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Recomendo o canal Andréa Gonçalves, no YouTube, para informação política de qualidade e sem fake news !

 




Rádio Web Manawa : Muita informação com credibilidade e boa música !



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Redação Coletiva 

Radialista Beatriz Fagundes lançou sua radioweb no início de fevereiro, na qual comenta sobre temas variados, como política, opinião e comportamento, além de músicas. 

A ideia de criar o veículo digital surgiu quando Beatriz deixou de atuar na Rádio Pampa AM, onde ficou por 21 anos. “Com o impasse na Pampa, resolvi investir em um conteúdo que segue o meu estilo”, explicou a radialista ao Coletiva.net.

Beatriz Fagundes começou sua trajetória no rádio em 1984. Nas últimas duas décadas atuou na Rede Pampa, onde passou pelo Studio Pampa, programa Beatriz Fagundes e Conexão. 



Postado em Coletiva.net em 18/02/2016


Vá agora mesmo ! 










É importante dialogar com os mal informados, diz Maria Rita Kehl




Da Revista Brasileiros

Maria Rita Kehl: “É importante ganhar os mal informados, que veem o Estadão e o Jornal Nacional”


Em ato contra o golpe, a psicanalista afirmou que a crise política não passa da velha “luta de classes, num momento onde quem perde não são os empresários”

A crise política que nas últimas semanas ganhou ares de golpe de Estado acirrou-se na quarta-feira (16) com a ação conjunta da imprensa, de movimentos conservadores e do juiz Sergio Moro, que decidiu ele próprio quebrar o sigilo da Operação Lava Jato e divulgar grampos telefônicos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bombardeados pela imprensa, boa parte da população está propensa a acreditar no discurso de que é necessário tirar a presidenta Dilma Rousseff do poder. Para a psicanalista Maria Rita Kehl, “não adianta ficar contra eles”.

“É muito importante ganhar aqueles que estão mal informados, que leem o Estadão e veem o Jornal Nacional”, afirmou Maria Rita, que na noite de ontem participou no teatro Tuca, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, do Ato Pela Legalidade Democrática. “Não adianta ficar contra eles. Se a gente não conversar com eles é a Globo quem vai fazer isso.”

A psicanalista lembrou que, embora lotado, aquele espaço na PUC é pequeno se todas as forças que estão atuando no País nesse momento forem levadas em consideração.

De acordo com ela, o que está por trás da crise é um velho problema brasileiro.

“Como sempre é a luta de classes, num momento onde quem perde com a crise econômica não são os empresários, que tem perdas menores, mas sim o povo, que perde seus trabalhos, suas casas e seus meios de subsistência.”



Postado no Luis Nassif Online



“Só por hoje” não serei analfabeto político










Celso Vicenzi

“Só por hoje” é um princípio seguido à risca por alcoólicos anônimos, com resultados comprovados. Mas pode ser um mantra, também, contra qualquer tipo de vício. A ideia, simples, é dar um passo de cada vez. A cada 24 horas, uma batalha vencida. Os movimentos conhecidos por AAA – Associação dos Alcoólicos Anônimos –, surgidos na década de 30, nos Estados Unidos, e que se espalharam pelo mundo, praticam o lema ainda nos dias atuais, com bons resultados.

Sem abdicar dos antigos, novos vícios têm sido incorporados à sociedade, como a compulsão pelo uso de aparelhos celulares. Há outros igualmente perniciosos: o vício por consumir informação de péssima qualidade, inclusive nas redes sociais, e o vício de entreter-se com programas de rádio e tevê que atrofiam a inteligência e a capacidade de análise. Incluem-se nesse rol comentaristas famosos de diferentes mídias.

Talvez, justamente por isso, as redes sociais estejam entulhadas de diálogos e debates de baixíssimo nível, em que os xingamentos e a desinformação sejam moeda corrente. E que, não raro, descambam para um superávit de ódio e um déficit de solidariedade. Graças às redes sociais, descobrimos que aquele cidadão que parece tão fino e educado, cheio de gentilezas e que aparenta ser adepto de causas nobres, na verdade esconde um troglodita, machista, reacionário, egoísta, homofóbico, desinformado e mal-educado. Não necessariamente nessa ordem.

Por isso, para pôr um pouco de água na fervura e, quem sabe, serenar os ânimos, pensei em resgatar o lema que tem mantido longe do vício tantas pessoas que, no passado, estiveram às portas do inferno. Se não nos levar ao céu, pelo menos poderemos viver e dialogar mais civilizadamente.

Então…

Só por hoje não chamarei de petralha ou de coxinha nenhum de meus adversários políticos e ideológicos. Categorizar conceitos pejorativos e reducionistas em nada colabora para a tentativa de manter um diálogo com respeito. Para aqueles casos em que a recíproca não for verdadeira, mantenha-se afastado. Não perca seu tempo.

Só por hoje não xingarei, não usarei palavrões, nem tentarei ganhar no grito um debate que só tem sentido quando houver argumentos e informações fidedignas e sensatas sobre aquilo que se procura demonstrar. Ou seja, vale a pena fazer um esforço para diversificar as fontes e informar-se melhor sobre o que acontece no país e no mundo.

Só por hoje não direi que “é tudo culpa da Dilma”, seja lá o que aconteça no país. Afinal, vivemos numa República Federativa e as principais instâncias de poder são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, que, por sua vez, operam nas esferas federal, estadual e municipal. Farei um esforço para lembrar que a responsabilidade precisa ser dividida no mínimo com mais 27 governadores, 5.570 prefeitos, 81 senadores, 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais, cerca de 60 mil vereadores e 20 mil juízes espalhados por todo o país. Sem falar em milhares de importantes entidades representativas dos mais diversos setores da sociedade.

Dicas e truques – que muitos não conhecem – para usar o Google como um verdadeiro profissional




Santo Google ! Praticamente todo mundo usa o buscador mais adorado do mundo, tanto que até mesmo quem não sabe o que é um navegador de internet, já ouviu falar nele. O que muita gente não sabe, entretanto, é como usá-lo da forma correta.

Tá certo que, nos dias de hoje, não há nada de misterioso em usar o serviço; ele já está quase esperto o suficiente para saber qual a intenção da sua busca, mesmo que você não utilize as palavras corretas.

Entretanto, existem dicas e pequenos truques que facilitam ainda mais e tornam as buscas muito mais precisas e certeiras, afinal, o Google faz de tudo, mas ainda não é vidente para sempre saber o que queremos.

Confira a seguir algumas dessas dicas para você tirar o máximo do buscador e pesquisar como um verdadeiro profissional.

Atenção: todas as dicas aqui apresentadas foram previamente testadas. 

Fique atento à forma como se dá a pesquisa e aos espaços entre os símbolos, números e/ou palavras, quando existirem (sim, faz diferença).


1 – Exclua um elemento da busca digitando o sinal de “menos” antes da palavra que queira excluir.



2 – Pesquise por palavras dentro de um site específico escrevendo “site:” seguido do endereço da página e da palavra a ser buscada



3 – Deixe o Google fazer as contas por você; apenas insira a equação desejada




4 – Pesquise por palavras nos títulos das publicações escrevendo “intitle:” antes dos termos desejados



5 – Pesquise por GIFs na busca por imagens clicando em “mais ferramentas” e mudando o tipo de arquivo para “animação”



6 – Pesquise por um site que mencionou outro site em suas páginas escrevendo “link:” antes do endereço buscado



7 – Se você pesquisar por uma determinada data comemorativa, o Google mostrará em que dia ela será comemorada.



8 – Converta moedas e unidades de medida




9 – Esqueceu o nome ou um pedaço da letra da música? Digite um trecho da letra, colocando um asterisco nas palavras que você não sabe, seguido pelo nome do cantor e o Google fará o possível para encontrá-la.

Esse mesmo tipo de pesquisa vale para achar citações famosas ou trechos de livros.



10 – Procure por palavras específicas dentro de arquivos como PowerPoint (ppt) Word (doc) e PDF digitando “filetype:” seguido pelo tipo do arquivo (extensão)



11 – Procure por frases ou expressões específicas colocando-as entre aspas



12 – Busque por assuntos em determinado intervalo de tempo colocando “..” entre um ano e outro



13 – Pesquise pela definição de uma palavra apenas escrevendo “o que é” ou “definição:” antes do termo buscado




14 – Pesquise pelas músicas de um artista ou banda de forma simples. O mesmo vale para escritores, diretores e artistas de cinema (vale tentar com outras coisas também)






15 – Pesquise pelo status de um determinado voo inserindo o número do mesmo e a empresa



16 – Saiba a que horas o sol nasce e se põe em determinada cidade





17 – Clicando em “estou com sorte” sem escrever nada no campo de buscas, você terá acesso a todos os doodles do Google



Postado no site Tudo Interessante em 31/07/2014


Os 6 elementos fatais das notícias falsas


notícias falsas

Alessandro Martins

Existem 6 fatores que colaboram com a disseminação rápida de notícias falsas.

Ao detectá-los você deve redobrar sua atenção e, de preferência, não passá-la adiante deixando, portanto, o trabalho para os profissionais ou, melhor ainda, para as fontes originais, diretamente envolvidas com a informação.

Antes de passar qualquer informação adiante: cheque com as fontes originais. Não se fie nem mesmo em grandes portais.

Urgência: a notícia praticamente pede para ser passada adiante, porque ou causa indignação ou porque tem a solução de um problema mais ou menos universal.

Verossimilhança: a notícia tem detalhes; nomes de pessoas conhecidas, celebridades, nomes de entrevistados – muitas vezes inventados -, lugares, datas. Tudo para dar verossimilhança à história. Normalmente, basta checar qualquer um desses detalhes para ver como os pedaços não colam. Se faltar uma peça ou se um encaixe for imperfeito, esqueça.

Confiança: quem lhe deu a informação é alguém em que você confia, uma pessoa conhecida; porém isso não significa que ela seja de confiança para aquela informação específica; ela apenas está reproduzindo algo que ouviu de outra pessoa em quem confia.

Facilidade: ela está sendo propagada em um ambiente em que é fácil compartilhar a informação. Por exemplo: Facebook, Twitter e email, entre outros. Neste item, gosto de lembrar dos ents, de O Senhor dos Anéis, que por terem uma língua muito complexa e a comunicação ser difícil, só falavam o essencial, só o que tinha valor.

Vontade de fazer parte: a propagação de informações errôneas conta com nossa vontade de participar de algo que consideramos importante.

Diluição de responsabilidade: como todos participam da distribuição de uma notícia falsa, ninguém se sente responsável individualmente. Como nos linchamentos, todos são culpados, mas é impossível culpar alguém sozinho. Porém isso não diminui o tamanho do erro.

Se tudo isso não bastar, fique com estes filtros (atribuídos a Sócrates, mas há controvérsias):



Para se propagar uma informação, ela deve atender os três filtros.

É verdade? Tem certeza?

É bom?

É útil?

Você vai perceber que, se eles fossem aplicados, muitos das pessoas que você acompanha no Facebook teriam que ficar caladas.


Postado no site Livros & Afins 


Por que propagamos notícias falsas




Alessandro Martins

Se há alguns anos era relativamente fácil localizar a origem de uma notícia falsa (quem não lembra do caso da Escola de Base?), hoje as responsabilidades desse tipo ficaram mais diluídas.

Mais e mais pessoas participam ativamente do processo de propagação de informações.

Existem alguns motivos que fazem com que propaguemos notícias falsas, participando ativamente de um processo que é mais de desinformação do que propriamente benéfico.

A notícia preenche algum tipo de expectativa pessoal e social: basear uma ação, qualquer uma, em expectativas em vez de baseá-la em fatos quase sempre é um erro. No entanto, uma boa parte das informações nas redes sociais se desloca assim.

Essa expectativa pode ser catastrófica em diferentes níveis: nível baixo (Xuxa processando o Twitter), nível médio (o risco de um vírus que apaga o HD), nível alto (uma determinada cidade foi atingida por um terremoto), não importa, participar da propagação de uma informação falsa como essa envolve sentimentos que vão do se mostrar revoltado com algo que aconteceu ao da solidariedade com os pais de uma criança supostamente raptada, se ficarmos no exemplo acima. Queremos nos envolver.

Essa expectativa pode ser benéfica em diferentes níveis: é o caso dos emails que dizem que você ganhará um celular ou outro produto se enviar a mensagem para determinado números de contatos (não é sorteio); ou do bebê que ganhará 5 centavos da AOL para cada email enviado. Mais uma vez queremos ajudar.

Não importa o tipo de expectativa: queremos ser um dos participantes do processo de preenchimento dessas expectativas por pura empatia. Um hoax (notícia falsa que se espalha na internet) que nos pede que ajudemos uma criança que está morrendo por conta de uma doença rara, por exemplo, conta com a compaixão existente em quase todos os seres humanos. A notícia falsa de que a Xuxa processaria o Twitter conta com a revolta que isso causaria em quase todos os usuários do Twitter (nesse caso específico, o julgamento da informação também foi prejudicado por informações passadas, outras celebridades já processaram outros serviços da internet, assim, formando um outro componente das expectativas).

Incapacidade de agir: ao mesmo tempo em que queremos nos sentir participantes do processo, empáticos e identificados com as expectativas de um grupo, não queremos tomar atitudes que nos tirem de nossa comodidade. Assim, é muito cômodo acreditar que estamos ajudando ou fazendo uma denúncia importante apenas apertando o botão de enviar, dando um RT ou mesmo assinando uma petição online.

Velocidade: é fácil apertar o botão de forward e enviar ou é fácil dar RT ou mesmo publicar um post em um blog. Rapidamente uma informação se espalha e, por presença massiva, ganha o status de verdade propagando-se ainda mais facilmente. Por conta dessa facilidade, atendemos todas as necessidades acima (empatia, preenchimento de expectativas, etc) com grande negligência.

Responsabilidade diluída: a responsabilidade é de todos, logo, aparentemente, não é de ninguém. Embora, sim ao propagar uma informação você se compromete eticamente com sua veracidade e com as consequências advindas de sua propagação. Você já deve ter recebido um email do tipo descrito acima com os dizeres: “não sei se é verdade, mas em todo caso estou mandando” ou “nunca se sabe”. Frases desse tipo me dizem “apague sem ler”, mas normalmente muitas pessoas acabam dizendo “deve ser verdade” ou “pode ser verdade”. E reinicia-se o processo de empatia e preenchimento de expectativas.

Como evitar

A receita é fácil, embora exija esforço por ser necessário sair de processos automáticos e adotar-se métodos mais analíticos. Embora esses métodos mais analíticos sejam simples, abandonar maus hábitos sempre exige determinação, constância, disciplina e atenção.

Enquanto não conseguir fazer isso sistematicamente, conte até 10 antes de dar RT no Twitter ou enviar pelo email.

Duvidar das informações que você recebe da internet, nos jornais, na tv, no rádio, não importa a fonte.

Verificar a real relevância do fato é mesmo importante, negativa ou positivamente, a divulgação de determinada informação? Para quem?

Checar, às vezes uma checagem no Google é suficiente, mas nem isso costuma-se fazer. No entanto, às vezes é melhor checar com os próprios envolvidos pela notícia ou esperar que alguém o faça.

Não perca a oportunidade de ficar quieto, se ausentar de certos processos de propagação da informação (ou desinformação) não vai tirar pedaço de ninguém.


Alessandro Martins

Trabalhei como jornalista em Curitiba de 1995 a 2008, quando fui demitido e passei a me dedicar a escrever apenas na internet, em blogs e mídias sociais. 

Postado no blog Livros e Afins em 28/06/2013


Internet e as interações sociais



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