Mostrando postagens com marcador depoimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador depoimento. Mostrar todas as postagens
Gotas de sabedoria e outras coisas no TikTok
Labels:
crítica,
depoimento,
frases e pensamentos,
lição de vida,
música,
política,
sabedoria,
tiktok,
vídeo
Luciana e Júlio : Duas histórias de racismo que confirmam a importância do 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra
“ Poderia ser eu no noticiário amanhã: Mais uma negra vítima de racismo estrutural e letalidade da polícia ”, diz biomédica em vídeo.
247 - Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (18), a pós-doutora em biomedicina Luciana Ramalho denuncia que foi presa e agredida violentamente por três policiais em Monte Alegre de Minas (MG), por discordar e filmar uma ação da polícia contra o cunhado preso na frente de casa, nesta terça-feira (16). Ambos são negros. Ramalho contou no vídeo que mesmo desarmado e sem resistir à prisão, o cunhado foi agredido pelos policiais e gritava pedindo socorro.
“Ele estava desarmado e eram três ou quatro policiais. Desculpa, eu não achei justo. Poderia ser eu no lugar dele, por isso eu gravei ele sendo levado até o camburão”, relatou ela ao 247.
A biomédica disse ter pensado que, com a gravação, os policiais ficariam intimidados e deixariam de agredir o homem. “E foi isso que aconteceu. Eles pararam de bater nele para bater em mim”, descreveu.
Luciana destacou no vídeo que publicou em sua conta no Instagram, que mesmo tendo uma carreira acadêmica e intelectual de destaque, tendo feito mestrado, doutorado e muitos cursos de especialização, ela não conseguiu sair do radar do racismo estrutural e foi vítima de violência policial. “Poucas pessoas no Brasil têm a oportunidade de fazer a caminhada que eu fiz no meio acadêmico e intelectual. E do que que isso me valeu ontem (17)? NADA! O que valeu foi a cor da minha pele.”
“Não interessava de onde eu era, de onde eu vinha, o que eu estava fazendo ali e nem o porquê. A única coisa que interessava é que eu não era bem vinda”, lamenta.
A biomédica relata que após ser detida e algemada ficou por horas dentro do camburão de uma viatura da polícia em condições insalubres. “Estava debaixo do sol sem nenhuma frestinha de ar”.
Nos momentos em que passou presa e algemada dentro da viatura, Luciana teve medo de ser morta. E não é por acaso. De acordo dados do Anuário de Segurança Pública 2020 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os negros foram as maiores vítimas de policiais (78,9% das 6.416 pessoas mortas por policiais no ano passado). O número de mortos por agentes de segurança aumentou em 18 das 27 unidades da federação, revelando um espraiamento da violência policial em todas as regiões do país.
“Eu só pensava nos meus filhos. Achei que ia desmaiar. A intenção deles era me matar sufocada. Mas eu pensei: hoje não. Buscava uma frestinha de ar, colocava o nariz e respirava”, reviveu.
Apesar de serem 56,3% da população brasileira, os negros são as maiores vítimas das mortes cometidas por policiais no país. Em sentido oposto, os brancos —que totalizam 42,7% da população — foram vítimas de 20,9% das mortes.
Emocionada, Ramalho lembrou no vídeo que o que deu forças para ela continuar lutando pela vida e acreditando que não seria morta no camburão da viatura foi a chegada de outras pessoas que ela conseguia ver e ouvir pela mesma fresta que usava para respirar.
No vídeo, a biomédica mostrou marcas da tortura nas costas, boca e braços, e diz que foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo e delito pelos mesmos policiais que a agrediram. “Eu achei muito estranho, apesar de nunca ter passado por isso”.
Ao ser examinada, Luciana Ramalho passou por mais uma violência quando a médica de plantão tentou relativizar a sua dor e prestou um atendimento desumano: “Ela nem encostou em mim. Só me olhou e perguntou onde estava doendo e eu disse: 'o corpo inteiro está doendo'. Mas eu não queria me referir a uma dor física, é uma dor na alma. Mas sabe quando você percebe que ela ainda era parte de um sistema que não estava comprometido em me ajudar de forma alguma? De um lado estava o policial que tinha me agredido e do outro ela. Eu percebi que ali não tinha nada para me ajudar”.
Ela disse ao 247 que continuará lutando para que outras pessoas não passem o que ela passou. Ela contou ter recebido muitas ligações de pessoas de fora de Minas que desejam ajudar.
Questionada se pretende registrar uma ocorrência na corregedoria da PM-MG, demonstrou medo de represália. “Tenho dois filhos e um deles é autista, tenho medo por eles”, lamentou.
“Não recebi ameaças diretas, mas sei que tem muita gente infeliz porque eu não fiquei presa. Eu fui criminalizada, acusada, e estou sendo processada pro agressão policial”, denunciou.
Luciana Ramalho foi solta após pagar fiança. O cunhado segue preso.
Assista o vídeo no Instagram:
Júlio Dantas e Zezé Motta (Foto: Reprodução/Instagram)
Ação racista da polícia acontece às vésperas do Dia da Consciência Negra. Os policiais inventaram diversas acusações para tentar escapar da evidência de ter sido um ato racista. Júlio Dantas, vítima da ação racista, desabafou: "Talvez o que aconteceu comigo ontem seja até algo inédito para algumas pessoas (leia brancos), mas eu afirmo com todas as palavras: para nós não!" Assista ao vídeo e leia texto de Dantas.
247 - Julio Dantas, fundador da página Carioquice Negra no Instagram, com mais de 180 mil seguidores, foi alvo de racismo da Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (17), a três dias do Dia da Consciência Negra. Ele foi abordado e preso por policiais que alegaram que ele teria "entrado e saído rápido demais" de uma loja Renner, no centro do Rio. Depois afirmaram que teria um "volume" na camiseta. Após Dantas rebater a acusação, argumentam que poderia ter sido o vento, que "bateu e criou um volume" na roupa. Tudo foi gravado em vídeo pelo influencer e postado em sua página (assista abaixo).
No seu perfil no Instagram, Júlio Dantas protestou nesta sexta com um texto no qual afirma: "Talvez o que aconteceu comigo ontem seja até algo inédito para algumas pessoas (leia brancos), mas eu afirmo com todas palavras: para nós não!" - leia a íntegra do texto abaixo.
No vídeo, Júlio relatou a ação em tempo real: "Ele chegou até mim do nada, eu estou andando normal, saí de dentro da loja. Eu entrei na loja porque eu queria comprar alguma coisa. Eu entrei e sai muito rápido. Estou sendo abordado por dois policiais aqui no centro do Rio porque eles dizem que eu entrei e saí da loja muito rápido".
Assista ao vídeo e, a seguir, leia o texto no perfil de Dantas no Instagram:
Luciana e Júlio : Duas histórias de racismo que confirmam a importância do 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra
“ Poderia ser eu no noticiário amanhã: Mais uma negra vítima de racismo estrutural e letalidade da polícia ”, diz biomédica em vídeo.
247 - Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (18), a pós-doutora em biomedicina Luciana Ramalho denuncia que foi presa e agredida violentamente por três policiais em Monte Alegre de Minas (MG), por discordar e filmar uma ação da polícia contra o cunhado preso na frente de casa, nesta terça-feira (16). Ambos são negros. Ramalho contou no vídeo que mesmo desarmado e sem resistir à prisão, o cunhado foi agredido pelos policiais e gritava pedindo socorro.
“Ele estava desarmado e eram três ou quatro policiais. Desculpa, eu não achei justo. Poderia ser eu no lugar dele, por isso eu gravei ele sendo levado até o camburão”, relatou ela ao 247.
A biomédica disse ter pensado que, com a gravação, os policiais ficariam intimidados e deixariam de agredir o homem. “E foi isso que aconteceu. Eles pararam de bater nele para bater em mim”, descreveu.
Luciana destacou no vídeo que publicou em sua conta no Instagram, que mesmo tendo uma carreira acadêmica e intelectual de destaque, tendo feito mestrado, doutorado e muitos cursos de especialização, ela não conseguiu sair do radar do racismo estrutural e foi vítima de violência policial. “Poucas pessoas no Brasil têm a oportunidade de fazer a caminhada que eu fiz no meio acadêmico e intelectual. E do que que isso me valeu ontem (17)? NADA! O que valeu foi a cor da minha pele.”
Relatos emocionantes de vítimas da Covid-19 na CPI do Senado em 18/10/2021
Veja outros relatos emocionantes a partir do ponto 2:13:30 até 3:05:59 no vídeo abaixo:
Abaixo Carlos Harmitt comenta os emocionantes relatos das vítimas da Covid-19
Labels:
Carlos Harmitt,
coronavírus,
covid-19,
cpi,
depoimento,
governo Bolsonaro,
morte,
pandemia,
vídeo
Relato de jovem que perdeu os pais com covid emociona até o intérprete de Libras
Intérprete de libras se emociona durante relato de jovem que perdeu os pais na pandemia (vídeo)
"Se ele tivesse ideia do mal que ele faz para a nação, além de todo o mal que ele fez, ele não faria isso", diz Giovanna Mendes, que perdeu pais para a Covid, sobre Bolsonaro não se vacinar.
Agência Senado com 247 - A jovem Giovanna Gomes Mendes da Silva, de 19 anos, ficou órfã e agora vai ter a guarda da irmã de 11 anos. Ela contou à CPI da Pandemia ter perdido a mãe, que era transplantada e fazia hemodiálise, para o covid-19, e o pai, que sofria de câncer e também teve covid-19. Segundo Giovanna, a mãe ficou intubada por oito dias.
"Eu vi que eu precisava da minha irmã e ela precisava de mim. A partir daí eu pensei que eu não poderia mais ficar sem ela, então decidi que precisava mesmo ficar com a guarda dela. Eu assumi esse desafio por amor", disse Giovanna que relatou as dificuldades para o tratamento dos pais e o desafio de cuidar da irmã.
Giovanna Mendes contou que a mãe era transplantada e fazia hemodiálise. "Meu pai também ficou internado neste período. ele se recuperou, tinha doença pré-existente, tinha um câncer, quando ele saiu do tratamento da covid, que tinha se recuperado teve que ser internado de novo porque o câncer havia se generalizado. Dois dias depois do falecimento da minha mãe ele voltou a ser internado. Não tive nem oportunidade de chorar a morte da minha mãe. ele passou 13 dias internados e veio a óbito também. Não perdemos só os pais, perdemos uma vida de alegria. Hoje temos uma vida triste", afirmou a jovem.
Relato de jovem que perdeu os pais com covid emociona até o intérprete de Libras
Intérprete de libras se emociona durante relato de jovem que perdeu os pais na pandemia (vídeo)
"Se ele tivesse ideia do mal que ele faz para a nação, além de todo o mal que ele fez, ele não faria isso", diz Giovanna Mendes, que perdeu pais para a Covid, sobre Bolsonaro não se vacinar.
Agência Senado com 247 - A jovem Giovanna Gomes Mendes da Silva, de 19 anos, ficou órfã e agora vai ter a guarda da irmã de 11 anos. Ela contou à CPI da Pandemia ter perdido a mãe, que era transplantada e fazia hemodiálise, para o covid-19, e o pai, que sofria de câncer e também teve covid-19. Segundo Giovanna, a mãe ficou intubada por oito dias.
"Eu vi que eu precisava da minha irmã e ela precisava de mim. A partir daí eu pensei que eu não poderia mais ficar sem ela, então decidi que precisava mesmo ficar com a guarda dela. Eu assumi esse desafio por amor", disse Giovanna que relatou as dificuldades para o tratamento dos pais e o desafio de cuidar da irmã.
" Na hora da intubação vamos de mãos dadas com eles, mas geralmente voltamos sozinhos ", diz fisioterapeuta
FOTO: THALES RENATO / REPRODUÇÃO / REDES SOCIAIS PREFEITURA DE SÃO LEOPOLDO
Jovem profissional da UTI covid revela detalhes da rotina em um hospital na pandemia
O texto com maior repercussão da fisioterapeuta Leandra Alainz foi sobre o desprazer da covid-19. Em linhas do Instagram, a profissional de apenas 23 anos, que atua na UTI do Hospital São Leopoldo, contou detalhes de pacientes que perderam a vida para a doença. Um dos personagens principais é um torcedor do Internacional, de aproximadamente 50 anos e que não tinha comorbidades.
O cara que foi intubado e não chorou
“Este cara era colorado, e a gente estava tentando. Ele entrou na internação saturando mal, mas com um prognóstico bom porque ele era um cara novo. A gente conversava, batia papo, sempre aquela coisa de ‘não desiste, estamos aqui, vai dar tudo certo’”, começou a contar a história, Leandra.
Entretanto, a situação do paciente que tinha tudo para sair ileso do hospital complicou. “Quando veio o exame de mau prognóstico e estava tudo muito difícil, com muita falta de ar, eu levei um choque muito grande. Eu falei ‘não, mas estamos lutando, ele está conseguindo’. Aí o médico olhou para mim e disse ‘Se você disser pra mim que não quer intubar ele, nós não vamos intubar, porque eu também não quero intubar’. Mas aí eu olhei para ele, olhamos o exame e não tinha o que fazer, precisávamos intubar”, lembrou Leandra.
O paciente já era amigo da fisioterapeuta, torcedores do Colorado, os dois compartilhavam a expectativa do Inter conquistar o Brasileirão. Mas, antes da partida decisiva, a profissional precisou levar a triste notícia da intubação.
“Quando eu cheguei perto do leito dele, ele olhou pra mim, e como somos colorados ele falou ‘então tá, eu te vejo daqui uma semana e o Inter vai ganhar o campeonato’. Eu respondi confiante que sim, que o Inter ganharia o campeonato e eu estaria ali cuidando dele. Na hora que eu o intubei ele, eu fiz aquilo chorando”, recorda a fisioterapeuta.
Na publicação do Instagram, Leandra transcreveu desta maneira o momento da intubação deste paciente: “É um soco no estômago quando nos 5 minutos antes da intubação, eles falam vão te ver em uma semana. Quando nos últimos segundos conscientes, não choram”.
O paciente não resistiu a luta e faleceu dias depois.
“Não tinha como, estava muito comprometido. E a gente sofre porque acabamos levando para eles uma certeza que não temos, que é a certeza que eles vão sair. A mulher dele foi lá e deram a notícia. Foi um dos piores momentos para mim”, comentou Leandra.
Na mesma publicação, Leandra citou um idoso que se questionava porque Deus fez aquilo com ele, e uma grávida que comoveu um hospital inteiro. Oito dias após dar à luz, a mulher de 37 anos partiu antes mesmo de ver o rostinho do filho. A morte da mulher comoveu todos os profissionais, naquele dia, o choro estava em todos os corredores do Hospital Centenário.
Confira o texto na íntegra:
A COVID é um desprazer;
É um desprazer ter que tentar acalmar um paciente de 30 anos, sem comorbidades que vai ser intubado porque já não consegue respirar sozinho.
É um desprazer ver idosos perguntando porque Deus fez aquilo com eles;
É um desprazer olhar um histórico de uma paciente e ver que ela é mãe a 8 dias, 37 anos e não conhece seu bebê e bem provavelmente não vai conseguir ver seu rostinho, nem uma única vez.
A COVID é um soco no estômago
Quando a gente tem que conversar com um paciente e ele pergunta se ele vai morrer e a gente não pode dizer que não, porque ele tem mais de 80% do pulmão comprometido.
É um soco no estômago quando quem percebe que vai ser intubado pede segurando na tua mão para ir pra casa. Para falar com a família, para ficar perto.
Só que não temos tempo, já é tarde.
É um soco no estômago quando nos 5 minutos antes da intubação eles falam que vão te ver em uma semana.
Quando eles nos últimos segundos consciente não choram.
Eu nem tenho como explicar a sensação de começar a reanimar uma pessoa que a 2 dias estava bem e agora simplesmente parou.
Eles morrem sozinhos, os familiares não tem nem a chance de segurar as suas mãos.
Por favor fiquem em casa, não se aglomeram, nos estamos lotados, sem leitos e sem ventilador não é a mídia dizendo, somos nós.
Eu não quero ter que intubar ou reanimar alguém da sua família.
" Na hora da intubação vamos de mãos dadas com eles, mas geralmente voltamos sozinhos ", diz fisioterapeuta
FOTO: THALES RENATO / REPRODUÇÃO / REDES SOCIAIS PREFEITURA DE SÃO LEOPOLDO
Jovem profissional da UTI covid revela detalhes da rotina em um hospital na pandemia
O texto com maior repercussão da fisioterapeuta Leandra Alainz foi sobre o desprazer da covid-19. Em linhas do Instagram, a profissional de apenas 23 anos, que atua na UTI do Hospital São Leopoldo, contou detalhes de pacientes que perderam a vida para a doença. Um dos personagens principais é um torcedor do Internacional, de aproximadamente 50 anos e que não tinha comorbidades.
O cara que foi intubado e não chorou
“Este cara era colorado, e a gente estava tentando. Ele entrou na internação saturando mal, mas com um prognóstico bom porque ele era um cara novo. A gente conversava, batia papo, sempre aquela coisa de ‘não desiste, estamos aqui, vai dar tudo certo’”, começou a contar a história, Leandra.
Sabrina Forte, obstetra de Fortaleza, relata a emoção em parto de paciente com Covid e intubada
Leia um dos mais emocionantes relatos do tempo da pandemia. A obstetra Sabrina Forte, num post no Instagram, apresentou a história do nascimento de Maria Liz, quinta-feira, em Fortaleza. A mãe dela, de 24, está internada com Covid e estava intubada no momento do parto.
247 - De maneira emocionada, a obstetra Sabrina Forte relatou, em seu Instagram, o bem sucedido parto em uma paciente com Covid-19 internada em estado gravíssimo, intubada, em um hospital de Fortaleza. Aconteceu na última quinta-feira. A recém-nascida é Maria Liz. Ela e a mãe, de 24 anos, estão se recuperando depois da cesariana de alto risco.
Foi um parto muito difícil e Sabrina chegou a pensar que a bebê, prematura, havia nascido morta:
"Bebê aparentemente morta. O tempo para. Pi, pi, pi. Menos as máquinas do setor, menos o sangue. 'Dra., a pediatra trouxe de volta, está viva!' Parei, olhos cheios de água [voltados] para a Yasmin Paes (outra médica que realizava o parto). Que surpresa boa. Que alívio... O obstetra só volta a respirar depois de todo nascimento. Fato, essa é a adrenalina que nos preenche".
Sabrina constata: "Acabou essa história de 'grupo de risco'. Ferrou geral. Quer ajudar? Enfie a máscara na fuça de quem você conhece, guarde seus pais e julgue, sim, os coleguinhas das festas proibidas. O caos não está para brincadeira, e a parte desesperadora é que não tem leito para todo mundo. Nem caixão".
Leia o post da doutora Sabrina e veja no original, no Instagram:
Odiada pandemia,hoje fiz uma cesariana de uma vítima sua de 24 anos. Gravíssima. Intubada. Esperando a primeira filha, uma prematura extrema. Ao abrir, a placenta resolve atrapalhar o serviço. Puta que pariu, por que nunca é fácil? Bebê aparentemente morta. Merda.O tempo pára. Pi, pi, pi. Menos as máquinas do setor, menos o sangue. “Dra, a pediatra trouxe de volta, está viva!” Parei, olhos cheios de água para a @yasminpaes. Que surpresa boa. Que alívio... O obstetra só volta a respirar depois de todo nascimento. Fato, essa é a adrenalina que nos preenche.Muito obrigada publicamente aos envolvidos: técnicos, enfermeiros, médicos, bioquímicos, fisioterapeutas, maqueiros, povo da limpeza. Assisti a uma extensa equipe lutar pelo sentido. O limite físico existe, não se iludam, não somos especiais, corajosos. Somos tementes. Ou estamos exaustos, ou estamos doentes. Chorei baixinho antes de me paramentar. Sabiam que são várias camadas de roupa, que sentimos calor, que a máscara machuca o tempo inteiro o rosto, que as luvas apertam e que fazemos o checklist das coisas inúmeras vezes na cabeça para não se contaminar? Não há um segundo de paz.Reparei, no censo, que a paciente mais velha da UTI tem a minha idade e olha que sou um brotinho. Acabou essa história de “grupo de risco”. Ferrou geral. Quer ajudar? Enfie a máscara na fuça de quem você conhece, guarde seus pais e julgue sim os coleguinhas das festas proibidas. O caos não está para brincadeira e a parte desesperadora é que não tem leito para todo mundo. Nem caixão.
Sabrina Forte, obstetra de Fortaleza, relata a emoção em parto de paciente com Covid e intubada
Leia um dos mais emocionantes relatos do tempo da pandemia. A obstetra Sabrina Forte, num post no Instagram, apresentou a história do nascimento de Maria Liz, quinta-feira, em Fortaleza. A mãe dela, de 24, está internada com Covid e estava intubada no momento do parto.
247 - De maneira emocionada, a obstetra Sabrina Forte relatou, em seu Instagram, o bem sucedido parto em uma paciente com Covid-19 internada em estado gravíssimo, intubada, em um hospital de Fortaleza. Aconteceu na última quinta-feira. A recém-nascida é Maria Liz. Ela e a mãe, de 24 anos, estão se recuperando depois da cesariana de alto risco.
Foi um parto muito difícil e Sabrina chegou a pensar que a bebê, prematura, havia nascido morta:
" Como o PT destruiu a vida de vocês? " : internautas ironizam narrativa que demoniza o partido
"Como o PT destruiu a vida de vocês? A minha vida ele destruiu expandindo o ensino superior, de modo que hoje dou aula em um Instituto Federal. Sem o PT eu não estaria onde estou", relatou uma internauta.
247 - Neste sábado (6), internautas utilizaram o Twitter para ironizar a narrativa de que todos os males que atingem o Brasil atualmente são frutos dos governos do PT.
Em posts repletos de sarcasmo, usuários da rede relatam que, graças ao partido, conseguiram financiar carros, moradias, conquistaram seus diplomas e conseguiram se manter financeiramente por meio do benefício do Bolsa Família.
"Como o PT destruiu a vida de vocês? A minha vida ele destruiu expandindo o ensino superior, de modo que hoje dou aula em um Instituto Federal. Sem o PT eu não estaria onde estou", escreveu uma internauta. "O PT destruiu a minha vida disponibilizando bolsas de mestrado e de doutorado, importantíssimas para a minha formação profissional como pesquisador. Hoje eu sou professor da Rede Pública e posso compartilhar esses conhecimentos e crescer com meus alunos",
contou outro.
Veja:
Labels:
crescimento econômico,
depoimento,
governo Dilma,
governo Lula,
governo progressista,
pt,
twitter,
vídeo
Assinar:
Postagens (Atom)