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E no Brasil . . . 05/12/2021

 









O Carluxo, o Bananinha e o Rachadinho (eu só chamo eles assim aqui, Diário, em casa eu chamo pelo número mesmo) dormiram lá em casa ontem. Aí eles pediram que eu contasse uma história pra eles pegarem no sono.

- Quero a Chapeuzinho Vermelho, porque o Lobo é craque em fake news - disse o Carluxo, meu craque em redes sociais.

- Eu prefiro João e Maria, porque é uma história que tem abandono, vingança e assassinato - falou o Bananinha, que adora violência.

- E eu quero "João e os dez pés de feijão", porque o João rouba o gigante e não vai pra cadeia - pediu o Rachadinho, que adora histórias em que o ladrão vence no final.

Mas eu não estava com saco de contar essas histórias, então peguei aquele livro que está sempre jogado pela casa, o "Castelos" (de J.R.Torero e Ivo Minkovicius, que por coincidência está nos últimos dias de pré-venda no Catarse, com link nos comentários) e li uma história qualquer para eles.

A história qualquer foi a do CASTELO DE ÁRVORES, e era assim:

"A rainha não tinha dinheiro para construir seu castelo. Então plantou vários baobás, um do lado do outro, formando um grande quadrado.

"Ela regava seus baobás todos os dias, cuidava para que os animais não os comessem e construía cercas para que o vento não os derrubasse.

"Demorou bastante, mas eles foram crescendo, crescendo e, quando a rainha já era bem velhinha, o seu castelo estava pronto. Os baobás tinham formado as paredes de um grande castelo. Dentro dos troncos ocos ficavam as salas e os quartos. E as árvores mais altas viraram torres. As copas foram transformadas em parques, com balanços, escorregadores e gangorras.

"O Castelo das Árvores demorou a crescer, mas ficou enorme, lindo e invencível.

"Fim."

Quando acabei de ler, o Carluxo e o Bananinha começaram a me vaiar enquanto o Rachadinho perguntava: "Virou alfacinha agora, pápi?"

Então, pra não passar por ecologicozinho, eu inventei um outro final pra história e continuei assim:

- Mas aí o Ricardo Salles chegou e botou fogo em tudo.

Aí eles me aplaudiram, disseram que minha história era demais e dormiram logo depois.

Ah, esses meus meninos...



E no Brasil . . . 05/12/2021

 



Diário, religião e política são duas coisas que se misturam mesmo . . .




Diário, religião e política são duas coisas que se misturam mesmo. Tipo arroz e feijão. Ou hóstia e vinho. Ou pão e leite condensado. Ou picanha e uísque.

Por exemplo, ontem o padre Júlio Lancellotti, aquele catolicomunista, me mandou uma indireta assim: “Não adianta falar ‘Deus acima de tudo’ e colocar as pessoas abaixo do nada”. Pô, mas eu não coloco as pessoas abaixo do nada. Coloco abaixo de mim, da minha família, dos meus amigos, dos meus negócios, etc...

E a esquerda comunoateia também implica com os meus pastores. Tanto que chama o Silas Malafaia de Silas Malacheia. Kkk, ele detesta quando eu chamo ele assim nos churrascos! Mas esse apelido mostra como a esquerdalha é estúpida. O Silas usa cartão de crédito, talkei?

Falando em Malafaia, não entendi por que ele pediu pra orarem por mim, dizendo que eu estou enfrentando muitos demônios. O Lira e meus garotos estão comigo, pô!

Aliás, Diário, reparei que, nos últimos vídeos, tuítes e o escambau, o Malacheia, digo Faia não pede misericórdia pelos moradores de rua, atenção aos desempregados ou o fim das mortes por COVID. Só fala de política, xinga o STF e pede a volta da ditadura. Acho até que ele está pensando em mudar aquele ditado “O Senhor é meu pastor e nada me faltará” por “O senhor é meu jagunço e bala não me faltará”.

Falando em bala, o Mala deve estar com medo ser preso, afinal fez a mesma coisa que o Roberto Jefferson: pediu Forças Armadas nas ruas para acabar com o STF. Por via das duvidas, ele está convocando os fiéis dele para o ato de 7 de setembro. Tomara que eles defendam o Mala. Já até imagino ele em cima de um cavalo branco, levantando a cruz e gritando: “Obediência ou morte!”

Os bispos do tipo do Malacheia, digo, Faia são meus chapas. Ele, o R.R.Soares, o Magno Malta, o Edir Macedo, o Valdemiro Santiago são a fina Flordelis da sociedade.

Olha, Diário, mudando de assunto, mas não muito, acho que esse treco de Talibã pode ser interessante. Os caras mostraram que juntando fanáticos religiosos, militares malucos e milícias criminosas dá para conquistar um país. Isso aí me dá umas ideias...

PS: Evangeliquistão não é um nome mais bonito que Brasil?





Diário, religião e política são duas coisas que se misturam mesmo . . .




Diário, religião e política são duas coisas que se misturam mesmo. Tipo arroz e feijão. Ou hóstia e vinho. Ou pão e leite condensado. Ou picanha e uísque.

Por exemplo, ontem o padre Júlio Lancellotti, aquele catolicomunista, me mandou uma indireta assim: “Não adianta falar ‘Deus acima de tudo’ e colocar as pessoas abaixo do nada”. Pô, mas eu não coloco as pessoas abaixo do nada. Coloco abaixo de mim, da minha família, dos meus amigos, dos meus negócios, etc...

E a esquerda comunoateia também implica com os meus pastores. Tanto que chama o Silas Malafaia de Silas Malacheia. Kkk, ele detesta quando eu chamo ele assim nos churrascos! Mas esse apelido mostra como a esquerdalha é estúpida. O Silas usa cartão de crédito, talkei?

E no Brasil . . . 31/07/2021

 






Diário, uma tal de Adriana Dias, que é antropóloga (o que faz uma antropóloga, pesquisa de antros, tipo boate da rua Aurora?), descobriu que os nazistas brasileiros já me apoiam desde 2004.

É que ela viu publicações a meu favor em três sites nazistas diferentes. 

Era essa mensagem bonita aqui, ó: “Ao término de mais um ano de trabalho, dirijo-me aos prezados internautas com o propósito de desejar-lhes felicidades por ocasião das datas festivas que se aproximam”.

Mas e daí, pô!? Qual o problema de desejar feliz natal pra nazista? Eles também gostam dessa festa. Só não gostam muito de Jesus, que era judeu, e acho que iam colocar fogo na manjedoura. Mas, tirando isso, tudo bem.

E, depois, na mensagem eu ainda dizia: “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato”. Bonito, né?

Pra completar, tem uma foto minha fardado (os caras adoram uma farda) e uma propagandinha a favor das armas, que é o meu lobby meu desde sempre.

O tal do Intercept fez o maior bafafá com isso daí. Mas qual é a novidade? Tem que ser muito burro pra não saber que os nazistas me apoiam. Será que não lembram que eu disse que o holocausto podia ser perdoado? Será que esqueceram que o Alvim, meu ex-secretário de Cultura, deu uma plagiada no discurso do Goebbels? Será que esqueceram que o Filipe Martins, meu assessor especial, foi pego fazendo gesto de white power no Senado?

E, mesmo que tenham esquecido tudo isso, era só ver a minha cara na semana passada, quando recebi a Beatrix von Storch, deputada por um partido alemão de extrema direita e neta do ministro das Finanças do Hitler. Fiquei até com dor no maxilar.

Tá na cara que o Adolf é uma inspiração pra mim. É só ver meu cabelo, meu jeito de ficar nervoso e o meu gesto de fazer arminha (que é até mais bacana que aquele braço esticado dele).

Olha, Diário, o meu patriota é o ariano do Hitler. É o cara que se sente superior, o cara que sabe a verdadeira verdade (tipo cloroquina).

Só não vê quem não quer.


Diário do Bolso

Diário, hic, a esquerdalha está se, hic, divertindo com meu, hic, soluço.
Sadicomunistas!

Teve um sujeito que, hic, disse que o Lira tinha que botar o, hic, pedido de impitimem em pauta, que aí o susto, hic, ia me curar. E outro respondeu que melhor ainda seria dizer que, hic, tinham recuperado as, hic, mensagens do celular do Dominghetti.

A maldade dos comiquistas (mistura de cômico com comunista) é tanta que, hic, tem uma turma que até fez um bolão pra ver quem acerta a causa do meu, hic, soluço. Eles apostam que deve ser falta de máscara, hic, ou excesso de cloroquina, hic, ou pegar muito ar pela boca nas motociatas, ou, hic, a pior de todas: jato de ozônio foi muito forte. Hic!

Um sujeito me mandou ver aquela série Greys Anatomy, hic, porque a cura para o soluço estaria no episódio 23 da, hic, terceira temporada. Aí eu fui ver e o que acontece nesse capítulo é que, hic, uma pessoa morre de soluço. Perversocialista!

Aliás, Diário, um canhotopata escreveu que, se eu morrer de soluço, o soluço vira solução. Hic!

PS: Dizem que cada mentira que a gente fala vira um, hic, soluço. Pô, se for assim, hic, eu vou ficar trinta anos com esse “hic”!




Bozo, cadê as provas de fraude nas urnas eletrônicas nas eleições ? 





E no Brasil . . . 31/07/2021

 






Diário, uma tal de Adriana Dias, que é antropóloga (o que faz uma antropóloga, pesquisa de antros, tipo boate da rua Aurora?), descobriu que os nazistas brasileiros já me apoiam desde 2004.

É que ela viu publicações a meu favor em três sites nazistas diferentes.