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Não é preciso que ninguém o apoie, basta o seu próprio apoio


Ninguém mais precisa acreditar, se você acredita!!!...

Olhe para seus objetivos, propósitos, sonhos, com um olhar de atenção, direcionamento, apoio para tudo o que deseja realizar...

Você só precisa da sua pessoa para acreditar, para se apoiar e se dar força para alcançar tudo aquilo que quer e que intenciona na sua vida...

Olhe para seu mundo interior e seus propósitos como seus e de mais ninguém, não precisa convencer as pessoas a apoiarem os seus planos, apoie você !

Veja-se com muito carinho, muita admiração. Seja seu maior parceiro, sua maior parceira, dedique-se a você.

Coloque-se em primeiro lugar na sua vida e vá em frente...

Não se perca de vista. Vista-se de neon e olhe-se muito para não deixar de se ver, não deixar de ver suas necessidades e não se deixar por ninguém.

Busque o topo, coloque-se o mais alto que conseguir.

Concentre-se muito em você e, todos os dias, colha vitórias, pequenos sucessos, e, quando fracassar em alguma meta, não se sentirá "patinho feio", olhará tudo com um olhar de compreensão e saberá muito bem se acolher, saberá se defender de exigências descabidas dos outros e do mundo, saberá ter um olhar de afeto para sua pessoa, não desabará quando não conseguir... Mudará de estratégias, de caminhos, mudará de planos se preciso for, mas jamais o abandonará.

Quem se quer muito bem não desiste de si mesmo, não investe mais em outras pessoas do que investe em si próprio, por nenhum motivo...

Quem alcança seus objetivos, sonhos, sabe que pode contar consigo mesmo em todos os momentos, até no momento em que algo não dá certo, em que coisas não funcionam. Sabe que se levantará, sabe que conseguirá se apoiar e sair melhor de qualquer queda, de qualquer dificuldade, de qualquer situação.

Quem se apoia possui afeto incondicional pela sua pessoa. Possui segurança nos seus talentos, respeita suas dificuldades...

Quem se apoia muito não teme ser quem é, não teme desbravar céu, terra e mar, para ir ao encontro de seus sonhos, de seus objetivos, de suas metas.

Patricia Tavares











Poderes Naturais, força da natureza e respeito a todos os seres





Integração com as matas verdes, com a terra, com todos os elementos da natureza.

Fortaleza que se ganha com o respeito à sua própria natureza e respeitando cada ser vivo que faz parte do todo.

Intuição, potência, saber dos seus limites, ter competência para dosar a parte instintiva a seu favor.

Buscar, saber contemplar o céu, as estrelas, olhar a lua e entender a imensidão do planeta.

Saber olhar de verdade para o céu e observar os fenômenos que ocorrem à noite, no dia.

Aproveitar a imensa energia do sol, permitir que ele ilumine as entranhas, retire todo o mofo, as sombras, evidencie a sua luz solar.

Permitir-se deitar em algum lugar e observar os pássaros voarem, a troca harmoniosa de tudo que ocorre no universo, que preza pela vida de várias formas.

Ser seu próprio Lugar. Sua própria morada.

Saber combater o bom combate. Não ter desgaste com elementos devastadores, retirar-se, poupar energia para enfrentar os seus reais inimigos que estão dentro de você.

Ser confiante como os que conseguem falar com seres invisíveis. Com elementos importantes da vida como um todo. Existem muito mais coisas do que se pode ver...

Ultrapassar toda e qualquer pequenez, querer alcançar a grandeza das águas do mar, ou dos rios... a vastidão do universo, o ilimitado das florestas, dos bosques, do verde, da infinidade de espécies da terra, do ar, do mar, da água.

Vamos respeitar tudo o que há.

Desde o menor ser até o mais grandioso existe uma ligação e uma vibração que corresponde a tudo e a todos, é só perceber a inteireza das coisas e as relações que existem entre elas. Você faz parte desse todo... não se subestime e também não o faça com nenhum ser. Não subestime os seres visíveis e também não subestime os seres invisíveis...

Sua vida, a vida de cada "Ser", nossa vida... Todos importam.

Todas as cores, todas as diferenças, raças, culturas, credos, crenças, países, estados..., Universo, Galáxia, transcendência... impermanência.

Beleza em tudo quanto é lugar, cada coisa organiza, e se desorganiza da forma que é possível.

Não subestime seus poderes, sua força, sua intuição, seu coração, sua natureza. Não subestime a vida, os outros e toda a força e poder dos outros... Aprenda a respeitar a vida e todos os momentos, a imensidão do universo... a sabedoria milenar.

Aprenda a respeitar a ancestralidade, todos que vieram antes, os que estão aqui e também quem vem depois.

Vamos considerar todos que estão conosco agora, nessa imensa viagem que parece durar tanto tempo, mas logo estaremos todos indo embora.

O que tem valor!? O que vale a pena!? O que é importante realmente!?

Xamãs, curandeiros, guerreiros da natureza, iluminem as mentes para o verdadeiro olhar: o do infinito, onde, muitas vezes, não conseguimos vislumbrar e temos sentimentos e atitudes limitadas por não conseguirmos enxergar a grandeza de tudo e o que está por vir nessa imensa roda da vida... porque tudo vem, tudo vai embora um dia na vida...

Ninguém sabe lá na frente onde seus pés irão pisar. É bom trabalhar o seu coração, trabalhar a cura interior, trabalhar a humildade, isso nos faz mais fortes, mesmo sem ainda conseguirmos vislumbrar onde lá na frente iremos estar...

Por isso, é importante reconhecermos o valor de tudo e de todos e agradecermos muito a oportunidade da vida, em todos os momentos.

Sigamos confiantes de que existe uma força muito maior que tudo, que todos, regendo, protegendo, oferecendo muito mais do que conseguimos perceber e entender.

HA'EVEte. HA'EVEte ( Tupi-Guarani)

Significa: Obrigado, Gratidão.











Que delícia entender que a perda foi sua vitória




Tudo traz lição, tudo tem um lado bom. Nunca duvide dos livramentos que a vida traz para a sua jornada.

Marcel Camargo

Como é difícil perder. A gente se sente muito mal quando é rejeitado, quando é mal entendido, quando vem o que não deu certo. Sofremos com as amizades que acabam, com os rompimentos amorosos, com o emprego que perdemos. Muito do que queremos não acontece, muitos sonhos não se realizam. Viver tem muito disso.

Crescemos rodeados de finais felizes, nos contos de fada, nas novelas, filmes, nas propagandas da televisão. E, assim, acabamos imaginando que a vida da gente será como um enredo onde a felicidade será uma constante. Só que não. Na verdade, o caminho de todo mundo é cheio de percalços, de imprevistos, de tombos épicos. Mas nos esquecemos de nos preparar para isso.

Ultimamente, mais do que nunca, parece que vencer e conquistar tem que ser uma meta universal. Quanto mais as coisas ficam difíceis, mais somos bombardeados de mensagens, livros e lives preconizando que precisamos ser fortes e enfrentar tudo de cabeça erguida. E essa teoria toda se distancia cada vez mais de uma realidade em que a tristeza teima em nos acompanhar.

Isso não quer dizer que não sejam importantes as mensagens positivas que se espalham pela mídia, afinal, elas alcançam e ajudam muita gente. Qualquer ajuda é bem vinda nesses tempos difíceis. Porém, é preciso ter em mente que, uma ou outra hora, a tristeza chega, os pés tropeçam, a escuridão vem. E muito do que sabemos que tem de ser feito para combater essa desesperança não dá certo.

Quando estamos no meio da tempestade, fica difícil raciocinar direito, fica difícil enxergar além das lágrimas que turvam o nosso caminhar, fica difícil respirar sem suspirar. O que mais ajuda, o que mais tem que nos guiar, é a certeza de que o tempo ameniza, reconstrói, ressignifica, faz renascer. O tempo é o senhor da razão, não tem outro.

E, quando conseguimos aguardar a passagem do tempo, conseguimos receber tudo o que ele nos ensina. E é muito bom, porque a gente percebe que muito do que nos fez chorar serviu para nos livrar de problemas. Tudo traz lição, tudo tem um lado bom. Nunca duvide dos livramentos que a vida traz para a sua jornada. Você só vai entender lá na frente. E vai agradecer. Que delícia entender que a perda foi sua vitória.




Que delícia entender que a perda foi sua vitória




Tudo traz lição, tudo tem um lado bom. Nunca duvide dos livramentos que a vida traz para a sua jornada.

Marcel Camargo

Como é difícil perder. A gente se sente muito mal quando é rejeitado, quando é mal entendido, quando vem o que não deu certo. Sofremos com as amizades que acabam, com os rompimentos amorosos, com o emprego que perdemos. Muito do que queremos não acontece, muitos sonhos não se realizam. Viver tem muito disso.

Crescemos rodeados de finais felizes, nos contos de fada, nas novelas, filmes, nas propagandas da televisão. E, assim, acabamos imaginando que a vida da gente será como um enredo onde a felicidade será uma constante. Só que não. Na verdade, o caminho de todo mundo é cheio de percalços, de imprevistos, de tombos épicos. Mas nos esquecemos de nos preparar para isso.

Estes valores, apesar de importantes, não devem ser nossas prioridades sob pena de nos infelicitar





Gostemos ou não, vivemos uma época em que os valores humanos passaram a um segundo plano. Boa parte do mundo e da vida atual gira em torno do poder e do dinheiro. Trata-se de uma lógica diante da qual existem muitas resistências, mas que, de todos os modos, impõe alguns dos principais valores que nos fazem infelizes.

Muitas vezes nós assumimos essa lógica do mundo atual como se ela fosse a única possível. Isso não é verdade. Apesar de muitos valores atuais estarem associados à produção e ao capitalismo, também podemos ser críticos diante deles e não permitir que determinem completamente as nossas vidas.

Se os assumirmos sem crítica e como algo absoluto, acabam limitando a nossa vida e nos conduzindo à angústia e à insatisfação. Por isso, é importante identificá-los e não permitir que eles invadam tudo. Estes são os principais valores que nos fazem infelizes, muitas vezes sem nos darmos conta disso.

1. A eficiência, um dos valores que nos fazem infelizes

Uma das maiores exigências no mundo atual é a de sermos eficientes. Constantemente, nós recebemos mensagens relacionadas com a importância das conquistas, a necessidade de concentração em nossos objetivos e o sucesso. Não há nada de errado nisso. O que não é bom é dar um peso excessivo a esse valor, e colocar tudo para girar em torno disso.




A eficiência é um dos valores que nos dirigem, porque trata-se de uma característica que facilita o bom desempenho da economia. As empresas querem gente eficiente porque isso é mais rentável. A eficiência garante um melhor desempenho profissional e um lugar privilegiado dentro do sistema.

No entanto, isso não quer dizer que o mais importante nos seres humanos seja a eficiência. Não somos máquinas e, portanto, dependendo das circunstâncias, seremos mais ou menos eficientes. Isso não nos torna menos valiosos.

2. A produtividade

A produtividade tem a ver com os resultados que somos capazes de gerar. Produtivo é o adjetivo que damos a alguém capaz de fazer muito em pouco tempo, e cujas atividades permitem obter mais dinheiro ou benefícios. Ou seja, produtivo é alguém “útil”; no entanto, esta “utilidade” é observada, quase sempre, a partir do âmbito financeiro.

Falamos de “pessoas produtivas” ou de “idades produtivas”, mas não falamos que o ser humano é muito mais do que aquilo que ele produz. Assim como no caso anterior, não somos máquinas de fazer dinheiro ou ganhar dinheiro para os outros. Concentrar-se nisso faz com que a única dimensão que acabe prevalecendo seja a financeira e a profissional. Por essa via, nunca se alcança a felicidade.

3. A quantidade

A sociedade atual é particularmente obcecada pela quantidade. Tudo se mede e a palavra “mais” se transformou em uma religião para muitos. Aquilo que é ilimitado não se mede em termos de sonhos ou ideais, mas em função de quanto é possível acumular ou produzir.

Um dia é considerado bom quando “fazemos muito” nele. Um ano foi bom quando conseguimos “muitas” coisas. Uma vida foi válida quanto temos “muitos” objetivos alcançados.




Quão relevante é a quantidade? Geralmente, o seu valor está presente na economia e na produção. É ali que isso se converte em um dos valores que nos fazem infelizes. A partir de uma perspectiva mais humana, a quantidade costuma ficar limitada com a qualidade.

A pessoa faz muito, alcança muito, acumula muito, às custas de sacrificar o sentido profundo do que faz, alcança ou acumula.

4. A velocidade

Em todos os âmbitos, a velocidade se converteu em um objetivo. Conseguir que tudo aconteça rapidamente é assumido como um sinal de que estamos naquilo que é “correto” ou “eficiente”. A ideia é poder fazer mais coisas em menos tempo. Por isso, cinco minutos de pausa são desesperadores para algumas pessoas. O fato de demorarem mais tempo para completar uma tarefa é frustrante para elas.

A velocidade é outro dos valores que nos dirigem, mas não nos levam ao bem-estar. Assim como acontece com a quantidade, o rápido é inimigo daquilo que é bom. É claro que isso não se aplica a tudo, mas a alguns aspectos importantes.

Aqueles que estão obcecados pela velocidade perdem a capacidade de apreciar cada momento único. Também têm dificuldade para compreender o sentido dos processos nos quais o tempo oferece uma vantagem.




Apesar de todos esses valores que nos regem serem importantes para nos adaptarmos ao mundo atual, é importante analisar o seu significado e não os aceitar passivamente, simplesmente porque são aquilo que a cultura impõe.





Estes valores, apesar de importantes, não devem ser nossas prioridades sob pena de nos infelicitar





Gostemos ou não, vivemos uma época em que os valores humanos passaram a um segundo plano. Boa parte do mundo e da vida atual gira em torno do poder e do dinheiro. Trata-se de uma lógica diante da qual existem muitas resistências, mas que, de todos os modos, impõe alguns dos principais valores que nos fazem infelizes.

Muitas vezes nós assumimos essa lógica do mundo atual como se ela fosse a única possível. Isso não é verdade. Apesar de muitos valores atuais estarem associados à produção e ao capitalismo, também podemos ser críticos diante deles e não permitir que determinem completamente as nossas vidas.

Se os assumirmos sem crítica e como algo absoluto, acabam limitando a nossa vida e nos conduzindo à angústia e à insatisfação. Por isso, é importante identificá-los e não permitir que eles invadam tudo. Estes são os principais valores que nos fazem infelizes, muitas vezes sem nos darmos conta disso.

1. A eficiência, um dos valores que nos fazem infelizes

Uma das maiores exigências no mundo atual é a de sermos eficientes. Constantemente, nós recebemos mensagens relacionadas com a importância das conquistas, a necessidade de concentração em nossos objetivos e o sucesso. Não há nada de errado nisso. O que não é bom é dar um peso excessivo a esse valor, e colocar tudo para girar em torno disso.




A eficiência é um dos valores que nos dirigem, porque trata-se de uma característica que facilita o bom desempenho da economia. As empresas querem gente eficiente porque isso é mais rentável. A eficiência garante um melhor desempenho profissional e um lugar privilegiado dentro do sistema.

No entanto, isso não quer dizer que o mais importante nos seres humanos seja a eficiência. Não somos máquinas e, portanto, dependendo das circunstâncias, seremos mais ou menos eficientes. Isso não nos torna menos valiosos.

2. A produtividade

A produtividade tem a ver com os resultados que somos capazes de gerar. Produtivo é o adjetivo que damos a alguém capaz de fazer muito em pouco tempo, e cujas atividades permitem obter mais dinheiro ou benefícios. Ou seja, produtivo é alguém “útil”; no entanto, esta “utilidade” é observada, quase sempre, a partir do âmbito financeiro.

Falamos de “pessoas produtivas” ou de “idades produtivas”, mas não falamos que o ser humano é muito mais do que aquilo que ele produz. Assim como no caso anterior, não somos máquinas de fazer dinheiro ou ganhar dinheiro para os outros. Concentrar-se nisso faz com que a única dimensão que acabe prevalecendo seja a financeira e a profissional. Por essa via, nunca se alcança a felicidade.

3. A quantidade

A sociedade atual é particularmente obcecada pela quantidade. Tudo se mede e a palavra “mais” se transformou em uma religião para muitos. Aquilo que é ilimitado não se mede em termos de sonhos ou ideais, mas em função de quanto é possível acumular ou produzir.

Um dia é considerado bom quando “fazemos muito” nele. Um ano foi bom quando conseguimos “muitas” coisas. Uma vida foi válida quanto temos “muitos” objetivos alcançados.




Quão relevante é a quantidade? Geralmente, o seu valor está presente na economia e na produção. É ali que isso se converte em um dos valores que nos fazem infelizes. A partir de uma perspectiva mais humana, a quantidade costuma ficar limitada com a qualidade.

A pessoa faz muito, alcança muito, acumula muito, às custas de sacrificar o sentido profundo do que faz, alcança ou acumula.

4. A velocidade

Em todos os âmbitos, a velocidade se converteu em um objetivo. Conseguir que tudo aconteça rapidamente é assumido como um sinal de que estamos naquilo que é “correto” ou “eficiente”. A ideia é poder fazer mais coisas em menos tempo. Por isso, cinco minutos de pausa são desesperadores para algumas pessoas. O fato de demorarem mais tempo para completar uma tarefa é frustrante para elas.

A velocidade é outro dos valores que nos dirigem, mas não nos levam ao bem-estar. Assim como acontece com a quantidade, o rápido é inimigo daquilo que é bom. É claro que isso não se aplica a tudo, mas a alguns aspectos importantes.

Aqueles que estão obcecados pela velocidade perdem a capacidade de apreciar cada momento único. Também têm dificuldade para compreender o sentido dos processos nos quais o tempo oferece uma vantagem.




Apesar de todos esses valores que nos regem serem importantes para nos adaptarmos ao mundo atual, é importante analisar o seu significado e não os aceitar passivamente, simplesmente porque são aquilo que a cultura impõe.





Viver, sofrer, esperançar






Viver traz o risco de sofrer. Mas viver também traz esperança, fé e encontros inesquecíveis. Sempre valerá a pena.


Marcel Camargo

Hoje eu escreverei um pouco sobre a dor. Viver traz essa dor, porque a gente não sente sozinho, não depende somente do que é nosso ser feliz. Eu vou além de mim e, quanto mais eu vivo, mais pessoas fazem parte de mim. Minha corrente afetiva se estende além do que eu quero, sinto, pretendo. Eu olho para as vidas que não são minhas e não consigo ser indiferente. E lá tem dor também.

Eu olho para as vidas de quem amo e lá tem dor também. Eu queria ser mais egoísta, mais positivo, daquele tipo que se coloca sempre como prioridade, mas não consigo. Desde criança, eu sou assim, uma pessoa que fica prestando atenção nas dores que não são minhas, porque eu sempre senti demais o mundo, o que se passa, o amor de minha mãe. A intensidade sempre fez parte de minha afetividade, por isso acho que fui uma criança diferente, estranha.

Eu sei exatamente o que me machuca e quais são meus pontos fracos. Infelizmente, outras pessoas também sabem isso sobre mim e, às vezes, resolvem estacionar bem ali nos meus espaços vulneráveis. Porque muitas pessoas não conseguem sentir intensamente, vivem no raso, ao redor de si mesmas e, por isso, não se importam com o estrago que fazem nas vidas alheias. E esse é um de meus maiores medos: a maldade humana.

Li que poucos são os psicopatas que matam, a maioria deles apenas devastam as vidas por onde passam. Isso assusta. Eu não temo mostrar fraqueza ou derramar lágrimas por toda a fragilidade que me define. Isso não deveria ser um problema, mas é. Tem gente que usa contra nós o nosso melhor. Tem gente que inveja nossas conquistas, sem perceber o tanto que lutamos até chegar ali. E eu, lotado de sensibilidade que sou, acabo por me molhar em tempestades que não criei.

Eu já me conscientizei de que sentir a dor que não dói em mim pode ser doloroso demais. Mas assim sou e sempre serei. E é por essa razão que alguns dias doem bem fundo. Tem saudade, rompimento, tem perda, arrependimento. Tem tombo. É o preço que pagamos por sentir, por doar, por acreditar, por amar. Viver traz o risco de sofrer. Mas viver também traz esperança, fé e encontros inesquecíveis. Sempre valerá a pena.











Viver, sofrer, esperançar






Viver traz o risco de sofrer. Mas viver também traz esperança, fé e encontros inesquecíveis. Sempre valerá a pena.


Marcel Camargo

Hoje eu escreverei um pouco sobre a dor. Viver traz essa dor, porque a gente não sente sozinho, não depende somente do que é nosso ser feliz. Eu vou além de mim e, quanto mais eu vivo, mais pessoas fazem parte de mim. Minha corrente afetiva se estende além do que eu quero, sinto, pretendo. Eu olho para as vidas que não são minhas e não consigo ser indiferente. E lá tem dor também.

Eu olho para as vidas de quem amo e lá tem dor também. Eu queria ser mais egoísta, mais positivo, daquele tipo que se coloca sempre como prioridade, mas não consigo. Desde criança, eu sou assim, uma pessoa que fica prestando atenção nas dores que não são minhas, porque eu sempre senti demais o mundo, o que se passa, o amor de minha mãe. A intensidade sempre fez parte de minha afetividade, por isso acho que fui uma criança diferente, estranha.

Eu sei exatamente o que me machuca e quais são meus pontos fracos. Infelizmente, outras pessoas também sabem isso sobre mim e, às vezes, resolvem estacionar bem ali nos meus espaços vulneráveis. Porque muitas pessoas não conseguem sentir intensamente, vivem no raso, ao redor de si mesmas e, por isso, não se importam com o estrago que fazem nas vidas alheias. E esse é um de meus maiores medos: a maldade humana.

Nós decidimos se queremos paz em nossa vida




Vez ou outra ouvimos dizer que alguma circunstância roubou a paz de alguém. Mas será possível que de fato algo ou alguém tenha mesmo este poder? A paz é uma dádiva divina que precisa ser cultivada diariamente, não podendo ser somente uma mera opção de estilo de vida, mas uma prioridade de existência a ser fertilizada dia após dia. 

Isto porque paz não é mercadoria que se compra, não é algo que se rouba, não é favor que se troca, tampouco que se encontra, se ganha ou se perde, mas uma decisão de cultivo permanente, uma postura e uma filosofia diante da vida. É um compromisso, um contrato de responsabilidade que temos para conosco.  

A forma como você trata as pessoas mostra seu caráter






Marcel Camargo

Vivemos tempos de intolerância generalizada. Eu me assusto toda vez que entro nas redes sociais e leio posts e comentários, tamanha é a carga preconceituosa que permeia os pensamentos de muitos internautas. Eu achava que a pandemia fosse trazer à tona o melhor do ser humano, mas não. Vi muita gente mostrando sua real face, que é assustadora.

Em nome de valores morais e preceitos religiosos, julgam e condenam comportamentos que não se adequam ao que está estabelecido por aqueles que se sentem os reguladores sociais. A aceitação do outro, nesse contexto, não existe. Somente se aceita quem está agindo e vivendo de acordo com o que se impõe como correto. Caso a pessoa não esteja em consonância com o que os donos da verdade ditam, ela não presta, não é boa, não terá salvação.

Onde está um lugar melhor para viver ?






Albert Einstein parecia um homem simples com um emprego confortável em um escritório de patentes na Suíça. No entanto, ele acabou se tornando um dos físicos mais aclamados do mundo. Obviamente, nem todos nascemos para ser grandes gênios, mas podemos agir para estar em um lugar melhor em nossas vidas, assim como ele fez.

Albert Einstein não foi apenas um físico brilhante. Ele também era um homem comum, com uma maneira muito agradável de ver o mundo e um senso de humor invejável. Nesse ponto, gostaria de compartilhar algumas ideias para fazer mudanças positivas na sua vida.

Como você está vivendo?

Antes de entrar no assunto, uma vez que mencionei Albert Einstein como ponto de partida para este artigo, gostaria de relembrar uma de suas famosas frases. O físico alemão disse com bastante ironia que “A vida é muito perigosa. Não para os que fazem o mal, mas para aqueles que se sentam para ver o que acontece ”.

Tirem as sementes de baobás do coração como o Pequeno Príncipe tira de seu planeta





Se você encontrar um baobá no coração, arranque-o inteiro com as raízes, porque as suas sementes hospedam o medo, a insegurança, a decepção, a raiva, etc. Faça como o Pequeno Príncipe, que a cada manhã retirava todas as sementes dos imensos baobás de seu pequeno planeta, por medo de que crescessem demais e de que suas gigantescas raízes destruíssem o que ele tanto amava.

Existem medos lógicos e racionais que garantem o nosso bem-estar. Eles são temores adequados que regulam a nossa sobrevivência. No entanto, em algumas ocasiões, quase sem saber como, aparecem essas sementes de baobá que invadem tudo.

Elas estão no subsolo do nosso jardim psicológico, crescendo de modo silencioso, mas alterando o nosso equilíbrio e a nossa concentração.

“Existem sementes boas, de ervas boas, e sementes ruins, de ervas ruins. Elas dormem no segredo da terra até que uma delas cisme em despertar. Então, ela se espreguiça e lança timidamente para o sol um broto inofensivo. Se é de rabanete ou de roseira, podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, assim que a reconhecermos”.    –  O Pequeno Príncipe  –

De todas as reflexões que Antoine de Saint-Exupéry deixou em O Pequeno Príncipe, esta é uma das mais interessantes. No livro, o pequeno protagonista arrancava diariamente as sementes “ruins” do seu planeta enquanto alimentava e regava as sementes “boas”.

Seja maduro, na busca da sua felicidade não priorize a opinião dos outros







Pessoas maduras não querem ter encrencas com ninguém, não se comparam com os outros, nem se intrometem onde 
não são chamadas.


Marcel Camargo

Não é nada fácil deixar de opinar sobre a vida de quem amamos, pois queremos que ele acerte, que sua vida dê certo. Pais opinam com propriedade e devem orientar sempre seus filhos, pois isso faz parte da responsabilidade parental, mas, quando não temos responsabilidade alguma com a pessoa e nem fomos chamados para opinar, o silêncio deve prevalecer.

Mesmo assim, existem pessoas que jamais conseguirão se controlar e irão se intrometer nas nossas vidas, mesmo que nem haja intimidade suficiente para tanto. Ainda que ninguém tenha perguntado o que elas acham. Caberá, então, a nós lidar com as intromissões da melhor forma possível, no sentido de nos resguardarmos e de não nos importarmos com os pitacos que não são bem vindos.

Também não dá para nos fecharmos a toda e qualquer opinião alheia, uma vez que existe quem torça realmente por nós e se importa com a nossa vida de forma verdadeira e bondosa. Muitas vezes, quando estamos em meio a um redemoinho emocional, por exemplo, ficamos mais vulneráveis, sensíveis, enfraquecidos, o que pode nublar nossas tomadas de decisão. Nesses casos, orientações de quem enxerga o caos de fora podem ajudar bastante. Mas de alguém confiável.

As pessoas são únicas e especiais





Eu queria que as pessoas soubessem o quanto elas

 importam, merecem, o quanto são únicas e especiais.

E isso é tudo.


Marcel Camargo

Eu estava pensando – coisa que faço muito – e comecei a refletir sobre a forma como nos enxergamos. Sobre a leveza de que nos esquecemos quando olhamos para nós mesmos. Sobre o tanto que a gente se culpa e se machuca e sabota a felicidade, como se não tivéssemos o direito à felicidade. Porque é assim que se dá com muitas pessoas, infelizmente.

Por que é tão difícil, a muitos, conseguir se olhar com candura e admiração? Por que, para muitos, é doloroso se olhar no espelho, sem precisar se comparar com outras pessoas, sem precisar ver estampados na testa os erros, as falhas, o que passou e foi doloroso? Eu não entendo por quais razões as pessoas costumam se prender ao que não deu certo, enquanto vai esquecendo as conquistas e tudo o que foi bom.

Sempre penso que muito disso se deve ao fato de que há muitas cenas e fotos de felicidade excessiva, de sorrisos forçados, de corpos esculturais, por tudo quanto é lado. À nossa volta, abundam mensagens de autoajuda, de proatividade, de vibes positivas. Imperativos positivos nos assombram: “sorria, agradeça, exercite-se, jejue, corra, vai ser feliz, vai passar”. Toda essa áurea gratiluz pode acabar sendo tóxica.

Mas a gente não é assim, a gente é de carne e osso. Todos sofremos, temos inseguranças, levamos porradas da vida, tombos. Todos temos, às vezes, vontade de chorar, de xingar, de gritar, de sumir. Tem dias em que não queremos espelho, conselhos, piadas, abraços, consolo. Tem horas em que não queremos ver nem ouvir ninguém. E está tudo bem, caso seja passageiro e não fiquemos estagnados na escuridão.

Eu só sei que as pessoas precisam entender que a vida é luz e escuridão, a vida são faces de uma moeda. Nem sempre será cara, nem sempre será coroa. Eu queria que as pessoas conseguissem enxergar a própria grandeza, sem precisar recorrer a pílulas, a fugas ilusórias, sem se machucar em relacionamentos falidos. Eu queria que as pessoas soubessem o quanto elas importam, merecem, o quanto são únicas e especiais. E isso é tudo.




As pessoas são únicas e especiais





Eu queria que as pessoas soubessem o quanto elas

 importam, merecem, o quanto são únicas e especiais.

E isso é tudo.


Marcel Camargo

Eu estava pensando – coisa que faço muito – e comecei a refletir sobre a forma como nos enxergamos. Sobre a leveza de que nos esquecemos quando olhamos para nós mesmos. Sobre o tanto que a gente se culpa e se machuca e sabota a felicidade, como se não tivéssemos o direito à felicidade. Porque é assim que se dá com muitas pessoas, infelizmente.

Por que é tão difícil, a muitos, conseguir se olhar com candura e admiração? Por que, para muitos, é doloroso se olhar no espelho, sem precisar se comparar com outras pessoas, sem precisar ver estampados na testa os erros, as falhas, o que passou e foi doloroso? Eu não entendo por quais razões as pessoas costumam se prender ao que não deu certo, enquanto vai esquecendo as conquistas e tudo o que foi bom.

Aspereza se vence com suavidade




Indelicadeza se vence com delicadeza. Falta de amor se combate com amor.

Patrica Tavares

Impaciência e inquietação são vencidas com o ponto de encontro da sua paz, do seu equilíbrio, da sua harmonia.

Ansiedade se combate com o encontro do seu eixo, do seu verdadeiro “Eu”, que consiste em encontrar a sua verdadeira essência. Vencer seu “Eu genérico”, aquele que não é você, nunca foi e nunca será você!

Toda a culpa se cura com autorresponsabilidade, autoconhecimento, com aceitação de que não existe ninguém perfeito, com aceitação da sua imperfeição!

Cada irritação ou raiva revela o quanto de você foi deixado para trás e o quanto negligenciou algo que considerava muito importante ao longo da sua vida. E o quanto precisa investir em você e em tudo que tem imenso valor para você. Ir lá e fazer diferente!!! Colocar em você suas prioridades!

Frustração que não é superada é o amargor de algo que não conseguiu superar, ultrapassar, indica que está ainda no passado exatamente onde não precisava mais estar. Ainda está em uma cena, em uma parte da sua vida que você está voltando a todo instante e que não consegue deixar para trás, algo ou pessoa que deveria estar no passado… E fica atualizando imagens, sentimentos… Reviver uma emoção ruim não o ajuda a viver hoje e daqui para frente, não o ajuda a superar para fazer outras coisas diferentes – e até melhores – , não o ajuda a ampliar seus horizontes e criar novas condições de vida e de felicidade; ao contrário, fica preso, acorrentado em algo que efetivamente não existe mais, mas faz existir e permanecer na sua vida, faz atualizar o tempo todo sentimentos e emoções difíceis e ruins que só lhe prejudicam.

Todo ciúme, revela uma “baita” insegurança, e não é insegurança em relação ao outro, mesmo que existam mil motivos para desconfiar, duvidar… Toda desconfiança de alguém mostra uma insegurança enorme em você, no que não consegue enxergar direito que possui, representa, revela o quanto não se sente suficiente na sua pessoa, o quanto questiona o seu valor, o quanto duvida de seus potenciais e de seus recursos. Isso mostra o quanto é importante olhar para você e buscar confiar em quem é de verdade, no que possui e investir em desenvolver tudo o que pode, para sentir-se mais autossuficiente e único. Investindo mais em admirar-se, desenvolver tudo que pode fazer sentir-se melhor e mais seguro!



Quando olha demasiadamente para as outras pessoas, mais do que observa e olha para você, não consegue permanecer no seu eixo, no seu brilho, na sua criatividade, no seu amor e torna-se dependente das migalhas dos outros, torna-se dependente da opinião do outro, do olhar empobrecido de alguém, escraviza-se em um modelo equivocado, em um padrão tendencioso, em uma forma de vida que não é a sua. Neste aspecto, a infelicidade reina absoluta – e continuará reinando – se você não romper com esse círculo vicioso e opressor.

Solte as correntes e os grilhões do universo do outro e volte a sua atenção para tudo o que pode descobrir em você. Seus gostos, sua real beleza, onde realmente pode encontrar sua paz, porque cada um tem sua forma de encontrá-la…. Onde realmente encontrar a sua felicidade? Cada pessoa é feliz de uma forma…

Pare de imitar, copiar modelos de vida, para cada um existe algo único e particular para viver.

Descubra-se, dê a você o que realmente precisa e merece.

Desta forma, novos sentimentos e emoções farão parte da sua vida e nunca mais precisará convencer ninguém do seu valor, do seu lugar no mundo. Quando conseguir enxergar exatamente como é, e desta forma conseguir admirar-se, com todas as suas imperfeições e limites, você terá um maior autoamor e a sua opinião será mais valiosa do que a de qualquer outra pessoa, por mais importante e significativa que ela seja… E neste momento, você expandirá e saberá olhar todas as suas imperfeições e as suas grandezas e sentirá orgulho de ser quem é.

Descobrirá algo incrível, que cada um tem uma forma especial e única de ser, de viver e de perceber a vida…

A sua forma de ser é sua e de mais ninguém!

Encontre a sua alegria particular, encontre a sua paz exclusiva, encontre a sua beleza. Cultive a harmonia e liberte-se da necessidade de compreensão e aceitação do outro.

Seja cada dia mais quem você realmente é.





Aspereza se vence com suavidade




Indelicadeza se vence com delicadeza. Falta de amor se combate com amor.

Patrica Tavares

Impaciência e inquietação são vencidas com o ponto de encontro da sua paz, do seu equilíbrio, da sua harmonia.

Ansiedade se combate com o encontro do seu eixo, do seu verdadeiro “Eu”, que consiste em encontrar a sua verdadeira essência. Vencer seu “Eu genérico”, aquele que não é você, nunca foi e nunca será você!

Toda a culpa se cura com autorresponsabilidade, autoconhecimento, com aceitação de que não existe ninguém perfeito, com aceitação da sua imperfeição!

Cada irritação ou raiva revela o quanto de você foi deixado para trás e o quanto negligenciou algo que considerava muito importante ao longo da sua vida. E o quanto precisa investir em você e em tudo que tem imenso valor para você. Ir lá e fazer diferente!!! Colocar em você suas prioridades!

5 perguntas para saber se você realmente se ama



Se você se ama, as emoções e a vida em geral tendem a se equilibrar. A autoestima faz com que seus planos e suas relações sejam mais fluidos. Além disso, também faz com que você seja mais forte e esteja mais preparado para assumir os acertos e os erros.

Se você se ama (isto é, tem amor-próprio), a vida se torna mais fácil. Em partes porque o amor-próprio está muito relacionado com a autoestima, e a autoestima é um pilar fundamental para ter saúde mental. No entanto, o apreço que cada um tem por si mesmo não é algo que permanece imutável. Há momentos e etapas nas quais somos mais dados a nos amar e outros em que é difícil ver um lado bom em si mesmo.

Quando você ama a si mesmo, a vida flui com mais sentido. Além disso, é mais provável que você acerte em suas escolhas e que as relações com os outros ganhem fluidez. Por isso, se as coisas não estão indo bem, é importante que você se pergunte como é a relação que tem consigo mesmo.

Há algumas perguntas que podem te ajudar a analisar se você se ama o suficiente para que esse amor te ajude. São um guia e não incluem todos os aspectos, mas sim os mais essenciais. Através delas, você poderá fazer uma revisão geral da forma como você se percebe e se trata. Cinco dessas perguntas são as seguintes.

Questões para entender se você se ama de verdade

“ Tenha fé no que existe aí dentro ”
- André Gide -

1. Você aceita seus defeitos e suas limitações?

Aceitar-se é compreender que você comete erros e que tem defeitos e limitações, e, ao mesmo tempo, não se irritar nem se preocupar ou se envergonhar com isso. Não se trata de ser conformista, mas sim de não ter problemas em admitir que, assim como os demais seres humanos, você é alguém que está em processo de crescimento.

A autoaceitação é uma evidência de que você se ama ou, pelo menos, de que você se dá a oportunidade de fazer isso. Para aproveitá-la, você precisa primeiro se conhecer. E também contar com uma visão realista, compreensiva e ampla sobre o ser humano. Implica não se comparar com os demais, mas reconhecer e conceder valor à sua própria história e às suas próprias particularidades.

2. Você valoriza suas virtudes e conquistas?

Tão importante quanto identificar os defeitos e as limitações é reconhecer as suas virtudes e conquistas. Sobretudo, dar-lhes um valor justo. Esse valor não depende do julgamento dos outros, mas da autoavaliação do que significam. Somente você sabe quanto esforço investiu em conseguir o que tem. Somente você sabe o quanto cresceu.

O orgulho pelo que você conquistou com seu esforço é uma prova de que você se ama. Esse orgulho não é vaidade, nem soberba, mas um sentimento de dignidade que nasce de uma percepção objetiva e serena do que você é. Valorizar-se não é se vangloriar, mas se sentir merecedor de respeito e apreço.

3. Você compreende e se perdoa pelos seus erros?

O tema de compreender e perdoar nossos erros não é tão fácil quanto parece à primeira vista. Torna-se simples se o que está em jogo não é determinante ou se os outros não dão mais destaque ao equívoco. Em contrapartida, quando um erro nos leva a uma consequência significativa ou aqueles que nos rodeiam nos criticam, deixa de ser fácil o ato de perdoar a nós mesmos.

Ninguém gosta de cometer erros, apesar de serem eles que nos permitem crescer. A verdade é que gostaríamos de acertar sempre, mas isso não é possível. Se você se ama, será mais fácil o processo entre o reconhecimento do erro, o incômodo por tê-lo cometido e o processo de aceitação, aprendizagem e perdão.

4. Você se permite expressar seus sentimentos, mesmo que desagradem aos outros?

Todos nós já nos deparamos alguma vez com alguém que questionou o que sentíamos. Vimos como nosso medo e nossa tristeza eram os em dúvida e julgados. Inclusive, é provável que nós também já tenhamos caído nessa tentação alguma vez.

Se você se ama, a dúvida ou a crítica dos outros não impedirá que você expresse o que sente. Você vai entender que tem o direito de manifestar aquilo que está em seu mundo interior; se os outros não aceitam, ou não toleram, o problema está neles, e não em você.

5. Você cuida do seu corpo e da sua mente?

Uma das mais claras manifestações de que você se ama é realizar ações para preservar e cuidar do seu corpo e da sua mente. Ações como ter atenção com a sua alimentação, fazer exercícios, praticar meditação, fazer algum esporte, ler, se divertir, etc.

Quando gostamos de nós mesmos, é mais provável que criemos um estilo de vida que nos seja favorável. Damos importância ao trabalho, mas também ao descanso. Às metas, mas também ao lazer. Ao desenvolvimento profissional e também às nossas relações sociais e afetivas.

Os seres humanos são dinâmicos e têm altos e baixos constantes. A autoestima sobe e desce, mas quando trabalhamos para fortalecê-la, ela se mantém em níveis adequados. Vale a pena fazer um esforço para que seja assim. Isso faz com que a nossa vida seja mais tranquila e plena.