Jade Barbosa tem mais de 20 anos na ginástica artística, mas também é a estilista responsável por desenhar os collants usados pela seleção.
Jade Barbosa é conhecida por suas acrobacias impressionantes e sua trajetória de mais de 20 anos na ginástica artística. Contudo, o que muitos não sabem é que Jade também é uma talentosa estilista, responsável por desenhar os collants usados pela seleção brasileira feminina de ginástica artística nas Olimpíadas de Paris 2024.
“Quando eu comecei [a carreira de atleta], nem collant eu tinha. Meu pai que fazia meus collants. Então, hoje, ter todas essas opções [de modelos] é muito mágico, realizador”, compartilhou Jade Barbosa em um vídeo publicado pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) no TikTok, no início de julho.
A jornada de Jade no design de collants começou após 2018, quando a seleção brasileira recebeu um patrocínio que permitiu maiores investimentos em materiais e design. Com essa oportunidade, Jade pôde explorar seu talento como estilista, criando peças que não só representam a brasilidade, mas também refletem sua visão estética.
O collant que se destacou durante a conquista da medalha de bronze pela equipe brasileira em Paris 2024 foi um exemplo claro dessa visão. O modelo azul-marinho, com manga 3/4 e adornos reluzentes nas cores da bandeira nacional, foi desenhado por Jade para emular elegância e patriotismo.
Foto: Getty Images
Segundo o G1, nas Olimpíadas de Tóquio 2021, Jade também desenhou os collants da equipe, incluindo a peça usada por Rebeca Andrade na competição que a consagrou como a primeira brasileira campeã mundial do individual geral. Sobre esse processo criativo, Jade explicou: “Rebeca fica extremamente elegante de branco. Quando a Daiane [dos Santos] foi medalhista no Mundial, em 2003, ela estava de branco. Eu queria um collant elegante para a Rebeca. Durante a competição, traz um olhar diferente para os jurados. Quando estamos arrumadas, mostra respeito. Tem essa regra na ginástica.”
Foto: Reuters
Jade entende que cada detalhe no visual das atletas pode influenciar na percepção dos jurados, e isso se reflete em sua dedicação ao design dos collants. “É um esporte subjetivo, porque cada detalhe faz a diferença. Pensei na Daiane em 2003 e, também, nas Olimpíadas, quando a Rebeca estava de branco. Veio essa ideia com pedras brilhantes, manga azul. A gola parece um colar. Eu queria um collant de gala.”
Outra criação marcante de Jade foi o collant em azul degradê, usado por Rebeca Andrade durante a Copa do Mundo de Ginástica Artística de 2023, onde conquistou a medalha de prata no individual geral. Para Jade, essa peça se destacou não só pelo design, mas pelo simbolismo de mais uma vitória importante para o Brasil.
Foto: Reuters
No vídeo da CBG, Jade revelou que algumas de suas criações favoritas foram feitas para o Mundial de 2023. Uma delas é um collant retrô azul-marinho, decorado com pedrarias amarelas e a palavra “Brasil” em destaque, usado no treinamento de pódio da equipe. Outro destaque é o “collant xodó” de Jade, inspirado nos looks brasileiros dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg de 1999. Feito de veludo, a peça preta com detalhes dourados traz um toque nostálgico e sofisticado.
Jade Barbosa não apenas brilha nos tablados, mas também fora deles, demonstrando que sua paixão pela ginástica vai além das acrobacias.
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Há quem diga que Paris é decadente ou sem graça. Mas mesmo que eu ainda não tenha viajado para conhecê-la, preciso discordar. Segundo a minha intuição e os conhecimentos "virtuais" que tenho da cidade, Paris seria sim, incrível.
As atletas olímpicas do Brasil já conquistaram oito medalhas nos Jogos de Tóquio, o que representa o melhor desempenho do país na história. Nunca antes as atletas subiram em tantos pódios numa mesma edição. Isso representa uma história sendo reescrita. Rayssa Leal (do skate streer) abriu o caminho e puxou a filha, uma garoto de apenas 13 anos dando o seu recado em manobras de encher os olhos, precisas e encantadoras. Sua graça foi também percebida na posta.
Rebeca Andrade (duas conquistas na ginástica), Mayra Aguiar (judô), Bia Ferreira (boxe), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Martine Grael/Kahena Kunze (vela) e a dupla de tênis Luisa Stefani e Laura Pigossi seguiram os passos da pequena Rayssa e também festejaram em Tóquio. A boxeadora Bia Ferreira é a única que não sabe a cor de sua medalha ainda porque ela vai disputar a semifinal, mas já tem o bronze garantido. ”
O melhor aproveitamento das brasileiras em Olimpíadas havia sido em Pequim-2008, com sete medalhas. Naquela edição, o país festejou pódio com Maurren Maggi (atletismo, ouro), vôlei de quadra (ouro), futebol (prata), Ketleyn Quadros (judô, bronze), Natália Falavigna (taekwondo, bronze), Fernanda Oliveira/Isabel Swan (vela, bronze) e revezamento 4x100m atletismo (Rosemar Coelho Neto, Lucimar de Moura, Thaissa Presti, Rosângela Santos, bronze).
As atletas olímpicas do Brasil já conquistaram oito medalhas nos Jogos de Tóquio, o que representa o melhor desempenho do país na história. Nunca antes as atletas subiram em tantos pódios numa mesma edição. Isso representa uma história sendo reescrita. Rayssa Leal (do skate streer) abriu o caminho e puxou a filha, uma garoto de apenas 13 anos dando o seu recado em manobras de encher os olhos, precisas e encantadoras. Sua graça foi também percebida na posta.
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247 - A ginasta Rebeca Andrade conquistou mais um feito histórico nas Olimpíadas de Tóquio, ao ganhar a medalha de ouro no salto neste domingo (1).
Foi a primeira vez que uma brasileira subiu duas vezes ao pódio em uma única edição de Olimpíadas. Ela já havia se tornado a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica artística após ter conquistado a prata no individual geral.
Rebeca se tornou a primeira mulher do Brasil com duas medalhas numa só edição dos Jogos Olímpicos e ainda pode ir a três pódios. A ginasta disputa a final do solo com o Baile de Favela nesta segunda-feira, às 5h57 (de Brasília).
247 - A ginasta Rebeca Andrade conquistou mais um feito histórico nas Olimpíadas de Tóquio, ao ganhar a medalha de ouro no salto neste domingo (1).
Foi a primeira vez que uma brasileira subiu duas vezes ao pódio em uma única edição de Olimpíadas. Ela já havia se tornado a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica artística após ter conquistado a prata no individual geral.
Quem é Rebeca Andrade, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos
Daniel Cesar
Rebeca Andrade emocionou o Brasil ao conquistar, na manhã de hoje (29), a medalha de prata. A atleta ficou no segundo lugar no individual geral da ginástica artística e encantou o país. Mas quem é a ginasta que vem chamando a atenção desde o início dos Jogos Olímpicos?
Nascida na periferia, ela dividia um único quarto com a mãe e todos os irmãos. Dona Rosa sustentava os filhos sozinha, ao trabalhar de doméstica. E no início da trajetória da jovem como atleta, era seu irmão quem a levava para os treinos numa moto.
Com nove anos, ela foi para longe da família e passou a viver em Curitiba, após um convite de uma treinadora. A mãe ficou morrendo de saudades, mas aceitou que a filha seguisse os próprios sonhos.
Depois, ela foi contratada pelo Flamengo e se mudou para o Rio de Janeiro, a fim de treinar num dos maiores clubes do país.
Rebeca Andrade e as dificuldades
Rebeca já teve de fazer três cirurgias, em 2014, 2017 e 2019, o que a tirou de diversos eventos esportivos e quase fez com que ela ficasse fora dos Jogos Olímpicos. Nesta fase, ela pensou em desistir da carreira, mas novamente dona Rosa estava lá para incentivar a filha.
Por causa do coronavírus, houve momentos em que Rebeca achou que não conseguiria a vaga para os Jogos Olímpicos, já que os eventos foram adiados. Mas ela garantiu a classificação na última chance e terminou com a medalha de prata.
Rebeca ainda tem chance de mais duas medalhas na competição: nos saltos, em que é especialista, e no solo, quando irá dançar novamente Baile de Favela.
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O ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (2006-2011), deu uma entrevista ao DCM na TVT em que falou de campanha para o Rio ser sede.
Silva é taxativo: “Não haveria Olimpíada no Brasil se não fosse Lula. Ele batalhou durante cinco anos”.
Como a Copa, era parte da visão de país do ex-presidente. “O chamado soft power. O talismã para trazer foi ele. O Lula foi aos Jogos da China e abordou chefes de estado e ídolos do esporte. Ele mandou carta os presidentes dos países que tinham votos no Comitê Olímpico”, diz Orlando.
“No dia seguinte à famosa frase de Obama — ‘Lula é o cara’— estávamos em Londres no Parque Olímpico conversando com Sebastian Coe [dirigente esportivo britânico] e outros falando do Brasil”.
Orlando, porém, diz que não se deve esperar qualquer gesto de grandeza de gente como Carlos Arthur Nuzman. “Nunca esperei gratidão da Casa Grande”, conta. Aqui a nossa conversa com Orlando Silva:
Espaços dedicados aos países dos Jogos celebram diversidade
e atraem multidão
Algumas emoções deste sábado 13 de agosto de 2016
Remador francês Jeremie Azou faz selfie no pódio da Lagoa
Equipe da Grã-Bretanha levou o ouro na prova feminina de perseguição e deu ao país sua 800ª medalha nos Jogos
Serena Williams, Angelique Kerber e Garbiñe Muguruza estavam na disputa pelas medalhas no torneio feminino de simples do tênis no Rio 2016. Agnieszka Radwanska, Venus Williams e Roberta Vinci também. Não faltavam, portanto, candidatas ao topo do pódio. Mas quem chegou lá foi Monica Puig, tenista de Porto Rico, um país que jamais havia conquistado o ouro Olímpico. Pois a 34ª colocada do ranking da WTA se impôs, perdeu apenas dois sets na campanha e fez história.
Monica Puig chora enrolada na bandeira de Porto Rico: primeiro ouro da história
Argentino Jean Martin Del Potro vence Nadal depois de partida de 3 horas
Fãs de Del Potro, meninas choraram com a vitória do tenista sobre Rafael Nadal
Sábado de sol, o público lota as arquibancadas na Lagoa para as finais do Remo