Mostrando postagens com marcador guerra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador guerra. Mostrar todas as postagens

Até quando ?

 

Vídeo : O que mais falta para um cessar-fogo? Um bebê chorar lágrimas de sangue? Não falta mais




Uma pequena menina palestina pode se transformar no símbolo deste massacre terrível

Por Antonio Mello

Este bebê ferido nos olhos, chorando lágrimas de sangue, será uma imagem forte o suficiente para que o mundo exija o cessar-fogo imediato do massacre que vem ocorrendo na Palestina desde 7 de outubro, quando o Hamas teria assassinado 1400 pessoas (embora imagens posteriores já tenham mostrado que alguns foram mortos por fogo (muy) amigo de soldados israelenses que respondiam ao Hamas)?

Já são mais de 11 mil palestinos mortos, 28200 desaparecidos (ou seja, mortos sob escombros). Nesse total, 198 pessoas faziam parte do corpo médico e 50 jornalistas. 3100 mulheres e 4608 crianças. Felizmente não este bebê, que é uma menina, como diz o texto em árabe. E os números são do dia 13 de novembro, portanto desatualizados.

Será que o mundo se comoverá com isso?

Detalhe: durante o vídeo aparecem duas legendas em árabe. Na primeira, na parte de baixo, está escrito "Esta menina é um presente para os líderes árabes" (provavelmente uma crítica à falta de uma atuação mais enérgica deles); na segunda, que surge depois e mais acima, "As crianças de Gaza choram sangue".

Para bom entendedor uma charge basta . . .

 





A semente do mal

 




Documentário imperdível na Netflix mostra a vida — e a morte — das crianças em Gaza

 


Publicado por Roger Worms - Atualizado em 21 de outubro de 2023


Gostaria de viver como outras crianças do mundo
Vivemos uma vida de merda, terra e mar, tudo bloqueado

 Gostaria de ir à escola

 Temos medo de andar por nossas terras, porque há mísseis instalados ali

Muitas vezes penso em nossa situação e nunca vejo uma saída

 Onde não se consegue dormir é difícil sonhar


Esses são depoimentos de crianças extraídos do documentário “Nascido em Gaza”, disponível no Netflix. Ele nos mostra o trágico cotidiano de uma população em constante devastação e condições sub-humanas de sobrevivência graças ao cerco de Israel.

São dez crianças retratadas em entrevista, que vivem em tensão constante pelos perigos da guerra. Apresentam seus horrores e suas cicatrizes profundas.

Escrito e dirigido pelo cineasta ítalo-argentino Hernán Zin, ganhou o prêmio de melhor documentário nos Prêmios Goya, o mais importante do cinema espanhol. Também venceu o primeiro lugar no Festival Internacional de Documentários Al Jazeera.

Com a boa música de Carlos Martin e a inspirada fotografia do seu diretor, Hernán Zin, o filme nos conduz para um universo de atrocidades, através dos depoimentos de crianças simples e endurecidas, após ataques do Exército de Israel a civis desarmados no verão de 2014, na Faixa de Gaza.

Em estatísticas apresentadas no filme, cerca de 40 mil crianças palestinas necessitam de ajuda psicológica. Destaca-se também que 70% dos óbitos, naquele ataque de 2014, foram de crianças com menos de 12 anos.

Tudo isso nos faz imaginar o que tem passado a população civil da região depois do ataque do Hamas? Como tem sido a resposta de Israel aos civis palestinos?

O Hamas é o maior entre os vários grupos islâmicos palestinos e seu nome é um acrônimo árabe para Movimento de Resistência Islâmica. Seu objetivo é a destruição do Estado de Israel para que o Estado da Palestina tome o espaço de toda Palestina Histórica.Cena do documentário “Nascido em Gaza”

O Likud, partido de Netanyahu, nunca escondeu que seu objetivo é ter todo o mesmo espaço, a chamada Grande Israel. Ou seja, o objetivo do Likud, que significa Unidade, também é ter todo o espaço almejado pelo Hamas.

Bibi Netanyahu já estava no poder há nove anos, à frente da ofensiva israelense que chacinou e amedrontou para sempre os meninos e meninas retratados no documentário.

A pergunta que fica evidente é: onde e como estarão eles hoje? Quantos sobreviveram?

“Eu gostaria de entrar na resistência e fazer justiça por meus primos mortos”, diz um dos garotinhos. Um choque de realidade em um universo colonialialista de guerras entre grupos mergulhados na profunda desigualdade financeira e penúria social.

Se os EUA quisessem de fato a paz, não vetariam propostas como a do Brasil. O que esperar das próximas gerações que vão sobreviver nesse inferno? A resposta de uma das crianças é definitiva: “Onde não se consegue dormir é difícil sonhar”.




Algumas imagens do Documentário Nascido em Gaza 






Abaixo um pouco de história e geopolítica para entender o conflito Israel x Palestina ( Hamas )



O martírio do Povo Palestino

 



Ativar a legenda em Português no vídeo, caso não consiga a legenda por aqui, assista o video direto no Youtube.




Norman Gary Finkelstein é um cientista político norte-americano. Graduado pela Universidade do Estado de Nova Iorque em Binghamton, estudou posteriormente na École Pratique des Hautes Études, em Paris, e obteve seu doutorado em Ciência Política na Universidade Princeton. Wikipédia

Nota: 

Recomendo o documentário Nascido em Gaza na Netflix com legenda em espanhol. Veja e se posicione !

( Rosa Maria - editora do Blog )


Guerra na Ucrânia : O texto que está viralizando no Mundo de um dos maiores economistas vivos




O artigo lido a seguir foi publicado originalmente no Kennedy Beacon e republicado no Brasil 247, com grande repercussão em todo o mundo.

Jeffrey Sachs é um dos maiores economistas vivos do mundo. Americano e graduado em Harvard, é professor da Columbia University em Nova York e Diretor do Centro para o Desenvolvimento Sustentável e Presidente da Rede de Soluções Sustentáveis da ONU.


A verdadeira história da guerra na Ucrânia

Uma cronologia de eventos e um argumento a favor da diplomacia

Por Jeffrey D. Sachs, especial para o The Kennedy Beacon

O povo americano precisa urgentemente conhecer a verdadeira história da guerra na Ucrânia e suas perspectivas atuais. Infelizmente, a mídia tradicional - The New York Times, Wall Street Journal, Washington Post, MSNBC e CNN - tornaram-se meros porta-vozes do governo, repetindo as mentiras do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ocultando a história do público.

Biden está mais uma vez denegrindo o presidente russo Vladimir Putin, desta vez acusando Putin de uma "luxúria covarde por terras e poder", depois de declarar no ano passado que "Pelo amor de Deus, aquele homem [Putin] não pode permanecer no poder". No entanto, é Biden quem está aprisionando a Ucrânia em uma guerra sem fim, ao continuar pressionando pela expansão da OTAN para a Ucrânia. Ele tem medo de dizer a verdade ao povo americano e ucraniano, rejeitando a diplomacia e optando, em vez disso, pela guerra perpétua.

No Brasil e no Mundo . . . 12/03/2022

 













Diário, essa manhã toda os jatinhos ficaram pousando em Londrina. Era o pessoal chegando para o grande encontro da direita brasileira: o Brasil Pro Fundo.

Vai ser um sábado sensacional, cheio de palestras inteligentes.

O Dudu é um dos astros do evento. Ele vai fazer uma fala sobre política externa. O título é “Como fritar hambúrgueres e ser diplomata”.

Já a Ana Paula Henkel, economista especializada em saques, vai participar do painel “Médicos cubanos e jogadoras cubanas: uma vingança necessária”.

A Damares vai ler o relatório “A Princesa de Frozen e a pregação do lesbianismo para crianças”. E parece que, em vez de um púlpito, vai falar de cima de uma goiabeira, bem no meio do palco. Show!

Mário Frias vai ensinar “Como passear em Nova Iorque com o dinheiro do contribuinte”. Vai concorrer com a Carla Zambelli, que no mesmo horário estará falando sobre “Como passear em Washington com dinheiro público”.

Aliás, a Zambelli vai ser uma das astras do evento, porque vai participar de mais duas mesas: “A filha da Dilma é a dona da Havan ou como inventar fake news” e “Apagando o passado e posts comprometedores”.

André Porciúncula dará um depoimento comovente: “Como ser capitão da PM me preparou para dirigir a cultura brasileira”.

O Adrilles, nosso cientista político e ex-BBB, vai dar a palestra “Rachadinha não é crime”.

E Ana Campagnolo certamente fará sucesso com o painel: “Elite também é povo: como conseguir dinheiro público para o hipismo”.

Teremos ainda as oficinas “Como ser vacinado e continuar antivax”, “Como mamar no governo e pregar o Estado Mínimo” e “Como se vestir como Zé Carioca com classe e elegância". Tudo muito útil.

Infelizmente, o Flavinho não vai poder comparecer e não teremos a palestra “Como comprar uma mansão em dinheiro vivo”.

Em compensação, os ricaços do grupo farão dois debates muito interessantes: “Grande empresário brasileiro: esse pobre injustiçado” e “Meu jet-ski, minha vida – um histórico da implantação do projeto”.

Pra encerrar, uns economistas farão a mesa-redonda: “Crescimento em ‘L’, recuperação em ‘M’ e inflação em ‘U’”.

Diário, o Brasil Pro Fundo é um sucesso garantido!

Clique para ver o produto




No Brasil e no Mundo . . . 12/03/2022

 




Guerra na Europa escancara o caos econômico do Brasil

 

Capa de 2009 : Brasil Decola 


Capa de 2021 : Brasil Desolado 




Ela não reclamou quando, no governo Temer, a gasolina
 começou a ficar cara ...

 E nem agora, com Bolsonaro, que está R$ 8,00

Cadê ela ? 







Guerra na Europa escancara o caos econômico do Brasil

 

Capa de 2009 : Brasil Decola 


Capa de 2021 : Brasil Desolado 




Ela não reclamou quando, no governo Temer, a gasolina
 começou a ficar cara ...

 E nem agora, com Bolsonaro, que está R$ 8,00

Cadê ela ? 







Carta para Arthur do Val : a condição feminina na guerra e na paz


Refugiados ucranianos chegando na Polônia


Jamil Chade

Senhor deputado, Confesso que não conhecia seu nome, e nem sua denominação de guerra. Mas os áudios indigestos que vazaram com seus comentários sobre a situação na Ucrânia me obrigaram a escrever aqui algumas linhas sobre o que eu vi em campos de refugiados e filas de pessoas desesperadas para escapar da guerra e da pobreza ao longo de duas décadas.

Não estou acusando o senhor e sua comitiva do que estará exposto abaixo. Mas considero que, sem entender essa dimensão do sofrimento humano, fica impossível justificar uma viagem como a que o senhor faz para ajudar a defender um povo.

Ao longo da história, a violência sexual é uma das armas de guerra mais recorrentes para desmoralizar uma sociedade. Ela não tem religião, nem raça. Ela destrói. Demonstra o poder sobre o destino não apenas das vidas, mas também dos corpos e almas.

Percorrendo campos de refugiados em três continentes, o que sempre mais me impressionou foi a vulnerabilidade das mulheres nessa situação.

E no mundo . . . 05/03/2022