Já faz tempo que a expressão Crística “orai e vigiai” tem demandado inúmeras interpretações. Assim como ela, outras tantas prédicas ou lições do Mestre tem sido alvo de ilações desprovidas de algum sentido mais sensato, algumas simplistas demais, outras superficiais e até mesmo banais ou manipulativas. Algumas também são tiradas do contexto, ou interpretadas literalmente de modo a nos privar da essência do que verdadeiramente representam no todo da doutrina cristã. Desse modo convido-os, não para apreciar uma interpretação definitiva, sim para uma reflexão um pouco mais profunda.
Partamos então do princípio de que orar significa ir além do conceito contumaz de reza ou prece, do ritual de apenas rogar, louvar ou agradecer. Nesse ir além de conceitos ou dogmas, é possível compreender de modo objetivo que orar é “trabalho” profícuo, labor continuo no exercício da consolidação da fé e do aprimoramento espiritual. Sendo assim, a oração reveste-se de algo além do pensamento e da explanação verbal para transformar-se em ferramenta de continuo exercício acoplado a condutas e ações para a edificação do bem. Isso tudo além do contexto individual, abarcando principalmente o fazer pelo próximo e, de forma mais abrangente, pela humanidade representada por cada criatura e criação que no conjunto fazem parte do todo oriundo da “Magna Inteligência” universal.
A associação do “orar” ao “vigiar” reforça a necessidade de darmos a devida atenção a tudo que nos remete ao aprimoramento das nossas condutas e ações. Vigiar a partir de nós mesmos, do que vai em nossa alma e mente; vigiar nossos pensamentos, nossos ruídos interiores presentes em nossa “sombra”, no lado, às vezes, obscuro do nosso ser. Vigiar o nosso ego que muitas vezes, se permitirmos, domina as nossas escolhas e condutas. Por outro lado, devemos aprender acautelarmo-nos quanto ao que vem do exterior em forma de informações ou notícias negativas que pela sua densidade e frequência caba por nos afetar.
Partindo também de que no universo tudo é vibração, devemos nos precaver do efeito das vibrações negativas que hoje estão presentes por todos os setores da nossa existência. Tudo o que vemos e ouvimos está impregnado de vibrações. Sendo assim devemos estar atentos aos ambientes que frequentamos, às músicas que ouvimos e tudo que assistimos, filmes, vídeos ou tv.
Orar e vigiar é uma espécie de premissa para que possamos nos conectar com as vibrações benéficas do universo, do Todo que é a mais perfeita vibração espiritual. É também uma poderosa ferramenta em nosso trabalho evolutivo em busca da ascensão espiritual.
Willes S. Geaquinto
Meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@willesviverconsciente
... Fenômeno na internet, a história dos Youtubers que integram o grupo Pentatonix começou como uma brincadeira. Formado inicialmente pelos amigos de escola Kirstie Maldonado, Mitch Grassi, e Scott Hoying, eles somam milhões de views e seguidores com covers alucinantes de diversos artistas.
O trio, que era super fã do seriado "Glee", decidiu participar de um concurso para conhecer o elenco de perto. Sem pensar duas vezes, gravaram a música "Telephone", de Lady Gaga , para enviar à rádio local nos Estados Unidos, que estava promovendo o encontro.
Apesar da performance incrível, eles não levaram a melhor, mas acabaram virando a sensação da escola onde estudavam. Pronto, bastou alguns milhares de cliques e amigos compartilhando o vídeo que os meninos resolveram investir em fazer versões de músicas famosas. E deu certo!
De uma brincadeira de escola a viral no mundo inteiro
Pouco depois, com os três já na faculdade, Kevin Olusola e Avi Kaplan acabaram se juntando ao grupo, o que deu ainda mais força às vozes potentes dos meninos. O número de músicas publicadas começou a ganhar visibilidade como um furacão.
Imagine Dragons, Lorde, Nicki Minaj, Justin Bieber, Ariana Grande, Beyoncé e outros artistas passaram a ver suas músicas estourarem nas vozes dos cinco jovens de maneira avassaladora.
O sucesso foi tamanho que hoje, com seis anos na internet, eles já emplacaram cinco EP's (incluindo especiais de Natal), uma turnê de sucesso, mais de 200 milhões de views em seu canal oficial e claro, fãs espalhados pelo mundo inteiro.
Origem do Nome Pentatonix
Pentatonix, como sugerido por Scott Hoying, que - em termos de música - é uma referência a escala pentatônica (denominação dada ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons).
O grupo acreditava que as cinco notas da escala combinavam com eles por eles serem um quinteto. Eles substituíram a última letra por um x para tornar o nome mais atraente. O quinteto deriva suas influências em música pop, dubstep, electro, country, reggae e hip-hop .
Pentatonix no cover incrível para a música "End of Time," de Beyonce
O grupo venceu a terceira temporada do programa The Sing-Off, da rede de televisão norte-americana NBC em 2011, cantando um arranjo a cappella da canção "Eye of the Tiger", originalmente gravada pela banda de rock Survivor como sua canção da vitória. O grupo ganhou US$ 200.000 e um contrato de gravação com a Sony.
Seu EP de estréia saiu em 2012, PTX Vol. 1, alcançou o 14º lugar na Billboard 200, e sua versão de 2013, PTX Vol. 2, estreou em 10º lugar na Billboard 200. Eles já venderam mais de 500.000 cópias.
Seu álbum que estreou em 2015 'Pentatonix' chegou a alcançar o 1º lugar na Billboard 200. Seu álbum mais recente 'A Pentatonix Christmas' lançado em 21 de Outubro de 2016, estreou em 3º lugar na Billboard 200.
Pentatonix no cover incrível do Dafft Punk
No dia 12 de maio de 2017, Avi Kaplan anunciou sua saída do grupo e foi substituído por Matt Sallee. Mas as melhores performances são as do Quinteto original!
O mais legal de tudo é ver que cada um tem uma voz muito única, que somadas ficam muito legais. Não existe nenhum instrumento, só vozes! ...
Hallelujah é uma canção lindíssima e emocionante interpretada pelo grupo Pentatonix.
É uma música do cantor canadense Leonard Cohen, gravada em 1984. Ela entrou na lista das 500 melhores músicas de todos os tempos (2004), segundo a revista Rolling Stone.
O autor levou 1 ano para compor, alegando ser o processo de elaboração mais difícil de sua vida. Mais de 300 artistas já gravaram, em diferentes interpretações.
Esta é a versão do grupo Pentatonix, lançada em 2016. A música faz menção a personagens bíblicos, como o rei David e Bathsheba, Sansão e Dalilah. Eu traduzi a canção do inglês para o português e publiquei na página Vivendo Bem Feliz no Facebook pois o YouTube bloqueou o vídeo no Meu Canal. Assista no Facebook!
Um leitor envia a seguinte indagação ao Gramatigalhas:
1) Um leitor pergunta se o correto é escrever "Cantar o hino a capela" ou "Cantar o hino à capela".
2) Esclareça-se, de início, que, com a mencionada expressão, quer-se dizer daqueles cantos em coro, que são executados sem acompanhamento algum de instrumentos musicais.
3) Ao depois, num primeiro aspecto, importa anotar que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, veículo pelo qual a Academia Brasileira de Letras exerce sua função de listar oficialmente as palavras que integram nosso idioma, registra, de modo expresso e taxativo, o vocábulo capela e lhe confere a condição de substantivo feminino.
4) Como, todavia, seguindo o que é usual, não se fixa ali o respectivo significado, não há certeza se o registro feito se refere à palavra no sentido da dúvida ora apreciada, ou se capela apenas fica com o significado de pequena igreja de um só altar.
5) Mas não é só: nesse panorama, a dúvida se torna ainda mais pertinente, porque nossos dois mais importantes dicionaristas da atualidade se põem em divergência quanto ao assunto.
6) Assim, Antônio Houaiss não considera o vocábulo já aportuguesado e, por isso, confere à locução a grafia italiana, tal como é escrita na língua de origem: a capella.
7) Já Aurélio Buarque de Holanda Ferreira aportuguesa a expressão e a torna parte integrante do vernáculo, escrevendo-a a capela.
8) Com essas ponderações, parece possível e oportuno extrair as seguintes ilações: a) a ABL, que tem autoridade para resolver a questão por meio do VOLP, deixou-a sem definição, contrariando posição dela própria em diversos outros vocábulos; b) e, nesse ponto, espera-se da Academia uma melhor definição sobre a matéria em uma próxima edição do VOLP; c) ante essa indefinição do órgão oficialmente incumbido, é possível aceitar as duas posições, tanto a do aportuguesamento da expressão, como a da sua manutenção no idioma de origem; d) assim, em primeira possibilidade, pode-se considerar a expressão ainda estrangeira e não integrada ao vernáculo; e) nesse caso, deve ela ser escrita como na língua de origem (a capella); f) e, como expressão não integrante do português, deve ser grafada em itálico, ou negrito, ou entre aspas, ou sublinhada, para destacá-la das demais que integram nosso idioma; g) também pela indefinição do órgão oficialmente incumbido de solucionar a questão, é defensável seu emprego na forma já aportuguesada; h) nesse caso, porém, contrariamente ao dicionarista que defende essa posição, deve haver o sinal indicativo da crase no a (à capela); i) e isso porque o sinal indicativo da crase é obrigatório em toda locução adverbial formada por palavra do feminino (exatamente o caso apreciado).
9) De modo prático e direto para a indagação do leitor: ante as circunstâncias já explicitadas na fundamentação, admitem-se as grafias a capella e à capela, mas não a capela.