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Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

 


@gabrielchalita_

No dia da consciência negra vamos refletir com Martin Luther King e bell hooks sobre “o viver como irmãos” e sobre o amor como “compromisso ético”.

♬ Frequência de Motivação - Felippe Zanotto

 


@satisfaction_ai Cute dancer💃🎶😍 #tik_tok #videoviral #bébéstiktok #BébéDanseur #FYP #foryou #kidsoftiktok ♬ I'm Alive - Céline Dion

10 anos da Lei de Cotas

 



Clique no link abaixo para ler :


10 anos da Lei de Cotas: as mudanças promovidas e a necessária manutenção








Luciana e Júlio : Duas histórias de racismo que confirmam a importância do 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra





“ Poderia ser eu no noticiário amanhã:  Mais uma negra vítima de racismo estrutural e letalidade da polícia ”, diz biomédica em vídeo.

247 - Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (18), a pós-doutora em biomedicina Luciana Ramalho denuncia que foi presa e agredida violentamente por três policiais em Monte Alegre de Minas (MG), por discordar e filmar uma ação da polícia contra o cunhado preso na frente de casa, nesta terça-feira (16). Ambos são negros. Ramalho contou no vídeo que mesmo desarmado e sem resistir à prisão, o cunhado foi agredido pelos policiais e gritava pedindo socorro.

“Ele estava desarmado e eram três ou quatro policiais. Desculpa, eu não achei justo. Poderia ser eu no lugar dele, por isso eu gravei ele sendo levado até o camburão”, relatou ela ao 247.

A biomédica disse ter pensado que, com a gravação, os policiais ficariam intimidados e deixariam de agredir o homem. “E foi isso que aconteceu. Eles pararam de bater nele para bater em mim”, descreveu.

Luciana destacou no vídeo que publicou em sua conta no Instagram, que mesmo tendo uma carreira acadêmica e intelectual de destaque, tendo feito mestrado, doutorado e muitos cursos de especialização, ela não conseguiu sair do radar do racismo estrutural e foi vítima de violência policial. “Poucas pessoas no Brasil têm a oportunidade de fazer a caminhada que eu fiz no meio acadêmico e intelectual. E do que que isso me valeu ontem (17)? NADA! O que valeu foi a cor da minha pele.”

“Não interessava de onde eu era, de onde eu vinha, o que eu estava fazendo ali e nem o porquê. A única coisa que interessava é que eu não era bem vinda”, lamenta.

A biomédica relata que após ser detida e algemada ficou por horas dentro do camburão de uma viatura da polícia em condições insalubres. “Estava debaixo do sol sem nenhuma frestinha de ar”.

Nos momentos em que passou presa e algemada dentro da viatura, Luciana teve medo de ser morta. E não é por acaso. De acordo dados do Anuário de Segurança Pública 2020 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os negros foram as maiores vítimas de policiais (78,9% das 6.416 pessoas mortas por policiais no ano passado). O número de mortos por agentes de segurança aumentou em 18 das 27 unidades da federação, revelando um espraiamento da violência policial em todas as regiões do país.

“Eu só pensava nos meus filhos. Achei que ia desmaiar. A intenção deles era me matar sufocada. Mas eu pensei: hoje não. Buscava uma frestinha de ar, colocava o nariz e respirava”, reviveu.

Apesar de serem 56,3% da população brasileira, os negros são as maiores vítimas das mortes cometidas por policiais no país. Em sentido oposto, os brancos —que totalizam 42,7% da população — foram vítimas de 20,9% das mortes.

Emocionada, Ramalho lembrou no vídeo que o que deu forças para ela continuar lutando pela vida e acreditando que não seria morta no camburão da viatura foi a chegada de outras pessoas que ela conseguia ver e ouvir pela mesma fresta que usava para respirar.

No vídeo, a biomédica mostrou marcas da tortura nas costas, boca e braços, e diz que foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo e delito pelos mesmos policiais que a agrediram. “Eu achei muito estranho, apesar de nunca ter passado por isso”.

Ao ser examinada, Luciana Ramalho passou por mais uma violência quando a médica de plantão tentou relativizar a sua dor e prestou um atendimento desumano: “Ela nem encostou em mim. Só me olhou e perguntou onde estava doendo e eu disse: 'o corpo inteiro está doendo'. Mas eu não queria me referir a uma dor física, é uma dor na alma. Mas sabe quando você percebe que ela ainda era parte de um sistema que não estava comprometido em me ajudar de forma alguma? De um lado estava o policial que tinha me agredido e do outro ela. Eu percebi que ali não tinha nada para me ajudar”.

Ela disse ao 247 que continuará lutando para que outras pessoas não passem o que ela passou. Ela contou ter recebido muitas ligações de pessoas de fora de Minas que desejam ajudar.

Questionada se pretende registrar uma ocorrência na corregedoria da PM-MG, demonstrou medo de represália. “Tenho dois filhos e um deles é autista, tenho medo por eles”, lamentou.

“Não recebi ameaças diretas, mas sei que tem muita gente infeliz porque eu não fiquei presa. Eu fui criminalizada, acusada, e estou sendo processada pro agressão policial”, denunciou.

Luciana Ramalho foi solta após pagar fiança. O cunhado segue preso.

Assista o vídeo no Instagram:

 






Ação racista da polícia acontece às vésperas do Dia da Consciência Negra. Os policiais inventaram diversas acusações para tentar escapar da evidência de ter sido um ato racista. Júlio Dantas, vítima da ação racista, desabafou: "Talvez o que aconteceu comigo ontem seja até algo inédito para algumas pessoas (leia brancos), mas eu afirmo com todas as palavras: para nós não!" Assista ao vídeo e leia texto de Dantas.


247Julio Dantas, fundador da página Carioquice Negra no Instagram, com mais de 180 mil seguidores, foi alvo de racismo da Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (17), a três dias do Dia da Consciência Negra. Ele foi abordado e preso por policiais que alegaram que ele teria "entrado e saído rápido demais" de uma loja Renner, no centro do Rio. Depois afirmaram que teria um "volume" na camiseta. Após Dantas rebater a acusação, argumentam que poderia ter sido o vento, que "bateu e criou um volume" na roupa. Tudo foi gravado em vídeo pelo influencer e postado em sua página (assista abaixo).

No seu perfil no Instagram, Júlio Dantas protestou nesta sexta com um texto no qual afirma: "Talvez o que aconteceu comigo ontem seja até algo inédito para algumas pessoas (leia brancos), mas eu afirmo com todas palavras: para nós não!" - leia a íntegra do texto abaixo.

No vídeo, Júlio relatou a ação em tempo real: "Ele chegou até mim do nada, eu estou andando normal, saí de dentro da loja. Eu entrei na loja porque eu queria comprar alguma coisa. Eu entrei e sai muito rápido. Estou sendo abordado por dois policiais aqui no centro do Rio porque eles dizem que eu entrei e saí da loja muito rápido".

Assista ao vídeo e, a seguir, leia o texto no perfil de Dantas no Instagram:













Luciana e Júlio : Duas histórias de racismo que confirmam a importância do 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra





“ Poderia ser eu no noticiário amanhã:  Mais uma negra vítima de racismo estrutural e letalidade da polícia ”, diz biomédica em vídeo.

247 - Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (18), a pós-doutora em biomedicina Luciana Ramalho denuncia que foi presa e agredida violentamente por três policiais em Monte Alegre de Minas (MG), por discordar e filmar uma ação da polícia contra o cunhado preso na frente de casa, nesta terça-feira (16). Ambos são negros. Ramalho contou no vídeo que mesmo desarmado e sem resistir à prisão, o cunhado foi agredido pelos policiais e gritava pedindo socorro.

“Ele estava desarmado e eram três ou quatro policiais. Desculpa, eu não achei justo. Poderia ser eu no lugar dele, por isso eu gravei ele sendo levado até o camburão”, relatou ela ao 247.

A biomédica disse ter pensado que, com a gravação, os policiais ficariam intimidados e deixariam de agredir o homem. “E foi isso que aconteceu. Eles pararam de bater nele para bater em mim”, descreveu.

Luciana destacou no vídeo que publicou em sua conta no Instagram, que mesmo tendo uma carreira acadêmica e intelectual de destaque, tendo feito mestrado, doutorado e muitos cursos de especialização, ela não conseguiu sair do radar do racismo estrutural e foi vítima de violência policial. “Poucas pessoas no Brasil têm a oportunidade de fazer a caminhada que eu fiz no meio acadêmico e intelectual. E do que que isso me valeu ontem (17)? NADA! O que valeu foi a cor da minha pele.”

5 dicas para uma educação feminista e antirracista




Pequenas atitudes no dia a dia da educação podem ajudar a formar pessoas com muito mais respeito à diversidade


Luísa Toller

No início de janeiro, a campanha da revista AzMina para o dia das mães de 2020 virou base para uma questão da prova do vestibular da Unicamp. E inspirada pela menção, peço licença ao espaço artístico da coluna para trazer minha versão educadora. Afinal, começo de ano geralmente traz os ventos de planejamento e renovação. Venho, então, oferecer a professores e professoras algumas dicas que os ajudem a elaborar um conteúdo educativo feminista, antirracista e respeitoso à diversidade. E não estou falando sobre dar aulas sobre feminismo e racismo, não. Mas sim como isso pode estar presente no dia a dia da educação, trazendo para os alunos uma visão de mundo mais inclusiva.

1 – DIVERSIDADE EM TUDO

Certifique-se de que sua lista de fontes (sejam elas livros, filmes, músicas ou outros tipos de obras) contenha autores e autoras com o máximo de diversidade possível. Ainda executamos bastante os cânones do homem branco hétero como única via de consulta para o aprendizado. Para mudar isso é necessário que nós educadores saiamos de nossa zona de conforto e busquemos outros pontos de vista para o que já ensinamos há anos.

2 – REPRESENTATIVIDADE NAS IMAGENS

Como as aulas online são realidade de parcela expressiva da população, um dos recursos mais usados tem sido a apresentação de imagens. Caso for usar fotos ou ilustrações de pessoas, cuidado para não cair na armadilha do algoritmo racista e repetir padrões opressores que são considerados erroneamente como senso comum – padrões racistas, heteronormativos, gordofóbicos e capacitistas. Representatividade importa.

3 – NADA DE CANCELAMENTO

Estamos vivendo a era dos cancelamentos e julgamentos na internet, mas isso não deve chegar na sala de aula. Caso queira trazer alguma polêmica para as aulas, procure gerar questionamentos. Em vez de sairmos por aí definindo nossas opiniões, acredito que podemos aproveitar um momento em que as perguntas são mais potentes em desconstruir o sistema do que as respostas.

4 – CONEXÃO COM OS ALUNOS

E viva Paulo Freire! Quanto mais nos aproximarmos da realidade de nossos aprendizes maior a chance de conexão e transformação do conhecimento. Aparelhos eletrônicos, aplicativos e redes sociais nem sempre são adversários da capacidade de concentração. Às vezes podem ser instrumentos para pesquisa e observação.

5 – OLHAR MÚLTIPLO

Por último, justamente o ponto principal: elabore o conteúdo das aulas a partir dessas lentes de olhar múltiplo. A disciplina pode ser matemática, biologia, português, música, educação física, economia, línguas estrangeiras, ou qualquer outra não mencionada (me perdoem por isso), sempre há a possibilidade de criar situações ou escolher textos que retratem a sociedade de forma múltipla, inclusiva e respeitosa.


Natural do Rio de Janeiro, Luisa é musicista, professora e pesquisadora. Formada pela Unicamp, já participou de diversas bandas tocando em Festivais, Viradas Culturais, circuitos e prêmios como ProAC e BNDES. Foi curadora da Caixa Cultural e professora no Ensino à Distância da UFSCAR. Venceu três categorias no 8o Concurso de Marchinhas Nóis Trupica Mais Não Cai com a composição Marcha das Mulheres. Hoje cursa mestrado na USP, tendo participado do 13o. Encontro Mundos de Mulheres, e sua pesquisa (assim como tudo na vida) busca desconstruir padronizações e hierarquias de gênero. Além disso adora cozinhar e descobrir receitas e formas de vida mais orgânicas e menos industriais.




5 dicas para uma educação feminista e antirracista




Pequenas atitudes no dia a dia da educação podem ajudar a formar pessoas com muito mais respeito à diversidade


Luísa Toller

No início de janeiro, a campanha da revista AzMina para o dia das mães de 2020 virou base para uma questão da prova do vestibular da Unicamp. E inspirada pela menção, peço licença ao espaço artístico da coluna para trazer minha versão educadora. Afinal, começo de ano geralmente traz os ventos de planejamento e renovação. Venho, então, oferecer a professores e professoras algumas dicas que os ajudem a elaborar um conteúdo educativo feminista, antirracista e respeitoso à diversidade. E não estou falando sobre dar aulas sobre feminismo e racismo, não. Mas sim como isso pode estar presente no dia a dia da educação, trazendo para os alunos uma visão de mundo mais inclusiva.

1 – DIVERSIDADE EM TUDO

Certifique-se de que sua lista de fontes (sejam elas livros, filmes, músicas ou outros tipos de obras) contenha autores e autoras com o máximo de diversidade possível. Ainda executamos bastante os cânones do homem branco hétero como única via de consulta para o aprendizado. Para mudar isso é necessário que nós educadores saiamos de nossa zona de conforto e busquemos outros pontos de vista para o que já ensinamos há anos.

2 – REPRESENTATIVIDADE NAS IMAGENS

Como as aulas online são realidade de parcela expressiva da população, um dos recursos mais usados tem sido a apresentação de imagens. Caso for usar fotos ou ilustrações de pessoas, cuidado para não cair na armadilha do algoritmo racista e repetir padrões opressores que são considerados erroneamente como senso comum – padrões racistas, heteronormativos, gordofóbicos e capacitistas. Representatividade importa.

Vereador dá aula de história em Porto Alegre ao se negar a cantar “ hino racista ” do Rio Grande do Sul




A vereadora Comandante Nádia tentou passar uma descompostura em seu colega da bancada negra do PSOL e ouviu uma aula.



O vereador Matheus Gomes, da bancada negra do PSOL de Porto Alegre, deu uma aula de história à sua colega, a vereadora Comandante Nádia, durante a posse, nesta sexta-feira (1º), sobre o conteúdo racista do Hino do Rio Grande do Sul.

A vereadora tentou passar uma descompostura em Matheus e seus colegas de bancada que não se levantaram durante a execução do hino. O vereador pediu uma questão de ordem e afirmou:

“Nós, como bancada negra, pela primeira vez na história da Câmara de Vereadores, talvez a maioria daqui que já exerceram outros mandatos não estejam acostumados com a nossa presença, não temos obrigação nenhuma de cantar um verso que diz: ‘povo que não tem virtude acaba por ser escravo’”, disse.

Matheus disse ainda ser historiador, “faço mestrado na UFRGS, a nossa instituição, a Universidade Federal, é uma das mais importantes do nosso estado, fruto da luta de muitos de nós aqui, já reconhece a não obrigatoriedade das pessoas terem que tocar o hino devido a esse conteúdo racista dele em solenidades oficiais e acho que seria muito importante a Câmara de Porto Alegre também começar a se perguntar sobe esse tema”.

Ao final, o vereador completou: “Nós não temos obrigação disso e nós precisamos fazer um movimento na sociedade pra reverter a existência de uma frase de cunho racista no Hino do Rio Grande do Sul”.











A presença de pessoas negras multiplicou por cinco. Enquanto em 2016, apenas um candidato negro foi eleito, o já falecido Tarciso Flecha Negra, agora em 2020 foram cinco pessoas negras eleitas. Além de Karen Santos (PSOL), conquistaram assento na Câmara o jovem Matheus Gomes (PSOL), Laura Sito (PT), Bruna Rodrigues (PCdoB) e Daiana Santos (PCdoB).





Vereador dá aula de história em Porto Alegre ao se negar a cantar “ hino racista ” do Rio Grande do Sul




A vereadora Comandante Nádia tentou passar uma descompostura em seu colega da bancada negra do PSOL e ouviu uma aula.



O vereador Matheus Gomes, da bancada negra do PSOL de Porto Alegre, deu uma aula de história à sua colega, a vereadora Comandante Nádia, durante a posse, nesta sexta-feira (1º), sobre o conteúdo racista do Hino do Rio Grande do Sul.

Dois atletas do futebol que se posicionam contra o racismo : Vídeo momento em que acontece o ato de racismo pelo 4º árbitro no jogo PSG x Istanbul / Richarlison : “As pessoas de onde eu venho não têm voz e nem vez”




Pedro Zambarda de Araujo

Esse vídeo mostra o momento em que acontece o ato de racismo por parte do quarto árbitro no jogo Paris Saint-Germain x Istanbul.

O jogo de futebol foi interrompido e uma onda de repúdio ao racismo se formou nas redes sociais.

“Você nunca diz ‘aquele cara branco’, você diz ‘aquele cara’. Me escute, por que quando você menciona um cara negro você diz “aquele negro ali?”, disse o atacante Demba Ba para o quarto árbitro de PSG x Istanbul.

Foi Demba Ba que denunciou o racismo na partida.

Veja o vídeo do ato racista traduzido: