16/06/1927 - 23/07/2014
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Cultura e consumismo
Richard Jakubaszko
Quino, o caricaturista argentino criador da personagem Mafalda, desiludido com o rumo que o mundo está tomando quanto a valores e educação, expressou seu sentimento a respeito.
A genialidade do artista produziu uma das melhores críticas sociais sobre a educação das crianças nos tempos atuais, na forma de criativos cartoons.
Devemos fazer profundas reflexões a respeito das ideias de Quino sobre o consumismo e o egocentrismo.
Postado no blog Richard Jakubaszko em 28/11/2013
31 de Outubro : Dia do Saci
SACI PERERÊ
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII.
Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele.
Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani.
Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser.
Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos.
Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc.
Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos.
Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.
Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante.
Este mito não existia no Brasil Colonial.
Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.
Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos.
Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, (o Curupira) é seu Pai.
Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.
Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.
Criação original de nosso folclore, embora aparentado com os gnomos dos bosques germânicos, o diabinho brasileiro dá forma ao espírito polimorfo do nosso povo, cuja veia cômica foi plasmada essencialmente pela ironia concentrada dos índios, o riso infantil dos africanos, a patuscada dos portugueses, a alegria de viver dos italianos.
O Saci-pererê é tudo isso e mais o gênio tutelar das florestas, sempre alerta como o “quero-quero” dos pampas.
Moleque de gorro vermelho na carapinha, perneta de andar saltitante, segurando um pito entre os dentes, travesso e temível, mas nunca perverso como o Curupira, o Saci se diverte trançando rabos e crinas de cavalos, assobiando no escuro, escondendo objetos ou atiçando brigas de namorados.
Mas é só ouvir o crepitar em perseguição dos que, por inconsciência ou ganância, assassinam as árvores e criam desertos, ele logo aparece para defender a floresta.
Assustados pelo pequeno demônio que deita fogo e fumaça, os destruidores da mata fogem ou acabam bracejando desesperados no mar verde de clorofila.
Nos tempos que correm, parece que o buliçoso guarda-florestas anda meio desanimado.
Já não defende as árvores da sanha criminosa do machado.
Impotente, virou fatalista: - “Num diante fazê mais nada”...
Brejeiro, incapaz de concentrar-se no sofrimento, dá-se todo às suas molecagens.
Monta num potro chucro e vai chispando pelo pasto afora, até deixar animal derreado. E então se põe a rir, a rir como doido.
Fonte: Lendas Gaúchas e Lendas Brasileiras
Teló, BBB e os conceitos sobre cultura
Por Sylvio Micelli em 10/01/2012
Os assuntos mais discutidos na primeira semana de 2012, ao menos nas redes sociais (que hoje pautam muita coisa), versam sobre a capa da revista semanal Época com o cantor (?) Michel Teló e sobre o início de mais uma edição do Big Brother Brasil transmitido pela Rede Globo de Televisão. Por sinal, apenas para constar, Época e Globo pertencem à mesma organização.
O paranaense Teló foi parar na capa da publicação por ser o “cantor, compositor, multiinstrumentista” que mais tocou nas rádios em 2011. Sua música (?) “Ai Se Eu Te Pego” vendeu horrores. Ele fez centenas de shows, ganhou um bom dinheiro e a segunda revista semanal mais vendida do Brasil achou por bem colocá-lo na primeira capa do ano. Mais que isso: destinou 12 páginas, isso mesmo, 12 longas páginas, e o apresentou como a tradução de “valores da cultura popular para os brasileiros de todas as classes”. Teló está na dele. Não tem culpa nenhuma.
O Big Brother Brasil, por sua vez, completa 10 anos de transmissão e chega à sua 12ª edição. A temática é mesma de sempre, em que pese a produção do programa tentar dar uma reciclada. Trancafia pessoas dentro de uma casa. Elas deverão viver e conviver com as diferenças ao longo das semanas. O jogo vai se desenrolando. As máscaras caem e o mais forte, ou o mais popular, ou o que der mais retorno de mídia, sagra-se o campeão. Tem gente que fez carreira artística e até política no jogo.
Para o paredão
Vamos, enfim, aos fatos.
Inicialmente, fico numa enorme sinuca de bico. Porque se eu elevar Teló e o BBB à condição de “cultura” irei contra tudo aquilo que suponho ser cultura e estarei a nivelar, por baixo, o que efetivamente entendo que seja cultura. Se eu chamar o músico e atração global de subcultura, os patrulheiros de plantão (e eles sempre estão presentes) vão me chamar de preconceituoso, quiçá burguês, e de desrespeitar a cultura, que eles assim entendem, diversificada e multifacetada do meu país. Então sobram duas óticas: Teló e BBB são estratégias de marketing para ganhar dinheiro. E muito dinheiro. Simples assim.
No caso do cantor, você pega um rapaz do interior do Paraná, jovem e simpático, que cai no gosto de jovens iguais a ele. Cria uma música (?) de pouquíssimos versos e de letra paupérrima, põe uma pegajosa melodia e usa de todos os métodos para que isso vire um hit. O resultado é infalível. Não é a primeira vez que acontece e também (infelizmente) não será a última. O Brasil passará por Teló, como já passou pelo Tchan, Créu, dancinha da garrafa e tantas coisas efêmeras que depois apodrecem nos sebos da vida.
O BBB é a catarse humana em versão compacta. Da mesma forma que se coloca uma dúzia ou mais pessoas dentro de uma casa, para que se suportem – mas no fundo sendo todos inimigos e buscando o prêmio ou fama (ou ambos) – também em nosso dia-a-dia lidamos com diversas pessoas que adoraríamos mandar para o paredão (e vice-versa), mas que a santa hipocrisia social nos (os) impede.
Três questões
Há, ainda, uma outra ótica. Essa muito mais perigosa e é dela que devemos (ou deveríamos) nos reguardar. Teló e BBB são braços fortes da grande mídia, em busca da hegemonia na comunicação, como nos ensina o mestre Vito Giannotti do Núcleo Piratininga de Comunicação. Quando a Época decreta que Teló traduz “valores da cultura popular para os brasileiros de todas as classes”, ela quer dar hegemonia ao Brasil. Dizer que somos todos felizes como os smurfs e que a música de Teló, que faz sucesso com a doméstica e com o empresário, acaba por aproximar todos nós. Olha que lindo! Um país sem preconceitos, onde todos somos rigorosamente iguais.
Por outro lado, o BBB, que (lembrando) pertence ao mesmo grupo de Época, mostra que, sob confinamento, vence o mais forte ou o que cai no gosto da população. Dessa mesma população hegemônica que discutirá nas próximas semanas quem deve ir para o paredão e ficará a bisbilhotar se um novo casal é feito na casa (e, certamente, dois são desfeitos fora). Então, todas as terças à noite, o mercador de ilusões Pedro Bial, de forma histriônica, unirá um país de norte a sul porque todos estarão (assim eles querem que seja) interessados em descobrir quem se dará mal naquela semana.
Essa hegemonia, meus caros, é o nosso grande problema. O Brasil deveria buscar a discussão de assuntos de mais importância. Claro que devemos ter lazer. Claro que o lúdico, mesmo de gosto duvidoso, é importante. E aqui não reside nenhum preconceito da minha parte. É que a hegemonia faz com que boa parte dos cidadãos acredite que tratar de temas polêmicos não lhes pertence. Mas pertence, sim. Só nesta semana posso destacar três: as questões que envolvem o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a tentativa de abertura do Poder Judiciário, as chuvas que voltam sempre em janeiro (a natureza é perfeita) e o pouco que se fez desde a desgraça do ano anterior e as eleições de 2012 que chegam logo, e há muito que mudar.
Conceitos de cultura
Enquanto deveríamos gastar nosso tempo com isso, e reitero que não se trata de discussão de elites, a mídia hegemônica nos impõe coisas “desimportantes”. E isso também não é novidade. É o “velho e bom” panis et circenses com que a Roma Antiga brindava seu povo. A única diferença é que os gladiadores de hoje não derramam uma gota de sangue sequer.
Ao final de tudo, mantenho a esperança de que dias melhores virão. Sempre acredito que o Brasil, enquanto sociedade, ainda é novo e devemos passar por tudo isso para que possamos amadurecer e chegar, um dia, aos conceitos de cultura de países nem tão longínquos daqui como a Argentina ou o Chile.
Já estaria feliz.
***
[Sylvio Micelli é jornalista]
Postado no Blog Observatório da Imprensa
A Mediocridade de Michel Teló e a Vergonha Nacional
Amigos leitores, peço que acompanhem os textos abaixo:
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Delícia, delíciaAssim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego"
Como todos sabem, essa é a letra de uma "música" cantada por Michel Teló. Como todos também sabem, ele não é o único a cantar esse tipo de coisa. Os leitores conhecem a letra abaixo?
"Porque a sonzeira é bala
A mulherada é mara
Em cima da Saveiro
Mulherada rebola, bebe, dança se descontrola
Bebe, beijo ficar com desejo
Quer mais cerveja vai até embaixo
Já mostra o pedaço da sua calcinha
Vem uma cerveja e elas tão louca
E Nós bem mais louco com água na boca"
Essa é outra "música", cantada por Roberto Sales, muito conhecido da nossa querida juventude. Agora, leiam o trecho do poema abaixo:Em cima da Saveiro
Mulherada rebola, bebe, dança se descontrola
Bebe, beijo ficar com desejo
Quer mais cerveja vai até embaixo
Já mostra o pedaço da sua calcinha
Vem uma cerveja e elas tão louca
E Nós bem mais louco com água na boca"
a ti suba o perfume, alucinante e forte,
da flor que, às minhas mãos, esplêndida, reluz!
É tua a febre ardente em que me torturei!
Tu me cinges de sombra e a sombra é quase a morte!
Noite divina e triste, a ti tudo o que amei!
São os dois tercetos do soneto "Final", do poeta gaúcho, do início do século XX, Eduardo Guimaraens. Alguém conhece Eduardo Guimaraens? Por que não conhecem? Por que a nossa mídia não divulga? Por que não divulga? Desnecessário mencionar sobre a abissal diferença de qualidade entre o poema e as letras imbecis acima. Também não vou exigir que a letra de uma música popular se aproxime de um poema clássico. Mas peguemos as letras do Roberto Carlos, do Engenheiros do Hawaí e comparemos com as do Michel Teló e do Roberto Sales e companhia ilimitada... Nem vou falar nada...
O que vou dizer é que depois do episódio lamentável (para nós, brasileiros, e para os israelenses) da dancinha ridícula dos soldados israelenses, há pessoas afirmando, pelas redes sociais, que devemos nos orgulhar de Michel Teló pois ele representa o Brasil lá fora. Meu Deus, orgulhar-se de uma porcaria dessa tipo? A que ponto chegamos? Mas numa coisa devo concordar: Michel Teló representa mesmo o Brasil lá fora. Representa o que não presta por aqui, o que há de pior, de mais baixo, vulgar, de mais imundo. Representa o lixo cultural que é feito em nossas terras. A ignorância do povo brasileiro, a mediocridade musical que varre o Brasil de norte a sul, a falta de vergonha na cara, a degeneração psíquica de nossa juventude, a decadência mental e espiritual, representa perfeitamente a nossa VERGONHA mais lancinante.
O que representa o que há de VALOR no Brasil, a nossa mídia não divulga, e o povo nem quer saber. Quem é quem fala em Villa-Lobos, que foi considerado um verdadeiro gênio musical do século XX pelos europeus? Quem é que conhece sua obra? E mesmo fora da música clássica, o que representa o Brasil é Tom Jobim, é Pixinguinha, é Nelson Gonçalves, o antigo samba de raiz, o próprio Roberto Carlos, várias bandas de Rock que têm qualidade, como o próprio Engenheiros, Legião Urbana etc. Agora, essa merda do Michel Teló? Devo me orgulhar disso? Ou quem sabe do Funk? Ou de um sentimentalóide barato como o Luan Santana? Ou dessas duplas sertanejas que só querem ganhar dinheiro e constituem uma ofensa ao verdadeiro sertanejo? Ou dessas bandinhas ridículas de pagode que surgem num dia e desaparecem no outro? Orgulhar-me disso? Eu sinto profunda vergonha e desprezo por toda essa degradação.
É claro que não é só no Brasil que se produz lixo cultural, mas desgraçadamente a nossa imagem lá fora está intimamente ligada a esse lixo produzido aqui. Essa é a verdade, digam o que quiserem. Alguém vai me chamar de preconceituoso. Não estou nem ligando. Depois querem que sejamos patriotas... Assim, dessa forma? Entronizando tamanha miséria cultural? De que adianta ser a 6ª economia do mundo? O Uruguai não está nem perto do Brasil no quesito economia, mas culturalmente, e até socialmente, em termos gerais de seu povo, dá um banho nos brasileiros, assim como a Argentina.
Mas, felizmente, esse lixo do Michel Teló, dentro de um ou dois anos terá se afundado em sua mediocridade, depois de ganhar o dinheiro dos trouxas, e ninguém se lembrará
mais dele. Já brasileiros de real valor, como Villa-Lobos, Tom Jobim etc, jamais desaparecerão, estarão sempre sendo cultuados por aqueles que ainda mantém algo vivo em seu interior.
Saci, Noel e a força de um mito
por Adriano Gosuen
O que Papai Noel e o Saci Pererê têm em comum? Toda criança sabe: o gorro vermelho.
De resto, um é grande, gordo e branco, enquanto o outro é pequeno, magro e negro. Mas há outra coisa que os une: ambos tem um passado curioso.
Por não existir referência à data do nascimento de Jesus, a Igreja a escolheu na mesma época das Saturnálias, festas populares do Império Romano. Estas, por sua vez, remontam às festas ao deus sumério Marduk, há 4 mil anos!
Mas Papai Noel ainda não era uma figura, com o perdão do trocadilho, presente. Sua história começa no século III, com são Nicolau, homem generoso nascido na Turquia.
Contam que salvou 3 mocinhas da prostituição ao lhes presentear com dotes para o casório. Papai Noel ainda recebeu influência nórdica, que o retrata como um gnomo de gorro vermelho presenteado pelos fazendeiros para que, satisfeito, trouxesse sorte. Da mistura de santo e gnomo, Noel chegou aos Estados Unidos pela mão dos holandeses. Um de seus descendentes, o poeta Livingstone, foi quem formulou o imaginário definitivo sobre Noel, ao publicar um poema em 1823. Mas foi só em 1931 que o publicitário Sundblom fixou a imagem atual de Noel, em anúncio para a Coca-Cola.
Se o Papai Noel é fruto da confluência de várias tradições, o Saci Pererê não deixa por menos.
Nasceu ambientalista, pelas mãos dos índios guaranis e é parente do Yasi Yateré, que habita as florestas do imaginário argentino e paraguaio.
A palavra pererê tem a mesma origem de perereca: pererek, em guarani, significa pular. Ser traquina era seu jeito de proteger a floresta daqueles que pretendiam usá-la de modo degradante.
Os negros africanizaram o Saci, que ganhou um pito e perdeu uma perna na capoeira.
Dizem também que as escravas, ao cuidar dos sinhozinhos, gostavam de contar sobre a valentia do menino negro que não se deixava mandar, tendo reforçado sua imagem rebelde. Dos portugueses, ganhou o gorro vermelho, influência dos romanos, que o davam aos escravos libertos. Finalmente, Monteiro Lobato foi quem fixou a imagem atual do sapeca.
Se, além do gorro, a confluência de várias tradições culturais é o que os aproxima, também há o que os afaste.
O Saci, embora quase tenha desaparecido do imaginário latino-americano, começa a retomar sua força: dia 31 de outubro é seu dia oficial e já há grupos que criam Sacis, inclusive em Ribeirão Preto.
Enquanto isso, Papai Noel vive um dilema: está cada vez mais famoso, mas cada vez mais vazio.
Há muito deixou de ser o homem generoso, sensível com pobres e mulheres para se tornar um comprador compulsivo de presentes.
Talvez outro barbudo o explique: Marx já dizia que o capitalismo tem como fim chegar a todos os lugares e transformar tudo em mercadoria.
Parece que Papai Noel entrou nessa, enquanto o Saci, com seu histórico de resistência, renasce como símbolo do homem que deseja ser livre, como um dia foram os guaranis e os negros.
Como serão, um dia, os latino-americanos. Quiça, com o gorro do Saci.
Postado no Blog Doladodelá em 25/12/2011
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