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“ Temos uns aos outros e dias melhores virão ”, diz Lula em carta de Natal aos catadores


Na mensagem de Natal, Lula destacou que os catadores são guerreiros que cuidam e salvam vida e, que contribuem com o meio ambiente. 
Foto de Ricardo Stuckert



Originalmente publicado em REDE BRASIL ATUAL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou carta aos catadores, que realizaram o tradicional Natal dos catadores nesta sexta-feira. Lula não compareceu à festa por causa das medidas de prevenção contra o contágio pelo novo coronavírus.

Leia a íntegra da carta:

“ Meus queridos amigos e amigas catadores de material reciclável,

Não imaginei que depois de sair da prisão pudesse haver algo que me impedisse de passar o natal com vocês, como fiz quando fui presidente, como fiz depois de deixar a presidência, e como fiz ano passado, depois de sair da prisão. Meu compromisso com vocês é mais que politico. É de sangue, é de pele.

Mas esse ano, um inimigo terrível e invisível, o coronavírus, nos impede de estarmos juntos nesse Natal, para podermos nos abraçar no Natal que vem.

O coronavírus é uma praga da natureza que afetou todo o planeta. Mas como cada sociedade reagiu a ele foi diferente dependendo da medida da solidariedade entre as pessoas e a liderança dos governos de cada país.

O vírus é o mesmo. Nós que podemos agir de maneira diferente diante dele. Nos ajudar, cuidarmos um dos outros, termos paciência e apoiarmos nossos médicos e cientistas.

A pandemia e seu combate não é questão de política ou ideologia. É de humanidade e responsabilidade dos governantes.

No Brasil, 2020 foi um ano tão difícil para todos, com um governo insensível e sem solidariedade, que só prestou auxílio financeiro nessa crise tão profunda após muita pressão, um auxílio temporário que está acabando, deixando o povo abandonado, muito antes do fim da pandemia e da chegada da vacina ao Brasil.

Eu sei da dificuldade que vocês tiveram esse ano, com paralisações da reciclagem, amigos e parentes ficando doentes, tendo que lidar com máscaras jogadas no lixo de forma incorreta, e muito cuidado para não pegar essa doença terrível.

Nem todos podem ficar em casa, porque tem que sair na rua para buscar seu sustento, para ter o que comer e porque no Brasil, ainda hoje, infelizmente nem todos tem casa.

Vocês sabem melhor do que ninguém como está aumentando as populações e famílias morando nas ruas, vítimas do desemprego, das drogas, da ganância dos que querem cortar direitos dos trabalhadores e concentrar renda na mão de poucos.

Infelizmente, ainda teremos, dias muito duros pela frente, neste Natal de reflexão e fé.

Mas vocês são guerreiros que cuidam e salvam vidas, que contribuem com o meio ambiente e com a cidade, e não podem esquecer isso.

E não podem esquecer que temos uns aos outros e que dias melhores virão para nós e para o Brasil. No Natal do ano que vem, se Deus quiser, já teremos superado esse vírus. O outro vírus, o da estupidez que governa nosso país, talvez ainda teremos que aguentar por mais um Natal.

Mas tenham certeza que esse mal também irá passar e voltaremos a ter a solidariedade, não o egoísmo, a felicidade, não a tristeza, a inteligência, não a grosseria, a esperança, não o medo, guiando os destinos do nosso país.

Muita força e muito carinho para todos, com muita saudade de dar um abraço em vocês.

Um feliz Natal,

Luiz Inácio Lula da Silva ”








“ Temos uns aos outros e dias melhores virão ”, diz Lula em carta de Natal aos catadores


Na mensagem de Natal, Lula destacou que os catadores são guerreiros que cuidam e salvam vida e, que contribuem com o meio ambiente. 
Foto de Ricardo Stuckert



Originalmente publicado em REDE BRASIL ATUAL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou carta aos catadores, que realizaram o tradicional Natal dos catadores nesta sexta-feira. Lula não compareceu à festa por causa das medidas de prevenção contra o contágio pelo novo coronavírus.

Leia a íntegra da carta:

“ Meus queridos amigos e amigas catadores de material reciclável,

Não imaginei que depois de sair da prisão pudesse haver algo que me impedisse de passar o natal com vocês, como fiz quando fui presidente, como fiz depois de deixar a presidência, e como fiz ano passado, depois de sair da prisão. Meu compromisso com vocês é mais que politico. É de sangue, é de pele.

Mas esse ano, um inimigo terrível e invisível, o coronavírus, nos impede de estarmos juntos nesse Natal, para podermos nos abraçar no Natal que vem.

Juíza Kenarik Boujikian escreve carta a Lula : “ As razões estão cada vez mais claras ”






A juíza aposentada Kenarik Boujikian, cofundadora da Associação de Juízes para a Democracia (AJD), escreveu nesta quinta-feira (21) uma carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na mensagem, ela se solidariza com Lula pelas injustiças sofridas no âmbito da operação Lava Jato e lamenta não poder ouvi-lo: “Sua palavra foi interditada, até nos momentos de maior dor. (…) Não há algo mais simbólico: calar o presidente”.

Ao citar ações recentes do governo Jair Bolsonaro (PSL), a desembargadora aposentada desde 8 de março de 2019 afirma que “as razões [da prisão de Lula] estão cada vez mais claras para população”.

Nascida em uma comunidade de armênios na Síria, Kenarik Boujikian Felippe chegou ao Brasil com 3 anos de idade e notabilizou-se como juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pautada pela defesa dos direitos humanos. A carta escrita para Lula chegará à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR) nesta sexta-feira (22), um dia após visita de 12 juízes e desembargadores à Vigília Lula Livre. Confira o texto na íntegra:

Caro Presidente Lula,

Bom dia!

Minha carta não chegará a tempo de ser entregue pelos amigos que estão em Curitiba, nesta data. Fiz uma confusão em razão do fuso-horário (estou muito longe, em Fiji). Mas, mesmo assim, resolvi escrever.

Ocorre que as palavras estão fugindo. Não consigo sintonizar a caneta na mão, com a cabeça e o coração, que está partido e muito pressionado com tantas injustiças pelas quais está passando e, por consequência, também o povo brasileiro.

O pior, para mim, que fui juíza por 30 anos (dia 08 de março foi meu primeiro dia de aposentada como desembargadora do TJSP), é saber que muitas das injustiças foram realizadas pelas mãos do Poder Judiciário.

O objetivo de parte deste sistema perverso foi alijá-lo da disputa eleitoral, fazendo uso deturpado dos mecanismos legais.

As razões estão cada vez mais claras para população. Basta ver alguns exemplos do que estão fazendo com o país: o destino do pré sal; o congelamento do orçamento; as propostas na área da educação; agora, a base de Alcântara; a vexatória coluna abaixada de um presidente brasileiro, para o presidente dos EUA; a proximidade geográfica com o maior produtor de petróleo da América, a Venezuela; o ataque ao projeto da Previdência Social para dar lugar à previdência privada; o projeto ‘anticrime’ de Moro, da maior mediocridade vista, pintada ridiculamente como a salvação, o que constrange, pois é certo que o resultado seria o oposto, como exemplos de nossa história recente demonstram; a assunção de cargo no Executivo de seu julgador).

Mas, presidente Lula, na verdade não queria escrever. Queria era ouvi-lo.

É vergonhoso que tenhamos um Judiciário que não lhe permite falar.

Ao invés de lhe dar as garantias , passa a subtrair seus direitos.

Ao preso não existe a possibilidade da sanção de ter a palavra cassada. Esta pena não se encontra no ordenamento jurídico, mas isto não lhe foi assegurado, até o momento. Pelo contrário, sua palavra foi interditada, até nos momentos de maior dor.

E a imprensa, no que diz respeito à liberdade de expressão e comunicação, está muda, de braços cruzados.

Não há algo mais simbólico: calar o presidente. Não deixar que seja visto como ser humano que é e que emociona pela alegria que tem em construir um país mais justo e digno.

Caro Presidente, estive em São Bernardo do Campo no dia anterior à sua apresentação em Curitiba. Só o tinha visto uma única vez, na casa do amigo João.

Alguns não compreendem meu gesto. Naquele dia, eu fui para a reunião da ABJD [Associação Brasileira de Juristas pela Democracia] e queria, de algum modo, hipotecar minha solidariedade e registrar minha indignação com a decisão do STF, que não poderia ter aquele resultado, numa análise das declarações e decisões anteriores dos próprios ministros.

Existem pessoas que não entendem um simples gesto solidário.

Mas, voltando, o povo já diz que a mudança da decisão foi proposital, e concomitantemente temos um decréscimo significativo da confiança que a população tem no sistema de justiça. O índice de confiança (ICJ), medido pela Fundação Getúlio Vargas, mostra que está em decréscimo para o Judiciário e em grau maior para o MPF. Acho que é forçoso reconhecer o descontentamento do povo com nossas instituições.

Sou uma pessoa que se move pelos sonhos e luto por eles. Espero, com todas as minhas forças, que o STF retorne o seu papel de garante dos direitos fundamentais e que o sentido de trânsito em julgado seja retomado, na decisão definitiva, nos clássicos conceitos que sempre nortearam meus bancos escolares e nos deles.

Presidente, quero muito ouvi-lo e vê-lo, assim como milhões de brasileiros e brasileiras que aqui o aguardam.

Registrei a Vossa Excelência naquele dia de São Bernardo do Campo que a injustiça é um dos piores sentimentos que uma pessoa pode passar, e isso tudo está causando muita dor, mas devo dizer que gerou muita solidariedade e reflexão.

Há um sentimento que ultrapassará a injustiça. Creio que seja o amor pelo outro .

Quando Papa Francisco me perguntou como avaliava os últimos períodos do Brasil, mencionei minha frustração com as questões indígenas e problemas ambientais. Disse que o fantástico foi tirar milhões e milhões de pessoas da linha da miséria, em um período curtíssimo de tempo, levando em conta que temos mais de 500 anos de história.

Portanto, podemos concretizar o projeto do Brasil, que está na Constituição. Podemos apagar da história da humanidade a morte real, diária, pela fome, que está acontecendo neste exato instante que eu escrevo. Já pensou? Ninguém mais vai morrer de fome no Brasil e no mundo!

Presidente Lula, você mostrou que isto é possível e nem precisa de tanto assim. As pessoas não se sentiriam melhor em saber que não haverá crianças se acabando até a morte por não ter o que comer?

Presidente, faço parte de uma associação (Juízes para a Democracia) que foi criada pós-88 e objetiva contribuir para tirar o projeto de país insculpido na Constituição Federal para a realidade, para a vida.

Vamos continuar, sonhando juntos.

Uma pessoa que assumiu o projeto de acabar com a miséria tem o maior sentimento do mundo: o amor pela humanidade.

Deixei no dia da vossa apresentação, lá em São Bernardo, a pequena pomba da paz, que eu usava desde que estive com Papa Francisco, por ele abençoada. Sei que está em melhores e mais adequadas mãos. Acho que, de algum modo, é símbolo de proteção.

Presidente, ainda que esteja há quase um ano na prisão, o senhor construirá a paz. Estamos te aguardando. Até breve, e um forte abraço de conforto, carinho e admiração.

Kenarik Boujikian, cofundadora da Associação Juízes para a Democracia, desembargadora TJSP (aposentada).



Postado em DCM em 21/03/2019





Juízes manifestam solidariedade ao ex-presidente Lula, na Vigília Lula Livre, em Curitiba. Edevaldo de Medeiros, juiz federal da 1a Vara de Itapeva, relatou a visita, dizendo que encontrou um "leão", "um homem muito forte e corajoso". Lula também disse que não se arrependeu "em nenhum momento" de não ter deixado o país para não ser preso. 


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Lula aos blogs : “ Lutem o bom combate ”



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Lula com jornalistas e blogueiros progressistas




Fernando Brito

O ex-presidente Lula enviou, ontem à noite, carta aos blogueiros. Nela, além de repassar toda a longa história de perseguição midiática que sofreu e sofre, destaca o papel da “blogosfera” na luta ”contra o pensamento único que a elite econômica tenta impor ao povo brasileiro”.

Ao gesto gentil de Lula, sem procuração de meus companheiros para fazê-lo, digo apenas que não é favor, nem virtude.

São apenas, surrupiando a frase de outro jornalista, Samuel Wainer, as nossa razões de viver. 

Eis a carta, na íntegra: 

A história ensina que numa guerra, a primeira vítima é a verdade. 

Encontro-me há mais de 100 dias na condição de preso político, sem qualquer crime cometido, pois nem na sentença o juiz consegue apontar qual ato eu fiz de errado. Isso porque setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, com apoio maciço da grande mídia, decidiram tratar-me como um inimigo a ser vencido a qualquer custo. 

A guerra que travam não é contra a minha pessoa, mas contra a inclusão social que aconteceu nos meus mandatos, contra a soberania nacional exercida pelos meus governos. E a principal arma dos meus adversários sempre foi e continuará sendo a mentira, repetida mil vezes por suas poderosas antenas de transmissão. 

Tenho sobrevivido a isso que encaro como uma provação, graças à boa memória, à solidariedade e ao carinho do povo brasileiro em geral. 

Dentre as muitas manifestações de solidariedade, quero agradecer o espírito de luta dos homens e mulheres que fazem do jornalismo independente na internet uma trincheira de debate e verdade. 

Desde que deixei a Presidência, com 87% de aprovação popular, a maior da história deste país, tenho sido vítima de uma campanha de difamação também sem paralelo na nossa história. 

Trata-se, sabemos todos, da tentativa de apagar da memória do povo brasileiro a ideia de que é possível governar para todos, cuidando com especial carinho de quem mais precisa, e fazer o Brasil crescer, combatendo sem tréguas as desigualdades sociais e regionais históricas.

Foram dezenas de horas de Jornal Nacional e incontáveis manchetes dedicadas a espalhar mentiras – ou, para usar a linguagem da moda, fake news – contra mim, contra minha família e contra a ideia de que o Brasil poderia ser um país grande, soberano e justo. 

Com base numa dessas mentiras, contada pelo jornal O Globo e transformada num processo sem pé nem cabeça, um juiz fez com que eu fosse condenado à prisão, por “ato indeterminado”, usando como pretexto a suposta posse de um imóvel “atribuído” a mim, do qual nunca fui dono. 

Contra essa aliança espúria entre alguns procuradores e juízes e a mídia corporativa, a blogosfera progressista ousou insurgir-se. Sem poder contar com uma ínfima parcela dos recursos e dos meios à disposição dos grandes veículos alinhados ao golpe, esses homens e mulheres fazem Jornalismo. Questionam, debatem e apresentam diariamente ao povo brasileiro um poderoso contraponto à indústria da mentira. 

Lutaram e continuam a lutar o bom combate, tendo muitas vezes apenas o apoio do próprio povo brasileiro, por meio de campanhas de financiamento coletivo (R$ 10 reais de uma pessoa, R$ 50 reais de outra). 

Foram eles, por exemplo, que enfrentaram o silêncio da mídia e desvendaram as ligações da Globo com os paraísos fiscais, empresas de lavagem de dinheiro e a máfia da Fifa. Que demonstraram a cumplicidade de Sérgio Moro com a indústria das delações. Que denunciaram a entrega das riquezas do país aos interesses estrangeiros. Tudo com números e argumentos que sempre são censurados pela imprensa dos poderosos. 

Por isso mesmo a imprensa independente é perseguida por setores do judiciário, por meio de sentenças arbitrárias, como vem ocorrendo com tantos blogueiros, que não têm meios materiais de defesa. Enfrentam toda sorte de perseguições: tentativa de censura prévia, conduções coercitivas e condenações milionárias, entre outras formas de violência institucional. 

E agora, numa investida mais sofisticada – mas não menos violenta – agências de “checagem” controladas pelos grandes grupos de imprensa “carimbam” as notícias independentes como “Fake News”, e dessa forma bloqueiam sua presença nas redes sociais. O nome disso é censura. 

Alguns desses homens e mulheres que pagam um alto preço por sua luta são jornalistas veteranos, com passagens brilhantes pela grande imprensa de outrora, outros sem qualquer vínculo anterior com o jornalismo, mas todos movidos por aquela que deveria ser a razão de existir da profissão: a busca pela verdade, a informação baseada em fatos e não em invencionices. Lutaram e lutam contra o pensamento único que a elite econômica tenta impor ao povo brasileiro. 

Quantas derrotas nossos valentes Davis já não impuseram aos poderosos Golias? Quantas notícias ignoradas ou bloqueadas nos jornadões saíram pelos blogues, muitos deles com mais audiência que os sites dos jornadões? 

Mesmo confinado na cela de uma prisão política, longe de meus filhos e amigos, impedido de abraçar e conversar com o povo brasileiro, tenho hoje aprovação maior e rejeição menor que meus adversários, que fracassaram no maior dos testes: melhorar a vida dos brasileiros. 

Eles, que tantos crimes cometeram – grampos clandestinos no escritório de meus advogados, divulgação ilegal de conversas entre mim e a presidenta Dilma, todo o sofrimento imposto à minha família, entre muitos outros –, até hoje não conseguiram contra mim uma única prova de qualquer crime que seja. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o golpe não foi contra Lula, contra Dilma ou contra o PT. Foi contra o povo brasileiro. 

Mais do que acreditar na minha inocência – porque leram o processo, porque checaram as provas, porque fizeram Jornalismo – os blogueiros e blogueiras progressistas estão contribuindo para trazer de volta o debate público e resgatar o jornalismo da vala comum à qual foi atirado por aqueles que o pretendem não como ferramenta capaz de lançar luz onde haja escuridão, mas apenas e tão somente como arma política dos poderosos. 

A democracia brasileira agradece, eu agradeço a vocês, homens e mulheres que fazem da luta pela verdade o seu ideal de vida. 

Hoje a (in)justiça brasileira não só me prende como impede sem nenhuma razão que vocês possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender, querem me calar, querem nos censurar. 

Mas assim como são muitos os que lutam pela democracia nas comunicações e pelo jornalismo independente, e não caberiam aqui onde estou, essa cela também não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito mais fortes do que as mentiras mil vezes repetidas pelo plim-plim, que quer mandar no Brasil e no povo brasileiro sem jamais ter tido um único voto. A verdade prevalecerá. A liberdade triunfará. 

Forte abraço, 

Lula. 



Postado em Tijolaço em 27/07/2018



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Festival Lula Livre


NESTE SÁBADO

Festival Lula Livre reúne no Rio gerações e estilos musicais em defesa da democracia

Programação musical terá nomes como Ana Cañas, Beth Carvalho, Noca da Portela, Nelson Sargento, MC Carol e Renegado, além de Chico Buarque, Gilberto Gil, Jards Macalé, Chico César e Odair José.

TVT e RBA, site e rádio, transmitem Festival Lula Livre neste sábado

Além de ato-show com mais de 40 artistas confirmados, evento contará com performances, atividades lúdicas e oficinas
RICARDO STUCKERT
Festival Lula Livre
Antes do ato-show, cortejo vai reunir artistas, poetas, músicos e circenses
São Paulo – Em parceria com a Fundação Perseu Abramo, a TVT e a Rádio Brasil Atual fazem a transmissão do Festival Lula Livre, direto da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro neste sábado (28), a partir das 17h30. Você poderá acompanhar pelo canal digita 44.1 e pelo FM 98,9 na Grande São Paulo e também pelo site da RBA – e nas páginas dos veículos nas redes sociais (YoutTube, Facebook e Twitter).
A programação do evento conta com mais de 40 nomes da música brasileira. Entre as presenças confirmadas, estão Chico Buarque, Gilberto Gil, Jards Macalé, Ana Cañas, Beth Carvalho, Gang 90, Chico César, Noca da Portela, Nelson Sargento, Odair José e Manno Góes. Além deles, estarão nomes da nova geração como Filippe Catto, Realidade Negra Rap, Tomaz Miranda, Francisco El Hombre, Cecilia Todd, Marcelo Jeneci, Lyza Milhomem, Marcos Lucenna, Maria Rivero e MC Carol.
Além do ato-show, a partir das 14h terão início atividades lúdicas na praça diante dos Arcos da Lapa e do Circo Voador, com abertura do trombonista Ju Storino e o Palhaço Zé Catimba. Um cortejo vai reunir artistas, poetas, músicos e circenses. Na sequência, haverá apresentação de um bloco carnavalesco, coletivos musicais, performances artísticas, tendas culturais e oficinas de pipa, stencil, bordados, entre outras.
A iniciativa nasceu a partir de um manifesto idealizado por Chico Buarque, Martinho da Vila, Ziraldo, Leonardo Boff e mais de 800 signatários no total. O texto aponta que “todo o julgamento do presidente Lula foi um erro jurídico sem limites”. Segundo o documento, não é possível aceitar que o ex-presidente, líder em todas as pesquisas, não participe das eleições. "Inadmissível é mantê-lo preso num flagrante desrespeito às regras mais elementares da Justiça.”

 Será transmitido, também, no Canal TV 247, no YouTube. 


Carta do Presidente Getúlio Vargas. Atualíssima ! 63 anos depois ...



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