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Os avós : um tesouro que beneficia a todos
Você já parou para pensar no peso que os avós têm em muitas famílias? São figuras que sabemos que estarão sempre lá, e a verdade é que a ajuda que prestam é inigualável. Por este lado, os benefícios que trazem para os netos e pais vão muito além do que somos capazes de reconhecer.
Na verdade, seu papel não é fundamental apenas na família. Como sociedade, também somos beneficiados pela participação dos avós e pelos vínculos que são criados e fomentados graças a eles… Neste artigo nos aprofundaremos em tudo que os avós podem nos trazer.
“Todo mundo precisa ter acesso a avós e netos para ser um ser humano completo”.– Margaret Mead –
Benefícios psicológicos dos avós para os pais
Há pouco tempo, o normal era que o pai se dedicasse ao trabalho fora de casa e a mãe a tudo o que estava relacionado com as tarefas de casa. Felizmente, hoje em dia esses papéis mudaram, de forma que tanto papais quanto mamães estão imersos no mundo de trabalho e também no doméstico.
O caso é que, devido a isso, é muito difícil que a soma do tempo que os dois dedicam possa se equiparar à quantidade de tempo que antes as mães dedicavam. Nestas circunstâncias, muitos avós ajudam e ficam com os netos naqueles momentos em que nenhum dos pais está disponível. Além disso, estes ficam tranquilos, já que seus filhos dificilmente poderiam estar em melhores mãos.
Além de ser um apoio de confiança para os pais, também podem dar conselhos vindos da experiência, especialmente quando surgem dúvidas na educação dos filhos, e ter empatia nas dificuldades do dia a dia. Por último, não podemos esquecer o valioso papel de mediadores naqueles conflitos que podem surgir no ambiente familiar.
“Os avós, assim como os heróis, são tão necessários para o crescimento das crianças quanto as vitaminas”.– Joyce Allston –
Benefícios psicológicos dos avós para os netos
Como netos, os que puderam desfrutar de sua companhia são conscientes da impressão que deixam. Esta não é apenas nossa sensação subjetiva, e sim fatos que têm um respaldo objetivo. Por um lado, os avós não têm que ser tão rígidos com as normas e os limites como os pais, por isso o tempo que passam com os netos se centra mais no desfrute.
Assim, quando estão com os avós, os netos recebem os dois presentes que mais valorizam e estimulam seu crescimento: atenção e tempo. Eles se sentem cômodos e ouvidos, ao mesmo tempo em que se divertem brincando com pessoas que os amam. Por outro lado, o contato com os avós fomenta valores, como o respeito e a consideração com a experiência.
Além disso, os benefícios não terminam na infância. Foi comprovado que adultos que puderam desfrutar de seus avós na infância desenvolvem habilidades sociais e emocionais de forma mais eficaz e adaptada. Isso lhes permitiu desenvolver mais e melhores vínculos afetivos e ter uma vida social mais saudável e feliz.
“Certamente uma das experiências mais satisfatórias da vida é ser neto ou ser avô”.– Donald A. Norberg-
Benefícios psicológicos para os avós
Os netos e os pais não são os únicos a apreciar esta relação especial; os próprios avós também colhem os benefícios. Graças ao desempenho deste papel, eles se sentem úteis, valorizados e ocupados, por isso apresentam uma melhor autoestima do que outras pessoas de sua idade que não têm netos ou contato direto com eles.
Como seus netos quando estão com eles, os avós também se sentem atendidos e ouvidos nestes momentos, já que os pequenos costumam estar interessados nas histórias familiares e de juventude que eles contam. Desta maneira, os laços familiares são fortalecidos.
Mas não é só isso, as relações com os netos também provocam nos avós a motivação para aprender coisas novas e usar as novas tecnologias. Ou seja, os mantêm atualizados. Como dissemos, os avós são um bem único e muito apreciado que beneficia todos os membros da família… Aproveite a companhia deles!
Laura Reguera
Psicóloga clínica especializada em inteligência emocional e intervenção nas emoções. Participou em congressos nacionais e internacionais, também em programas de voluntariado do Colégio Oficial de Psicologia de Madrid. Atua como psicóloga clínica em consultório particular e como professora e tutora na UNED.
Psicóloga clínica especializada em inteligência emocional e intervenção nas emoções. Participou em congressos nacionais e internacionais, também em programas de voluntariado do Colégio Oficial de Psicologia de Madrid. Atua como psicóloga clínica em consultório particular e como professora e tutora na UNED.
Vovó molhando as plantinhas e Vovô ensinando pelo exemplo e sabedoria e com muito afeto e amor envolvido !
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Wilson Paim
Algumas pessoas simplesmente ficam na gente para sempre
E, por mais que o tempo passe, que a distância afaste ou a morte intervenha, algumas pessoas simplesmente ficam na gente, eternamente.
Por Marcel Camargo
Ao longo do tempo, iremos nos decepcionar com muita gente, inclusive com quem é bem próximo de nós, no entanto, teremos encontros inesquecíveis com pessoas especiais, que trarão mais do que amizade, mais do que amor, fazendo com que nos tornemos melhores e bem mais felizes. Pode ser um amigo de cerveja, um colega de trabalho, um professor, o chefe, o parceiro de vida; certo é que algumas pessoas ficam na gente, para sempre.
Muitas vezes, a ajuda de que precisamos vem de quem menos esperávamos, de alguém por quem nem sentíamos muita simpatia, devido a essa nossa mania de julgar antecipadamente os outros, mesmo desconhecendo as suas histórias ou as lutas que elas travam diariamente. Somos, então, surpreendidos por uma generosidade que nos salva e nos conforta, no momento certo. Trata-se daquelas surpresas mágicas que a vida nos proporciona, a fim de nos resguardar da apatia e da descrença no ser humano.
Neste exato momento, é possível escolher e direcionar sua vida com as vibrações de afeto e de amor
Não importa com o que vibrou até hoje, não importa quais sentimentos cultivou até hoje; a qualquer momento, você pode começar a viver no afeto; a qualquer momento, pode começar a basear sua vida nos alicerces de carinho e amor.
Em qualquer momento, você pode mudar totalmente os seus sentimentos e os seus pensamentos, deixar para trás as confusões emocionais e psíquicas de uma vida mal vivida, de relacionamentos que só levaram você para baixo, olhar e perceber o melhor para sua vida.
A sua vida é início, meio e fim em você, as situações importam, as pessoas importam e influenciam, acrescentam em sua vida ou confundem as situações da sua vida, mas só você é o personagem principal da sua história, portanto é você que importa mais; são seus sentimentos, atitudes, seus pensamentos é que irão realmente contribuir - ou não - para o seu contexto de vida.
Seja feliz com o que flui, seja feliz com quem não lhe exige nada . . .
Patricia Tavares
Muitas vezes, tudo o que você precisa é se divertir um pouco com algo que o faça feliz.
Muitas vezes, tudo o que você precisa é de um amigo, de amigos com que tenha afinidades para passear, para se divertir.
Uma trilha, um sol, uma praia, uma noitada, um passeio de bicicleta, ótimas conversas sobre tudo: pensamentos, modos de ver a vida, trocas importantes de tudo que sente; falar sobre dificuldades, sobre alegrias, dividir, compreender… Talvez você não precise necessariamente de um encontro amoroso, talvez tudo o que precise seja de um bom amigo, de amigos, para viver a vida como acredita. Muitas vezes, você só precisa de um amigo para gargalhar, e também para chorar…
A carência faz uma confusão danada, pandemia, isolamento, distanciamento, vida da maioria que virou de cabeça para baixo, confusão de sentimentos, confusão das necessidades, das prioridades…
Nem tudo é amor, relacionamento amoroso…
As carências fazem confundir tudo.
Experimente buscar um amigo, amigos com que se identifique muito e saia para um lugar que curtam muito, falem bobagens, riam juntos, falem de tudo, dancem, cantem, deem um mergulho no mar, façam uma trilha… Vá a um restaurante ou em um bar…
Experimente a vida sob outros pontos de vista. Experiencie coisas novas, permita-se a ver além do que vem vivendo, amplie, saia do “seu mundinho”.
É preciso buscar a sua “tribo”, as atividades que lhe deem mais prazer, é muito importante buscar pessoas que falem “sua língua” para não precisar ficar o tempo todo traduzindo a sua alma.
É importante buscar pessoas com mais afinidade, a vida ganha um novo sentido e você para de ficar supervalorizando gente que não tem absolutamente nada a ver…
Quando atende de verdade as suas reais necessidades, as coisas começam a voltar ao normal, e, dessa forma, não irá buscar coisas preciosas em fontes secas… Saberá onde beber água potável direto da fonte, saberá da abundância dos recursos que o esperam.
Nesse novo contexto, saberá buscar o que realmente faz sentido para o seu corpo, para sua mente para sua alma, não mais confundirá pessoas e coisas…
Tudo fluirá abundantemente para você, os recursos se apresentarão infinitos, um novo panorama se apresenta e não precisará mais encaixar o quadrado no redondo, não precisará mais ficar sofrendo com pessoas e situações que não comungam com seu verdadeiro Eu, porque essas pessoas talvez apareçam em sua vida, mas não ficarão, e você identificará muito rápido que não comungam com sua vida e não sofrerá mais com isso, irão passar e outras pessoas com muito mais sentido e afinidades vêm, chegam, querem estar.
O amor das amizades talvez seja o melhor de todos, é o carinho e afeto profiláticos e sem nenhuma exigência de acontecer ou de você modificar o que considera mais importante para compartilhar, para ter determinada amizade, você é o que é, cheio de imperfeições, os amigos sabem disso, e não exigem nada, só querem compartilhar a vida, os momentos com você, exatamente do jeito que você é… E com as imperfeições suas e deles, darão boas gargalhadas…
Seja feliz com o que flui, com o que encaixa, seja feliz com os que não exigem, seja feliz com quem ri das suas imperfeições e não exige que você seja perfeito para acolher, para estar, para permanecer.
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Atenção, afeto e carinho : um mundo diferente se aproxima
Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir.
Patrícia Tavares
Atenção, afeto, carinho são o que existem de melhor em todos os tempos, principalmente em tempos tão estranhos. Eles fazem crer que a vida pode ser melhor e quando percebemos que temos pessoas ao nosso lado que realmente se importam conosco, esta constatação nos fortalece.
Saber que mesmo com tamanha distância existe tanta proximidade, tanta beleza nas relações, nos vínculos, isso enche o coração de esperanças, de fé na vida e no amanhã. Saber que existem pessoas que têm muito amor nos seus corações e que parte deste amor é um pouco nosso, traz luz, traz alegria para pensarmos em dias melhores. Saber que temos pessoas a quem amamos e que queremos muito bem nos traz conforto e muita força para desejar que tudo isso passe logo, que novos tempos mais renovadores venham logo.
Quando se tem amor no coração, se tem amor para dividir com as pessoas, se tem muita esperança e fé, porque o amor aproxima, amor transpõe montanhas, o amor transpõe todas as dificuldades, ele é a própria vida, nutre de melhores possibilidades nossa caminhada e nos ajuda acreditar em pessoas que se solidarizam, que iluminam, que cooperam, não só com a vida dos seus, mas com a vida de todos.
" Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir."
A cooperação, gentileza, generosidade também serão uma constante na vida de todos.
Um mundo diferente se aproxima eu acredito, seremos melhores, seremos mais amorosos com todos. Vislumbre de um novo mundo. Transformações verdadeiras acontecerão dentro do coração de cada um porque as dores não são somente dores, as dificuldades não são só dificuldades, elas nos fornecem subsídios de evolução para cada um de nós.
Todos os acontecimentos da vida humana são carregados de representações, de significados. Existe muito mais do que podemos entender, a vida é de aprendizado e cooperação, de ajuda mútua, de afeto, carinho e amor, assim que todos nós merecemos viver, dando as mãos.
Uma vida de aprendizado, de trocas de experiências e de vivências, cada um se interessando em cooperar de verdade com a vida do outro, se sensibilizando pela história, possibilidades, limitações de cada um e contribuindo como for possível, deste jeito a vida será mais bonita, mais justa, mais igualitária, mais ampla e muito melhor.
" A vida pode ser melhor e será. Ela depende de todos nós juntos."
Eu preciso de você assim como você precisa de mim.
Atenção, afeto e carinho : um mundo diferente se aproxima
Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir.
Patrícia Tavares
Atenção, afeto, carinho são o que existem de melhor em todos os tempos, principalmente em tempos tão estranhos. Eles fazem crer que a vida pode ser melhor e quando percebemos que temos pessoas ao nosso lado que realmente se importam conosco, esta constatação nos fortalece.
Saber que mesmo com tamanha distância existe tanta proximidade, tanta beleza nas relações, nos vínculos, isso enche o coração de esperanças, de fé na vida e no amanhã. Saber que existem pessoas que têm muito amor nos seus corações e que parte deste amor é um pouco nosso, traz luz, traz alegria para pensarmos em dias melhores. Saber que temos pessoas a quem amamos e que queremos muito bem nos traz conforto e muita força para desejar que tudo isso passe logo, que novos tempos mais renovadores venham logo.
Alguém que cuide da gente : homens também são frágeis
Faz tempo que ninguém me segura pela mão e me olha nos olhos com vontade, e isso não é mi mi mi, isso é carência de afeto, de gente, de carinho, é falta de cuidado.
Ronaldo Magella
Ainda há pouco senti falta de receber um cheiro na cabeça, falta de alguém que me tire o perfume e me envolva num abraço.
Sinto falta de alguém de quem eu goste.
Faz tempo que ninguém me segura pela mão e me olha nos olhos com vontade, e isso não é mi mi mi, isso é carência de afeto, de gente, de carinho, é falta de cuidado.
Não é solidão ou ausência de pessoas, é falta de atenção, de cumplicidade, afinidade. Estamos sempre cheio de pessoas, mas vazios de sentimentos.
Um dia vivi isso, tive alguém que tinha vontade de mim, como ela mesmo me dizia, “tenho dias de você, quando tudo que eu quero é apenas estar com você, seja como for e isso me basta”.
Sinto falta disso, de alguém que me tenha, me queira, me deseje, me possua, e que receba também de mim o mesmo sentimento com a mesma intensidade.
Sim, homens também são frágeis, mesmo com todo machismo, com toda grosseria, depois de toda rudeza, no fim a gente só quer alguém que cuide da gente, alguém que se preocupe com a gente, que nos dê colo e nos olhe com ternura e paz.
No fundo a gente só sente falta de alguém, que pergunte como estamos, se já tomamos o nosso remédio ou se estamos bem depois de um dia trabalho, que nos pergunte bobagens e nos beije nos lábios de forma leve e simples, mas com paixão e desejo.
Toda casca grossa é só cortina de fumaça, nós homens somos como bebês grandes, crianças adultas, somos gente esperando cuidado e proteção, pois homem também chora, sofre, morre, cansa, fica desanimado, confuso, em dúvidas, também é carente, também é gente, quer gente, precisa de gente.
Desconfio dos machos pegadores, no fundo são pessoas inseguras em busca de afirmação, são pessoas atormentadas querendo mostrar a si e aos outros que são capazes, são vulneráveis e sofrem com suas próprias angustias e com seus imensos conflitos interiores.
Gente bem resolvida não fica variando, busca o equilíbrio, a qualidade, não a quantidade, gente bem resolvida não se mostra, permanece.
A gente também tem medo de ser usado, se sente objeto, não suporta mentira, odeia traição, perde a autoestima, desaba, se perde, mas séculos de machismo e de superioridade infantil nos fizeram criar uma crosta na pele, uma parede, um muro, mas já não suportamos mais, não nos seguramos mais em pé, estamos amolecendo e nos deixando descortinar.
“Um homem também chora, menina, morena, também precisa de colo e palavras amenas”, como canto Gonzaguinha.
Postado em Conti Outra
O afeto conduz a alma como os pés conduzem o corpo
Isaias Costa
Esses dias, em meio a diversas leituras, eu me deparei com uma frase absolutamente maravilhosa atribuída a Santa Catarina de Siena, filósofa escolástica e teóloga do século XIV. Apesar de curta, ela pode nos levar a reflexões profundas.
Sua frase dizia o seguinte: “O afeto conduz a alma como os pés conduzem o corpo”.
Eu me senti muito tocado ao ler isso, o que me inspirou a escrever esse texto que você lê agora.
Não precisa acreditar em Deus ou ser religioso para compreender a verdade contida nessa frase. Inclusive, posso falar isso com tranquilidade, pois venho estudando Filosofia com bastante afinco e muitos teóricos falam sobre a alma sem uma conotação religiosa, entre eles o mestre Platão por exemplo.
Catarina cita o verbo conduzir, que encaixa perfeitamente na ideia que ela quis transmitir. Conduzir está ligado a sair de um ponto A em direção a um ponto B. Ou seja, está ligado a MOVIMENTO, a FLUXO, e obviamente, às MUDANÇAS.
Ao escrever isso até lembrei uma das mais célebres frases do filósofo da antiguidade Heráclito: “Não se entra duas vezes no mesmo rio”. O que interpretamos como esse fluxo de mudanças. Quando nos dirigimos ao rio uma segunda vez, nem ele é o mesmo, pois novas águas estão fluindo em sua correnteza, nem nós somos os mesmos, porque estamos um pouquinho mais velhos, tivemos algumas experiências a mais, milhões de células nasceram e morreram etc.
Vou aprofundar de trás pra frente OK? Os pés conduzem o corpo. Todos nós sabemos que os pés são nossa BASE DE SUSTENTAÇÃO. Sem eles, e principalmente sem os dedos, que são flexíveis e recobertos por fortes tendões, não conseguiríamos ficar em pé, não conseguiríamos sequer nos mover. Provavelmente nos deslocaríamos de forma semelhante aos animais que rastejam.
A anatomia dos nossos pés possui uma engenharia absolutamente impressionante. Ele tem especialidades que nos auxiliam de “n” maneiras diferentes, posso citar apenas algumas: a flexibilidade dos tornozelos nos ajuda a pisarmos em locais perigosos, como espinhos ou cacos de vidro, sem ter que colocar toda a área do pé; a força dos tendões dos dedos nos possibilitam dançar em quase todas as posições possíveis e imagináveis, a junção dos tendões à musculatura da panturrilha nos permite até mesmo andar para trás com a ponta dos pés se for do nosso interesse…
As especialidade podem ir muito longe, mas deixo isso para meus amigos que são formados em Educação Física. Eles podem explicar muito melhor do que eu a anatomia dos pés e seus movimentos.
Escrevi tudo isso para mostrar o quanto nossos pés são importantes e acima de tudo, lembrar você o quanto não agradecemos por termos pés que nos possibilitam caminhar à vontade. Tenho certeza que alguém que não possa caminhar, muitas vezes se imagina correndo ou dançando e não pode fazer isso. Inclusive a teoria dos sonhos desenvolvida por Freudmostra bem isso. Analise alguns sonhos de uma pessoa que seja paraplégica por exemplo! Em muitos deles, a pessoa aparece correndo, dançando, nadando etc. porque se tratam de desejos profundos do inconsciente dela, entende?
Portanto! Agradeça! Agradeça todos os dias por ter pés saudáveis que conduzem o seu corpo.
O começo da frase é mais profundo ainda, por isso deixei para o final. O afeto conduz a nossa alma. E eles estão diretamente ligados aos SENTIMENTOS e EMOÇÕES. Vivemos numa sociedade adoecida, que coloca o fazer, o trabalhar, o competir com os outros, o desejo de superioridade etc. como molas propulsoras do nosso destino. Sempre digo e repito! Se continuarmos com tal mentalidade, correremos um sério risco de destruirmos completamente nossa humanidade. E quero que me entenda bem nesse ponto! Não estou falando aqui sobre o “fim do mundo”, “destruirmos o planeta Terra”. Estou falando de HUMANIDADE.
Parece que esquecemos que somos humanos, e o que mais nos caracteriza é exatamente a nossa capacidade de nos unirmos aos outros, ou seja, sermos gregários.
Se não valorizarmos os afetos, estaremos afastando o que há de mais belo e puro em nós.
Eu não consigo falar sobre isso sem lembrar um figurão que admiro imensamente chamado Eduardo Marinho, muito conhecido como “o filósofo das ruas”. Ele, de uns anos pra cá, se tornou bastante conhecido por falar sobre as injustiças e aprisionamentos do nosso sistema de uma forma muito simples e profunda.
Nos seus vídeos ele sempre diz que a sociedade como um todo foi sabotada, fazendo com que acreditassem que o correto é ser um “vencedor”. E ser um vencedor é ganhar muito dinheiro, ter um carrão, uma casa de praia, um emprego de grande status etc. etc. e na realidade não é nada disso que define ser um “vencedor”.
“Eu que já não quero mais ser um vencedor, levo a vida devagar, pra não faltar amor” – Los Hermanos
Vencer na vda é desenvolver laços fortes com as pessoas que amamos. Quem de fato consegue fazer isso alcança uma felicidade magnífica, mas infelizmente são poucos os que atinam para isso.
Venho com esse texto apenas lhe relembrar tudo isso. Eu sei que você já ouviu sobre isso, talvez já tenha lido sobre isso, mas não do jeito que estou colocando, não com as palavras que estou utilizando…
Os afetos são os nossos sentimentos, de toda natureza viu? Não apenas os afetos bonitinhos e cor de rosa. Há também os afetos destrutivos aqui! Não sejamos tão ingênuos assim! Mas a frase continua verdadeiríssima. Perceba!
Os afetos conduzem a nossa alma! Ou seja, nos levam de um ponto A para um ponto B.
Nessa hora acabo levando para o campo da espiritualidade. Tudo que fazemos gera alguma repercussão. Se fizermos algo bom e benéfico, isso volta para a gente. Da mesma forma, se fizermos algo ruim e destrutivo, isso também volta para nós de alguma maneira, muitas vezes vem até na forma de alguma doença física.
Meu desejo é que você busque o amor e queira que ele seja o alimento para a sua alma. Dessa forma, a alma sendo alimentada pelo amor, terá energia, força, vitalidade, vibração, para lhe conduzir para o bem, o belo, o justo e o verdadeiro.
Talvez você não saiba, mas estou fazendo uma releitura de Platão e parte de sua magnífica obra.
Aquele que é bom, justo e cultiva a beleza, essa pessoa tem uma alma boa e que certamente também tem afetos genuinamente belos. Sei que esse é o famoso ideal platônico, como provavelmente você já ouviu falar. Mas esse é o grande desafio, e vale a pena segui-lo, pois é esse desafio que pode elevar a nossa alma.
Não foi menos do que isso o que a querida Santa Catarina de Siena quis nos dizer com essas 11 palavras.
Claro que há muito mais a ser dito, a ser aprofundado, mas a ideia central que queria transmitir é essa. Desenvolva as virtudes que elevam a alma. E isso só pode ser possível através dos afetos, da expressão direta dos sentimentos para com todos que amamos e até com quem não amamos, pois uma alma conduzida pelos afetos amorosos se guia pelo que o mestre Jesus nos deixou: “Amai os vossos inimigos…”.
O amor como centro dos afetos guia a nossa alma, enquanto os pés guiam nosso corpo em harmonia com tais princípios.
Paz e luz.
Postado em Conti Outra
Telas de celulares caros quebram facilmente. Relações edificadas em afeto, não
Larissa Bittar
Há seis meses, em uma manhã gelada, conheci Moisés e Corazón de Piedra. Uma dupla formada por um rapaz e seu cavalo que ficou marcada em minha memória. Corazón de Piedra era o cavalo (forte e imponente). Moisés, um homem gentil que a todo momento perguntava como eu me sentia, não combinaria com esse apelido. Ambos me conduziram por montanhas peruanas em uma trilha inóspita que me tirou o fôlego por conta da altitude e do frio. O trajeto, apesar de penoso, tinha algo de mágico. Era um daqueles lugares nos quais os que creem sentem Deus mais perto e os que não creem sentem ao menos a vida pulsar diferente.
Durante boa parte do percurso segui calada. Estava ofegante e meio anestesiada pelo cenário enfeitado com morros coloridos. O lugar parecia deserto. Ao avançar no caminho, porém, me deparei com algumas casas simples e crianças com gorros de lã, mulheres com saias compridas e senhores com sorrisos no rosto. Imediatamente me questionei como era possível viverem ali, distantes de tudo, privados do elementar. Mas uma alegria espontânea parecia dominar o coração daquelas pessoas… e inquietar o meu.
A certa altura, com o corpo ainda sob os efeitos do ar rarefeito, minha curiosidade falou mais alto que o silêncio imposto pelo mal-estar físico. Em um espanhol improvisado perguntei a Moisés se ele era feliz. Ele parou o cavalo e disse, surpreso: “Existiria algum motivo para não ser?” Aleguei, atrevida, do alto da minha arrogância: “Talvez a ausência de coisas básicas”. Eu era, naquele momento, a típica turista que se encanta com a beleza do lugar visitado, mas insiste em enxergar o modo de vida local, livre de TVs de LED e comida instantânea, como excêntrico e inviável. Moisés respondeu em tom sereno e sincero. “Eu tenho tudo.”
Não era uma das respostas-clichê com as quais estamos acostumados em noites de Natal ou entrevistas de emprego. Não era a frase feita que tenta dourar uma vida gasta. Era ele, em sua verdade, sendo simples e reto nas palavras e na forma de ver o mundo. Descreveu que era feliz porque o filho estava na escola, onde aprendia o que importa: “matemática, cuidados com o meio ambiente e história de seu povo”. Relatou que raramente adoecia porque produzia a própria comida, que não se sentia sozinho pois tinha família e amigos na comunidade, com cerca de 80 pessoas, e se divertia nas festas regionais. Como se informa? “Pelo rádio.” Qual energia? “A solar.” Falta algo? Ele se limitou a apontar a paisagem à nossa volta… impecável, deslumbrante.
A mim falta muito. A boa parte das pessoas com quem convivo também. Na sociedade em que vivo falta o iPhone mais moderno, que vai quebrar a tela no primeiro tropeço e arruinar o dia de alguém. Daqui a um ano faltará a nova versão. Não que seja pecado querer. E não que haja um jeito certo de viver ou que ali onde estão Moisés e Corazón de Piedra a vida seja sempre boa. Mas me parece que o “sou feliz” dele tinha algo de mais franco e duradouro que o meu e o da maioria dos que conheço. Parecia mais lúcido o apreço pela natureza e o respeito às relações humanas que a idolatria pelo consumismo de euforia imediata e volátil. Parecia mais provável encontrar satisfação genuína quando não existe a angústia de precisar ter um milhão de coisas para preencher sabe-se lá o quê.
Sei que o afeto que vi em Moisés ao falar do filho também existe em famílias instaladas em metrópoles. Sei que as mais variadas formas de felicidade se manifestam pelos quatro cantos do planeta, sem muitas regras, e que não dá para apontar a maneira certa de construir uma trajetória. Mas percebi que pelas bandas de cá, subestimamos o essencial na ilusão de que o supérfluo suprirá os vazios. Negligenciamos tempo para conseguir status. Perdemos a noção.
A gente tem o direito de ter quatro tênis da Nike e ir a baladas nas quais é normal jogar champanhe caro para cima. Mas não foi no shopping nem nessas festas que encontrei o verdadeiro sentido de paz de espírito. Foi no meio do nada e, ao mesmo tempo de tudo, em uma comunidade com cavalos e lhamas, energia renovável, famílias em trajes artesanais e homens com orgulho e gratidão pelo que possuem e por serem quem são.
Postado em Revista Bula
Afeto pode mudar o mundo
O afeto é revolucionário
Eric Morais
O mundo nunca foi uma maravilha. Sempre houve miséria, desigualdade, egoísmo, exploração de homens e da natureza, preconceitos de diversos modos, enfim, uma série de atrocidades que apenas nos desumaniza e nos desintegra enquanto humanidade.
Lutar contra essas arbitrariedades, buscando de algum modo modificações, sempre foi algo extremamente difícil, uma vez que existe todo um sistema que corrobora para que isso ocorra e o ser que se rebela contra tudo isso é tão somente um grão que compõe o mesmo sistema.
As mudanças tornam-se ainda mais difíceis na medida em que a razão é utilizada para justificar tais atos e isso, infelizmente, é recorrente na história. Diante disso, o desânimo e a desistência na luta por modificações se tornam quase que inevitáveis.
Entretanto, desistir é apenas sucumbir à força racional que justifica tanta miséria. É preciso ir além da racionalidade e atingir a afetividade, já que o afeto, em tempos de egoísmo sombrio, é o maior ato revolucionário que podemos ter.
Antes de prosseguir, é necessário esclarecer que esta não é uma ode à irracionalidade. A razão é extremamente importante, mas ela possui limitações, as quais o afeto desconhece. Além disso, como dito, ela pode (e recorrentemente é) ser utilizada como um forte instrumento de manutenção de poder.
Basta observar que vivemos em um período extremamente racional, porém, a miséria social só faz aumentar, estamos cada vez mais tristes e sozinhos, conectados com o mundo e distantes da vida, cercados de muros de concreto e isolados pelo medo. Então, nem sempre a razão é a melhor saída e, parece-me, que nesta quadra da história tem nos faltado afeto, pois é ele que permite que a sensibilidade – tão rara, mas essencial – exista.
Ao sair do campo racional, o qual tende a nos prender em nós mesmos, tornamo-nos mais sensíveis para com o mundo. O que o outro faz e sofre torna-se alvo também dos meus pensamentos e, consequentemente, das minhas ações.
É o afeto, a sensibilidade, que permite que enxerguemos para além do que simplesmente está exposto visivelmente aos olhos. Isso ocorre porque a racionalidade está preocupada em explicar, já a sensibilidade está preocupada em entender.
Sabemos bem disso, afinal, quando não estamos nos sentindo bem, o que mais queremos é alguém disposto a apenas nos entender, e, “curiosamente”, o que mais recebemos são explicações racionais sobre o que estamos sentindo.
Essa visão instrumentalmente racional das coisas, seja no campo social, seja no campo individual, não permite que as situações sejam modificadas, justamente, por estar destituída da capacidade de sentir aquilo que os olhos da razão sempre tendem a normalizar e padronizar. No entanto, toda vez que se faz isso, desconsidera-se as particularidades presentes naquela problemática (social ou individual).
Exemplificando isso, se nós olharmos para alguém que vive em condição sub-humana, de miséria, apenas com olhos racionais instrumentais, provavelmente, nós iremos explicar aquela condição pelo sujeito estar fora do mercado de trabalho ou algo do tipo; do mesmo modo, caso alguém do nosso convívio social esteja passando por um momento difícil, sentindo-se deprimido e completamente para baixo, o mais trivial de se ocorrer é essa pessoa ser chamada de “fresca”, de “mole”, de “fraca”, por ficar choramingando por “idiotices”.
Todavia, são essas “idiotices” que, em geral, a razão não alcança, pois são nelas que se encontram os sentimentos das pessoas – os seus sonhos, seus desejos, seus sofrimentos, suas frustrações, seus problemas, suas decepções, suas alegrias, suas dificuldades, suas lutas – e estes dependem de um olhar afetuoso, sensível e poético para ser compreendido.
Ao olharmos com afeto, podemos enxergar que por trás de alguém vivendo na sarjeta da rua ou na sarjeta da mente, há um ser humano que necessita desesperadamente de alguém que tente compreendê-lo nas suas entrelinhas.
Como disse, em tempos de egoísmo sombrio e quase absoluto, de valores degradantes para o ser humano e mecanização da vida, o afeto é revolucionário, porque ele é capaz de quebrar a barreira racional que divide os seres humanos em compartimentos individuais e dar conexão a nossa existência.
Apesar das dificuldades, ele consegue sim mudar realidades – porque quando a partir de um olhar afetuoso se modifica uma vida, uma situação, o mundo já está mudando – já que é consertando o homem que a gente conserta o mundo. Albert Camus disse: “Eu me revolto, logo existimos”.
Estou convencido de que essa revolta está no afeto, porque, quando isso ocorre, mais do que singularmente, nós existimos de forma plural e humana. E essa sempre será a maior das revoluções.
Imagem de capa: Adolescente americana Jan Rose Kasmir oferece flor aos soldados americanos da Guarda Nacional durante o protesto anti-Vietnã, 1967.
Postado em Conti Outra
Todos nós temos necessidade de afeto
Muitas vezes temos dificuldade em expressar
o que sentimos pelas pessoas,
achamos que elas sabem e que isso é suficiente.
Mas quem não gosta de um abraço,
um carinho, uma palavra amiga,
uma palavra de amor ?! Quem não precisa disso ?!
Há pessoas morrendo de fome no mundo,
todos falam, mas quantas pessoas há que estão
morrendo de solidão ?!
Recebemos com freqüência mensagens
dizendo que devemos dizer às pessoas
o quanto as amamos porque nunca sabemos
se é a última vez que as estamos vendo.
Isso é para aliviar nossa consciência no caso das pessoas
desaparecerem repentinamente.
Mas eu digo que devemos dizer às pessoas
que as amamos como se fôssemos
encontrá-las na manhã seguinte,
como se fôssemos encontrar um sorriso de volta,
ou ver um brilho todo especial provocado por nós.
Um dos maiores prazeres da vida é ver
a felicidade das pessoas que amamos.
Há alguns anos escrevi uma frase para
uma pessoa num momento
em que ela não estava bem.
Essa frase dizia assim:
"Não fique triste.
Se você fica triste, fico triste.
E eu não gosto de me ver triste..."
Ela sorriu.
E nessa frase aparentemente egoísta
eu acabei dizendo uma grande verdade.
Sim, porque no fundo se não fazemos as pessoas
felizes por elas mesmas, que as façamos então por
nós mesmos.
Podemos saber que alguém nos ama e isso
nos deixa felizes, mas como expressar o tamanho da
felicidade que sentimos quando alguém
coloca isso em palavras, em gestos ?!
Isso faz com que nos sintamos amados em dobro,
em triplo até.
Assim, é importante que as pessoas saibam
o quanto importantes são nas nossas vidas,
o quanto nosso dia pode ficar iluminado com um
sorriso ou um gesto inesperado.
E luz é algo que quando carregamos nas mãos,
além de iluminar aqueles que nos cruzam,
iluminam a nós também.
Todo o amor que damos a alguém,
recebemos de volta como uma recompensa natural.
Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta
apesar da distância, enche a alma de paz, de serenidade...
É como um pouco de ar fresco numa janela quando
precisamos respirar.
Renova o espírito !
E de espírito renovado como o dia pode ficar diferente,
como o mundo pode parecer diferente ?!...
Essa é minha pequena lição.
Não a que dei, mas a que aprendi.
o que sentimos pelas pessoas,
achamos que elas sabem e que isso é suficiente.
Mas quem não gosta de um abraço,
um carinho, uma palavra amiga,
uma palavra de amor ?! Quem não precisa disso ?!
Há pessoas morrendo de fome no mundo,
todos falam, mas quantas pessoas há que estão
morrendo de solidão ?!
Recebemos com freqüência mensagens
dizendo que devemos dizer às pessoas
o quanto as amamos porque nunca sabemos
se é a última vez que as estamos vendo.
Isso é para aliviar nossa consciência no caso das pessoas
desaparecerem repentinamente.
Mas eu digo que devemos dizer às pessoas
que as amamos como se fôssemos
encontrá-las na manhã seguinte,
como se fôssemos encontrar um sorriso de volta,
ou ver um brilho todo especial provocado por nós.
Um dos maiores prazeres da vida é ver
a felicidade das pessoas que amamos.
Há alguns anos escrevi uma frase para
uma pessoa num momento
em que ela não estava bem.
Essa frase dizia assim:
"Não fique triste.
Se você fica triste, fico triste.
E eu não gosto de me ver triste..."
Ela sorriu.
E nessa frase aparentemente egoísta
eu acabei dizendo uma grande verdade.
Sim, porque no fundo se não fazemos as pessoas
felizes por elas mesmas, que as façamos então por
nós mesmos.
Podemos saber que alguém nos ama e isso
nos deixa felizes, mas como expressar o tamanho da
felicidade que sentimos quando alguém
coloca isso em palavras, em gestos ?!
Isso faz com que nos sintamos amados em dobro,
em triplo até.
Assim, é importante que as pessoas saibam
o quanto importantes são nas nossas vidas,
o quanto nosso dia pode ficar iluminado com um
sorriso ou um gesto inesperado.
E luz é algo que quando carregamos nas mãos,
além de iluminar aqueles que nos cruzam,
iluminam a nós também.
Todo o amor que damos a alguém,
recebemos de volta como uma recompensa natural.
Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta
apesar da distância, enche a alma de paz, de serenidade...
É como um pouco de ar fresco numa janela quando
precisamos respirar.
Renova o espírito !
E de espírito renovado como o dia pode ficar diferente,
como o mundo pode parecer diferente ?!...
Essa é minha pequena lição.
Não a que dei, mas a que aprendi.
(Autoria desconhecida)
Postado no blog Cantinho da Margarida
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