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Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.


É assim que Alex, a protagonista (interpretada por Margaret Qualley, ninguém menos que a filha do lendário ícone dos anos 80 Andie McDowell), começa a trabalhar como empregada doméstica.



A história de como essa jovem luta para equilibrar seu árduo trabalho como empregada doméstica e cuidar de uma filha é a base de uma série que não deixou ninguém sem opinião. Mas o que quase ninguém sabe é que as origens da série estão em um livro autobiográfico que foi um best-seller.


Sua autora se chama Stephanie Land e ela passou pelas mesmas dificuldades que a protagonista de Maid.

Em seu livro, intitulado ‘Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe’, Stephanie contou sobre os anos difíceis que inspiraram escrever sua história. Hoje ela mudou de vida. Tendo estudado e conquistado um diploma, trabalha por conta própria.

Pode-se pensar que ter uma série da Netflix sobre sua vida poderia mudar sua sorte, mas Stephanie já tinha feito isso sozinha. É por isso que ele mereceu esta série como uma recompensa por seu esforço.








Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.

Unbelievable é uma série necessária e urgente




Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres.

Guilherme Moreira Jr.

Há inúmeros medos encarados diariamente por uma mulher que nós, como homens, somos incapazes de entender. É por isso que séries como Unbelievable são vitais para uma mudança de comportamento, para uma desconstrução de todo esse machismo desenfreado.

Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres. Se você é homem, é inimaginável sequer ficar próximo da linha emocional gerada pelo trauma de um abuso físico. Simplesmente não dá. Mas se você é homem e tem o mínimo de interesse em aprender, em fazer melhor e, principalmente, em começar a trabalhar na desconstrução do seu passado e presente machistas, então assistir Unbelievable é mais do que um exercício. É uma dívida histórica e emocional que você tem a obrigação de pagar.

É inconcebível falar de exageros ou mesmo de gorduras no roteiro da produção. Cada diálogo, cada plano, cada inserção visual, tudo tem um propósito. Se é com o objetivo de criar um desconforto ou apenas de entreter um público mais desavisado, não importa, todos os oito episódios conduzem, de forma honesta e crua, que existe sim a jornada sobre fazer o certo. Infelizmente, muitas vezes nos esquecemos disso. E esse é o problema. É quando deixamos o certo em stand by, ou quando não nos importamos o suficiente, é em momentos assim que surge a maldade, o pior lado do ser humano. E falar sobre desculpas depois do ocorrido, ainda que extremamente importante, faz-se pouco perto das perdas e cicatrizes profundas que ficam para quem sofreu.

Mas este texto não é pra falar da ética e da moral das consequências das nossas escolhas diárias. Pelo menos não dessa forma. O texto é para nós, com o dedo apontado para o “nós homens”, sobre como é essencial ouvirmos mais e acharmos menos. Mulheres estão perdendo a vida dia após dia por causa da herança maldita de um superego tão inflado que acha completamente normal dizer para uma mulher: “você é louca”, “você tem certeza que aconteceu isso com você?”, “você é só minha”, “eu quero você do meu jeito” e vários discursos tóxicos influenciadores de danos emocionais sérios. Sem contar os gestos mais intempestivos, como segurar mãos, empurrá-las e proferindo golpes reais contra elas. Dentro disso tudo, a violação da sua intimidade, da do seu corpo, da sua vida. É impressionante como o abuso físico está se tornando mais banal e mais impressionante ainda é como eles ainda acontecem e o por quê duvidamos deles.

Chegar numa conclusão que passe racionalmente perto do ideal é complicada, além do óbvio isso não pode NUNCA acontecer para qualquer mulher. Esteja ela vestida como for, chapada como for, presente na hora como for. Mas o que produções como Unbelievable podem fazer, é desmitificar essa predisposição que temos em julgar o discurso de uma mulher como se soubéssemos exatamente o que está se passando com ela. Então se uma mulher te contar que algum amigo, conhecido ou desconhecido tentou ou abusou dela, acredite. Não importam as circunstâncias, acredite primeiro.

Interromper o direito de uma mulher dizer NÃO ou qualquer coisa parecida que fira a sua liberdade é arrancar dela afetos que não lhe pertencem. E isso incluiu não ouvi-la e sempre criticá-la. Elas não sou loucas. Mas nós, mais uma vez, homens, somos monstros disfarçados de caras sãos.









Minissérie inglesa Orgulho e Preconceito - 1995



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Pride and Prejudice é uma Minissérie Britânica em 6 episódios, produzida em 1995 pela BBC, adaptada por Andrew Davies da obra homônima de Jane Austen, publicada em 1813.

Ambientada na Inglaterra no início do século XIX, Pride and Prejudice conta a história das 5 filhas solteiras de Mr. e Mrs. Bennet (Benjamin Whitrow e Alison Steadman), interpretadas por Susannah Harker, Jennifer Ehle, Lucy Briers, Polly Maberly, Julia Sawalha, após o rico Mr. Bingley (Crispin Bonham-Carter) e seu amigo Mr. Darcy, terem se instalado nas vizinhanças da sua propriedade. Enquanto Bingley se interessa imediatamente pela mais velha das irmãs Bennet, Jane, Darcy tem dificuldades em se adaptar à sociedade local, e entra em discórdia com a segunda das irmãs, Elizabeth.


Diretor: Simon Langton
Roteiro: Jane Austen and Andrew Davies
Elenco: Jennifer Ehle (Elizabeth Bennet), Colin Firth (Mr. Darcy), Susannah Harker (Jane Bennet), Julia Sawalha (Lydia Bennet), Alison Steadman (Mrs. Bennet), Benjamin Whitrow (Mr. Bennet),...
Produtor: Sue Birtwistle, Delia Fine, Julie Scott, Michael Wearing
Música: Carl Davis
Fotografia: John Kenway
País: Inglaterra
Ano: 1995
Gênero: Romance | Drama
Duração: +/- 55 min cada episódio
Estúdio: BBC One


Esta emocionante minissérie não está disponível no Netflix e nem no Google Play, mas pode ser baixada clicando no link abaixo : 












Conselho Tutelar : Record se destaca com um dos mais belos trabalhos já exibidos na história da TV brasileira




Conselho Tutelar capta o espírito do tempo e ganha 2ª temporada

Bruno Viterbo

Foram cinco episódios para mostrar, mais uma vez, que a Record larga na frente na produção seriada na TV aberta. 

A Record se aproveita daquilo que sua maior concorrente não conseguiu captar: o espírito do tempo e, com isso, garantindo muito mais qualidade do que quantidade.








Com Conselho Tutelar, a Record lançou luz a um tema que é jogado para escanteio no noticiário. 


Em cinco episódios, o drama de crianças que sofrem maus tratos foram desmembrados de maneira tocante, sem ser piegas, além de expandir o tema para outros males da sociedade. 

Assim como Plano Alto, que não foi uma só uma série sobre política (leia aqui), Conselho Tutelar não foi uma série somente sobre os dramas vividos pelas crianças.


Os casos envolveram todas as camadas da sociedade: pobres, brancos, ricos, pretos, médicos, viciados, mostrando que não importa a origem social.

O drama dos viciados em crack e a falta de condições para criar os pequenos em um ambiente insalubre, a mulher que vende a própria filha, a mãe que cria a filha como um animal… 

Casos inspirados na vida real, que acontecem cotidianamente. Para ir às lágrimas foi um pulo.

Dentre todas as qualidades de Conselho Tutelar, a maior delas é, sem dúvida, o trabalho dramatúrgico realizado com aquelas crianças. Foi de uma realidade pouco vista em trabalhos desse tipo no Brasil, seja no cinema ou na TV.





A série teve fluidez e manteve a atenção até o fim. Seus episódios, densos, poderiam afugentar o telespectador. Porém, a estrutura dos episódios não davam brechas para fuga. 

Escolher dois casos por episódio deu uma outra cara a esse tipo de série (procedural). Ligadas ao gênero policial/investigativo, essas séries geralmente tratam um caso por episódio, e seus desdobramentos (a investigação, suspeitos, conclusão). 

Em Conselho Tutelar, os dois casos por dia eram intercalados com os dramas pessoais dos conselheiros Sereno (Roberto Bomtempo) e César (Paulo Vilela). O primeiro, o dilema entre proteger crianças e se dedicar à família e ao filho. O segundo, impulsivo, quer solucionar os casos para por uma pedra no passado, quando sofreu abuso sexual na infância. 

O arco dramático da série foi exposto de maneira como poucos na TV brasileira.
Não gosto muito de falar sobre a história: ela tem que ser vista em sua íntegra.

É um trabalho dos mais importantes na história da TV brasileira.

O último episódio e suas cenas finais me deixaram apreensivo. Sereno na sala do juiz Brito (Paulo Gorgulho) e César prestes a por uma pedra (literalmente) no seu passado. A tela fica preta e, aí, é anunciada a segunda temporada da melhor série já exibida na TV.




Com isso, é provável que Plano Alto não tenha uma segunda temporada, pelo menos no primeiro semestre. Gorgulho, do jeito que Plano Alto acabou, teria grande destaque. Em Conselho Tutelar, também tem um papel importante.

A série merece todos os elogios e prêmios não somente por sua qualidade de produção, mas por prestar um relevante serviço para a sociedade brasileira ao abordar um tema tão delicado e que deve ser posto em debate. Considerando que a audiência correspondeu — a série deu mais de 7 pontos —, um detalhe mais importante que isso: a #ConselhoTutelar esteve, sempre, entre os assuntos mais comentados do twitter. Uma surpresa. Uma grata e bem vinda surpresa.

No mais, fica a já aguardadíssima segunda temporada de Conselho Tutelar, e espero também que a Record olhe com carinho para uma próxima de Plano Alto. 

A emissora merece todo o reconhecimento pelo esforço em entregar produtos de qualidade e muito mais próximos de nossa realidade, e o público merece se ver na tela.


Postado no site Medium em 06/12/2014