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Lindas canções que nos falam de fé . . .



 


A fé, o amor e a resistência



Bernardino Nilton Nascimento

A fé é testada de muitas maneiras, às vezes até com situações desfavoráveis, por isso, o universo quer sentir a nossa persistência e a resistência, algumas provas serão longas e outras curtas, mais todas devem ser enfrentadas pacientemente.

O amor também é testado e muitos enfrentam situações também desagradáveis, mais nada deve superar a vontade, o poder de reação e o equilíbrio emocional.

A vida é como um elástico forte, estica, sente a resistência e volta tudo a normalidade.

É através do amor que os milagres acontecem, que a vida muda seu rumo e que se busca a compreensão. O amor tem suas turbulências, mais também tem suas recompensas. Devemos sempre ter sentimentos de compaixão, perdão e gratidão, esses três juntos produzem o equilíbrio.

A vida é feita de melhorias continuas, de lições não resolvidas e de situações que deixamos passar sem manifestar reações, não estamos no planeta pelos acertos, estamos pelos erros. É dever de todos buscar harmonizar-se, buscar conhecimento, aprender e ensinar, falam muito em círculos da vida, mais não citam o círculo de aprender para ensinar.

O universo tem sua consciência, o planeta e nós também, tudo tem sua consciência, tudo faz sentido e tudo tem um motivo de ser.

Tudo que olhamos, tudo que usamos damos vida, damos sua consciência na certeza de que a luz do conhecimento ilumina o mundo.

Mantenha-se confiante e de bom humor, mantenha sempre a fé em Deus e não se preocupe com o tempo, o planeta gira em câmera lenta para testar nossa paciência. Continue firme e confiante, as soluções nunca ficaram de fora das nossas vidas.

Devemos ter pensamentos positivos para facilitar o fluxo das boas energias.

BNN




O silêncio de Deus



Vivemos num mundo trágico. Poderemos não ter mais retorno ou, forçados pela situação, recuperaremos 
a razão sensível e sensata?

Leonardo Boff

Vivemos globalmente num mundo trágico, cheio de incertezas, de ameaças e de perguntas para as quais não temos respostas que nos satisfaçam. Ninguém nos poderá dizer para onde estamos indo: para o prolongamento do atual modo de habitar a Terra, devastando-a em nome de um maior enriquecimento de poucos. Ou mudaremos de rumo?

No primeiro caso, seguramente a Terra não aguentará a voracidade dos consumistas (já agora precisamos de uma Terra e meia para atender o nível atual de consumo dos países ricos) e nos confrontaremos com crises e mais crise, como o coronavírus e o aquecimento global já irrefreável (lançamos na atmosfera por ano 40 bilhões de toneladas de gazes de efeito estufa). Poderemos não ter mais retorno e iremos ao encontro do pior.

Ou, forçados pela situação, recuperaremos a razão sensível e sensata, pois agora está enlouquecida, definimos um novo rumo mais amigável para com a natureza e a Terra, mais justo e participativo de todos os humanos. Trabalharemos a partir do território, desenhado pela natureza, pois ai pode ser sustentável e criar uma verdadeira participação de todos. Então começará um novo tipo de história com um futuro para o sistema-vida e o sistema-Terra.

Teremos tempo, coragem e sabedoria para esta conversão ecológica? O ser humano é flexível, tem mudado muito e se adaptado aos vários climas. Ademais a história não é linear. De repente surge o inesperado e o impensável (um salto para cima em nossa consciência) que inaugurariam um novo rumo para a história.

Enquanto esperamos, sofremos pelos males que estão ocorrendo na Terra: há 17 lugares de guerra. O Papa Francisco falou muitas vezes que estamos já na terceira guerra mundial aos pedaços. Não é impossível que irrompa um conflito nuclear inteiro e leve a perder toda a humanidade.

Neste contexto nos colocamos no lugar de Jó e clamamos a Deus no meio de tantas mortes de inocentes, de genocídios e de guerras altamente letais.

“Deus, onde estavas naqueles momentos aterradores em que a fúria genocida de Benjamin Netanyahu dizimou 13 mil crianças inocentes e mais de 80 mil pessoas e mães na Faixa de Gaza? Por que não intervistes, se podias fazê-lo? Mais de 500 mil casas, hospitais, escolas, universidades, mesquitas e igrejas foram arrasadas. Por que não detiveste aquele abraço assassino? Teu Filho bem-amado, Jesus, saciou cerca de 5 mil pessoas famintas. Por que permites que centenas e centenas morram de sede e de fome?

Onde está a tua piedade? Estas vítimas não são também teus filhos e filhas, especialmente queridos, porque representam teu Filho crucificado?

Recordo com dor as palavras do Papa Bento XVI quando visitou o campo de extermínio de judeus em Auschwitz-Birkenau: “Quantas perguntas surgem neste lugar. Onde estava Deus naqueles dias? Por que Ele silenciou? Como pôde tolerar esse excesso de destruição, este triunfo do mal?”.

Jó tinha razão em reconhecer que ”Deus é grande demais para que possamos conhecê-lo” (Jó 36, 26). Ele pode ser e fazer aquilo que não entendemos, pois somos limitados. Não obstante teimosamente Jó professa sua fé, dizendo a Deus: “Mesmo que me mates, ainda assim creio em ti” (Jó 15,13)?

Inesquecível é o testemunho do judeu antes de ser exterminado no Gueto de Varsóvia em 1943. Deixou escrito num papelzinho posto dentro de uma garrafa: “Creio no Deus de Israel, mesmo que Ele tenha feito tudo para que não creia nEle. Escondeu seu rosto… Se, um dia, alguém encontrar esse papelzinho e o lerá, vai entender, talvez, o sentimento de um judeu que morreu abandonado por Deus, esse Deus em quem continuo a crer firmemente”.

Não pretendemos ser juízes de Deus. Mas podemos como o filho do homem no Jardim das Oliveiras e no alto da cruz. Jesus, quase desesperado, clamou: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste (Marcos 15, 34)?

Nossos lamentos não são blasfêmias, mas um grito doloroso e insistente a Deus: “Desperta! Não tolere mais o sofrimento, o desespero e o genocídio de inocentes. Acorda, vem libertar aqueles que criastes no amor. Acorda e venha, Senhor, para salvar-los.

No meio desta melancolia, nossa esperança prevalece, porque pela ressurreição de um irmão nosso, Jesus de Nazaré, se antecipou nosso fim bom. É isso que nos confere algum sentido e de não desesperar face à dramática situação da humanidade e da Terra.



Ecoteólogo, filósofo e escritor. Escreveu Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, Vozes 1995/2015; em espanhol por Trotta, Madrid 1996, Dabar, México 1996




Três músicas lindas que nos levam a Deus . . .


 






Fé em Deus - Diogo Nogueira

A luta está difícil, mas não posso desistirDepois da tempestade, flores voltam a surgirMas quando a tempestade demora a passarA vida até parece fora do lugarNão perca a fé em Deus, fé em DeusQue tudo irá se acertar
Pois o sol de um novo dia vai brilharE essa luz vai refletir na nossa estradaClareando de uma vez a caminhadaQue nos levará direto ao apogeuTenha fé, nunca perca a fé em Deus
Pra quem acha que a vida não tem esperançaFé em DeusPra quem estende a mão e ajuda a criançaFé em Deus
Pra quem acha que o mundo acabouPra quem não encontrou um amorTenha fé, vá na féNunca perca a fé em Deus
Pra quem sempre sofreu e hoje em dia é felizFé em DeusPra quem não alcançou tudo que sempre quisFé em Deus
Pra quem ama, respeita e crêE pra aquele que paga pra verTenha fé, vá na féNunca perca a fé em Deus
Aquilo que não mata só nos faz fortalecerVivendo aprendi que é só fazer por merecerQue passo a passo um dia a gente chega láPois não existe mal que não possa acabarNão perca a fé em Deus, fé em DeusQue tudo irá se acertar
Pois o sol de um novo dia vai brilharE essa luz vai refletir na nossa estradaClareando de uma vez a caminhadaQue nos levará direto ao apogeuTenha fé, nunca perca a fé em Deus
Pra quem acha que a vida não tem esperançaFé em DeusPra quem estende a mão e ajuda a criançaFé em Deus
Pra quem acha que o mundo acabouPra quem não encontrou um amorTenha fé, vá na féNunca perca a fé em Deus
Pra quem sempre sofreu e hoje em dia é felizFé em DeusPra quem não alcançou tudo que sempre quisFé em Deus
Pra quem ama, respeita e crêE pra aquele que paga pra verTenha fé, vá na féNunca perca a fé em DeusEm Deus




Haverá tempo o suficiente para que sejamos felizes, não há pressa . . .





Todos os dias um lindo sol nos mostra que fomos presenteados com mais um amanhecer, esse não é privilégio de todos, mas os que o têm deveriam enxergar no seu brilho à luz da esperança, a luz da certeza que nos foi concedida mais uma oportunidade para sermos melhores e para entendermos que:

Não há necessidade de correr mais rápido para chegar primeiro, o seu caminho é só seu, você não está aqui para competir, mas para ser e doar amor nos caminhos que Deus preparou para você…

Não é preciso querer ser melhor do que o outro porque a única competição válida nesta vida é conosco mesmo, aquela que nos inspira a ser melhores a cada novo dia, porque é essa a competição que faz a diferença. Nos lapidar requer de nós constantes e incansáveis metamorfoses, mas tais ciclos nos dão asas para voar, não nos deixam estagnados em nosso comodismo…

Não é necessário olhar para as flores alheias, mas regar nos seus caminhos as sementes que quer que floresçam. Por isso, regue seus sonhos, regue seus objetivos, regue tudo aquilo que quer, sabendo que só vai florescer em seus caminhos as sementes que são suas e tudo o que é seu Deus faz florescer no tempo e momento certos…

Não é preciso se desesperar com o tempo, você terá o suficiente para cumprir na sua vida o propósito para o qual está aqui, mas não fique esperando, busque os seus sonhos, batalhe por eles em oração e com ação, porque Deus é especialista em ajudar aqueles que lutam por aquilo que querem…

Por isso, não desista de acreditar que é na leveza de enxergar o simples, na bondade de doar gentilezas, na valentia de continuar acreditando no amor, na esperança de viver por fé que os nossos caminhos serão melhores, porque é isso o que realmente importa, quanto ao resto Deus não se esquecerá de depositar em seus caminhos, Ele conhece os nossos sonhos e não Se cansa de nos fazer sorrir. Nosso objetivo central é lapidar a alma e tendo em foco esse propósito maior, Deus plantará em nossos caminhos todo o resto que será capaz de nos fazer melhores e mais felizes…




Sem minha fé em Deus, nem sei o que seria de mim




Minha referência de mundo é minha mãe. Quando começo a escrever sobre mim, ela me vem, junto com seus cheiros, suas músicas, filmes, livros, suas orações. Ela me ensinou a orar. A gente assistia aos filmes sobre a vida de Jesus, em todas as páscoas de minha infância. Eu cresci com minha mãe sendo um exemplo de bondade e de altruísmo, no mais belo sentido cristão dessas palavras.

Daí a minha fé, a minha crença numa força superior que reina e tem o poder de nos ampara, nas mais infinitas escuridões. Eu sou meio egoísta, confesso, mas minha fé não. Eu estendo minhas esperanças às pessoas, aos animais, à natureza, ao mundo.

EU MANTENHO A FÉ NA HUMANIDADE, POR MAIS QUE SEJA DIFÍCIL HOJE EM DIA. EU NUNCA A DEIXEI DE LADO, NEM NAS PIORES DORES QUE ME PUDESSEM FAZER QUESTIONAR A EXISTÊNCIA DE UM DEUS, COMO A PERDA DE MINHA MÃE.

Minha mãe foi catequista por um tempo, mas eu já tinha feito a primeira comunhão, então, não pude ser seu aluno. Como queria ter sido. Mas ela foi minha professora da vida, minha maior fã, os olhos que enxergaram o melhor em mim. Ela foi as mãos que me davam o abraço mais carinhoso, num colo absurdamente confortável. E esse amor da gente me ajudou ainda mais a crer num Deus de amor, porque quem inventou as mães só pode ser um ser divino.

O tempo de Deus é perfeito



Prof. Marcel Camargo

As pessoas vivem cheias de desejos, de vontades, planejando o que ainda não aconteceu ou nem acontecerá. Essa é a magia da vida: sonhos e esperanças. A gente quer e espera sempre o melhor da vida, das pessoas, dos lugares, dos acontecimentos. A gente quer sorrir, ser feliz. E, quando tudo desanda, a gente quer sair logo dali, a gente quer sair correndo. Mas não dá.

E a gente se desespera, porque a pressa fica gritando e a dor parece ser a única coisa que resta. Falta o ar, dói por dentro de tudo, dói fundo. E nem nos damos conta do tanto de aprendizado que a gente pode retirar daquilo. Porque, lugar-comum mesmo, a dor tem muito a nos ensinar. A dor nos iguala, nos redime, nos nivela, a dor nos lembra de nossa essência humana. E ela vem de onde menos esperamos, muitas vezes vem de fora.

Às vezes, sofremos por coisas que não dependiam de nós, por colheitas que não semeamos. Nem sempre escolhemos aquilo pelo que passamos. Esse discurso de que é a gente que provoca tudo na nossa vida é cruel. As escolhas alheias também nos afetam. Nosso amor não fica somente aqui dentro, ele se espalha, ele dá as mãos aos nossos queridos, é uma corrente. E, quando um elo dessa liga se parte, a gente sofre junto.

É preciso saber esperar. Amar tem muito de esperar, mas aquele esperar de esperançar, de esperança. Porque o amor nos torna mais capazes de sonhar com um amanhã melhor, nem que esse amanhã seja daqui a um tempo. O amor espera, porque sabe que, quando acontecer, será explosivo e para sempre. Por mais que não pareça ter fim, terá. Por mais que a dor não cesse, cessará. As respostas virão na hora certa, para calar quem usou de sua escuridão da pior forma possível.

Lembre-se: não permita que te digam para não fazer drama, não fazer tempestade, para engolir o choro, quando estiver doendo demais. Da mesma forma, não menospreze as dores alheias. Se em você não dói tanto, agradeça, mas deixe o outro doer e se permita doer também quando precisar.

Entenda: o tempo de Deus é perfeito. A gente não quer entender, fica chateado, querendo as razões daquilo tudo. A única resposta que existe é a de que Ele nunca nos abandona, Ele ouve nossas preces. Ele não falha.



















Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos




Alessandra Piassarollo

Muitas pessoas têm se desiludido com a vida porque têm enfrentado dificuldades que parecem estar acima de suas forças. E é realmente difícil manter a fé de pé enquanto o coração padece. Para todos estes, o Papa Francisco traz um recado que pode mudar a forma de ver os fatos: “Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos”.

Talvez a fé precise ser ressignificada. Precisamos entender que ela é, antes de tudo, uma luz que nos guia e nos faz persistir quando todo o mais parece ter dado errado. É um refúgio, que não representa fuga, mas sim o encontro de um abrigo que ofereça um pouco de segurança para nosso coração em apuros.

Sob esse ponto de vista é possível que a fé possa ser restaurada, reaprendida, recapitulada. E traga mais esperança, ao invés de desconsolo.

A fé é o que nos agiganta, nos encoraja, nos levanta. É a fé quem nos impulsiona para que nos tornemos do tamanho dos nossos sonhos. É ela também quem nos faz permanecer firmes diante das tempestades que caem sobre nós.

Muita gente tem se envergonhado de dizer que tem fé porque os problemas parecem estar falando mais alto, porque não consegue evitar ou se livrar de situações difíceis. E isso acontece justamente no pior momento, porque a falta de fé pode conduzir à desesperança. E nada se faz sem esperança, não é mesmo?

Trata-se de ter fé no que é divino sim, se assim for sua escolha. Se a fé no Superior te move, cultive-a. Saboreie essa conexão, porque ela tem potencial para te fazer sentir uma pessoa melhor, mais capaz e até mesmo, agraciada. Muitas pessoas fazem da fé sua maior fonte de força e se sentem mais felizes com isso.

Mas esta crença no divino está intimamente ligada à necessidade de se ter fé na vida em si; no ato de acreditar que tudo passa, até mesmo os momentos mais difíceis e que ao final, tudo dará certo. Crer que a tempestade dará lugar à bonança, mesmo que hoje isso ainda pareça distante de acontecer. É importante manter a fé nas pessoas, acreditar que nem todas são más ou nos querem o mal e que a felicidade voltará a sorrir para nós, mais ou menos dias.

É imprescindível manter a fé apesar dos obstáculos, independente do quão difícil eles sejam difíceis de vencer. Que a música de Gonzaguinha, aqui transcrita, contribua para que a fé reencontre espaço em seu coração:

“Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs. Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar. Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será.”

Mantenha sua fé acesa e acredite que dias melhores virão. Obstáculos existem para serem superados, lembre-se sempre disso.








Podemos enfeitar a alma e o coração do brilho da alegria





Podemos decorar a nossa alma e o nosso coração com a suavidade do benquerer.

Podemos ser esperança, podemos ser fé, podemos nos renovar totalmente nessas festas de fim de ano.

É possível acreditarmos, buscarmos e querermos dias melhores e mais harmoniosos.

É possível ser feliz sem precisar de tantas coisas…

É possível buscar a transformação, a renovação nos corações, desejando o melhor para si e para todos, em comunhão para um mundo melhor.

Podemos colocar em nossa mente – e em nosso coração – sentimentos transformadores e muito benquerer.

Refletindo com Ed René Kivitz

 


Ed René Kivitz

É teólogo, mestre em Ciências da Religião, pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo; autor de "Vivendo com propósitos" e "O livro mais mal humorado da Bíblia”, entre outros.










  


Refletindo com Ed René Kivitz

 


Ed René Kivitz

É teólogo, mestre em Ciências da Religião, pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo; autor de "Vivendo com propósitos" e "O livro mais mal humorado da Bíblia”, entre outros.





Temos realmente fé em nossos corações ?


EXISTEM PRE-REQUISITOS PARA DEUS RESPONDER UMA ORAÇÃO? — iZion ...

Patricia Tavares

Acreditamos de verdade em Deus? Em Jesus e nos seus propósitos, no seu amor, nas suas ações, mesmo quando não entendemos direito? Mesmo diante de momentos difíceis e desgastantes como o que estamos vivendo, confiamos na presença de Jesus? Confiamos na sua bondade? Temos fé todos os dias? Acreditamos que ele está conosco?

Por mais difícil que sejam as situações, Deus está presente combatendo com seu exército de luz todos os males operantes de todas as situações que não conseguimos compreender. Ainda que não estejamos vendo o seu exército de luz e de amor, eles estão presentes e atuantes durante 24h .

Como diz a letra deste lindo cântico:

“Deus está aqui, tão certo como o ar que eu respiro. Tão certo como o amanhã que se levanta. Tão certo como eu te falo e podes me ouvir. Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”. Josué 1:9

Muitas vezes não entendemos os propósitos de Deus, não entendemos porque somos muito pequenos ainda e temos um pensamento imediatista, somos ainda muito egoístas. Nos momentos de dúvidas, incertezas, reze. Peça a Deus, peça a Jesus que mostre uma luz, que dê um sinal de sua presença por qualquer pessoa, em qualquer situação.

DEUS TE MOSTRARÁ QUE TUDO O QUE ESTÁ OCORRENDO NÃO DESTRÓI SUAS CONSTRUÇÕES ETERNAS E QUE SÓ “ELE É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”.

Confie nos ensinamentos do amor e da fé indissolúveis de Jesus, ele passou por tantas dificuldades, provações, negações, decepções, traições e em nenhum dia de sua vida deixou de acreditar em Deus, na sua força, no seu amor infinito. Jesus nunca se comportou como uma criança mimada que quando não obteve o que desejava renegou e brigou com o pai. Jesus amava seu pai incondicionalmente e acreditava no amor incondicional de Deus, acreditava nos seus desígnios, acreditava totalmente na sua bondade infinita, não só para com ele mas para com todos os seres do universo.

Vamos rezar com muita fé:

“Jesus, forneça a sua sabedoria, a sua fé, me cubra com seu amor e confiança infinita no poder misericordioso de Deus, me forneça a sua brandura, a sua compreensão, me ensine a ter a sua paciência, sua calma e a sua paz. Encha o meu coração de gratidão a vida, a tudo!

Jesus retira do meu coração qualquer dúvida e insegurança, esteja comigo, me conduzindo para o melhor, para o bem, independente de qualquer situação ou momento, me revista do seu poder de bondade, da sua forma de olhar, de ver com seus olhos compassivos e serenos, conseguindo enxergar em todas as situações algo bom para a minha vida, para a vida de todos.

Me ajude, para que eu seja uma fonte de luz e amor em minha vida e na vida de todos que estão ao meu redor, que todas as pessoas que tenham contato comigo sintam a sua presença e possam se acalmar, possam através da minha presença sentirem a sua bondade e seu amor.

Jesus, promova a união e bençãos na minha vida para que ultrapasse este momento muito mais fortalecida na fé e no seu amor.

Jesus, Deus, esteja conosco hoje e sempre! Que assim seja! Amém!”

Com Deus, com Jesus tudo fica mais leve.









Lembrar de Deus e orar sempre . . .


É possível rezar quando estamos sofrendo e doentes? « Paróquia ...











Lembrar de Deus e orar sempre . . .


É possível rezar quando estamos sofrendo e doentes? « Paróquia ...











Inspire fé, expire amor e aperfeiçoe o seu entusiasmo pela vida !



Gifs de janelas... | Mensagens positivas curtas, Gifs, Janelas

💐Uma das coisas mais belas da vida é a oportunidade que temos ao abrirmos uma janela. Seja ela exterior para vermos o canto dos pássaros, seja ela interior para reconhecermos o solo fértil que carregamos dentro da alma !   (Adélia Prado)

Adriana Helena

Oi amigos ! São tempos difíceis, mas também onde se aflora a solidariedade, a simplicidade e o amor... Deixe sempre a janela da sua vida aberta para enaltecer as coisas simples, pois com elas, aprendemos o poder do pensamento positivo e a importância de alimentar a fé e a coragem, que servem não só para nos tornar mais valentes diante dos perigos, como também à necessidade de lançar o bem ao mundo. Venha refletir comigo !

1 - Antes de tudo você deverá sempre alimentar a fé: Confie, apenas confie que tudo dará certo, que as coisas se encaixarão, que esse mal vai passar e siga a sua vida sem medo. Mantenha a fé mesmo que tudo pareça difícil e expire toda proteção que aí está, dentro de ti. Isso ajudará muitos que precisam de sua ajuda e tornará o seu espírito mais forte do que nunca. Expire amor, deixe que ele conduzirá sua vida.

2 - Comece bem o dia motivando-se com bons pensamentos e ações: Você pode condicionar o dia nos primeiros cinco minutos, depois de acordar. Eu costumo ficar na cama de manhã contando a mim mesma todas as boas notícias que consigo lembrar. A seguir, me levanto para enfrentar o dia num mundo cheio de perigos, de pessoas e também oportunidades boas. Neste momento, precisamos nos manter em confinamento e por isso, pensar que essa pandemia vai passar e se preservar, cuidar do outro...

Todas as manhãs levante-se em toda a sua altura e mostre-se determinado. A seguir, pense incisivamente – tenha pensamentos grandes e elevados. Depois, saia e aja com coragem. Faça isso, e a alegria fluirá para você.   ( William H. Danforth )


3 - Leia a Bíblia, pois ela está cheia de geradores de entusiasmo. Que maiores motivadores há, por exemplo, do que: 

Tudo é possível ao que crê   (Mc 9.23) 


E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis 
(Mt 21.22)

A Bíblia vibra positivamente de entusiasmo ! “E vos renoveis”, diz ela, “no espírito do vosso sentido (mente)” (Ef 4.23). Não apenas na superfície da mente, mas no espírito profundo que ativa os seus pensamentos. Sature sua mente com as grandes passagens bíblicas. Depois ore, pedindo a Deus orientação, e vá em frente!

Dois Estimulantes da Fé

• Todas as manhãs e todas as noites da sua vida diga estas palavras:

Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Fp 4.13).

• Diga três vezes por dia: 

Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele (SI 118.24).

4 - Ame a vida e as pessoas. Cultive o bem. Ajude o próximo.

Ame as pessoas, ame o céu, a beleza e a Deus. Quem ama sempre se torna um entusiasta. Comece hoje a cultivar o amor pela vida. Vou dar um exemplo bem simples. Leia a seguir, um diálogo que Pedro, dono de um pequeno restaurante, tem em uma de suas manhãs:

– Tudo bem, irmão, o que vai querer hoje?

– Você é o Pedro?

– Sim.

– Me disseram que os cafés aqui são bons.

– Irmão, você nunca bebeu cafés tão bom assim.

– Está bem, então, quero um.

Debruçado no balcão, com as mãos trêmulas, achava-se um homem idoso que parecia muito pobre. Depois de Pedro ter trazido o meu café, ele foi até o velho e colocou a mão no ombro dele.

– Tudo bem, José – disse ele -, tudo bem. Vou dar-lhe um prato daquela sopa quente que você tanto gosta.

José sacudiu a cabeça com gratidão. Outro senhor idoso então levantou-se e foi arrastando os pés até o caixa. Pedro disse:

– Sr. Paulo, cuidado com os carros na avenida. Eles aceleram à noite. – Depois acrescentou:

– Veja o luar sobre o rio. Está lindo hoje.

Quando paguei minha conta, não pude deixar de comentar:

– Sabe de uma coisa, amigo? Gostei da maneira como falou àqueles dois senhores de idade. Você os fez sentir que a vida é boa.

– E por que não faria isso? A vida é boa. Tenho prazer em viver. Esses são dois velhos tristes, e esta casa é um tipo de lar para eles. De todo modo, gosto de ambos.

De tudo isso, o que concluímos? 

A pior falência é a do homem que perdeu o entusiasmo. Se o homem perder tudo na vida, menos o entusiasmo, ele voltará a ter sucesso.   (H.W. Arnold)

Descubra necessidades e supra-as. Leve o entusiasmo para a sua vida !

5 - Mantenha o seu nível de energia. Seja grato !

Para continuar cheio de energia, conforme o propósito de Deus para você, mantenha a entrada de energia maior do que a saída. Se estiver tenso e estressado, a tensão constante o esgotará de maneira que a energia vai se dissipar, e, com ela, o seu entusiasmo. Portanto, descubra a grande técnica de “entregar tudo a Deus”. Peça a Deus sabedoria e orientação e depois dê o melhor à vida. Tendo feito o seu melhor, deixe os resultados para o Senhor, confiando na sua providência. Você vai encontrar renovação, novas energias, novo entusiasmo.










Comemorando a ressurreição de Jesus e renovando nossa fé, oremos por saúde, esperança e paz. Feliz Domingo de Páscoa !


Jesus é o sentido da nossa páscoa ser tão docinha! <3 Mensagem de ...

Em mensagem emocionante de Páscoa, Greca homenageia profissionais que trabalham durante a pandemia 


Caroline Berticelli

Em uma mensagem de Páscoa emocionante o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, homenageou todos profissionais que trabalham pelo bem estar social durante a pandemia do novo coronavírus. (Assista abaixo)

No vídeo, divulgado em seu Facebook na quinta-feira (9), o prefeito comparou profissionais da saúde, caminhoneiros, garis, agricultores e funcionários públicos a Jesus Cristo e terminou exaltando a esperança de que dias melhores virão.
“Quem disse que nosso senhor Jesus Cristo não sai em procissão este ano? Olhem bem. O Senhor está vestido de branco, azul ou verde dentro dos hospitais. Quem disse que o nazareno não poderá fazer a sua terrível penitência? O nazareno está atendendo nas enfermarias e nas urgências. […] Médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem, zeladoras, intensivistas repetem a via sacra dia e noite, sem descanso”, disse Greca.
O administrador municipal ainda completou:

“Também há Jesus sobre a Terra, pacientes caminhoneiros, mal alimentados, noites mal dormidas, indo e vindo pelas estradas a transportar oxigênio gás e gasolina, alimentos e insumos que permitem girar a máquina das grandes cidades. […] Jesus há de ser visto em policiais civis, policiais militares, guardas municipais e bombeiros em prontidão. Afastados de suas famílias, nestas noites iluminadas pela Lua da Páscoa, eles patrulham as ruas desertas das nossas cidades vazias”.







Páscoa do coronavírus : famílias separadas e fé renovada


Sílvia Bessa

Esta será uma Páscoa diferente com celebrações sem o formato tradicional, de grandes reuniões em torno de uma mesa farta. Para todos, mas, em especial, para muitas famílias de profissionais que trabalham na linha de frente do sistema de saúde e que precisaram deixar suas residências, encontrar um outro local de apoio nos últimos dias para - em ato de amor - preservar algum parente integrante do grupo de risco à exposição ao coronavírus. O médico cardiologista Edmar Freire Borba Jr. - que atende nos hospitais das Clínicas, Procape, Jayme da Fonte e Santa Joana - planeja neste domingo deixar ovos de chocolate para os dois filhos à beira da porta de casa, mas limitará o contato apenas ao visual, por meio de mídias eletrônicas.

Desde que as autoridades anunciaram há cerca de três semanas que a Covid-19 passou a ter transmissão comunitária, ele saiu da residência onde mora com a esposa Ana Karina e os filhos, Júlia e Edmarzinho. Júlia tem asma, por isso o cuidado maior do pai zeloso. Neste período, o cardiologista esteve uma única vez no apartamento, apenas para deixar uma feira. “O distanciamento de quem a gente ama é muito difícil porque a gente está tão perto e ao mesmo tempo tão afastado. Chega a ser constrangedor”, diz, acrescentando que sua dor se estende em virtude do isolamento social da mãe idosa - a quem visitava duas vezes por semana e agora não tem prazo para vê-la novamente.

Se o médico sofre de lá, Ana Karina, a mulher dele, sofre de cá, pela ausência e preocupação: “Vivemos muitas inseguranças, mas temos de ser fortes”, afirma Ana, compreensiva com o modelo do domingo de Pásc deste ano. Ela chegou a organizar uma campanha para ajudar outras famílias de médicos a conseguirem vagas em hotéis com tarifas menores ou concessão de leitos. “Consegui me alojar na casa de um parente que também trabalha em serviços essenciais, mas minha condição não é comum entre meus colegas”, diz o cardiologista.


O bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Limacêdo Antônio, afirma que este pode ser um momento de oportunidade para as famílias cristãs. “Na hora do ôba-ôba é muito bom, mas, no momento de crise, é outra coisa. É aí que a fé se torna mais forte. Agora vamos celebrar o principal: o amor a Deus e à família. Muitas vezes, a gente fica na periferia, a gente não chega ao coração”, analisa. A Páscoa deste ano, de modo especial, diz ele, “fará a gente chegar ao coração da liturgia. Com isso, certamente, estaremos mais perto do essencial”.

Segundo dom Limacêdo, o importante neste período é entrar em comunhão com Cristo naquilo que foi seu objetivo. “Assim vamos entrando no mistério da fé, que é o valor da vida. Aí lembro João 13, onde está escrito ‘Jesus, tendo amado aos seus, amou-os até o fim’”. É assim, destaca ele, “amar sem limite, cuidar das pessoas.” Às famílias, ele lembra que Jesus quis celebrar a ceia. Sendo assim, apela para que as pessoas estejam juntas em celebrações, seja diante do computador ou televisão, e se sintam naquele cenário da ceia do Senhor. “Nunca estivemos tão unidos, e isso é fantástico isso. Quando a gente quer bem, nem sempre a pessoa está perto, mas continua querendo bem. Então, o querer ao outro transcende o lugar, o espaço. A fé também”. 

O duro momento enfrentado pela sociedade pede, segundo ele, reflexão: é quando as pessoas devem se questionar sobre ao quê está sendo dedicada a sua vida. Ao bem? À justiça? Ou à partilha?, indaga ele. “Que todos aproveitem a oportunidade. Que a gente possa repensar a vida. Era um corre-corre, um frenesi tão grande... Que neste domingo de Páscoa a gente pense: para que a gente corre tanto? E para onde?”.





Homilia do Papa na Missa da Vigília Pascal

A Basílica de São Pedro recebeu a missa deste Sábado Santo (11) sem a presença dos fiéis e nem a celebração dos batismos, mas com uma atmosfera propícia para celebrar a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. As mudanças do Departamento de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice são referentes às medidas de restrição impostas pela pandemia do Covid-19. Confira a íntegra da homilia do Papa Francisco durante a Santa Missa.

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
MISSA da VIGÍLIA PASCAL
(Sábado Santo, 11 de abril de 2020)
Terminado o sábado (Mt 28, 1), as mulheres foram ao sepulcro. O Evangelho desta santa Vigília começa assim: com o sábado. Este é o dia do Tríduo Pascal que mais descuramos, ansiosos de passar da cruz de sexta-feira à aleluia de domingo. Este ano, porém, damo-nos conta, mais do que nunca, do sábado santo, o dia do grande silêncio; podemos rever-nos nos sentimentos que tinham as mulheres naquele dia. Como nós, tinham nos olhos o drama do sofrimento, duma tragédia inesperada, que se verificou demasiado rapidamente. Viram a morte e tinham a morte no coração. À amargura, juntou-se o medo: acabariam, também elas, como o Mestre? E depois os receios pelo futuro, carecido todo ele de ser reconstruído. A memória ferida, a esperança sufocada. Para elas, era a hora mais escura, como o é hoje para nós.
Contudo, nesta situação, as mulheres não se deixam paralisar. Não cedem às forças obscuras da lamentação e da lamúria, não se fecham no pessimismo, nem fogem da realidade. No sábado, realizam algo simples e extraordinário: nas suas casas, preparam os perfumes para o corpo de Jesus. Não renunciam ao amor: na escuridão do coração, acendem a misericórdia. Nossa Senhora, no sábado – dia que Lhe será dedicado –, reza e espera. No desafio da tristeza, confia no Senhor. Sem o saber, estas mulheres preparavam na escuridão daquele sábado «o romper do primeiro dia da semana» (Mt 28, 1), o dia que havia de mudar a história. Jesus, como semente na terra, estava para fazer germinar no mundo uma vida nova; e as mulheres, com a oração e o amor, ajudavam a esperança a desabrochar. Quantas pessoas, nos dias tristes que vivemos, fizeram e fazem como aquelas mulheres, semeando brotos de esperança com pequenos gestos de solicitude, de carinho, de oração!
Ao amanhecer, as mulheres vão ao sepulcro. Lá diz-lhes o anjo: «Não tenhais medo. Não está aqui; ressuscitou» (cf. Mt 28, 5-6). Diante dum túmulo, ouvem palavras de vida... E depois encontram Jesus, o autor da esperança, que confirma o anúncio dizendo-lhes: «Não temais» (28, 10). Não tenhais medo, não temais: eis o anúncio de esperança para nós, hoje. Tais são as palavras que Deus nos repete na noite que estamos a atravessar.
Nesta noite, conquistamos um direito fundamental, que não nos será tirado: o direito à esperança. É uma esperança nova, viva, que vem de Deus. Não é mero otimismo, não é uma palmada nas costas nem um encorajamento de circunstância. É um dom do Céu, que não podíamos obter por nós mesmos. Tudo correrá bem: repetimos com tenacidade nestas semanas, agarrando-nos à beleza da nossa humanidade e fazendo subir do coração palavras de encorajamento. Mas, à medida que os dias passam e os medos crescem, até a esperança mais audaz pode desvanecer. A esperança de Jesus é diferente. Coloca no coração a certeza de que Deus sabe transformar tudo em bem, pois até do túmulo faz sair a vida.
O túmulo é o lugar donde, quem entra, não sai. Mas Jesus saiu para nós, ressuscitou para nós, para trazer vida onde havia morte, para começar uma história nova no ponto onde fora colocada uma pedra em cima. Ele, que derrubou a pedra da entrada do túmulo, pode remover as rochas que fecham o coração. Por isso, não cedamos à resignação, não coloquemos uma pedra sobre a esperança. Podemos e devemos esperar, porque Deus é fiel. Não nos deixou sozinhos, visitou-nos: veio a cada uma das nossas situações, no sofrimento, na angústia, na morte. A sua luz iluminou a obscuridade do sepulcro: hoje quer alcançar os cantos mais escuros da vida. Minha irmã, meu irmão, ainda que no coração tenhas sepultado a esperança, não desistas! Deus é maior. A escuridão e a morte não têm a última palavra. Coragem! Com Deus, nada está perdido.
Coragem: é uma palavra que, nos Evangelhos, sai sempre da boca de Jesus. Só uma vez é pronunciada por outros, quando dizem a um mendigo: «Coragem, levanta-te que [Jesus] chama-te» (Mc 10, 49). É Ele, o Ressuscitado, que nos levanta a nós, mendigos. Se te sentes fraco e frágil no caminho, se cais, não tenhas medo; Deus estende-te a mão dizendo: «Coragem!» Entretanto poderias exclamar como padre Abbondio: «A coragem, não no-la podemos dar» (I promessi sposi, XXV). Não a podes dar a ti mesmo, mas podes recebê-la, como um presente. Basta abrir o coração na oração, basta levantar um pouco aquela pedra colocada à boca do coração, para deixar entrar a luz de Jesus. Basta convidá-Lo: «Vinde, Jesus, aos meus medos e dizei também a mim: coragem!» Convosco, Senhor, seremos provados; mas não turvados. E, seja qual for a tristeza que habite em nós, sentiremos o dever de esperar, porque convosco a cruz desagua na ressurreição, porque Vós estais connosco na escuridão das nossas noites: sois certeza nas nossas incertezas, Palavra nos nossos silêncios e nada poderá jamais roubar-nos o amor que nutris por nós.
Eis o anúncio pascal, anúncio de esperança. Este contém uma segunda parte, o envio. «Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia» (Mt 28,10): diz Jesus. Ele «vai à vossa frente para a Galileia» (28, 7): diz o anjo. O Senhor precede-nos. É bom saber que caminha diante de nós, que visitou a nossa vida e a nossa morte para nos preceder na Galileia, isto é, no lugar que, para Ele e para os seus discípulos, lembrava a vida diária, a família, o trabalho. Jesus deseja que levemos a esperança lá, à vida de cada dia. Mas, para os discípulos, a Galileia era também o lugar das recordações, sobretudo da primeira chamada. Voltar à Galileia é lembrar-se de ter sido amado e chamado por Deus. Precisamos de retomar o caminho, lembrando-nos de que nascemos e renascemos a partir duma chamada gratuita de amor. Este é o ponto donde recomeçar sempre, sobretudo nas crises, nos tempos de provação.
Mais ainda. A Galileia era a região mais distante de Jerusalém, onde estavam. E não só geograficamente: a Galileia era o lugar mais distante do caráter sacro da Cidade Santa. Era uma região habitada por povos diferentes, que praticavam vários cultos: era a «Galileia dos gentios» (Mt 4, 15). Jesus envia para lá, pede para recomeçar de lá. Que nos diz isto? Que o anúncio da esperança não deve ficar confinado nos nossos recintos sagrados, mas ser levado a todos. Porque todos têm necessidade de ser encorajados e, se não o fizermos nós que tocamos com a mão «o Verbo da vida» (1 Jo 1, 1), quem o fará? Como é belo ser cristãos que consolam, que carregam os fardos dos outros, que encorajam: anunciadores de vida em tempo de morte! A cada Galileia, a cada região desta humanidade a que pertencemos e que nos pertence, porque todos somos irmãos e irmãs, levemos o cântico da vida! Façamos calar os gritos de morte: de guerras, basta! Pare a produção e o comércio das armas, porque é de pão que precisamos, não de metralhadoras. Cessem os abortos, que matam a vida inocente. Abram-se os corações daqueles que têm, para encher as mãos vazias de quem não dispõe do necessário.
No fim, as mulheres «estreitaram os pés» de Jesus (Mt 28, 9), aqueles pés que, para nos encontrar, haviam percorrido um longo caminho até entrar e sair do túmulo. Abraçaram os pés que espezinharam a morte e abriram o caminho da esperança. Hoje nós, peregrinos em busca de esperança, estreitamo-nos a Vós, Jesus ressuscitado. Voltamos as costas à morte e abrimos os corações para Vós, que sois a Vida.





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Feliz Páscoa