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Emocionante apelo à razão feito por Guilherme Boulos no último debate antes do 1º Turno da eleição 2018


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Não deixaremos a Ditadura Militar voltar !

Em 7 de Outubro votaremos nos candidatos 

progressistas como Guilherme Boulos,

 Ciro Gomes e Fernando Haddad !


















Berço de ouro, mentalidade autoritária : a “árvore genealógica” da Lava Jato





Publicado no Brasil de Fato

Rafael Braga foi o único brasileiro preso nas manifestações de junho de 2013. Negro, pobre e morador de favela, o ex-catador de material reciclável foi condenado a 11 anos e três meses de prisão pelo suposto porte de maconha, cocaína e material explosivo. Quatro anos depois, não resta comprovado que, naquele dia, Rafael levava consigo algo além de produtos de limpeza. Ele continua preso, à espera de um novo julgamento.

Breno Borges, filho da desembargadora Tânia Borges, teve melhor sorte. Flagrado no dia 8 de abril com 129 quilos de maconha e 270 munições, além de uma arma sem autorização, o jovem branco foi julgado e solto em menos de uma semana. A mãe dele, presidenta do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul, é investigada por favorecimento na libertação do filho.

Os vínculos familiares são determinantes para se entender as dinâmicas dos campos político e judiciário no Brasil. Professor do Departamento de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Costa de Oliveira afirma que a origem social dos indivíduos está relacionada a uma série de privilégios, hábitos e visões de mundo compartilhadas.

A última pesquisa dele foi publicada esta semana na revista Núcleo de Estudos Paranaenses (NEP). O artigo “Prosopografia familiar da operação Lava Jato e do ministério Temer” foi assinado em conjunto com outros três pesquisadores: José Marciano Monteiro, Mônica Helena Harrich Silva Goulart e Ana Christina Vanali.

De pai para filho

O texto apresenta uma biografia coletiva do juiz de primeira instância Sérgio Moro, dos 14 membros da força-tarefa nomeados pela Procuradoria-Geral da República e de oito delegados da Polícia Federal que atuam no caso, além de ministros indicados pelo presidente golpista Michel Temer (PMDB).

O aspecto mais relevante do artigo diz respeito aos vínculos da operação Lava Jato com a elite econômica do Paraná. “Este seleto grupo de indivíduos forma parte do 1% mais rico no Brasil, e muitos até mesmo do 0,1% mais rico em termos de rendas”, descrevem os pesquisadores.




Políticos defensores da ditadura civil-militar e indivíduos que atuaram no sistema de justiça durante o regime também aparecem na “árvore genealógica” da Lava Jato. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, por exemplo, é “filho do ex-deputado estadual da ARENA Osvaldo dos Santos Lima, promotor, vice-prefeito em Apucarana e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, em 1973, no auge da ditadura, quando as pessoas não podiam votar e nem debater livremente”, segundo o texto. O pai de Carlos Fernando, assim como os irmãos, Luiz José e Paulo Ovídio, também atuaram como procuradores no Paraná.

O professor Ricardo Costa de Oliveira conversou com a reportagem do Brasil de Fato e debateu os resultados da pesquisa. Confira os melhores momentos da entrevista:

Brasil de Fato – O que há em comum na biografia de todos os personagens da operação Lava Jato analisados no artigo?

Ricardo Costa de Oliveira – Todos eles pertencem à alta burocracia estatal. Há alguns, da magistratura ou do Ministério Público, que ganham acima do teto [salarial do funcionalismo público, equivalente a R$ 33,7 mil por mês]. Com suas esposas e companheiras, eles estão situados no 0,1% mais ricos do país.

Quase todos são casados com operadores políticos, ou do Direito. Você só entende os nomes entendendo a família. É uma unidade familiar que opera juridicamente, opera politicamente.

O juiz de primeira instância Sérgio Moro é um desses exemplos?

O juiz Moro é filho de um professor universitário, mas também é parente de um desembargador já falecido, o Hildebrando Moro. A mulher do Moro, a Rosângela [Wolff], é advogada e prima do Rafael Greca de Macedo [prefeito de Curitiba]. Ela pertence a essa importante família política e jurídica do Paraná, que é o grande clã Macedo, e também é parente de dois desembargadores.

O artigo ressalta as coincidências entre a Lava Jato e o caso Banestado [que investigou o envio ilegal de 28 bilhões de dólares ao exterior]. Como isso ajuda a entender o papel da força-tarefa e do Judiciário nas investigações sobre os contratos da Petrobras?

Boa parte deles também estiveram no [caso] Banestado. Foi uma operação que desviou muito dinheiro e apresentou uma grande impunidade, ao contrário de outros momentos. Até porque era outra conjuntura, outros atores políticos que foram investigados.




O [procurador] Celso Tres era um dos maiores especialistas nessas questões. Por que ele não foi convidado para entrar na Lava Jato? Porque ele não tinha a homogeneidade político-ideológica que essa equipe tem. É uma equipe que foi preparada para essa tarefa, não apenas jurídica, mas também política – que na nossa leitura, é a perseguição, lawfare [“guerra jurídica”] à esquerda, ao Partido dos Trabalhadores, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em relação aos vínculos com a ditadura civil-militar [1964-1985], quais foram as constatações mais relevantes da pesquisa?

Os operadores da Lava Jato, bem como os jovens ministros do governo Temer, são de famílias políticas. E os pais trabalharam, defenderam, reproduziram e atuaram na ditadura militar. Os filhos herdam a mesma mentalidade autoritária, o elitismo, o ódio de classe contra o PT.

Como pertencem ao 1% mais rico, eles sempre tiveram uma vida muito luxuosa e beneficiada [pelas condições econômicas]. Estudaram em escolas de elite, vivem em ambientes luxuosos, estudaram Direito, depois fizeram concursos, com muito sucesso. Quando você tem pais no sistema, você tem facilidades.

Por que incluir na mesma pesquisa os operadores da Lava Jato e os ministros nomeados por Michel Temer?

Há uma conexão, no sentido de que é a mesma ação política da classe dominante. Eles operam em rede. Há uma coordenação.

Por isso que é uma prosopografia [biografia coletiva]. Eles são originários da mesma classe social, do mesmo círculo social, e eles transitam nos mesmos ambientes empresariais, elitizados.

O juiz Sérgio Moro, por exemplo: onde é que ele atua quando está em público? Em grandes publicações da mídia dominante burguesa, quando ele está muitas vezes abraçado, cumprimentando efusivamente os membros do golpe [de 2016]. Você vai ver um juiz ou um membro da Lava Jato num acampamento sem-terra? Ou num órgão alternativo da mídia, num sindicato de trabalhadores de categorias braçais e manuais? Jamais.

Tudo em família

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol é filho de outro procurador de Justiça, Agenor Dallagnol. O procurador Andrey Borges de Mendonça, que também atua na operação, é irmão do procurador Yuri Borges de Mendonça. Outro membro da força-tarefa, Diogo Castor de Mattos, é filho de um ex-procurador de Justiça, Delivar Tadeu de Mattos. O tio de Diogo, Belmiro Jobim Castor, foi secretário de Estado várias vezes no Paraná nos anos 1970 e 1980.

O escritório de advocacia Delivar de Mattos & Castor é dos mais conhecidos do Paraná. Nele também atuam os irmãos Rodrigo Castor de Mattos e Analice Castor de Mattos.

Os vínculos familiares de Gebran Neto

Amigo e admirador confesso de Sérgio Moro, João Pedro Gebran Neto é um dos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Ele será o relator do processo conhecido como “caso triplex”, em segunda instância, cujo réu é o ex-presidente Lula (PT).

Segundo pesquisa do professor Ricardo Costa de Oliveira, o desembargador que atua no Rio Grande do Sul é filho de Antonio Sebastião da Cunha Gebran e neto de João Pedro Gebran, ex-diretores-gerais da Assembleia Legislativa do Paraná nos anos 1950 e 1970.

O casamento de João Pedro Gebran, em 1924, foi o acontecimento que abriu as portas da família junto à classe dominante paranaense. Foi quando eles passaram a ter relações com a antiga rede social e política de sua esposa, Francisca Cunha, filha do coronel Francisco Cunha, prefeito da Lapa na República Velha.

O avô do coronel Cunha era o comendador Manuel Antonio da Cunha, primeiro prefeito da Lapa, em 1833, casado com a filha do 1º capitão-mor da Lapa, o português Francisco Teixeira Coelho. Todas, famílias com origens históricas no latifúndio escravista, aparentadas entre si – tais como a família Braga, do ex-governador Ney Braga, e a família Lacerda, do ex-reitor e ministro da Educação do início da ditadura, Flávio Suplicy de Lacerda.



Postado em DCM em 11/08/2017



O Assassinato de JK pela Ditadura - documentos oficiais



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O assassinato de fato do presidente JK pelos militares a mando dos EUA (operação condor), veio depois do assassinato político promovido pela imprensa. 

A mesma imprensa que levou Getúlio Vargas ao suicídio e que depôs Jango. A mesma imprensa que hoje consolidou o Golpe de Estado no Brasil em 2016.



Postado em Conversa Afiada em 07/11/2016








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Nota

Juscelino Kubitschek foi um político nacionalista, democrático e muito popular como, talvez, só Luis Inácio Lula da Silva consegue ser, por isto tenho receio quanto à sua segurança e futuro. ( editora deste Blog )


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A censura da ditadura voltou : Temer reprime o Fora Temer e revolta intelectuais


:


Como na ditadura militar, a segurança dos Jogos Olímpicos decidiu retirar dos estádios e até prender pessoas que se manifestavam pacificamente em defesa da democracia e contra o interino Michel Temer; em Belo Horizonte, manifestantes que usavam camisa com as letras do Fora Temer foram retirados do Mineirão; o mesmo aconteceu com uma pessoa que supostamente teria gritado Fora Temer na final do tiro; truculência gerou protestos dos jornalistas Gleen Greenwald, Carlos Lindenberg, Hildegard Angel e do escritor Pablo Villaça; "É urgente mobilizar a OAB", disse Lindenberg.


247 – O interino Michel Temer, alvo de uma vaia de 105 decibéis na noite de ontem (leia aqui), decidiu reprimir o movimento Fora Temer, que se alastra por vários eventos da Rio 2016.

Hoje, a segurança dos jogos retirou à força um senhor que supostamente teria gritado Fora Temer na final do tiro e manifestantes que vestiam camisas com os dizeres Fora Temer, em Belo Horizonte.

De acordo com uma pesquisa Vox Populi, 79% dos brasileiros defendem a saída de Temer e apenas 17% querem que ele fique até 2018 (leia mais aqui). Além disso, o interino foi citado na delação de Marcelo Odebrecht, por ter pedido, em pleno Palácio do Jaburu, uma doação à empreiteira, que teria se transformado num caixa dois de R$ 10 milhões para o PMDB (leia aqui).

A repressão aos manifestantes revoltou jornalistas e intelectuais. Eis alguns comentários:

Hildegard Angel, jornalista 

Final de tiro com arco AGORA no Sambódromo: sujeito tranquilo, com a família, preso por carregar cartaz FORA TEMER - google.com.br/webhp?sourceid…

Carlos Lindenberg, jornalista

Só vi isso na ditadura dos generais. É urgente mobilizar a OAB contra a truculência policial. Um absurdo. twitter.com/hilde_angel/st…

Pablo Villaça, escritor

"É ressalvado o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa"

Glenn Greenwald, jornalista

Many reports of people carrying "Fora Temer" (Temer Out) signs being forcibly removed from Olympics or even detained

Abaixo, vídeo do Mídia Ninja sobre o episódio no Mineirão

Agora, no Mineirão, manifestantes vestidos com camisas que tinham letras que formava a frase "FORA TEMER" foram expulsos do Estádio em que ocorria o jogo França X EUA, no futebol feminino. ‪#‎DitaduraTemer‬‪#‎OcupaOlimpíada‬

Assista o vídeo de Gabriela Cunha publicado por Mídia Ninja:





Abaixo, vídeo sobre o episódio na final do tiro:

No Brasil de Temer liberdade de expressão e manifestação é proibida! Manifestante é preso por carregar cartaz ‪#‎ForaTemer‬, agora, na final de "Tiro com Arco" no Sambódromo.

Medalha de ouro da modalidade REPRESSÃO para o governo interino!

#ForaTemer

Vídeo: Pedro Freire para o Mídia Ninja:











Excelente documentário Resistir é Preciso [ A imprensa alternativa na ditadura civil - militar de 1964 ]







Da mesma maneira que hoje os blogs são uma alternativa ao discurso hegemônico da grande imprensa corporativa, na ditadura a imprensa alternativa lutava não só contra o consenso criado pelas manchetes dos jornais que apoiavam o regime militar, lutava contra agentes que frequentemente os perseguiam e até mesmo os torturavam e matavam.

Narrada e apresentada pelo ator Othon Bastos, a série traz depoimentos e material historiográfico de jornalistas que atuaram em três frentes de combate à ditadura militar: a imprensa alternativa, a clandestina e a que atuava no exílio. 

PifPaf, Pasquim, Movimento e Opinião são alguns dos jornais alternativos apresentados na série. 

Para relembrar e construir essas histórias, Resistir é Preciso conta com depoimentos de grandes nomes do jornalismo da época como: Raimundo Pereira, Juca Kfouri, Laerte, Ziraldo, Audálio Dantas, Paulo Moreira Leite, José Hamilton Ribeiro, Bernardo Kucinsky, Tonico Ferreira, Antonio Candido e tantos outros. 


Comentário postado em DocVerdade em 05/05/2016




EP. 1 - Como tudo começou





EP. 2 - Um barão que não era barão faz escola e cria um estilo





EP. 3 - Começa a ditadura militar. A resistência pela imprensa também





EP. 4 - Imprensa Alternativa, uma leitura obrigatória (parte 1)





EP. 5 - Imprensa Alternativa, uma leitura obrigatória (parte 2)




EP. 6 - As muitas imprensas alternativas





EP. 7 - A imprensa alternativa pelo Brasil afora





EP. 8 - A expansão da imprensa alternativa no exílio




EP. 9 - Vou-me embora para a... clandestinidade





EP. 10 - A resistência dá a volta por cima





Sobre este excelente Documentário, sem pedir licença (mas acho que eles a dariam), coloco abaixo dois comentários feitos no Youtube, que dizem o mesmo que eu diria :




Rose Martins 
Encantadíssima com o trabalho desta série. Cada episódio inundado de valores humanistas e disseminantes de informação com conteúdos históricos contados e explicados pelos protagonistas, os quais me emocionaram do começo ao fim. Obra-prima de fato e de direito "resistir é preciso... SEMPRE"! Parabéns!
André Morais 
Uma obra-prima essa série. Obrigatória a qualquer cidadão que tenha algum apreço por valores como dignidade, coragem, generosidade, etc.




52 anos depois, as semelhanças não são meras coincidências



Castelo e Temer, 52 anos depois

Equipe apresentada por Temer mostra semelhança com a imagem da posse do Marechal Castelo Branco, que tomou o poder com o golpe militar de 1964.

Não há qualquer mulher ou negro no novo grupo; apenas homens brancos e ricos.


Após a posse do presidente interino Michel Temer, realizada ontem (12), a internet foi palco de inúmeros protestos contra o golpe que afastou a presidenta Dilma Rousseff do cargo. 

O internauta Weber Sutti foi um dos que manifestaram sua indignação. Ele publicou uma foto do momento em que Temer apresentava seus ministros e a comparou com a posse do Marechal Castelo Branco, que, em 1964, se tornou o primeiro presidente do regime militar, com a derrubada de João Goulart.

A falta de diversidade na equipe do peemedebista foi bastante comentada nas redes. Não há sequer uma mulher entre os ministros, diferentemente do mandato de Dilma. O novo grupo também excluiu qualquer representante negro. 

O fim do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, do Ministério da Cultura e da Controladoria-Geral da União (CGU) foram outras atitudes polêmicas.


Postado em Fórum em 13/05/2016



A humilhação pública de João Roberto Marinho



Eduardo Cunha e João Marinho





A única coisa boa em toda a dramática situação que vivemos, em que um bando de bandidos está prestes a tomar de assalto o poder no país, através de um golpe de Estado muito mal disfarçado de impeachment, é a humilhação pública que a Globo e seus vassalos vêm sofrendo na imprensa internacional.

Todos os dias, são publicadas reportagens que tratam o que ocorre no Brasil pelo que é: um golpe.

Um golpe sujo liderado por Eduardo Cunha, João Roberto Marinho, Michel Temer, Fiesp e os setores mais corruptos e reacionários da sociedade brasileira.

David Miranda, companheiro (de vida e profissional) de Glenn Greenwald (que hoje dispensa apresentações), publicou há alguns dias, no The Guardian, um contundente artigo em que denuncia, sem subterfúgios, o golpe no Brasil: é um golpe, um golpe e um golpe. Ponto. Um golpe capitaneado pela Globo.

Outro ponto.

João Roberto Marinho, proprietário da Globo, enviou uma longa resposta ao artigo do Guardian.

A arrogância dos Marinho é evidente. Eles nunca responderam às centenas de manifestações (ver aqui a lista de manifestos) contra o golpe que ocorreram no país e em todo mundo, e agora se manifestam apenas porque foram denunciados num respeitado jornal britânico.

Nas últimas semanas, assistimos manifestações contra o golpe vindas de toda parte: comunidades de juristas, professores, cientistas políticos, escritores, artistas, personalidades do mundo inteiro, manifestações populares gigantes ocorridas no Brasil, além de protestos organizados por comunidades de brasileiros em outros países.

A Globo esconde todas essas manifestações, como se elas não existissem. Quando se dá o contrário: se houver três pessoas protestando contra o governo ou contra o PT, então o protesto vai para a capa de seus jornais e recebe menções destacadas nos noticiários de TV.

João Roberto Marinho responde ao artigo de David Miranda com a soberba de um ditador de república de banana, desacostumado a ser dono absoluto da razão.

A editoria do Guardian publicou a resposta de João Roberto Marinho abaixo do artigo de David Miranda, no espaço da caixa de comentários. Só isso já deve ter sido enorme humilhação para a Globo: ter sua resposta publicada numa mera caixa de comentários.

E aí aconteceu o previsível: em poucas horas, havia centenas, quiçá milhares de respostas ao texto de João Roberto Marinho, desconstruindo um a um seus argumentos falaciosos.

Vocês tem que entrar lá e verem por si mesmos! É um fenômeno lindo: a Globo, ou melhor, o dono da Globo, sendo desmoralizado por uma opinião pública que, felizmente, está livre das garras manipuladoras da Vênus Platinada.

A resposta dos Marinho, como era de se esperar, é uma xaropada coxinha. Fala que a Globo é isenta e que nunca defendeu o impeachment.

Aahahahah.

Fala que a Lava Jato é o maior fenômeno de corrupção da história do Brasil, tentando confundir o leitor, visto que a presidenta não está sendo derrubada por causa da Lava Jato, e sim pelas pedaladas fiscais.

Um comentarista chamado ParisGazette respondeu à falácia de João Roberto Marinho:

"the largest bribery and corruption scheme in the country's history"

This faulty premise alone is enough to discredit the whole argument. Since bribery and corruption are almost invariably undocumented, how can anyone assert that any one scheme is the biggest in history? Does Mr Marinho keep account books of all the monet stolen in Brazil since 1500? If so, he should hand them over to the authorities. If not, his newspapers and television channels should stop reporting as fact something that is simply hyperbole. There is a word for repeating lies so often that they become the truth: propaganda.

Tradução:

"o maior esquema de corrupção da história do país."

Esta falsa premissa sozinha é suficiente para desacreditar o argumento inteiro. Desde que propina e corrupção são quase invariavelmente não documentados, como alguém pode asseverar que um esquema é o maior da história? Por acaso, o senhor Marinho mantém registros de todos os casos de desvios de dinheiro ocorridos no Brasil desde 1500? Se sim, ele deveria passá-los às autoridades. Se não, seus jornais e canais de TV deveriam parar de divulgar como um fato o que não passa de uma hipérbole. Existe uma palavra para repetir mentiras de maneira frequente para que ela se torne uma verdade: propaganda.

Vraummmm!

Eu também gostaria de responder a este ponto da "cartinha" de João Roberto Marinho ao Guardian.

Essas hipérboles sobre o tamanho da corrupção da Lava Jato foram constantes desde o início da operação, e serviram ao propósito do golpe. Os valores são baseados em delações forjadas, em que os delatores falavam em percentuais sobre obras, e daí os procuradores da Lava Jato faziam projeções mirabolantes sobre os valores desviados.

Entretanto, o maior caso de roubo na política brasileira é o que está prestes a acontecer, com a cumplicidade do senhor João Roberto Marinho: o roubo de 54 milhões de votos dados à presidenta Dilma Rousseff.

Numa democracia, este é pior tipo de roubo.

O segundo maior roubo da história do Brasil foi a compra de votos, praticada pelo governo Fernando Henrique Cardoso, para aprovar a emenda da reeleição.

Ali a democracia foi vergonhosamente roubada, novamente com a cumplicidade da Globo, porque um presidente não pode mudar as regras do jogo para beneficiar a si mesmo.

Os "bolivarianos", tão atacados e ridicularizados pela Globo, quando mudaram as regras, tiveram o cuidado de consultar o povo através de plebiscitos, que é a única maneira correta de mudar regras eleitorais importantes.

O terceiro maior roubo da história foi a privataria tucana, o processo pelo qual o governo entregou patrimônio público (metade da Petrobrás, Vale, Telebras, CSN, etc) sem ganhar nada, sendo pago com títulos podres e com dinheiro emprestado, a juros subsidiados, pelo próprio governo.

O quarto maior roubo foi o caso Banestado, mãe de todos os esquemas que vieram em seguida, e que revelou ao mundo os talentos do doleiro Alberto Yousseff. O juiz era Sergio Moro, e nenhum político importante foi preso ou condenado...

Em 1964, também assistimos ao assalto à nossa democracia praticado por militares, empresários e barões da mídia.

Os roubos que implicam em usurpação do voto popular são os piores, evidentemente, e a Globo sempre foi a chefe de quadrilha nesses casos.

Encerro o post traduzindo outro ótima resposta, publicada no Guardian, à carta de João Roberto Marinho.

Maria Cristina

"With the Globo Group rests the responsibility to report the facts as they happened. It is our duty." Hahahahahahahahahahahahahaha this is the best joke I've seen all day !!!

Tradução:

"O Globo tem a responsabilidade de dar os fatos assim como eles acontecem. É nosso dever."

Hahahahahahahahahahahahahaha essa é a melhor piada que eu já escutei em minha vida !!!


Postado no Contraponto em 23/04/2016






Presidente na Ditadura Civil Militar João Figueiredo e 
Roberto Marinho ( Pai )












Então pelo Golpe que está acontecendo o " pedido de desculpa "

 virá em 2.066 !




Querem ferir a Democracia . . . Caetano e Gilberto Gil, como tantos outros, sabem o que isto significa









Caetano Veloso compôs Terra

 quando estava preso em 1968

na Ditadura Civil - Militar

quando nossa Democracia foi ferida de morte. 

Agora querem ferí-la novamente . . .







Terra


Quando eu me encontrava preso, na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez, as tais fotografias
Em que apareces inteira, porém lá não estava nua

E sim coberta de nuvens

Terra, terra,

Por mais distante o errante navegante

Quem jamais te esqueceria

Ninguém supõe a morena, dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema, mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse o saudoso poeta

E fosses a Paraíba

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria

Eu estou apaixonado, por uma menina terra
Signo de elemento terra, do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza, terra para a mão carícia

Outros astros lhe são guia

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria
Eu sou um leão de fogo, sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente,e de nada valeria
Acontecer de eu ser gente e gente é outra alegria

Diferente das estrelas

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria

De onde nem tempo e nem espaço, que a força te de coragem
Pra gente te dar carinho, durante toda a viagem
Que realizas do nada,através do qual carregas

O nome da tua carne

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria
Na sacadas do sobrado, da eterna são salvador
Há lembranças de donzelas, do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia faz a gente querer bem

A Bahia tem um jeito

Terra, terra,

Por mais distante o errante navegante

Quem jamais te esqueceria



Sobre Bolsonaro e sua ilustre homenagem




O coronel Brilhante Ustra não foi somente o "terror da Dilma". Ex-comandante do DOI-CODI em SP fez desaparecer pelo menos 47 pessoas no seu porão. 

Torturados foram muito mais. 

Não foi só a Presidenta que teve o maxilar quebrado a socos, levou choques e foi colocada no pau de arara...

Maria Amélia Teles também contou sua história: 

Presa aos 26 anos no DOI-Codi (centro de repressão do Exército) de São Paulo, Maria Amélia Teles relembra o dia em que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra pegou nas mãos de seus dois filhos – Edson Teles, à época com 5 anos, e Janaina, com 4 – e os levou até a sala onde ela estava sendo torturada, nua, suja de sangue, vômito e urina, na cadeira do dragão. 


Na mesma sala estava o marido e pai das crianças, César Teles, recém-saído do estado de coma decorrente de torturas no pau-de-arara.

“Minha filha perguntava: ‘mãe, por que você ficou azul e o pai verde?” Meu marido entrou em estado de coma e quando saiu estava esverdeado. E eu estava toda roxa, cheia de hematomas e ela viu aquela cor roxa como azul. 

Meu filho até hoje lembra do momento em que eu falava ‘Edson’ e ele olhava para mim e não sabia que eu era a mãe dele. Estava desfigurada”, recorda Amelinha, como é conhecida. 

Mas os filhos de Maria Amélia não foram as únicas crianças a serem presas, fichadas e torturadas pela ditadura militar, consultem o livro “Infância Roubada – Crianças Atingidas pela Ditadura Militar no Brasil”, publicado pela Comissão da Verdade. 

O coronel Ustra foi o único militar brasileiro a ser declarado “torturador” pela Justiça. Ele foi relacionado a pelo menos 60 (SESSENTA) casos de mortes pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos. Denunciado, inclusive, pela atriz Bete Mendes. Nunca foi condenado.


Postado no Facebbook



























Em seu voto a favor do impeachment no último domingo, Jair Bolsonaro homenageou o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável por torturar centenas de mulheres na época da ditadura. 

O torturador chegava a introduzir insetos e roedores nas genitálias das vítimas.



Deputado Federal Bolsonaro       Amelinha Teles           Torturador Coronel Ustra




Bolsonaro no domingo dia 17 de Abril na Câmara dos Deputados



Abaixo estão algumas das várias vítimas de Carlos Alberto Brilhante Ustra, diretor do DOI-CODI. 

Foi um dos torturadores de Dilma Rousseff, e foi homenageado por Bolsonaro em seu discurso na votação do Impeachment. 

 ( imagem forte )