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Adolescência, a série da Netflix que confronta os pais com a realidade dos filhos



Adolescência, a série de sucesso da Netflix, começa com uma batida policial na casa dos Millers para prender Jamie (Owen Cooper). Ele é um garoto de 13 anos acusado do assassinato de um colega de classe. Assim começa uma história onde o verdadeiro mistério não é saber quem foi o assassino, mas entender como um adolescente com uma aparência tão inocente pode tomar decisões drásticas.

Também nos convida a refletir sobre as causas da violência nessa fase da vida, explorando temas como pressão social, bullying, redes sociais e tensões familiares. Contaremos tudo a seguir.

O ambiente escolar : bullying e maus-tratos

Uma das motivações do adolescente para cometer crimes vem do seu ambiente. Quando os pesquisadores visitam a escola, eles descobrem que há muitos maus-tratos, brigas e bullying entre os alunos. E os responsáveis não sabem como controlá-lo. Jamie, em particular, é afetado pela violência social que o leva a se sentir rejeitado.

Essa falta de limites e indiferença ao bullying é significativa. Isso mostra que os jovens não têm consciência de que suas ações têm consequências, e as autoridades não agem sobre elas. Isso pode ser visto no próprio protagonista, que chora inconsolavelmente e menciona que não cometeu o assassinato, apesar de câmeras de segurança o terem filmado.

É importante ressaltar que, embora o bullying tenha um impacto significativo na saúde mental dos adolescentes, não há evidências conclusivas que estabeleçam uma relação causal direta com atos extremos de violência, como homicídio.

O UNICEF ressalta que o bullying leva a uma visão distorcida do mundo, além de problemas psicológicos, emocionais e cognitivos. Em casos extremos, isso leva à automutilação e ao suicídio, em vez de agressão a outras pessoas. Portanto, pode ser um fator de risco em contextos vulneráveis, mas não o único determinante de comportamento violento.

Pressão social e redes: série “Adolescência” da Netflix

Ao longo da série, descobrimos como Jamie e seus amigos buscavam popularidade. Nesta série da Netflix, você pode ver a pressão social típica da adolescência. Jamie se sente pressionado a flertar, porque acredita que se não tiver sucesso com as mulheres, não terá valor como homem. Essa ideia se agrava quando a vítima, Katie, a garota popular, o rejeita depois que uma foto íntima dela se torna viral. É por isso que as redes sociais são outra chave.

Estudos como os de Nesi e Prinstein (2015) destacam que estes são apenas um componente dentro de um conjunto de variáveis que incluem a família, a escola e o ambiente social. Assim, as mídias sociais reforçam crenças ou estereótipos sexistas em alguns contextos, mas seu impacto direto no desenvolvimento de comportamentos violentos não está estabelecido, pois também depende da regulação emocional e de experiências anteriores.

No entanto, elas já fazem parte do cotidiano de crianças e adolescentes, e muitas envolvem situações de assédio ou violência digital. Por exemplo, Jamie seguia contas de modelos que postavam conteúdo sexual, deixava comentários agressivos e postava fotos de mulheres de calcinha. Esse comportamento reflete como as mídias sociais distorcem sua percepção de feminilidade e relacionamentos saudáveis.

Além disso, Katie também deixou mensagens de emojis para Jamie nas redes sociais que pareciam adequadas para adultos, mas na verdade eram debochadas. As mensagens faziam referência a Jamie como um incel, termo usado para se referir a uma pessoa que nunca pode ter acesso a uma mulher e que é formado pela sigla para celibatário involuntário ou involuntary celibate.

Todas essas situações de frustração e ressentimento são o que o personagem de Jamie internaliza e que contribuem para suas ações violentas.

Incels e a manosfera : a ideologia por trás do crime

Como mencionamos, Katie estava provocando Jamie chamando-o de incel, o que o levou ao seu limite. Esse termo não é apenas visto como um insulto, e sim como uma subcultura inteira. Como explica a Current Psychology, é uma ideologia que surge on-line e é misógina e antifeminista.

A comunidade incel representa um subgrupo dentro do que é conhecido como manosfera. Este último é um termo que se refere a vários sites, fóruns e plataformas sociais projetados para homens que compartilham ideias semelhantes sobre masculinidade.

Incels são homens com uma visão negativa da vida, muitas vezes deprimidos ou com baixa autoestima. Eles culpam as mulheres por serem forçadas a viver no celibato. Às vezes, eles recorrem à violência em resposta à rejeição das mulheres, como Jamie reflete na série, tanto com a vítima quanto com a psicóloga que o entrevista.

Até mesmo os 100 emojis que aparecem na série fazem referência a uma de suas regras, conhecida como “regra 80/20”. Segundo ela, 80% das mulheres se sentem atraídas por apenas 20% dos homens. Essa norma, juntamente com outros elementos da ideologia incel, serve para explicar o ressentimento de Jamie e como, em sua mente, isso justifica sua agressão contra Katie.

O que Jamie enfrenta está de acordo com essas crenças, pois sua intenção era punir Katie para que ela não se sentisse superior.
De acordo com Baele, Brace e Coan (2019), as narrativas incel reforçam ideologias misóginas e padrões de vitimização que tendem a encorajar comportamentos agressivos. Mas nem todos os jovens que participam dessas comunidades apresentam comportamento violento. Outros fatores também influenciam tais comportamentos.
Saúde mental e conflito de identidade

Conforme os capítulos avançam, Adolescência revela que Jamie é um jovem com baixa autoestima, algo comum em muitos garotos. Seu pai o matriculou no futebol, mas sua falta de habilidade o tornou alvo de escárnio dos colegas, o que intensificou sua insegurança.

Por sua vez, quando o protagonista vê a imagem da vítima, ele diz: “O que está acontecendo? É ela que morreu?” Como pode acontecer com muitos jovens entrando na vida adulta, Jamie luta com duas identidades. Por um lado, ele é um garotinho inocente, desprotegido e medroso que se molha quando é preso. Mas ele também é calculista e frio, assim como quando vê a foto.

Esse conflito de identidade está relacionado a uma fase de egocentrismo comum na adolescência, onde os jovens se concentram em si mesmos e não conseguem ver o impacto de suas ações nos outros.

Na cena final, o pai entra no quarto do filho e guarda um de seus bichinhos de pelúcia, pedindo desculpas como se fosse Jamie. Embora seja comum transferir emoções para um objeto ao perder um ente querido, é interessante que seja um ursinho de pelúcia, refletindo a imagem que sua família tinha dele na infância, ignorando seu outro lado.

A relação entre pais e filhos

Além da influência da escola e das redes sociais, a série Adolescência, da Netflix, destaca como a falta de supervisão, como no uso da Internet e das redes sociais, pode ter consequências sérias. Embora a rede possa ser útil, também existe o risco de enfrentar cyberbullying, bullying ou depressão, conforme mencionado no European Scientific Journal. Portanto, há uma relação entre seu uso diário e a violência física.
Quando os pesquisadores mostram as imagens a Eddie, o pai, ele fica surpreso porque é uma dimensão do filho que ele nunca havia conhecido. Isso o leva a perguntar: “Foi você?”
Os pais muitas vezes não estão familiarizados com o mundo dos adolescentes e seus códigos, o que os impede de agir cedo e evitar situações perigosas. De fato, os pais de Jamie dizem que o filho chegava em casa, se trancava no quarto e eles não sabiam o que ele estava fazendo. Ele recorreu ao isolamento da internet para evitar problemas, e eles não estavam prestando atenção.

No final, eles admitem que ignoraram muitos dos sinais do filho e não o ensinaram a processar a rejeição. Mas eles não se culpam, porque seus erros não significam que foram maus pais. Essa parte da série pode ser angustiante para muitos pais, mostrando-lhes que, mesmo amando seus filhos, seus erros podem afetá-los sem que eles percebam.

O apoio psicológico é essencial na adolescência

Embora o bullying, as mídias sociais, as ideologias da manosfera, os problemas de saúde mental e a falta de supervisão dos pais possam aumentar a vulnerabilidade, não devem ser considerados as únicas causas da violência extrema. É essencial abordar a questão a partir de uma perspectiva biopsicossocial.

A série Adolescência da Netflix deixa claro que o apoio é crucial no desenvolvimento dos adolescentes, especialmente em contextos complexos. É essencial que instituições educacionais, famílias e comunidades estejam atentas aos sinais de sofrimento emocional, proporcionando níveis razoáveis de controle e conversando com as crianças para prevenir esse tipo de comportamento.

Apoio psicológico adequado também pode ser fundamental para evitar que adolescentes caiam em ciclos de violência, tanto física quanto digital. Se eles apresentam comportamentos preocupantes, é necessária ajuda profissional para cuidar deles, especialmente no ambiente de hoje, tão influenciado pelas mídias sociais.

Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade.

A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Aiolfi, I., Palena, N., Ó Ciardha, C., & Caso, L. (2024). The incel phenomenon: A systematic scoping review. Current Psychology, 43(32), 26264-26278. https://link.springer.com/article/10.1007/s12144-024-06236-6

Baele, S., Brace, L. y Ging, D. (2023). Un análisis diacrónico multiplataforma del lenguaje extremista violento en el ecosistema en línea incel. Terrorismo y violencia política , 36 (3), 382–405. https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09546553.2022.2161373#d1e195

Baele, S. J., Brace, L., & Coan, T. G. (2019). From «Incel» to «Saint»: Analyzing the violent worldview behind the 2018 Toronto attack. Terrorism and Political Violence, 33(8), 1667–1691. https://www.researchgate.net/publication/334908207_From_Incel_to_Saint_Analyzing_the_violent_worldview_behind_the_2018_Toronto_attack

López, A. (2024, 2 de julio). Causas y consecuencias del Bullying o acoso escolar. UNICEF. Consultado el 29 de marzo del 2025. https://www.unicef.es/blog/educacion/acoso-escolar

Nesi, J; & Prinstein, M.J. (2015). Using Social Media for Social Comparison and Feedback-Seeking: Gender and Popularity Moderate Associations with Depressive Symptoms. Journal of Abnormal Child Psychology, 43, 1427-1438. https://www.researchgate.net/publication/275362604_Using_Social_Media_for_Social_Comparison_and_Feedback-Seeking_Gender_and_Popularity_Moderate_Associations_with_Depressive_Symptoms#pfc

Rosabal, E., Romero, N., Gaquín, K., & Hernández, R. (2015). Conductas de riesgo en los adolescentes. Revista Cubana de Medicina Militar, 44(2), 218-229. http://scielo.sld.cu/scielo.php?pid=S0138-5572015000200010&script=sci_arttext

Tartari, E. (2015). Benefits and risks of children and adolescents using social media. European Scientific Journal, ESJ, 11(13). https://eujournal.org/index.php/esj/article/view/5654

Unicef. (s.f.). Adolescentes y comportamientos de riesgo. Consultado el 27 de marzo de 2025. https://www.unicef.org/parenting/es/salud-mental/adolescentes-y-comportamientos-de-riesgo

Vannucci, A., Simpson, E., Gagnon, S., & Ohannessian, C. (2020). Social media use and risky behaviors in adolescents: A meta-analysis. Journal of Adolescence, 79, 258-274. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0140197120300142

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.







Giovanna Ewbank e Taís Araujo choram ao falar sobre racismo e Titi tem atitude comovente




Taís alertou Giovanna antes do ataque racista sofrido por Titi e Bless: 'Nos emocionamos ao falar dos nossos filhos. Tudo isso sem saber que, uma semana depois, o racismo nos atingiria de frente'.

Na última terça-feira (2), foi ao ar mais um episódio do videocast “Quem Pode, Pod”, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme; desta vez trazendo como convidada a atriz Taís Araújo. O programa foi gravado antes de Titi e Bless, filhos de Giovanna e de Bruno Gagliasso, serem vítimas de ataques racistas em Portugal, no último sábado (30/7).

Durante a conversa, Ewbank destacou como a relação com a atriz tem sido importante para ela desde que se tornou mãe de Titi e Bless. As duas não conseguiram conter a emoção e foram às lágrimas aofalarem sobre racismo.

Giovanna contou que recebeu um telefonema de Taís logo que Titi chegou ao Brasil:

“Você me falou sobre a sua escola, que você estudou numa escola particular e que você sempre viu, na sua escola, mulheres pretas em posição de servir. E me falou: ‘Só te peço para que você tenha essa visão na hora de escolher a escola da sua filha, e eu estou aqui para te ajudar, para o que você precisar.”

“E isso, para mim, foi de uma importância, porque você me deu um parâmetro que eu não tinha. E você foi muito incrível. Essa frase me pegou muito! De fato, os filhos nos transformam, dão propósito e o propósito da minha vida hoje é mudar esse mundo para que o mundo para eles seja melhor. Quero te agradecer. Você é um p#* exemplo para mim e para os meus filhos”, disse Giovanna.

Muito emocionada, Taís Araújo falou sobre sua preocupação: “Fiquei pensando muito assim: o que é que vai ser da vida de uma menina negra, africana, criada por dois brancos, loiros, de olhos azuis em que o mundo só está a serviço deles?”

De repente, Titi apareceu de surpresa e arrancou lágrimas de todos. Deu um forte abraço na mãe, que chorou muito, e um beijo em Taís numa bela demonstração de amor.

“A infância de uma criança negra é muito dura nesse país, e de uma criança negra com uma situação financeira como a deles sobretudo, porque ela vai ter muitos privilégios, muitos acessos, mas, ao mesmo tempo, é de uma solidão imensa…”, completou Taís.




Giovanna Ewbank e Taís Araujo choram ao falar sobre racismo e Titi tem atitude comovente




Taís alertou Giovanna antes do ataque racista sofrido por Titi e Bless: 'Nos emocionamos ao falar dos nossos filhos. Tudo isso sem saber que, uma semana depois, o racismo nos atingiria de frente'.

Na última terça-feira (2), foi ao ar mais um episódio do videocast “Quem Pode, Pod”, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme; desta vez trazendo como convidada a atriz Taís Araújo. O programa foi gravado antes de Titi e Bless, filhos de Giovanna e de Bruno Gagliasso, serem vítimas de ataques racistas em Portugal, no último sábado (30/7).

Durante a conversa, Ewbank destacou como a relação com a atriz tem sido importante para ela desde que se tornou mãe de Titi e Bless. As duas não conseguiram conter a emoção e foram às lágrimas aofalarem sobre racismo.

Giovanna contou que recebeu um telefonema de Taís logo que Titi chegou ao Brasil:

“Você me falou sobre a sua escola, que você estudou numa escola particular e que você sempre viu, na sua escola, mulheres pretas em posição de servir. E me falou: ‘Só te peço para que você tenha essa visão na hora de escolher a escola da sua filha, e eu estou aqui para te ajudar, para o que você precisar.”

“E isso, para mim, foi de uma importância, porque você me deu um parâmetro que eu não tinha. E você foi muito incrível. Essa frase me pegou muito! De fato, os filhos nos transformam, dão propósito e o propósito da minha vida hoje é mudar esse mundo para que o mundo para eles seja melhor. Quero te agradecer. Você é um p#* exemplo para mim e para os meus filhos”, disse Giovanna.

Muito emocionada, Taís Araújo falou sobre sua preocupação: “Fiquei pensando muito assim: o que é que vai ser da vida de uma menina negra, africana, criada por dois brancos, loiros, de olhos azuis em que o mundo só está a serviço deles?”

De repente, Titi apareceu de surpresa e arrancou lágrimas de todos. Deu um forte abraço na mãe, que chorou muito, e um beijo em Taís numa bela demonstração de amor.

“A infância de uma criança negra é muito dura nesse país, e de uma criança negra com uma situação financeira como a deles sobretudo, porque ela vai ter muitos privilégios, muitos acessos, mas, ao mesmo tempo, é de uma solidão imensa…”, completou Taís.




Filho pergunta a pai se seria mais amado caso fosse branco



O menino Guilherme Bregunci, de 9 anos, fez uma carta para o seu pai com uma pergunta ingênua, mas que mostra o impacto do racismo. “Você e toda minha família iam gostar mais de mim se eu fosse branco?”, escreveu a criança. Ele é filho adotivo de Gustavo e Karina Bregunci e irmão de Henrique, de 7 anos, e Felipe, de 5.

“Ser seu pai é motivo de orgulho para mim. Amo você do jeito que é”, respondeu o pai. Ele contou a história nas suas redes sociais e publicou: “O racismo machuca a alma. Reduz o indivíduo. É covarde e cruel. Você já conversou sobre racismo com seus filhos? Alguma vez se preocupou em orientá-los? Não perca mais tempo: aproveite o domingão para deixar para o mundo uma geração melhor que a nossa”.

A família mora em Belo Horizonte.

Veja, no final da página, foto da carta escrita por Guilherme.
Ser seu pai é motivo de orgulho para mim. Amo você do jeito que é. Amo seu cabelo, seus olhos, seu nariz, sua boca, seu corpo, sua cor! Amo tudo em você. Se mudar algo, você deixará de ser o meu Gui. E quero você do jeitinho que é. Não aceite nunca que alguém menospreze sua cor! O nome disso é racismo e já conversamos várias vezes: racismo é crime! Continue sendo essa criança fantástica. Continue querendo ajudar e dividindo o que você tem”, escreveu o pai em resposta.

Veja abaixo a carta de Guilherme.



Carta de Guilherme a seu pai




Filho pergunta a pai se seria mais amado caso fosse branco



O menino Guilherme Bregunci, de 9 anos, fez uma carta para o seu pai com uma pergunta ingênua, mas que mostra o impacto do racismo. “Você e toda minha família iam gostar mais de mim se eu fosse branco?”, escreveu a criança. Ele é filho adotivo de Gustavo e Karina Bregunci e irmão de Henrique, de 7 anos, e Felipe, de 5.

“Ser seu pai é motivo de orgulho para mim. Amo você do jeito que é”, respondeu o pai. Ele contou a história nas suas redes sociais e publicou: “O racismo machuca a alma. Reduz o indivíduo. É covarde e cruel. Você já conversou sobre racismo com seus filhos? Alguma vez se preocupou em orientá-los? Não perca mais tempo: aproveite o domingão para deixar para o mundo uma geração melhor que a nossa”.

A família mora em Belo Horizonte.

Veja, no final da página, foto da carta escrita por Guilherme.
Ser seu pai é motivo de orgulho para mim. Amo você do jeito que é. Amo seu cabelo, seus olhos, seu nariz, sua boca, seu corpo, sua cor! Amo tudo em você. Se mudar algo, você deixará de ser o meu Gui. E quero você do jeitinho que é. Não aceite nunca que alguém menospreze sua cor! O nome disso é racismo e já conversamos várias vezes: racismo é crime! Continue sendo essa criança fantástica. Continue querendo ajudar e dividindo o que você tem”, escreveu o pai em resposta.

Veja abaixo a carta de Guilherme.



Carta de Guilherme a seu pai




Quando perdemos nossos pais nossa vida nunca mais será como antes






Não importa quão independentes e adultos nos consideremos, nenhum de nós está verdadeiramente preparado para perder os pais. Quando eles se vão, nossa vida muda para sempre, e precisamos aprender a conviver com uma saudade que parece nunca cessar.

Ao perder nossos pais, não perdemos apenas as figuras que eles representam, mas também muito de tudo aquilo que vivemos com eles. Deixamos de ser as eternas crianças que podem chorar em seu colo e nos permitir ser vulneráveis. Perdemos o amor incondicional que nos apoia em qualquer momento e nos transmite o mais verdadeiro encorajamento, e nos sentimos órfãos de lealdade verdadeira.

Feliz Dia dos Pais







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Papais famosos ... 


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O ator Eriberto Leão tem motivos de sobre para sorrir à toa. Além do sucesso do personagem Pedro, na novela global Insensato Coração, o rapaz está curtindo o pequeno João, seu primeiro filho, de apenas quatro meses, fruto de seu casamento com a atriz


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RICKY MARTIN COM OS FILHOS, MATTEO E VALENTINO (Foto: reprodução/facebook)














Quando nos tornamos Pais de nossos Pais :


Abaixo está um texto emocionante de Valter Hugo Mãe, publicado originalmente em Público, sobre a sua rotina cuidando de sua mãe que nos propõe uma grande reflexão: o quanto estamos fazendo por essas pessoas que sempre fizeram tudo por nós? Nosso cuidado é fruto da obrigação ou do prazer, do amor? Leia o texto e inspire-se pelas palavras de Valter.


Cuidar dos pais 


Valter Hugo Mãe

A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar eléctrica, vai começar a doer-lhe a perna esquerda.

Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas convenções que enlutam os mais velhos.

A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe.

Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar, pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.

Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.

Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas.” Se a luz está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter irmãos. Só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado, pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.

Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.

Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia. Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol.

A minha mãe adora sol. Melhora de tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E isso compensa. Recompensa. 

Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.


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