"Tudo acontece de forma tão veloz que não nos apercebemos do tsunami que se forma e já engole o Brasil", escreve Hildegard Angel, do Jornalistas pela Democracia
Leiam as três imagens :
Esse é o quadro real, meus queridos.
Tudo acontece de forma tão veloz, tão avassaladora, e a máquina de fumaça das fake news nos distrai e confunde de tal forma, que não nos apercebemos do tsunami que se forma e já engole o Brasil, nossas vidas, os projetos e sonhos de futuro.
Distrai-se o povo crédulo com o discurso da "independência para não se vacinar", enquanto nos inoculam o vírus da escravidão, da vassalagem, da falta de alternativas para nossa juventude, que em breve estará migrando como os miseráveis do Norte da África, naqueles barcos frágeis, superlotados de fugitivos da fome, da miséria, da violência, que são repudiados quando chegam enfim à costa dos países desenvolvidos.
O quadro que percebo para nosso amanhã é o mais tenebroso: as FFAA batendo continência sabuja para um ditadorzinho de plantação de bananas, com sua família corrupta se exibindo em carrões, jatinhos, iates e viagens internacionais, como os Trujilo dos antigos tempos.
Uma família anacrônica, uma corrupção-ostentação fora de época, um deslumbramento de novos-ricos incultos, que mal conseguem articular uma frase. É o bolsonarismo "Ofélia", produzindo emergentes às toneladas, por segundo.
E não me refiro apenas ao beócio do momento no Planalto. Caso emplaquem o juiz-ladrão será a mesma coisa. Pois isso (vou repetir) é um PRO-JE-TO de destruição de uma nação linda, rica, com militares submissos aos estrangeiros - dóceis com eles, ferozes conosco.
Vemos os bilionários se multiplicarem, como ilhas, cercados de fome e de dor por todos os lados, isentos de impostos, com os bancos públicos de fomento a seu serviço exclusivo.
Enquanto os soldadinhos de chumbo fecham os olhos em sua obediência trágica (para nós) e regiamente paga (para eles).
Esse meu discurso, que sai assim vomitado, é uma chamada à consciência de todos os brasileiros, para que eu não tenha depois que escutar "eu não sabia", "eu não imaginava".
Vamos nos manter aqui entrincheirados, enquanto nos deixam, esgrimindo com as palavras, alvejando com a realidade nua e crua.
Escutem, reflitam, participem. Não vamos sucumbir passivamente, como o gado que vai para o corte.
Postado em Brasil 247