula linguística que aplicam à maioria de suas verbalizações de várias maneiras: “mas”, “uma pena que… ” ou “apesar…”. Todos essas interjeições que cancelam as declarações que fazem. Uma verdadeira armadilha.

O “mas” é um ponto de inflexão que quebra uma frase quando ela é positiva. 

Vejamos com exemplos: “ela é uma pessoa muito boa e em geral ela faz as coisas bem, mas… quando ela fica brava é terrível ”; “nos divertimos muito no fim de semana, não discutimos em nenhum momento… mas ele tem um carácter duvidoso e é um pouco mal-educado”.

O “mas” atrapalha os aspectos positivos gerados desde o início.

Em geral, as pessoas negativas e catastróficas raramente têm um discurso positivo no qual valorizam os outros ou a si mesmas; mesmo quando o fazem, elas acabam descarrilando e o invalidam com aquele “mas” que introduz uma descrição desvalorizadora, substituindo a primeira oração de valor.

É importante notar, embora já o tenhamos dito antes, que o “mas” também pode ser dirigido a si mesmo. Por exemplo: “a verdade é que foi bom fazer o dever de casa rápido, mas sempre faço no último minuto” ou “sou muito estudioso, pena que não sei falar com fluidez”.

Romper essa sistematização do uso do “mas” é bastante difícil, pois ele sempre gira a roda para o lado negativo. Trata-se de uma maquinaria inercial que faz com que tudo se repita e perpetue o ponto de vista negativo. Portanto, é difícil reduzir o mecanismo da negatividade em um giro de 180º ou passar do negativo para o positivo, mas não é impossível.

A técnica do ‘mas’ inverso para erradicar os pensamentos negativos

Um dos resultados mais eficazes é seguir passo a passo e usar a técnica do ‘mas’ inverso. Ela consiste em não evitar o fluxo de pensamentos negativos, muito pelo contrário: devemos deixá-los fluir, soltá-los e dizê-los. E, uma vez que eles forem expressos, o “mas” é usado para direcionar o discurso para o lado positivo.

Como mecanismo, esta técnica é semelhante ao que é sistematizado rotineiramente, mas transforma o negativo em positivo. Os exemplos a seguir ajudam a entender a estratégia:
  • “A bronquite me matou, perdi muitos dias de trabalho, MAS consegui descansar. Foram as miniférias que eu estava merecendo”.
  • “Eu deveria ter percebido que se tratava de uma pessoa ruim. No final, ela acabou me enganando, perdi um pouco de dinheiro, MAS ainda bem que não arrisquei mais. Isso me ensinou a ser mais cuidadoso nas minhas relações…“
  • “Eles estão olhando para mim porque estou com essa camisa florida, vão dizer que é ridícula, MAS como é bom poder me vestir como eu quero e ser livre. Eles estão me encarando? Eu não me importo, eu tenho que me concentrar mais em mim e me preocupar menos com os outros.”
O ‘mas’ inverso ou positivo consiste em extrair o aprendizado de uma situação. É algo parecido com perguntar a si mesmo o seguinte: “o que essa ideia me ensina?”; “que mensagem de aprendizado essa situação me transmite?”; “o que essa situação me ensina?”.

Essa técnica simples inicia uma espécie de negociação entre a desvalorização pessoal e o valor próprio. Devido à dificuldade de desativar o automatismo desqualificante de uma só vez, esta é uma etapa intermediária que nos permite perceber que nem tudo é uma catástrofe e que não existe uma situação inteiramente negativa; trata-se apenas de uma percepção pessoal desqualificadora.

Agora, leitor… termine este artigo com três “mas” positivos e comece a praticar !




Como erradicar os pensamentos negativos


A química do pensamento negativo | O TEMPO

Os pensamentos negativos não costumam ser bons aliados. Assim que eles surgem, nos enchem de dúvidas, preocupações e desqualificações. O psicólogo Marcelo Ceberio explica uma técnica para erradicá-los. Descubra-a a seguir !

Ainda não está claro para mim por que os seres humanos tendem a construir ideias catastróficas e negativas sobre os outros e sobre si mesmos, em vez de optar por pensamentos mais positivos. Hoje falaremos sobre como erradicar os pensamentos negativos.

É contraditório que, ao invés de apoiar o nosso lado mais valioso, aquele formado por nossas características positivas, potencialidades e atributos de valor, enfatizemos o flanco das nossas fragilidades, desvalorizações ou daquelas características que não possuímos. Momento em que somos agredidos por uma série de sensações e sentimentos autodesqualificantes.

A seguir, vou refletir sobre isso e explicar uma técnica para realizar o inverso, como uma possível estratégia para erradicar os pensamentos negativos.

Essa fauna cognitiva chamada de pensamentos

Alguns dos comportamentos que se desenvolvem em torno dessas sensações, que os psicólogos cognitivos chamam de “distorções cognitivas“, estão relacionados entre si apesar de apresentarem diferenças sutis. No entanto, o que é importante em tudo isso é o grau de negatividade e desvalorização que prevalece nas cognições, emoções e ações.

Muitas dessas ideias surpreendem e se proliferam como germes que invadem nossa mente e acabam criando dentro dela.
  • Por exemplo, pensamentos que nos corroem e que estão associados à impotência como “não vou conseguir”, “não sou capaz” ou “isso não é para mim, é demais”.
  • Crenças sobre o que os outros pensam, como se você pudesse ler a mente deles: “eles estão olhando muito para mim… tenho certeza de que estou mal vestido”, “eles estão falando de mim”.
  • Há também aqueles que, devido a um evento negativo mínimo, destroem tudo de positivo que foi feito.
  • O “eu deveria” ou “eu poderia ter feito” que sempre marcam o que deveria ter sido feito e o que não foi.
  • Pensamentos que predizem um futuro negativo ou catastrófico.
Em suma, são muitas as crenças que sustentam uma forte autodesvalorização e que nos levam a ver nos outros e em nós mesmos aspectos opacos e infelizes.

A questão é que essa fauna cognitiva catastrófica não permanece ancorada no pensamento, mas se move rápida e inexoravelmente para a ação, com as emoções consequentes. E a partir daí, uma bela e lamentável profecia é construída e se autorrealiza. 

Mas … mas …

Esses ruminadores negativos são desconfiados e, em alguns casos, tornam-se paranoicos, pois não é possível passar a vida pensando no que os outros pensam de você ou imaginando que o mundo está contra você.

Eles são grandes aliados do “mas”, uma fórmula linguística que aplicam à maioria de suas verbalizações de várias maneiras: “mas”, “uma pena que… ” ou “apesar…”. Todos essas interjeições que cancelam as declarações que fazem. Uma verdadeira armadilha.

O “mas” é um ponto de inflexão que quebra uma frase quando ela é positiva. 

Vejamos com exemplos: “ela é uma pessoa muito boa e em geral ela faz as coisas bem, mas… quando ela fica brava é terrível ”; “nos divertimos muito no fim de semana, não discutimos em nenhum momento… mas ele tem um carácter duvidoso e é um pouco mal-educado”.

O “mas” atrapalha os aspectos positivos gerados desde o início.

Em geral, as pessoas negativas e catastróficas raramente têm um discurso positivo no qual valorizam os outros ou a si mesmas; mesmo quando o fazem, elas acabam descarrilando e o invalidam com aquele “mas” que introduz uma descrição desvalorizadora, substituindo a primeira oração de valor.

É importante notar, embora já o tenhamos dito antes, que o “mas” também pode ser dirigido a si mesmo. Por exemplo: “a verdade é que foi bom fazer o dever de casa rápido, mas sempre faço no último minuto” ou “sou muito estudioso, pena que não sei falar com fluidez”.

Romper essa sistematização do uso do “mas” é bastante difícil, pois ele sempre gira a roda para o lado negativo. Trata-se de uma maquinaria inercial que faz com que tudo se repita e perpetue o ponto de vista negativo. Portanto, é difícil reduzir o mecanismo da negatividade em um giro de 180º ou passar do negativo para o positivo, mas não é impossível.

A técnica do ‘mas’ inverso para erradicar os pensamentos negativos

Um dos resultados mais eficazes é seguir passo a passo e usar a técnica do ‘mas’ inverso. Ela consiste em não evitar o fluxo de pensamentos negativos, muito pelo contrário: devemos deixá-los fluir, soltá-los e dizê-los. E, uma vez que eles forem expressos, o “mas” é usado para direcionar o discurso para o lado positivo.

Como mecanismo, esta técnica é semelhante ao que é sistematizado rotineiramente, mas transforma o negativo em positivo. Os exemplos a seguir ajudam a entender a estratégia:
  • “A bronquite me matou, perdi muitos dias de trabalho, MAS consegui descansar. Foram as miniférias que eu estava merecendo”.
  • “Eu deveria ter percebido que se tratava de uma pessoa ruim. No final, ela acabou me enganando, perdi um pouco de dinheiro, MAS ainda bem que não arrisquei mais. Isso me ensinou a ser mais cuidadoso nas minhas relações…“
  • “Eles estão olhando para mim porque estou com essa camisa florida, vão dizer que é ridícula, MAS como é bom poder me vestir como eu quero e ser livre. Eles estão me encarando? Eu não me importo, eu tenho que me concentrar mais em mim e me preocupar menos com os outros.”
O ‘mas’ inverso ou positivo consiste em extrair o aprendizado de uma situação. É algo parecido com perguntar a si mesmo o seguinte: “o que essa ideia me ensina?”; “que mensagem de aprendizado essa situação me transmite?”; “o que essa situação me ensina?”.

Essa técnica simples inicia uma espécie de negociação entre a desvalorização pessoal e o valor próprio. Devido à dificuldade de desativar o automatismo desqualificante de uma só vez, esta é uma etapa intermediária que nos permite perceber que nem tudo é uma catástrofe e que não existe uma situação inteiramente negativa; trata-se apenas de uma percepção pessoal desqualificadora.

Agora, leitor… termine este artigo com três “mas” positivos e comece a praticar !




O copo meio cheio . . .


Resultado de imagem para sorrindo e chorando

É no copo meio cheio que encontramos força e sentido. Priorizar o lamento é torturar a si mesmo


Larissa Bitar

Celular não carrega. Testo cinco tomadas diferentes. Viro de cabeça para baixo, bato na mesa, peço ajuda aos deuses que não estão ocupados com a guerra na Síria e os hospitais infantis. Resmungo. Tento mais cinco tomadas. Mas o infeliz está morto — assim como meu humor. A assistência técnica fica a 35 km, tenho que escrever o texto da semana, não possuo computador, preciso falar com minha mãe, quero olhar o Instagram e bater meu recorde no Candy Crush. Em ímpeto movido pela inabilidade de administrar imprevistos vou ao supermercado mais próximo — desses que oferecem queijo brie, cadeiras de praia e eletrodomésticos — e compro um aparelho novo. Despesa extra. Péssimo dia!

Foram longas horas destinadas a maldizer o celular pifado, mas nenhuma dedicada à satisfação de ter o problema solucionado. Foi testa franzida e dentes rangidos em protesto contra o gasto inesperado, mas zero sorriso em agradecimento pelo privilégio de poder imediatamente adquirir o novo objeto. Foi mais uma vez o espírito mimado, volúvel aos inevitáveis contratempos cotidianos, reagindo com furor às contrariedades e ignorando, solenemente, a parcela positiva da vida.

Era só um celular sem importância em um dia comum. Às vezes é o pneu do carro, outras o atraso do médico, a briga conjugal, a conta estourada e a dor na coluna. E como não torcer o nariz? É legítima a vontade de jogar o sapato na parede, de fechar os vidros do carro e gritar um palavrão, de abraçar o travesseiro em noites cinzas nas quais o peito só quer descansar em silêncio. Pretender exterminar dores e irritações é negar a própria condição humana, é render-se à descaradamente utópica ideia de que felicidade é questão de boa vontade. Há que ser equilibrista na corda bamba que alterna bem estar e dissabores. No entanto, eleger lamentos como muleta é atirar no próprio pé enquanto segue a travessia.

Sempre tive um pouco de resistência aos que acordam cantando e gargalham sem motivo. Olhava com desconfiança para aquela criatura que parecia brotar de um musical da Disney em plena segunda-feira de trânsito pesado e boletos atrasados. Apostava comigo mesma que mais cedo ou mais tarde os passarinhos verdes haveriam de ceder espaço ao Demônio da Tasmânia que mora em cada um de nós e a hashtag “gratidão” daria lugar a indiretas amargas no Facebook. Até que entendi que, com exceção de alguns poucos que forjam positividade para alimentar vaidades, há um número enorme de pessoas ensinando genuinamente as vantagens de enxergar o mundo com olhos mais otimistas.

É o velho e pertinente clichê que nos provoca a olhar o copo meio cheio e abrir mão do vício emocional de asfixiar bons momentos com doses cavalares de reclamações. Uma espécie de convite para percebermos na cama quente, na casa segura, no filho saudável e na comida farta algo maior que mera trivialidade. Não é fácil (e como eu sei) romper com os murmúrios que direcionam o holofote para a falta. Não é fácil reconciliar-se consigo na decisão de dar ênfase à fatia próspera da vida, na qual residem força e sentido para seguirmos adiante. Porém, é necessário jogar no ralo o veneno da lamúria e nutrir a alma reconhecendo as alegrias que nos dão sustentação. Em cada dádiva aparentemente banal está a possibilidade de suportar com semblante leve percalços incômodos.

Quatro dias após a compra do novo celular (já devidamente lançada na fatura do cartão de crédito), resolvi tentar carregar o antigo, por simples curiosidade. Funcionou. Xinguei baixinho… com um discreto e inusitado riso no canto da boca.



Postado em Bula



Que culpa a gente tem de ser feliz?




Eduarda Vidal


Há quem ache a vida uma grande tragédia, quem prefira ver o lado negativo das coisas sempre, quem acredite que tudo está cada vez pior.

Há gente que perde horas do seu dia correndo atrás de notícia ruim e esperando o próximo desastre acontecer para derramar lágrimas apressadas e toda aquela enxurrada desesperançosa.

Existe uma grande tendência no mundo de tornar tragédia em espetáculo.

Estamos cercados por todos os lados. Com isso, muitas pessoas, principalmente, aquelas mais sensíveis ao medo, mergulham de cabeça no pessimismo e transformam o viver num eterno desespero.

Mas, muitas vezes, quando resolvemos ser felizes é que notamos essa realidade. Digo resolver ser feliz porque é isso mesmo. É uma questão de escolha.

Não é que você ignore todos o problemas do planeta e não enxergue a realidade como ela é.

Talvez você se importe até mais que muita gente que vive reclamando. Até por que a energia que elas despendem nas lamúrias impede qualquer outra ação. 

Diferente disso, você ainda tem olhos para o que acontece de bom ao seu redor.

As pessoas que foram capazes de mudar a história da humanidade, como Mahatma Gandhi, eram extremamente conscientes de todas as injustiças e mazelas sociais, lutaram contra isso e realizaram grandes feitos. Mas, curiosamente, essas mesmas pessoas pregavam a felicidade e o amor como caminho.

Como o título já diz, numa alusão à famosa música do Skank. “Que culpa a gente tem de ser feliz?”.

Já me adianto a responder: nenhuma. Toda vez que você se sentir culpado por ser uma pessoa positiva, por acreditar nas pessoas e nas verdadeiras mudanças, lembre-se de que os maiores exemplos da humanidade não perdiam tempo se queixando, eles viviam com plenitude e isso só engrandecia suas ações.

Se você gosta da vida, das pessoas e sente gratidão pelo que tem, não deixe a amargura dos que sofrem e dos querem fazer sofrer transformar essa dádiva em culpa. Até por que ninguém viverá por você, ninguém ficará doente no seu lugar, ninguém curará suas feridas, resumindo, ninguém poderá carregar sua cruz.

Portanto, sua vida, suas escolhas.

Seja feliz, sim. Ame, sim. O amor inspira e é contagioso.

Seja ele e traga pessoas para o seu lado. Não vá para o lado de lá.


Postado no O Segredo






Queixar-se por quê ? O que ganhamos com isso ?





Adriana Garibaldi

Quando vemos a grande inutilidade e perda de tempo em nos queixar de tudo e todos percebemos que as palavras, emoções e pensamentos que não representem algo útil a nossas vidas são impulsos que somente nos desgastam sem acrescentar benefício algum a relação que mantemos com a existência. 

As queixas, quando não contemplem reivindicações justas e pertinentes, que o próprio ato em expressá-las nos conduza a movimentar recursos próprios na procura de soluções e mudanças, na maioria das vezes, mantém-nos presos a um palavrório inútil que somente nos paralisa.

Queixamo-nos do clima, do calor excessivo, do frio, sem conseguirmos fazer com que os ciclos das estações e suas consequências climáticas sejam alterados em absoluto.

Queixamo-nos da nossa condição de casados ou de solteiros e pulamos de uma para outra condição com a rapidez de um piscar de olhos para descobrir que queixar-se por queixar-se, continuamos na mesma, numa permanente energia de inconformação. 

Queixamo-nos da falta de atenção ou da falta de correspondência afetiva por parte dos outros, sem que a queixa nos faça nem mais amados, nem mais apreciados, nem mais desejados a ponto de mudar os sentimentos das pessoas por nós.

Queixamo-nos do trabalho que no início representava fonte de satisfação e autorrealização e que, de uma hora para a outra, transformou-se em rotina entediante e enfadonha, fazendo com que tudo fique ainda pior em consequência da energia que projetamos em torno daquele labor. 

Queixamo-nos dos governantes, da política, dos políticos, da corrupção e na hora de sermos nas nossas vidas exemplos de dignidade, ética e honestidade fugimos pela tangente alegando que, ao final de contas, o mundo pertence aos espertos, àqueles que tiram vantagem em tudo, que sermos fieis aos princípios de nobreza é coisa do passado, consolidando em torno de nós, conceitos, crenças e valores que ficam plasmados no ambiente social ao qual pertencemos propiciando a permanência no poder de governantes e políticos que os representam como espelhos daquilo que nós mesmos concebemos e acreditamos.

Queixamo-nos da deteriorização do corpo que chega sem pedir licença, convidando-nos a refletir sobre a impermanência de tudo que concerne à vida material enquanto nos esquecemos do necessário cultivo da frugalidade no prato e na mente pagando um alto preço por isso, intoxicando nossas células com alimentos repletos de toxinas, sem falar dos pensamentos e emoções igualmente toxicas que nos envenenam cada vez que nos utilizamos do recurso da queixa e da reprovação como forma de desabafo. 

Com a chegada da velhice, queixamo-nos do pouco tempo que nos resta, sentindo-nos impotentes par não poder realizar aquilo que não fomos capazes de realizar antes, quando jovens, e, na juventude, não somos capazes de valorizar a dádiva primaveril que essa fase da vida nos oferece com atitudes inconsequentes ou relacionamentos inapropriados que só acrescentam uma carga de insatisfação a nos acompanhar pela vida afora.

Se a queixa tivesse o poder de nos trazer as coisas que desejamos, o mundo seria um paraíso, cheio de pessoas altamente satisfeitas, considerando a enorme quantidade de criaturas que se queixam o tempo todo sem nada fazer para mudar as coisas.

Reformulemos nossas valores, com consciência, objetividade e coragem. Afinal, nosso copo está meio cheio ou meio vazio? Ajustemos nosso ângulo de visão para as coisas que já enriquecem nossa existência.
"Queixar-se por quê? Disse o espírito Emmanuel no Livro "Vinha de Luz", de Francisco Cândido Xavier - Sob o título "Queixas" Capítulo 118.
"Não será a esfera de luta o campo de aprendizado? Acaso, não é a sombra que pede a luz, a dor que reclama o alívio? Não é o mal que requisita o concurso do bem?"
Transformemo-nos, transformando a realidade que nos circunda, enquanto é tempo, enquanto a vida nos permita, com espírito de cooperação e amor próprio, sem queixas inúteis e improdutivas. 



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Postado no Somos Todos Um




Como lidar com pessoas negativas




Sthephanie Gomes

Você pode até dizer que não se importa com as pessoas à sua volta, que gosta mesmo é de ficar sozinho e que os outros não afetam em nada a sua vida, mas a verdade é que a qualidade dos nossos relacionamentos tem relação direta com a nossa qualidade de vida.

Sim, as pessoas com quem você convive afetam quem você é, como se sente e como vive. Elas não têm o poder de te controlar e fazer suas escolhas, mas muito do que você aprende no dia a dia, as habilidades e características que desenvolve, as atividades que faz, as emoções que sente, as conversas que participa e o seu jeito de agir sofrem influência das pessoas com quem você passa mais tempo.

É por isso que viver rodeado de pessoas positivas nos faz tão bem, e também por isso que algumas pessoas nos deixam estressados e sem energia apenas por estarem presentes.

Todo mundo já conviveu, convive ou um dia vai ter que conviver com alguém que não transmite tantas coisas boas, ou que é “de lua” e difícil de lidar. Um chefe, alguém da família, um vizinho, um colega de trabalho ou até um amigo próximo de quem você gosta muito.

Nem sempre são pessoas ruins ou pessoas que querem fazer mal aos outros. Em alguns casos são apenas pessoas que se sentem desorientadas e agem de forma negativa para se protegerem. Talvez elas não saibam que existe outro caminho.

De forma consciente ou não, boa parte das pessoas negativas lutam insistentemente para incluir os outros em sua negatividade. Por isso não é fácil lidar com elas e não se deixar ser afetado.

Seria fácil resolver essa questão se não tivéssemos compromissos, obrigações e sentimentos que nos ligam a essas pessoas, era só mandá-las embora da nossa vida e pronto. 

Mas nem sempre podemos (ou queremos) simplesmente nos afastar delas. Nestes casos, a solução é ter consciência do que realmente significa essa negatividade, se proteger emocionalmente e agir da melhor forma possível para que elas não estraguem seus dias ou atrapalhem sua vida.

Quero compartilhar com vocês algumas formas de agir que aprendi convivendo com pessoas complicadas:

Antes de mais nada, veja se você mesmo não tem sido uma pessoa negativa e difícil de lidar. É fácil apontar o erro dos outros, mas resistimos em perceber o mesmo erro em nós mesmos. Talvez você não seja uma pessoa difícil ou extremamente negativa, mas tenha algumas atitudes que pode mudar para melhor. Comece por aí.

Lembre-se: as pessoas oferecem aos outros aquilo que têm dentro de si. O que elas demonstram e a forma como tratam os outros é exatamente a forma como se sentem e tratam a si mesmas. Não se culpe pelo mau humor e negatividade alheia, porque na maioria das vezes o problema está no interior da pessoa, não no exterior ou em você. Muitas vezes não há nada que você possa fazer para resolver esse problema, mas pode ajudar a pessoa a despertar coisas boas.

Então, incentive o outro a ver a vida por outro lado. Pode ser que essa pessoa tenha criado o hábito de reclamar, se irritar facilmente e falar sobre coisas ruins, e nunca imaginou que poderia ser diferente. Tente dar pequenos “toques” para ajudá-la a mudar de energia. Introduza assuntos positivos e compartilhe coisas que você aprendeu para ser uma pessoa mais calma e positiva. Retribua o mal com o bem. Nem sempre funciona, mas principalmente se é alguém que você gosta, vale a pena tentar.

Se a pessoa negativa for alguém da sua família ou uma pessoa de quem você não quer se afastar, o importante então é você ter consciência de que aquela pessoa é assim, entender que não é com você e aceitar isso sem absorver aquela energia. Lembre-se que você sabe que ela tem esse problema com ela mesma e tente não se sentir atacado ou provocado. Esse entendimento sobre o outro é fundamental para você lidar bem com uma pessoa que tem um comportamento negativo.

Imagine-se dentro de uma camada de proteção. Imagine uma luz branca, uma redoma ou uma bolha em volta de si que não deixa a negatividade entrar. Esse exercício de visualização vai ajudar você a se sentir protegido da energia negativa quando ela estiver sendo lançada a você.

Não entre no jogo. Algumas pessoas infelizmente vêem prazer em brigar, acham que a única forma de resolver problemas é na base da grosseria e querem colocar você dentro do jogo delas. Não reaja da mesma forma. Seja positivo, ou ao menos neutro. Não dê corda, porque muitas vezes tudo o que o outro quer é não ter que se enfocar sozinho, então faz tudo o que pode para te convencer a se enforcar junto dele.

Encontre formas de responder sem usar a mesma atitude da pessoa. Minha estratégia é nunca discutir. Eu evito muitas discussões deixando de lado a minha vontade de provar que estou certa, concordando de forma indiferente. Percebo que, quando faço isso, as pessoas briguentas geralmente não gostam, por isso acabam desistindo de me colocar no jogo delas.

Ignore o que pessoas negativas falam sobre você. Pode até não ser por maldade, mas pessoas negativas querem sempre colocar o outro no mesmo estado em que estão e para isso usam comentários depreciativos e críticas. Tenha consciência disso quando ouvir algum comentário ruim sobre você vindo dessas pessoas e saiba que eles são muito mais baseados na vontade da pessoa de te diminuir do que na forma como elas te vêem de verdade. 

Pessoas com baixa autoestima tentam diminuir a sua autoestima porque acham que isso vai aumentar a delas. Pessoas que não acreditam em seus sonhos vão querer fazer você não acreditar nos seus. Se quiser pedir a opinião de alguém, peça para pessoas que te incentivam a ir para frente.
“Pagar na mesma moeda significa se colocar no nível da crítica humilhante e tornar-se uno com a atmosfera negativa do outro.” – Livro O Poder do Subconsciente
Inclua mais pessoas positivas em seu círculo de relacionamentos. Se a maioria das pessoas com quem convive é negativa, talvez exista algo que você mesmo precisa mudar. Será que você está atraindo esse tipo de pessoa através de atitudes, pensamentos ou jeito de agir? 

Seja a pessoa que você quer ter por perto e busque por amizades e relacionamentos com quem te faz bem. Quando encontrar pessoas assim, mantenha-as por perto. Aproveite seu tempo livre com pessoas alegres, animadas e motivadas.

Se uma pessoa complicada já fez parte da sua vida algum dia, não guarde rancor dela. Por mais difícil que seja, pessoas difíceis nos ensinam muitas coisas e nos ajudam a crescer e nos tornar pessoas mais fortes.

Se tal pessoa não tivesse passado por sua vida e te atormentado por algum tempo, talvez você não saberia muitas coisas que sabe hoje, ou não teria desenvolvido habilidades que desenvolveu graças à insistência dela. Agradeça pelo aprendizado que elas te proporcionaram e deixe o que passou no passado.


Postado no Desassossegada