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2029 - A grande tragédia : Poderá ser o fim da nossa civilização

 

 




 





Chora por ti, Rio Grande



"Foste imprudente, Rio Grande. O que viste descer dos céus foram lágrimas que choraram a dor da natureza por todos os males", diz Aldo Fornazieri

Chora por ti, Rio Grande. O teu choro é o choro do teu povo. Chora pelos teus mortos, pelos teus desaparecidos, pelos teus desabrigados. Chora pela tua dor e pelas dores de todas as perdas. Chora pelos cães, gatos, cavalos e por outros animais que morreram afogados, por aqueles que sofreram nas águas, como Caramelo, mas que resistiram para viver.

Chora comovido, Rio Grande, pelos milhares de voluntários que não mediram esforços, que ficaram noites acordados, que entraram nas águas turbulentas e barrentas para salvar vidas.

Chora comovido, Rio Grande, pela onda de solidariedade que recebeste de milhões de brasileiros e de pessoas de outros países, que te enviaram todas as espécies de ajuda.

Chora, Rio Grande, pelas tuas cidades devastadas, pelos bairros arrasados, pelas pontes e casas levadas pelas águas, pelas estradas destruídas e interditadas, pelo aeroporto debaixo d’água, pelas tuas arenas esportivas inundadas.

Chora mais ainda, Rio Grande, pelas escolas e creches que desapareceram, pelos hospitais e postos de Saúde engolfados, pelos documentos históricos danificados. São cunas de futuro que foram parar debaixo d’água para sempre junto com os berços e brinquedos das crianças.

Chora, Rio Grande, pelos vinhedos da Serra esmagados pela violência da lama, árvores e pedras que rolaram das montanhas. Não produzirão mais a saborosa uva e deles não será mais possível produzir o oloroso e inebriante vinho.

Chora, Rio Grande, pelos teus trigais, arrozais e campo de milho e soja devastados. Com eles se foi a riqueza agrícola, o suor dos camponeses e fazendeiros, a esperança de uma recompensa por pesado esforço. Dos teus trigais não colherás o grão, não virá o pão colonial quente, cozido no forno a lenha para acompanhar o salame, o queijo, o vinho.

Chora, Rio Grande, pelas tuas macieiras arrancadas, pelas tuas hortaliças enterradas e pelos laranjais que nos tempos das floradas não exalarão mais perfume celestial que atrai todas as epécies de abelhas e de onde cantam os sabiás. O beija-flor não beijará mais a flores dos jardins das casas arrasadas.

E o que dizer dos pés de butiá e de cerejeira gaúcha que se foram para sempre? O que dirás Rio Grande do Sul do Luiz Carlos, do Artêmio, da Ivonete, da Eva, do Avelino, da Paloma, do Lothar, do Hélio, da Helga, do Júlio Antônio, da Bernadete, Catharina, do Kaique, da Noeli... e das centenas de mortos e desaparecidos que partiram sem dizer adeus? O que dirás dos que se foram sem serem identificados? E o que dirás da família que morreu abraçada em Roca Sales, soterrada pela brutalidade do deslizamento?

Quando os rios furiosos que descem das montanhas estiverem calmos se quando as mansas águas que invadiram as tuas cidades baixas se esvaírem para o mar, vai, Rio Grande, senta-te sobre o dorso de tuas coxilhas, sobre os picos das montanhas da Serra e caminha calmamente rumo ao horizonte infinito dos teus pampas. Nesses momentos em que a dor lacerante pelas mortes se transformar em saudosa dor da alma, em que as tuas perdas materiais se transformar em tristeza, em que começarão brotar sementinhas de esperança, cessa o teu choro e começa a reflitir acerca do que fizeste a ti mesmo.

Então lembra-te que desnudaste a serras e os pampas, transformaste em cinzas árvores e vegetação, invadiste as margens dos rios e os estrangulaste para construir cidades e estradas. Lembra-te que assassinastes os passarinhos e dizimastes os animais silvestres que viviam livres e felizes. Destruíste as nascentes e envenenaste os rios, provocando a morte dos peixes e da vida aquática.

Lembra-te, Rio Grande, do genocídio que praticaste contras os povos originários, os indígenas, e o desprezo que teu povo nutre por eles até hoje. Invadiste as suas terras, derrubaste as suas matas e roubaste os seus direitos.

Quando tu estiveres andando pelos pampas, lembra-te, Rio Grande, da tua irresponsabilidade ao deixar que as pessoas construíssem as suas casas em áreas que deveriam ser protegidas, da pobreza, da desigualdade e das injustiças sociais que deixaste vicejar sob o teu céu azul.

Reflita sobre a irresponsabilidade criminosa dos teus políticos negacionistas e oportunistas que não cuidaram do meio ambiente.

Onde estão as tuas virtudes, Rio Grande? As sufocaste pela ambição dos gananciosos. A valentia dos que lutaram pela liberdade no passado se transformou em grotesca agressão e destruição da natureza, em egoísmo desmedido pelo ganho, em desrespeito pela vida.

Foste imprudente, Rio Grande. O que viste descer dos céus foram lágrimas diluvianas que choraram a dor da natureza por todos os males, por todas as violências e por todas as violações que ela vem sofrendo. A natureza te mostrou Rio Grande que, nós humanos, não somos nada quando ela se encoleriza para punir a nossa arrogância. Nem cidades, nem pontes, nem aeroportos, nem comunicações, nem estádios, nem palácios, nem rede elétrica, nem as muralhas são suficientemente fortes para aplacar a fúria da natureza.

O que te aconteceu, Rio Grande, foi uma dura advertência para todos nós, para toda a humanidade. Se não mudarmos os modos de produzir e de consumir, as formas de nos relacionar com a natureza, se não regenerarmos o que destruímos, a própria vida, a civilização humana e todas as espécies estão ameaçadas.

Agora, na tua reconstrução, Rio Grande, tens a chance de ser modelo, farol, de não fazer mais o que não deve ser feito para fazer o que deve ser feito. Caso contrário, nem tudo o que se planta crescerá e no lugar do amor florescerá a dor. Cuidado, Rio Grande, para não mostrar para quem quiser ver que és um lugar para se viver e chorar. Reflita sobre a herança que deixarás para os teus netos e bisnetos, para as tuas gerações futuras.

Respeita, Rio Grande a tua maltratada Mãe, aquela que dá a vida a todos os seres, aquela que te dá a uva e o vinho, aquela que te dá os grãos, aquela que te dá as maçãs e os frutos, aquela que te dá as azeitonas e os óleos. Respeita Rio Grande aquela que te permite viver.


  Aldo Fornazieri  Professor da Fundação Escola de Sociologia e Política e autor de "Liderança e Poder"




A beleza das flores com gotas de sabedoria e valsas lindas

 




Vozes da Primavera - Johann Strauss Jr.





Valsa das Flores - Piotr Ilitch Tchaikovski


Natureza é vida




Patrícia Tavares

Priorizar o contato com a natureza, independente de onde more, onde trabalhe.

Preservar a sua natureza, independente do seu contexto.

Ver como é especial o céu, o mar, o sol, a lua …

Entender que a natureza, em todos os aspectos, é uma geradora de energia, propulsora de muitas energias …

A natureza pode contribuir muito para estimular, fortalecer sua energia, sua motivação.

E que ficar entre os concretos, quartos, salas, escritórios, consultórios … todos os dias e o tempo todo, sem ir visitar o verde, os campos, a cachoeira, o mato, o mar … adoece.

É bom ter na sua casa, no seu ambiente de trabalho algo que faça parte da natureza. Você é parte integrante dela.

Quando estiver desgastado por muitas questões, sobrecarga de qualquer espécie, desanuvie seu corpo nas águas do mar, ou da cachoeira ou deite-se em uma grama sob a luz do sol, ou da lua e verá como se sente em seguida… Serão mil pesos a menos, as questões não serão resolvidas, mas você ganhará uma carga enorme de energia boa, você conseguirá desanuviar, retornar para as situações, muito mais hábil para encontrar soluções, mais tranquilo, mais leve …

A natureza é nossa maior aliada, ela nos oferece todos os recursos para a vida mais saudável. Anteriormente éramos mais saudáveis, o maior número da população morava mais nos campos e se plantava a própria comida, tínhamos o contato direto com a terra, com os animais, com o ar livre …

Ao longo do tempo, com o surgimento da industrialização que intensificou a migração da população do campo para as cidades, foi-se perdendo o contato direto com a natureza, a vida foi tendo outras necessidades …

Portanto, a industrialização intensifica a urbanização das sociedades no sentido de propiciar a formação do êxodo rural, que é a migração em massa da população do campo para as cidades, além de atrair essa migração justamente para as áreas mais industrializadas. Com isso, também acarretou diversos prejuízos para a natureza e o afastamento do homem de suas raízes, de sua essência.

Todos os dias, perde-se um pouco mais, não se dá mais tanta importância aos fenômenos da natureza … Nos celulares, cada dia mais ocupados por exigências financeiras, de trabalho, sociais, não há tempo para olhar para o céu, para contemplar as estrelas, não se consegue mais enxergar a beleza do pôr do sol, e mesmo que enxerguemos, não temos tempo, tantas coisas a fazer no trabalho, pós-trabalho, tantas coisas para comprar, para ver, para dar conta, que a natureza até atrapalha algumas vezes… porque está muito quente – e isso atrapalha muito – ou está chovendo e estragou os planos etc. A contemplação pela natureza muitas vezes é entendida por muitos como perda de tempo. Ninguém mais tem um momento para se reconectar com processos naturais, de si mesmo e da mãe natureza.

Não conseguimos acessar a beleza, a paz, e o que a natureza quer nos dizer com tantos sinais …

Todos os dias a prejudicamos com uma série de hábitos nocivos e também com empresas cada dia mais poluentes e menos conscientes de que a natureza é a nossa própria vida.

Sem o ar, morre-se em alguns poucos segundos; sem o ar com qualidade, vem uma série de doenças… Sem água, não há como conseguir existir; sem a luz do sol, não sobreviveríamos … E parece que tudo isso que é “vital” e que a natureza nos proporciona não tem a mínima relevância …

É sintomático nosso comportamento e o comportamento de cada sociedade e do mundo… O tempo todo parece que funcionamos em um movimento contínuo contra a “vida” sem querermos estar conscientes disso …

A natureza é a favor da vida, e mesmo com seus antagonismos naturais funciona totalmente a favor da vida, em um sentido saudável; no entanto, os seres que são fotos humanas vão em um sentido completamente oposto, aprenderam a destruírem o planeta, recursos naturais, e também a se autodestruírem e a saber explicar isso pela importância do dinheiro ...

Será que essa pode ser a principal e única explicação!? Ou se começarmos a entender um pouco melhor o inconsciente coletivo, veremos que existe um processo muito sério e muito grave, e uma síndrome coletiva de alguma doença grave, que aqui vou apenas dar como um exemplo: uma “esquizofrenia coletiva”… Porque nos perdemos da vida, do que ela realmente representa e importa, vivermos postos à beira do abismo e não para pularmos com vontade para o outro lado que é do “suposto paraíso”, mas para nos jogarmos no despenhadeiro …

Uma realidade densa … muitas vezes, sem nenhuma compreensão …

Mas nunca será tarde demais para acordarmos dessa hipnose do mal, e vislumbramos a nossa essência, a essência da vida e do ser humano, o que realmente possui valor, o que realmente traz paz ao coração, o que realmente vale a pena … e nos reconectarmos com a nossa natureza, nos reconectarmos com todos os recursos naturais que estão distribuídos nos mares, nas montanhas, no infinito do céu, na correnteza dos rios, mas marcas verdes, na terra, no horizonte, na contemplação dos fenômenos das fases da lua …

Nunca é tarde demais para acessarmos a verdadeira vida em nós e vivermos. É só começar a lavar os seus pés nas águas do mar … É só se permitir apreciar o broto que surge, o fruto que a árvore oferece … É só sentar em algum lugar e contemplar o céu estrelado …

( Música Irmão Sol , Irmã Lua  Padre Zezinho)

Ouça Irmão Sol , Irmã Lua…

Irmão sol com irmã luz

Irmão sol com irmã luz

Trazendo o dia pela mão

Irmão céu de intenso azul

A invadir o coração

Aleluia

Refrão:

Irmãos, minhas irmãs

Vamos cantar nesta manhã

Pois renasceu mais uma vez

A criação nas mãos de Deus.

Irmãos, minhas irmãs

Vamos cantar aleluia

Aleluia, aleluia

Irmã flor que mal se abriu

Fala do amor que não tem fim

Água irmã que nos refaz

E sai do chão cantando assim

Aleluia






Poderes Naturais, força da natureza e respeito a todos os seres





Integração com as matas verdes, com a terra, com todos os elementos da natureza.

Fortaleza que se ganha com o respeito à sua própria natureza e respeitando cada ser vivo que faz parte do todo.

Intuição, potência, saber dos seus limites, ter competência para dosar a parte instintiva a seu favor.

Buscar, saber contemplar o céu, as estrelas, olhar a lua e entender a imensidão do planeta.

Saber olhar de verdade para o céu e observar os fenômenos que ocorrem à noite, no dia.

Aproveitar a imensa energia do sol, permitir que ele ilumine as entranhas, retire todo o mofo, as sombras, evidencie a sua luz solar.

Permitir-se deitar em algum lugar e observar os pássaros voarem, a troca harmoniosa de tudo que ocorre no universo, que preza pela vida de várias formas.

Ser seu próprio Lugar. Sua própria morada.

Saber combater o bom combate. Não ter desgaste com elementos devastadores, retirar-se, poupar energia para enfrentar os seus reais inimigos que estão dentro de você.

Ser confiante como os que conseguem falar com seres invisíveis. Com elementos importantes da vida como um todo. Existem muito mais coisas do que se pode ver...

Ultrapassar toda e qualquer pequenez, querer alcançar a grandeza das águas do mar, ou dos rios... a vastidão do universo, o ilimitado das florestas, dos bosques, do verde, da infinidade de espécies da terra, do ar, do mar, da água.

Vamos respeitar tudo o que há.

Desde o menor ser até o mais grandioso existe uma ligação e uma vibração que corresponde a tudo e a todos, é só perceber a inteireza das coisas e as relações que existem entre elas. Você faz parte desse todo... não se subestime e também não o faça com nenhum ser. Não subestime os seres visíveis e também não subestime os seres invisíveis...

Sua vida, a vida de cada "Ser", nossa vida... Todos importam.

Todas as cores, todas as diferenças, raças, culturas, credos, crenças, países, estados..., Universo, Galáxia, transcendência... impermanência.

Beleza em tudo quanto é lugar, cada coisa organiza, e se desorganiza da forma que é possível.

Não subestime seus poderes, sua força, sua intuição, seu coração, sua natureza. Não subestime a vida, os outros e toda a força e poder dos outros... Aprenda a respeitar a vida e todos os momentos, a imensidão do universo... a sabedoria milenar.

Aprenda a respeitar a ancestralidade, todos que vieram antes, os que estão aqui e também quem vem depois.

Vamos considerar todos que estão conosco agora, nessa imensa viagem que parece durar tanto tempo, mas logo estaremos todos indo embora.

O que tem valor!? O que vale a pena!? O que é importante realmente!?

Xamãs, curandeiros, guerreiros da natureza, iluminem as mentes para o verdadeiro olhar: o do infinito, onde, muitas vezes, não conseguimos vislumbrar e temos sentimentos e atitudes limitadas por não conseguirmos enxergar a grandeza de tudo e o que está por vir nessa imensa roda da vida... porque tudo vem, tudo vai embora um dia na vida...

Ninguém sabe lá na frente onde seus pés irão pisar. É bom trabalhar o seu coração, trabalhar a cura interior, trabalhar a humildade, isso nos faz mais fortes, mesmo sem ainda conseguirmos vislumbrar onde lá na frente iremos estar...

Por isso, é importante reconhecermos o valor de tudo e de todos e agradecermos muito a oportunidade da vida, em todos os momentos.

Sigamos confiantes de que existe uma força muito maior que tudo, que todos, regendo, protegendo, oferecendo muito mais do que conseguimos perceber e entender.

HA'EVEte. HA'EVEte ( Tupi-Guarani)

Significa: Obrigado, Gratidão.











Tome um banho de cachoeira na floresta e acabe com o estresse



Adriana Helena

Você já sentiu o aroma maravilhoso que é estar dentro de uma floresta com uma cachoeira? E os benefícios de estar integrado a esse ambiente? São inúmeros. Você sempre deve abraçar uma árvore, pisar nas folhas e colocar os pés dentro de um ribeirão...Quando você estiver dentro de uma floresta, respire fundo e sinta a presença da natureza ao seu redor. Tome um banho, observe as folhas e todo o conteúdo debaixo de seus pés. Tudo isso é vida!

Antes ouça essa linda canção que você vai se integrar imediatamente à natureza... Sinta a música e a paisagem..relaxe...Contagie-se com o ambiente mágico do maior maciço da costa brasileira chamado Mestre Álvaro ouvindo a canção de Tom Speight, denominada Willow Tree. Veja como subir o maciço aqui 👉http://bit.ly/mestreálvaro. O vídeo que preparei da subida na montanha é para você sentir a energia que dela emerge. É algo mágico e inesquecível. Pura natureza!




Por isso, sempre que puder, tome um banho na floresta. Ao contrário do que parece, não envolve uma banheira cheia de água - é simplesmente o ato de ser atento e engajar seus sentidos, como se você estivesse dentro da natureza. E os benefícios são inúmeros: estudos mostram que ele é conhecido por fazer tudo, desde diminuir o cortisol até baixar a pressão arterial.

Sou aquela que brinca com o vento, que gosta das folhas, da liberdade e da natureza



Patricia Tavares

Sou aquela que brinca com o vento, que gosta das folhas, da liberdade e da natureza.

Sou aquela que preza a gratidão e vive a olhar toda imensidão e entende que ainda é tão pequena.

Aquela que você vê, mas não consegue decifrar apenas olhando, porque o universo é o meu lugar. Sou onde não digo. Vivo onde sou, estou em tudo em que acredito.

Nada pode me limitar, nem o medo, nem a morte. O infinito é o meu lugar.

Estamos na Primavera : As 20 árvores mais belas da Terra

 



"Uma árvore é um organismo vivo maravilhoso que dá abrigo, alimentação, calor e proteção a todas as coisas vivas. Ela ainda dá sombra para aqueles que exercem um machado
 para cortá-la ".  (Buda)


Enquanto aprecia o artigo que tal ouvir uma linda canção?



Oi amigos queridos! Setembro chegou trazendo novos ares de liberdade! É um mês especial! E para homenagear o mês da primavera que tal começar se deleitando com as 20 espécies das mais belas árvores existentes no planeta?

Fiz uma seleção, mas se você concluir que ainda existam outras tão belas quanto, por favor, me avise nos comentários, que incluirei no post ok? Vocês sabem que provavelmente existem centenas de árvores majestosas e magníficas no mundo todo e destas, algumas são particularmente especiais. Ei-las aqui:


1 - Flamboyant (Brasil)


Começando com o nosso país, é óbvio! Apesar da árvore Flamboyant ser originária de Madagascar, ela adora as áreas tropicais ao redor do mundo. Aqui no Brasil ela também é conhecida como Flor-do-Paraíso ou Pau-Rosa. Como não se apaixonar? É maravilhosa!


2 - Ashdown Forest, West Sussex (Inglaterra)


Ashdown Forest é uma área antiga de charneca aberta, muito tranquila e serena, ocupando uma grande área de areia, dotado de impressionante beleza natural. Situa-se a cerca de 30 milhas (48 km) ao sul de Londres, no condado de East Sussex, Inglaterra.


3 - General Sherman, Parque Nacional da California (EUA)


General Sherman é uma sequoia gigante localizada na Floresta Gigante da Sequoia National Park, na Califórnia. As árvores famosos da floresta gigante, estão entre as maiores árvores do mundo. Na verdade, se medido em volume, cinco das dez maiores árvores do planeta, estão localizados dentro desta floresta. Em 11,1 metros (36,5 pés) ao longo da base, a árvore General Sherman é a maior de todas elas. Acredita-se que a árvore deva ter entre 2.300 a 2.700 anos. Um espetáculo, uma árvore idosa que já deve ter visto muita história!


4 - Angel Oak: Charleston, Sul da Carolina (EUA)



The Angel Oak Tree é um carvalho vivo Austral (Quercus virginiana), localizado em Angel Oak Park em Johns Island perto de Charleston, Carolina do Sul. O Angel Oak Tree é estimada em mais de 400-500 anos de idade, está com 66,5 pés (20 m) de altura, mede 28 pés (8,5 m) de circunferência, e produz sombra que cobre 17.200 pés quadrados (1.600 m2). De ponta a ponta, sua maior distância ramo é 187 metros. Fabuloso!

O coronavírus : um ataque da Terra contra nós


Dia da TerraO Sal da TerraBeto Guedes – Na Canção

Ou mudamos nossa relação para com a Terra viva e a para com a natureza ou poderemos contar com novos e mais potentes vírus que poderão dizimar milhões de vidas humanas. Nunca o nosso amor à vida, a sabedoria humana dos povos e a necessidade do cuidado foram tão urgentes.

Leonardo Boff


Até a presente data toda a preocupação face ao Covid-19 está centrada na medicina, na técnica e em todos os insumos que impedem a contaminação dos operadores da saúde. Principalmente se busca de forma urgente uma vacina eficaz. Na sociedade, o isolamento social e evitar a conglomeração de pessoas.Tudo isso é fundamental. No entanto, não podemos considerar o coronavírus como um dado isolado. Ele deve ser visto dentro do contexto que permitiu sua irrupção.

Ele veio da natureza. Ora, como bem disse o Papa Francisco em sua encíclica “sobre o cuidado da Casa Comum: ”Nunca maltratamos e ferimos nossa Casa Comum como nos dois últimos séculos”(n.53). Quem a feriu foi o processo industrialista: o socialismo real (enquanto existia) e principalmente o sistema capitalista hoje globalizado. Este é o Satã da Terra que a devasta e à leva a todo tipo de desequilíbrios.

Ele é o principal (não o único) responsável pelas várias ameaças que pairam sobre o sistema-vida e o sistema-Terra: desde o possível holocausto nuclear, o aquecimento global, a escassez de água potável até a erosão da biodiversidade. Faço minhas as palavras do conhecido geógrafo norte-americano David Harley: “O COVID-19 é a vingança da natureza por mais de quarenta anos de maus-tratos e abuso nas mãos de um extrativismo neoliberal violento e não regulamentado”.

Isabelle Stengers, química e filósofa da ciência que muito trabalhou em parceria com o Nobel Ilya Prigogine, sustenta a mesma tese que eu também sustento: ”o coronavírus seria uma intrusão da Terra-Gaia nas nossas sociedades, uma resposta ao antropoceno”.

Conhecíamos outras intrusões: a peste negra (peste bubônica) que vinda da Eurásia dizimou, ao todo, segundo estimativas, entre 75-200 milhões de pessoas. Na Europa entre 1346-1353 desfalcou a metade de sua população de 475 para 350 milhões. Ela precisou de 200 anos para se recompor. Foi a mais devastadora já conhecida na história. Notória também foi a gripe espanhola. Oriunda possivelmente dos USA entre 1918-1920, infectou 500 milhões de pessoas e levando 50 milhões à morte, inclusive o presidente eleito Rodrigues Alves em 1919.

Agora, pela primeira vez um vírus atacou o planeta inteiro, levando milhares à morte sem podermos detê-la por sua rápida propagação já que vivemos numa cultura globalizada com alto deslocamento de pessoas que viajam por todos os continentes e podem ser portadores da epidemia.

A Terra já perdeu o seu equilíbrio e está buscando um novo. E esse novo poderá significar a devastação de importantes porções da biosfera e de parte significativa da espécie humana.

Isso vai ocorrer, apenas não sabemos quando nem como, afirmam notáveis biólogos. Se vier a temida NBO (The Next Big One), o próximo grande e devastador vírus, poderá, segundo o pesquisador da USP Prof. Eduardo Massad, levar à morte cerca de 2 bilhões de pessoas, diminuindo a expectativa geral de vida de 72para 58 anos. Outros temem até o fim da espécie humana.

O fato é que já estamos dentro da sexta extinção em massa. Inauguramos segundo alguns cientistas, uma nova era geológica, a do antropoceno e sua expressão mais danosa, a do necroceno. A atividade humana (antropoceno) se revela a responsável pela produção em massa da morte (necroceno) de seres vivos.

Os diferentes centros científicos que sistematicamente acompanham o estado da Terra atestam que, de ano para ano, os principais itens que perpetuam a vida (água, solos, ar puro, sementes,fertilidade, climas e outros) estão se deteriorando dia a dia. Quando isso vai parar?

O dia da Sobrecarga da Terra (the Earth Overshoot Day) foi atingido no dia 29 de julho de 2019. Isto significa: até esta data foram consumidos todos os recursos naturais disponíveis e renováveis. Agora a Terra entrou no vermelho e no cheque especial.

Como frear esta exaustão? Se teimarmos em manter o consumo atual, especialmente o suntuoso, temos que aplicar mais violência contra a Terra forçando-a a nos dar o que já não tem ou não pode mais repor. Sua reação se expressa pelos eventos extremos, como o vendaval-bomba em Santa Catarina em fins de junho e pelos ataques dos vários tipos de vírus conhecidos: zika, chicungunya, ebola, Sars, o atual coronavírus e outros. Devemos incluir o crescimento da violência social já que Terra e Humanidade constituem uma única entidade relacional.

Ou mudamos nossa relação para com a Terra viva e a para com a natureza ou poderemos contar com novos e mais potentes vírus que poderão dizimar milhões de vidas humanas. Nunca o nosso amor à vida, a sabedoria humana dos povos e a necessidade do cuidado foram tão urgentes.











Artista borda aves brasileiras em folhas secas. Os resultados são lindos !


Nenhuma descrição de foto disponível.

Uma simples folha de árvore caída no chão se torna o elemento essencial para a arte inusitada da artesã Laura Dalla Vecchia. Para ela, todos os elementos naturais possuem algo de maravilhoso. Laura utiliza o meio ambiente como um incentivo à conservação, onde a arte trabalha, então, como uma proposta em sua vida.

“Eu sempre tive muito envolvimento com a natureza. Minha mãe é artesã e trabalhava com biojoias, joias feitas de sementes, fibras e conchas”, conta a artista ao G1. Ela também aprendeu desde criança a colher os materiais na mata e observar o tempo de desenvolvimento das espécies

Com o passar do tempo, a artista desenvolveu sua vocação e decidiu então, inovar nas modalidades. Ao ver a folha bordada, que sua mãe havia ganhado de presente, Laura decidiu reproduzir a técnica, mas dessa vez bordando pássaros.

Assim, ela passou a recolher folhas secas caídas nas praças de Curitiba e Guaratuba, no Paraná, e desenvolveu uma técnica de desidratação. Com algumas semanas de secagem, as folhas já ficam prontas para o bordado. Depois do processo, a arte é enquadrada e pronta para ser exposta ou vendida.

Essa arte não se resume apenas na coleta de folhas e na técnica do bordado, mas demanda também o estudo biológico das formas e cores das aves retratadas. “Eu tenho bastante apreço pelas araras e por galinhas. Mas também costumo bordar tucanos, bem-te-vi, martim-pescador. E há bastante pedidos de espécies específicas. Recentemente, recebi do Ceará um pedido para fazer um soldadinho-do-araripe, uma ave típica de lá”, conta.

O soldadinho-do-araripe é uma ave que se encontra criticamente ameaçada de extinção, isso mostra como o incentivo de preservação do meio ambiente está presente na arte de Laura. Com seu bordado, ela pôde retratar a espécie e a imortalizar de uma maneira diferente.

Curiosamente, a arte de Laura conseguiu maior alcance após o inicio da pandemia do coronavírus. O que ocorreu foi que a artista passou a vender suas obras online e conseguiu atingir um maior número de pessoas. Confira agora, as imagens de algumas obras da artista. São peças únicas com um significado maravilhoso!


Nenhuma descrição de foto disponível.

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obra folha3 - Aves brasileiras bordadas em folhas secas, aprecie esta arte!

Saíra-sete-cores, periquito-rico, príncipe e martim-pescador já foram homenageados em bordados nas folhas — Foto: Laura Dalla Vecchia/Acervo Pessoal








Artista borda aves brasileiras em folhas secas. Os resultados são lindos !


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Uma simples folha de árvore caída no chão se torna o elemento essencial para a arte inusitada da artesã Laura Dalla Vecchia. Para ela, todos os elementos naturais possuem algo de maravilhoso. Laura utiliza o meio ambiente como um incentivo à conservação, onde a arte trabalha, então, como uma proposta em sua vida.

“Eu sempre tive muito envolvimento com a natureza. Minha mãe é artesã e trabalhava com biojoias, joias feitas de sementes, fibras e conchas”, conta a artista ao G1. Ela também aprendeu desde criança a colher os materiais na mata e observar o tempo de desenvolvimento das espécies

Com o passar do tempo, a artista desenvolveu sua vocação e decidiu então, inovar nas modalidades. Ao ver a folha bordada, que sua mãe havia ganhado de presente, Laura decidiu reproduzir a técnica, mas dessa vez bordando pássaros.

Assim, ela passou a recolher folhas secas caídas nas praças de Curitiba e Guaratuba, no Paraná, e desenvolveu uma técnica de desidratação. Com algumas semanas de secagem, as folhas já ficam prontas para o bordado. Depois do processo, a arte é enquadrada e pronta para ser exposta ou vendida.

Essa arte não se resume apenas na coleta de folhas e na técnica do bordado, mas demanda também o estudo biológico das formas e cores das aves retratadas. “Eu tenho bastante apreço pelas araras e por galinhas. Mas também costumo bordar tucanos, bem-te-vi, martim-pescador. E há bastante pedidos de espécies específicas. Recentemente, recebi do Ceará um pedido para fazer um soldadinho-do-araripe, uma ave típica de lá”, conta.

O soldadinho-do-araripe é uma ave que se encontra criticamente ameaçada de extinção, isso mostra como o incentivo de preservação do meio ambiente está presente na arte de Laura. Com seu bordado, ela pôde retratar a espécie e a imortalizar de uma maneira diferente.

Curiosamente, a arte de Laura conseguiu maior alcance após o inicio da pandemia do coronavírus. O que ocorreu foi que a artista passou a vender suas obras online e conseguiu atingir um maior número de pessoas. Confira agora, as imagens de algumas obras da artista. São peças únicas com um significado maravilhoso!


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Saíra-sete-cores, periquito-rico, príncipe e martim-pescador já foram homenageados em bordados nas folhas — Foto: Laura Dalla Vecchia/Acervo Pessoal








A necessidade de ter contato com a natureza após a quarentena




Nós sentimos falta da natureza, ansiamos por ela, sonhamos com passeios no campo ou na praia. Uma maneira de recuperar o ânimo e a saúde após várias semanas de confinamento será, sem dúvida, voltar a visitar esses cenários tão necessários para os seres humanos.


Ter contato com a natureza é quase uma necessidade vital quando passamos várias semanas confinados. Crianças, adultos e idosos se beneficiam dessa proximidade com o campo ou a montanha, com o vento, com o sol atravessando as folhas das árvores em um ambiente capaz de reavivar o ânimo e a esperança. Nossa saúde física e mental precisa desse cenário primitivo, agora mais do que nunca.


Sem dúvida, há quem já tenha esse privilégio. Viver no campo ou próximo à praia implica um descanso sensorial notável. No entanto, boa parte da população passa por esse confinamento obrigatório em espaços urbanos e, frequentemente, em apartamentos pequenos. O impacto psicológico dessas condições costuma ser muito desgastante, aumentando ainda mais o nível de estresse e ansiedade.

O mundo entre quatro paredes e com uma janela que nos conecta a uma rodovia, a um shopping center ou a qualquer outro cenário em nossas cidades gera o mesmo esgotamento que um recluso sofre. A mente que fica limitada a esses tons de cinza monótonos dia após dia acaba apresentando lapsos de memória e alterações de humor.

As pessoas não são feitas para esse tipo de confinamento contínuo. Nesse panorama, uma das coisas que mais fazem falta para o ser humano é sentir o abraço da natureza.
“Há momentos em que toda a ansiedade e o esforço acumulados se aquietam na infinita indolência e repouso da natureza”.

- Henry David Thoreau -
Ter contato com a natureza : mais que um desejo, uma necessidade

Nadine Nadkarni, psicóloga da Universidade de Utah, em Salt Lake City, conduziu um interessante experimento em 2010 no Centro de Detenção Snake River, em Oregon. Nesse centro, eram comuns entre a população carcerária agressões, violência e altos níveis de ansiedade e estresse. Portanto, os pesquisadores tiveram que criar uma estratégia para melhorar a convivência.

Este trabalho foi publicado na revista Nature e é uma referência no campo da psicologia prisional. O que a Drª. Nadkarni fez foi instalar imagens de ambientes naturais nas celas. Além disso, instalou na área de confinamento solitário telas que passavam vídeos de florestas, rios e mares.

Os resultados foram altamente positivos. O nível de ansiedade foi reduzido, levando à utilização de salas onde os reclusos podiam assistir a esses vídeos por 45 minutos e, assim, melhorar o seu humor. Tudo isso mostra como a natureza tem um impacto catártico sobre os humanos para moldar nosso bem-estar físico e mental.

No entanto, as pessoas não se beneficiam apenas ao ver fotos ou vídeos de uma floresta ou um rio. O que também precisamos fazer é ter contato com a natureza, especialmente se tivermos passado várias semanas confinados por causa da atual pandemia.

Entenda como o contato com a natureza combate o estresse!

Nosso cérebro precisa da cor azul do céu e do verde do campo

Pablo Picasso costumava dizer que as cores são um reflexo das emoções impressas na natureza. De alguma forma, ele tinha razão. Quando estamos em um espaço fechado, os olhos e a mente precisam olhar pela janela para procurar a cor azul do céu. Ao vislumbrá-la, sentimos paz.

Os psicólogos Joanne K. Garrett e Mathew P. White, da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, realizaram uma pesquisa na qual descobriram algo interessante. As pessoas que vivem próximo ao mar ou ao campo, em média, gozam de uma melhor saúde física e psicológica. 

A cor desses cenários e a luz solar reduz os transtornos de ansiedade e melhora inclusive a saúde das pessoas mais velhas. Além disso, Marc Berman, psicólogo da Universidade de Michigan e especialista no estudo da psicologia ecológica, indica que a cor verde do mundo natural tem um efeito positivo no cérebro. E esse efeito é quase imediato.

4 benefícios que o contato com a natureza proporciona para você

Como ter contato com a natureza se ainda estamos confinados ?

Nós precisamos dela. Ansiamos por ter contato com a natureza, sentimos falta do seu cheiro, da luz quente do seu amanhecer e entardecer. Queremos pisar seu chão com respeito, descobrir seus cantos, sentir o vento sussurrando entre os galhos, acariciando nossa pele e enchendo nossos pulmões de oxigênio.

No entanto, muitas partes de nossas comunidades ainda estão em confinamento. Muitas pessoas ainda não podem viajar para o campo e para o mar se moram em áreas urbanas. O que pode ser feito nesses casos? Existem estratégias simples que podemos usar:
  • Podemos ver vídeos relaxantes no YouTube mostrando cenários naturais maravilhosos.
  • O Google nos oferece recursos para viajar para lugares de todo o mundo através da tela. Podemos visitar reservas naturais, ilhas, florestas, montanhas e parques protegidos.
  • Pendurar fotos e pôsteres de ambientes naturais nas paredes de casa também é relaxante.
  • Também é possível relaxar ouvindo sons da natureza, como o ruído dos rios, o canto dos pássaros e o som do mar.
Por último, mas não menos importante, lembre-se de que é necessário tomar um banho de sol por cerca de 20 minutos por dia. Estar próximo a uma janela, passar um tempo na varanda ou no quintal é essencial para a nossa saúde física e psicológica. A cor azul do céu e a luz do sol nos reavivam e melhoram o nosso humor.

A natureza sempre nos espera de braços abertos. Voltaremos a ela em breve.